Mensagem

"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

Ja temos 2 membro, seja o terceiro do

domingo, 30 de outubro de 2016

COMO SABER SE SEU COMPUTADOR FOI HACKEADO E O QUE FAZER




 Seu computador pode ser uma espécie de cofre: estão guardadas nele informações valiosas, como senhas e dados de contas bancárias. No entanto é como se este cofre não fosse totalmente seguro, pois está sujeito a ataque de hackers.

O último exemplo de uma grande ação de hackers aconteceu na sexta-feira, em um dos ataques mais graves a atingir os Estados Unidos nos últimos dez anos. A ação mirou em sites como Spotify, Airbnb e o Twitter e afetou milhões de usuários.

Mas nem todos os ataques são tão óbvios. Em alguns casos, usuários têm suas senhas roubadas e compartilhadas com outras pessoas ou grupos, o que permite furtar suas identidades digitais e até dinheiro. Quando percebem o que aconteceu, já é tarde.

A BBC consultou especialistas para saber como descobrir se o seu computador já não é mais seguro e o que fazer diante de um ciberataque.

Ataques silenciosos

Jim Wheeler, diretor de ciberoperações da Protection Group International (PGI), uma companhia de segurança com sede na Grã-Bretanha, explicou que qualquer computador ou conta digital pode ser hackeada.

O problema é que os usuários domésticos e empresas muitas vezes não sabem que estão sendo atacados. "Em 60% dos casos, as vítimas só ficam sabendo depois e por meio de uma terceira pessoa (a quem transmitiram o vírus) ou por uma instituição (como o banco)", disse Wheeler.

Segundo o especialista, em alguns casos, os usuários só percebem quando tentam acessar uma conta e não conseguem ou quando o computador fica mais lento. Geralmente, é difícil notar.

Ángel Bahamontes, especialista em informática forense e presidente da Associação Nacional de Avaliadores e Peritos Judiciais Informáticos da Espanha, concorda com Wheeler.

"Algumas coisas podem ser medidas e outras, não. Muitos ataques são silenciosos (como os cavalos de troia), e, quando você tenta solucionar o problema, o dano já está feito", explicou.

Mudança de senhas

O erro mais comum é usar a mesma senha (que muitas vezes já não é muito segura) em vários sites. E os hackers se aproveitam disso. Mas existe uma forma de conter os danos até depois de um ataque: mude a senha imediatamente.

O cientista da informação Jeremiah Onaolapo e seus colegas do University College de Londres chegaram a esta conclusão depois de uma experiência na qual criaram cem contas do serviço de email do Google, o Gmail, e compartilharam estas contas em sites onde elas poderiam ser hackeadas.

Eles descobriram que os piratas não agem imediatamente, mas esperam alguns minutos. Este tempo é muito importante para que o usuário possa se proteger ao alterar a senha.

"É fundamental que o usuário inclua letras e números. Quanto mais longas e complexas, melhor", explicou Wheeler.

Mas aí surge outro problema: como lembrar de senhas tão complicadas?

Uma boa ideia pode ser usar o gerenciador de senhas, um programa que permite armazenar todas de forma segura. Uma das sugestões de Wheeler é o LastPass, que é grátis.

Claudio Chifla, perito judicial em informática, afirma que "não devemos facilitar para ninguém (o acesso) a nossas senhas. E as que usamos não devem ter dados pessoais (como o nome do bicho de estimação ou a data de nascimento).

O especialista conta que é "recomendável que as senhas sejam formadas por letras e números que não se repitam e que ao menos uma das letras seja maiúscula. Também use pelo menos um símbolo".

Sem riscos desnecessários

"Entre outras medidas importantes, está usar sistemas de verificação de identidade em duas etapas e manter seu sistema atualizado (o computador e o navegador)", alertou Wheeler.

"É preciso utilizar sempre programas com licenças originais adquiridos e baixados de páginas oficiais, de fontes de confiança", acrescentou Chifla. De acordo com o especialista, também é melhor "evitar abrir emails estranhos e não clicar em links e páginas desconhecidas".

"Normalmente, percebemos que fomos hackeados porque nossos contatos recebem algum email estranho de nossa caixa de emails. Outro sinal clássico é quando o rendimento de nosso computador cai ou páginas de publicidade começam a abrir de forma aleatória."

"Um grande perigo é que nosso aparelho seja usado sem nosso conhecimento para cometer crimes."

Para que isso não aconteça, Wheeler lembra de outra medida importante: não publicar muita informação pessoal nas redes sociais.

