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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

BRASIL TEM RECORDE DE TURISTAS ESTRANGEIROS EM 2016




O Brasil atingiu o número recorde de 6,6 milhões de visitas de estrangeiros, em 2016. O ano em que o país sediou as Olimpíadas e as Paralimpíadas registrou aumento de 4,8% na entrada de turistas internacionais em relação ao ano anterior.

O movimento histórico dos turistas estrangeiros injetou na economia brasileira o montante de US$ 6,2 bilhões. O valor equivale a mais de R$ 21 bilhões e é 6,2% maior do que o registrado em 2015. A entrada de recursos não foi recorde como o número de visitantes devido às variações do câmbio que refletem diretamente no turismo.

Os dados foram divulgados hoje (04) pelo Ministério do Turismo, com informações do Banco Central e da Polícia Federal. “Os números são extremamente positivos. Se comparados com o contexto internacional, mostram que ainda podemos avançar muito, mas comprovam que soubemos aproveitar os megaeventos que realizamos no país”, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

O perfil da maior parte dos visitantes que desembarcaram no Brasil de janeiro a dezembro é de latinos e norte-americanos, seguidos de europeus. Os argentinos mantiveram a tradicional liderança entre os visitantes ao ultrapassarem a marca de 2,1 milhões de turistas. Os Estados Unidos ocuparam o segundo lugar, com o envio de 600 mil pessoas. Em seguida, aparecem na lista Chile, Paraguai, Uruguai, França, Alemanha, Itália, Inglaterra, Portugal e Espanha.

O lazer é o principal objetivo da viagem, apontado por metade dos turistas. A mesma proporção de turistas ficou em hotéis, flats ou pousadas e viajou em família ou de casal. Cerca de 30% do total de viajantes foram influenciados por amigos e parentes e 40% se informaram pela internet. Os dados farão parte da Demanda Turística Internacional, estudo elaborado anualmente pelo Ministério do Turismo e que só deve ser divulgado em detalhes no fim do semestre.

Expectativa de crescimento
Para 2017, a expectativa é que o fluxo de estrangeiros no país cresça em torno de 6%, mesma tendência de crescimento registrada em outros países que sediaram Olimpíadas, no ano seguinte ao evento. A Inglaterra, por exemplo, país que sediou os Jogos antes do Brasil, registrou aumento médio de 5% ao ano depois do megaevento. O último crescimento registrado no país antes dos Jogos tinha sido de 0,92%.

O aumento no fluxo no Brasil também é esperado devido ao retorno positivo dos turistas ouvidos pelo Ministério do Turismo no período dos Jogos. A pesquisa mostra que mais de 87% dos estrangeiros pretendem voltar ao Brasil e que 94,2% dos brasileiros querem retornar ao Rio de Janeiro.

Para garantir a continuidade do movimento alto de turistas, o governo prepara um pacote de medidas que deve ser lançado ainda no primeiro semestre deste ano. “O desafio do Ministério do Turismo é transformar o ganho de imagem em geração de emprego, o desejo de retorno do turista internacional em realidade, além de fazer os brasileiros conhecerem mais os destinos domésticos. Para isso, estamos investindo na melhoria de infraestrutura, qualificação de mão-de-obra e promoção dos nossos destinos”, informou o ministério.

Grande parte dos hóspedes esperados já deve chegar no verão. O ministério estima que o número de viagens pelo Brasil nos meses mais quentes (de dezembro a fevereiro) deve chegar a 73,4 milhões, número ligeiramente superior às 72,8 milhões viagens realizadas no verão 2015.

Em 2016, o Ministério do Turismo recebeu R$ 235,9 milhões, o terceiro pior orçamento da Esplanada. Com a liberação de alguns créditos e recursos para PAC, o ano fechou com o valor empenhado de R$ 671,4 milhões.

