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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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sábado, 26 de julho de 2014

PLANO PILOTO TEM ACESSO LIVRE A INTERNET VÁRIOS PONTOS DA REGIÃO CENTRAL DO PLANO PILOTO, NA CAPITAL, JÁ TÊM WIFI


Com 30 dias de funcionamento, a internet pública do DF, Sinal Livre, atingiu a marca de 50 mil acessos e 23 mil usuários cadastrados, segundo informou a Agência Brasília, do governo local. A ferramenta possibilitou aos usuários mais de sete milhões de cliques, seja para postagens em redes sociais ou busca de notícias em sites.

O GDF instalou o Sinal Livre na Rodoviária do Plano Piloto, Estádio Nacional Mané Garrincha, Centro de Convenção Ulysses Guimarães e Planetário de Brasília, Torre de Televisão, Setor Hoteleiro Sul e parte do Parque da Cidade. Segundo análise da Secretara de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, atualmente, o ponto mais acessado pela população é a Rodoviária.

Para se conectar, o cidadão precisa estar munido de um dispositivo pessoal de conexão (celular smartphone, notebook ou tablet). Nos pontos de acesso à internet pública, ele visualizará na lista de redes disponíveis o ícone: GDF Sin@l Livre. Clicando nele, o usuário será encaminhado para uma página de cadastro rápido. Ele receberá um nome de usuário e senha para conexão.

O cadastramento será exigido apenas no primeiro acesso, e o password poderá ser memorizado no aparelho para que, nas conexões seguintes, o aparelho do usuário identifique a rede automaticamente. Uma vez cadastrado, o usuário poderá se conectar em qualquer ponto com acesso ao Wi-Fi público.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – Nesta fase inicial, o Sinal Livre oferece ao usuário uma conexão inicial sem fio com a velocidade mínima de 256 Kbps e capacidade para até 15 mil usuários simultâneos. Com a expansão do sistema, tanto a velocidade de acesso quanto o número de usuários simultâneos serão ampliados.

O sistema é gerenciado por um Datacenter do GDF, capaz de mapear o fluxo da navegação e gerenciar as conexões de forma a garantir a qualidade do acesso. A tecnologia empregada é a Wi-Mesh, que permite a construção de uma rede com vários nós/roteadores, o que reduz o custo e o tempo de implantação.

Ao considerar os aspectos tecnológicos, essa ferramenta é uma das mais modernas do mundo, em termos de configurações de equipamentos, softwares e funcionalidades. Exemplo disso é o controle do acesso que impede a navegação em sites com conteúdo malicioso e pornográfico, por exemplo.


Sábado, 26 de julho,2014.

