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domingo, 26 de junho de 2016

BANCOS COMEÇAM A USAR INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO RELACIONAMENTO COM CLIENTES



Decorar senhas e códigos de acesso está prestes a virar coisa do passado para os clientes de banco do país. Em breve, basta conversar com o celular ou com o computador para ver o saldo da conta, pedir um empréstimo ou negociar uma dívida, com garantia de que nenhum intruso se passe pelo correntista. A inteligência artificial está começando a ser usada no relacionamento com os clientes pelas instituições financeiras no Brasil.

Em 60 dias, o Banco do Brasil oferecerá a novidade para clientes dos segmentos Private e Estilo Digital – de maior poder aquisitivo. Por meio do aplicativo da instituição financeira no smartphone, os correntistas terão acesso a um assistente que permite a realização de transações por meio do celular sem risco de fraude porque a biometria da voz do cliente estará gravada. O Bradesco testa tecnologia semelhante para que os clientes possam conversar com os computadores, ainda sem previsão de lançamento.

Chamada de computação cognitiva, a tecnologia se baseia na capacidade de computadores cruzarem grandes volumes de dados e gerarem análises e respostas por conta própria. No caso de reconhecimento de voz, os computadores memorizam a voz do usuário para decodificarem padrões, descobrirem hábitos e interpretarem comandos. No Brasil, a novidade está sendo desenvolvida com base na ferramenta Watson, importada dos Estados Unidos.

“A computação cognitiva é revolucionária. O computador tem a capacidade de ler, interpretar e entender o que está pesquisando para dar a resposta. Estamos desenvolvendo uma linguagem natural para o homem conversar com a máquina”, diz o vice-presidente de Tecnologia do Banco do Brasil, Geraldo Dezena.

Além do assistente de voz no smartphone, o Banco do Brasil pretende, nos próximos 90 dias, estender a computação cognitiva aos computadores. Um assistente virtual avisará se a máquina do cliente está desatualizada ou sem o módulo de segurança para acessar a página do banco na internet e orientará a configuração do computador por meio de auxílio remoto.

Segundo Dezena, o uso da inteligência artificial no mercado financeiro traz vantagens, não apenas agiliza o atendimento, como melhora significativamente a relação dos bancos com os clientes, que poderão fazer transações e consultas apenas por meio da voz. “Os funcionários não precisarão mais ensinar clientes a usar terminais de autoatendimento, aplicativos ou computadores. Mesmo a pessoa mais simples vai poder conversar com a máquina. A computação cognitiva valoriza o tempo do cliente e traz ganho de eficiência operacional para o banco”, explica.

O banco também pretende usar a inteligência artificial para auxiliar clientes que querem renegociar dívidas. Internamente, a computação cognitiva também será usada por funcionários, que poderão conversar com o computador para tirar dúvidas, em vez de consultarem manuais. As duas novidades ainda estão em fase de testes.

Para o vice-presidente do Banco do Brasil, a computação cognitiva tem potencial para revolucionar não apenas o mercado financeiro, mas todas as áreas que trabalham com grandes volumes de dados. “Nos Estados Unidos, médicos estão usando essa tecnologia para descobrirem doenças. Em vez de procurarem nos livros, falam os sintomas para a máquina, e o diagnóstico sai na hora”, ressalta. 

 Por: Wellton Máximo

Domingo, 26 de junho, 2016

FAMOSO GOLPE DO FACEBOOK FAZ VÍTIMAS TAMBÉM NO WHATSAPP




Um golpe antigo que já pegou diversas pessoas desprevenidas no Facebook agora quer fazer mais vítimas, desta vez por meio do WhatsApp. Segundo os especialistas em segurança da Kaspersky Lab no Brasil, cibercriminosos estão disseminando mensagens que prometem informar quem visitou o perfil do usuário no aplicativo de mensagens, mas o verdadeiro objetivo é incluir o número da vítima em listas de cobrança.

A mensagem maliciosa chega por meio de algum contato da vítima e promete ativar um recurso que mostrará quem visitou o seu perfil. Para isso, só é necessário clicar num link. Caso faça isso, a pessoa é direcionada para um site que cobra o compartilhamento da fraude para dez contatos ou três grupos, prometendo a falsa recompensa em troca.

Se a vítima seguir as orientações, após o compartilhamento, ela será redirecionada para diversos sites de propaganda. As ofertas apresentadas são de conteúdos premium e, caso o usuário faça o cadastro do seu número em algum deles, receberá a cobrança do serviço na fatura ou a taxa será debitada de seus créditos. É neste momento que o cibercriminoso ganha dinheiro.

"Essas campanhas maliciosas estão usando a popularidade do WhatsApp – que conta com mais de 100 milhões de usuários somente no Brasil – para promover esses serviços pagos, essa engenharia social serve para enganar as vítimas para que elas assinem estes conteúdos", explica o analista sênior de segurança da Kaspersky Lab no Brasil, Fabio Assolini.

Um detalhe importante sobre o golpe é que a maioria dos anúncios contêm erros gramaticais, ao mesmo tempo em que utilizam gírias típicas do português brasileiro. A Kaspersky acredita que os golpistas trabalham com afiliados locais responsáveis por disseminar o golpe.

"Acreditamos que tais empresas trabalhem com afiliados brasileiros, que são responsáveis pela disseminação do golpe e ganham um percentual dependendo do número de vítimas que assinam cada serviço premium", completa Assolini.

As vítimas devem entrar em contato com sua operadora móvel e solicitar o cancelamento da assinatura. Também devem ficar atentas para não instalar aplicativos oferecidos por sites fraudulentos. Segundo a Kaspersky, tais páginas contêm vírus que exibem propagandas ou programas que espionam o dispositivo do usuário.

Por: Nathália Guimarães

Domingo, 26 de junho, 2016

domingo, 12 de junho de 2016

LÂMPADAS INCANDESCENTES NÃO SERÃO MAIS VENDIDAS NO PAÍS A PARTIR DO FIM DO MÊS



As lâmpadas incandescentes não vão mais ser vendidas no Brasil a partir do dia 30 de junho. Os estabelecimentos, importadores e fabricantes serão fiscalizados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), e quem não atender à legislação poderá ser multado.

A restrição foi estabelecida em uma portaria interministerial de 2010, que tem como objetivo minimizar o desperdício no consumo de energia elétrica. Uma lâmpada fluorescente compacta economiza 75% em comparação a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente. Se a opção for por uma lâmpada de LED, essa economia sobe para 85%.

A venda de lâmpadas incandescentes começou a ser proibida no Brasil em junho 2012, com a exclusão do mercado de lâmpadas com potência acima de 150 watts (W). Depois, foi a vez das lâmpadas entre 60W e 100W, em 2013. Em dezembro de 2014, foram substituídas as lâmpadas de 40W a 60W. O processo de substituição terminará em 30 junho deste ano, com a participação de unidades com potência inferior a 40W.

“A proibição da venda das lâmpadas incandescentes no país ajuda a estimular a adoção de opções mais econômicas e duráveis, como o LED, já adotado amplamente em outros países como China, Índia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Cuba, Austrália, Argentina, Venezuela, na União Europeia”, informa o Ministério de Minas e Energia.

Por: Sabrina Craide 

Domingo, 12 de junho, 2016