Segundo a pasta, os recursos devem ser ampliados em 2017. “O turismo é uma das atividades que dá mais retorno, mesmo com investimentos mínimos. Acredito que se conseguirmos passar as medidas que estamos trabalhando com o apoio da Casa Civil, esse problema de recursos estará sanado”, disse Beltrão. (ABr) 

Quarta-feira, 04 de Janeiro de 2017

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

CANDIDATOS A PRESIDENTE DA CÂMARA INICIAM CAMPANHA



Os principais candidatos a presidente da Câmara começam nesta semana a viajar em campanha pelo Brasil. Eles buscam apoio das bancadas para se elegerem em 2 de fevereiro, data da eleição para o comando da Casa e outros cargos da Mesa Diretora.

Apesar de não confirmar publicamente que tentará a reeleição, o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já marcou viagens. Ele convidou a bancada de deputados federais de Pernambuco para um almoço na sexta-feira, no Recife.

Maia tem o apoio da maioria do PSDB, PPS, DEM e de alguns parlamentares da oposição. Embora oficialmente diga que não vai se envolver na disputa, o Palácio do Planalto também trabalha nos bastidores pela reeleição do deputado fluminense.

O foco do presidente da Câmara tem sido garantir apoio do PMDB, maior partido da Casa e a quem o deputado do DEM ofereceu a primeira-vice-presidência da Câmara em sua chapa. Ele também articula para tentar rachar o Centrão, grupo de 13 partidos da base aliada ao governo, liderado por PP, PSD e PTB, e que tem dois candidatos ao comando da Casa. ç

Centrão

Um dos candidatos do Centrão é o líder do PSD, deputado Rogério Rosso (DF). A exemplo de Maia, Rosso marcou viagens nesta semana. Deve ir a Goiânia e São Paulo para encontros com parlamentares. Ele também pretende viajar para Alagoas e Pernambuco no fim de semana. “Tudo pago pelo meu bolso”, afirmou.

O líder do PSD, que passou o réveillon na Paraíba, aproveitou a viagem para se encontrar com deputados federais do Estado, entre eles Aguinaldo Ribeiro, líder do PP na Câmara, e Rômulo Gouveia (PSD).

Outro candidato do Centrão, o líder do PTB na Casa, deputado Jovair Arantes (GO), ainda não definiu calendário de viagens. Ele marcou para esta terça-feira, 3, reunião com assessores para fazer o planejamento de campanha.

Oposição

Único candidato da oposição até o momento, o deputado André Figueiredo (PDT-CE) não tem previsão de começar viagens. Ex-ministro das Comunicações do governo Dilma Rousseff, ele disse que, por enquanto, vai conversar com líderes da oposição.

“Vamos avaliar a conjuntura no decorrer dessas próximas duas semanas. Nosso grande desafio é buscar a unidade das oposições e apoio de outros partidos, desde que mantendo o objetivo da nossa candidatura, de um Parlamento independente”, disse Figueiredo ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

O pedetista afirmou que só pretende começar a campanha após 16 de janeiro, data em que a bancada do PT, maior partido de oposição, marcou reunião para decidir como se posicionará durante a eleição da Câmara. No mesmo dia, o PDT também se reunirá para decidir se mantém ou não uma candidatura.

Supremo

Na semana passada, o deputado do PDT entrou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal, com pedido de liminar, solicitando que a Corte proíba a candidatura de Maia. Figueiredo sustenta que a candidatura do deputado do DEM é inconstitucional.

Na ação, o ex-ministro afirma que o artigo 57 da Constituição proíbe a reeleição de presidentes do Legislativo no mesmo mandato. Maia, por sua vez, argumenta que o veto não se aplica a presidentes de mandato-tampão, como ele, eleito em julho de 2016 para um período de sete meses, após a renúncia do hoje deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O mandado de segurança de Figueiredo foi a segunda ação de adversários de Maia contra ele no Supremo. Partido do Centrão, o Solidariedade entrou com ação também pedindo que a candidatura de Maia seja declarada inconstitucional. (AE)

Terça-feira, 03 de Janeiro de 2017