domingo, 20 de julho de 2014

O PODER DAS REDES SOCIAIS


O poder e alcance das redes sociais prometem movimentar a corrida eleitoral deste ano. O grande uso das mídias digitais pelos eleitores deve ser um componente importante e problemático. Relevantes fontes de informação, interatividade, elas permitem o amplo debate de ideias e de projetos, além da exposição irrestrita de opiniões. A democratização da informação é inquestionável.
Mas, apesar dos grandes avanços conquistados com a definição de regras, direitos e deveres do ambiente virtual por meio do Marco Civil da Internet, a preocupação com o nível do debate online é latente. Qualquer manifestação de opinião ou suposto post informativo publicados na rede com intenções eleitoreiras podem obter alcance inimaginável e repercussão imensurável, destruindo reputações, manchando carreiras e prejudicando campanhas.
Já tivemos exemplos das consequências trágicas que um vídeo ou nota viralizados podem provocar. A dona de casa do Guarujá que, ao ser confundida com uma criminosa, foi linchada, por exemplo, é um triste episódio que começou com uma informação equivocada divulgada pela internet. O cidadão tem de estar ciente de sua responsabilidade ao postar ou replicar qualquer tipo de informação nas redes sociais. Curtir ou compartilhar um conteúdo está a um simples clique, mas é preciso refletir sobre as suas consequências.
Infelizmente, alguns veem a internet como uma “terra sem lei”, onde a barreira do monitor encoraja as pessoas a postarem informações mentirosas e ofensivas, por não checar a veracidade, ou por má fé mesmo.
A corrida pelo poder já usa artifícios muitas vezes escusos de fofocas pessoais a acusações levianas. No entanto, com o amplo acesso à internet pela população e o grande uso das redes sociais, o poder de destruição aumentou.
As redes de contatos permitem que o jogo político seja ainda mais ácido, dependendo das estratégias e intenções dos candidatos e partidos. As notícias de que estão sendo contratadas equipes especializadas em direito e tecnologia da informação para monitorar a internet durante as campanhas estão a todo vapor. Os candidatos tentam se blindar, monitorando as redes sociais. Mais uma prova da relevância do mundo online, nenhum candidato está disposto a negligenciá-lo.
A disputa promete ser intensa nas urnas e na internet. É preciso ter sempre em mente que o candidato pode ser punido por não cumprir a legislação eleitoral, mas também o cidadão pode ser responsabilizado civil e criminalmente pelo conteúdo que produz nas redes sociais. A fiscalização e investigação podem até encontrar obstáculos, mas tem crescido o número de questões digitais levadas ao Judiciário. Eleições limpas em qualquer ambiente, real ou virtual, deve ser um pré-requisito por todos os que prezam pela democracia.
Henrique Tibúrcio é presidente da OAB-GO
Domingo, 20 de julho, 2014


terça-feira, 8 de julho de 2014

CONHEÇA AS NOVAS REGRAS PARA SERVIÇOS TELEFONIA, INTERNET E TV POR ASSINATURA

Começa a vigorar hoje (8) o Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC), com novas regras a serem seguidas pelas empresas de telefonia, internet e TV por assinatura. Entre os benefícios previstos para os consumidores estão facilidades para o cancelamento imediato de serviços, sem necessidade de falar com atendentes.

O bloqueio das contas será automático, com prazo máximo de dois dias para conclusão, podendo ser feito por meio de ligação telefônica, pela internet ou pelos terminais. Com o RGC, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) busca diminuir o número de reclamações feitas por consumidores à sua central de atendimento.

Além de ter a atribuição de cancelar as contas, caso seja a vontade dos clientes, as lojas associadas às operadoras terão também de fazer registro de reclamações, bem como atender a clientes que buscam resolver problemas em suas contas. O retorno sobre reclamações relativas a cobranças terá de ser feito, no máximo, em 30 dias. Se a empresa não cumprir o prazo, terá de corrigir automaticamente o valor da fatura. Se ela já tiver sido paga, a operadora terá de devolver o valor em dobro.

Outra vantagem, do ponto de vista do consumidor, é que as empresas operadoras terão a obrigação de retornar as ligações, caso elas caiam. As novas regras fixam ainda validade mínima de 30 dias para os créditos das contas pré-pagas. Caberá às empresas informar aos clientes pré-pagos a data de expiração dos créditos e, aos pós-pagos, que os serviços de mensagem (SMS) e internet móvel estão próximos de atingir os limites previstos no plano contratado.

No caso dos pós-pagos, as novas regras preveem também faturas mais detalhadas, de forma a dar mais clareza e transparência ao serviço. O regulamento prevê que os pacotes de serviços conjuntos (combos) estejam agrupados no mesmo contrato.

Ofertas e planos de vendas terão de ser disponibilizados nos sites das operadoras. Com isso, a Anatel tenta evitar que planos iguais sejam comercializados com valores diferenciados, prejudicando alguns clientes – prática relatada em queixas reportadas à Anatel. Além disso, os contratos com fidelização terão validade máxima de 12 meses

A Oi informou já estar implementando as mudanças exigidas pelo novo regulamento, apesar de considerar alguns prazos “incompatíveis com a complexidade das alterações necessárias”. A Telefônica Vivo confirmou que está implantando e trabalhando para cumprir as obrigações do novo RGC, com cerca de 200 pessoas “engajadas para adaptar os sistemas de atendimento ao cliente às novas regras em um prazo extremamente curto”.

A Claro, igualmente, informou que está implementando as disposições do RGC, para “cumprir o grande volume de determinações previstas”. Já a TIM disse que “trabalha para se adequar” ao regulamento nos prazos apresentados. Para a Tim, “mudanças que reforcem os direitos dos consumidores e contribuam para a melhoria da relação entre clientes e empresas são sempre benéficas”.

A GVT informou que está “trabalhando intensamente” para cumprir, até hoje (8) as regras previstas. Segundo a empresa, devido ao grande número de mudanças exigidas e ao curto prazo concedido para sua implementação, “estão sendo feitas várias adequações em todos os sistemas e rotinas de relacionamento com o cliente”. (Agência Brasil)

Terça-feira, 8 de julho, 2014


quarta-feira, 2 de julho de 2014

FRAUDE DE BOLETOS INVESTIGADA POR FBI E PF PODE TER DESVIADO R$ 8,75 BILHÕES


RSA identificou golpe virtual que altera boletos bancários de 34 bancos.
Com isso, consumidor pensa pagar conta, mas envia dinheiro a criminosos.

Um golpe cibernético destinado a modificar boletos bancários para desviar os pagamentos de contas pode ter capturado quantias equivalentes a US$ 3,75 bilhões (R$ 8,75 bilhões) desde 2012, quando foi identificado pela primeira vez, segundo a RSA Research, divisão de cibersegurança da multinacional EMC, que descobriu a fraude e a descreveu em seu blog nesta quarta-feira (2).

Segundo a RSA, 34 bancos em mais de um país foram afetados pelo golpe, que é investigado pelo FBI e pela Polícia Federal. Apesar de afirmar que a investigação do golpe envolveu três continentes, a RSA deixa claro que o golpe tem o Brasil como alvo principal pela dependência dos boletos. O caso foi publicado nesta quarta pelos jornais "Folha de S.Paulo" e "New York Times".

Entenda o golpe

O ataque começa quando o internauta abre anexos de e-mails e mensagens em rede sociais infectados, que instalam no computador o malware, chamado de “Bolware”. As mensagens são spam e “phishing” (páginas ou e-mails falsos criados para se parecem com o de bancos e enganar os consumidores).

Esse malware compromete os navegadores utilizados para navegar na web. A partir daí, os boletos emitidos por lojas são interceptados pelo Bolware, que modifica as trilhas no código de barras que identificam a conta de quem vai receber o pagamento. O objetivo é fazer o dinheiro ir para a conta dos criminosos.

19 variações

Para escapar dos esforços de segurança dos bancos, a chamada “Gang do Bolware” criou 19 variações desse malware. Os criminosos conseguiram infectar 192 mil computadores. Segundo a RSA, o ataque comprometeu 495.753 transações utilizando boletos e envolveu 8,095 números falsos de identificação de boletos. Baseado nesses números, a RSA estima que o total desviado pelo golpe é de US$ 3,75 bilhões.

“Enquanto os fraudadores por trás da operação podem ter tido a possibilidade de sacar o dinheiro desses boletos modificados, não é conhecido exatamente quanto desses boletos foram realmente pagos pelas vítimas e se todos esses fundos foram direcionados com sucesso para as contas bancárias controladas pelos fraudadores”, escreveu Eli Marcus, do time de fraudes da RSA.

Segundo a RSA, boletos emitidos pelo governo, como o pagamento de taxas e contas, não foram detectados como sendo fraudulentos. Aplicações móveis de boleto e pagamentos via boletos eletrônicos (Débito Direto Autorizado) também não apresentaram ter sido infectados pelo malware

Quarta-feira, 02 de julho, 2014