"Pense nisso como se você estivesse expondo seus dados para todo mundo em um centro comercial", explicou.

Prudência

Bahamontes acredita que muitos ataques de hackers só acontecem devido à falta de prudência.

"As pessoas fornecem dados sem verificar quem está pedindo - por exemplo, em apps gratuitos -, baixam programas que colocam em risco o computador e depositam o dinheiro em contas de PayPal que conseguiram participando de promoções falsas", explicou.

"Grande parte dos ataques poderia ser evitada com algum cuidado e bom senso", garante Bahamontes. Para o especialista, também é importante "se informar sobre cibersegurança, com conhecimentos básicos", para evitar os ataques.

"É importante que as pessoas tenham mais consciência dos riscos. Na maioria das vezes, nem o usuário e nem o criador do site onde ocorreu o ataque percebem que os hackers estão agindo", explicou Wheeler. "Não é preciso ser um gênio para fazer um ciberataque. Até um menino de 14 anos consegue."

Os sinais

Segundo a Associação Nacional de Cibersegurança e Perícia Tecnológica (ANCITE) em Madri, na Espanha, um dos principais sianis de alerta é o comportamento diferente do computador, com programas que param de funcionar, arquivos com conteúdo trocado, flutuações repentinas na conexão com a internet ou erros ao acessar um serviço com sua senha.

Outro é o aparecimento de barras de ferramentas adicionais no seu navegador (pode ser um software malicioso). Fique atento caso janelas de publicidade apareçam com frequência enquanto você navega. Ou se o programa antivírus ou antimalware para de funcionar ou parece ter sido desabilitado.

Quando alguns de seus contatos recebem emails falsos ou com publicidade vindos de sua conta, também é um sinal de falha na segurança. E, quando você nota que aumentou o consumo de dados no seu plano de internet no celular, tome cuidado: pode ser malware.

O que fazer?

A ANCITE recomenda que os usuários façam periodicamente cópias de segurança de seus arquivos. Se você guarda tudo isso na nuvem, coloque senhas e não confie em serviços gratuitos.

Use programas antivírus e antimalware e os mantenha atualizados. Se você acha que algum hacker está usando seu computador remotamente, desconecte imediatamente da internet.

No caso de smartphones, não instale aplicativos que não venham de sites oficiais do seu sistema operacional. Mude suas credenciais para acessar os sites afetados.

Habilite a verificação em duas etapas para aumentar a segurança. Nunca use a mesma senha em serviços diferentes de internet e mude estas senhas sem usar dados pessoais e públicos. (G1)

Domingo, 30 de outubro, 2016

NÚMEROS DE CELULARES DE TODO O PAÍS TERÃO NOVE DÍGITOS A PARTIR DO DIA 6




Quem costuma fazer ligações ou mandar mensagens para celulares já percebeu que, em grande parte do país, é preciso acrescentar o número 9 na frente do número do telefone para que a ligação seja completada. O nono dígito já está em vigor para 24 estados e daqui a uma semana valerá para todo o país.

A partir do dia 6 de novembro, o nono dígito deverá ser acrescentado também para os telefones das regiões com DDD entre 41 e 49, ou seja, os estados do Paraná e de Santa Catarina, e para as áreas de registro 51, 53, 54 e 55, no Rio Grande do Sul. Essa é a última etapa de implantação do nono dígito, que começou em 2012, por São Paulo.

Para fazer ligações ou mandar mensagens de qualquer lugar do país, seja de telefone fixo ou móvel, para celulares será preciso discar o 9 antes do número do telefone. Segundo a Anatel, a inclusão de mais um dígito nos telefones móveis tem como principal objetivo aumentar a disponibilidade de números na telefonia celular.

Domingo, 30 de outubro, 2016


O FUTURO SOMBRIO DE RENAN


STF define esta semana se o presidente do Senado, caso vire réu no episódio envolvendo a ex-amante Monica Velloso ou em outros casos da Lava Jato, poderá permanecer no cargo. O cerco se fecha

É cada vez mais incerto o destino do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A três meses de deixar o comando do Congresso, o alagoano se vê emparedado, como nunca antes. Ameaçado de tornar-se réu no Supremo Tribunal Federal (STF) e com o próprio cargo em xeque, Renan (Reunan) começou a testar suas armas em busca do apoio de seus pares e, sobretudo, da lealdade do Planalto. Geralmente comedido, o senador subiu o tom das críticas contra o Judiciário e ameaça avançar em projetos contrários às diversas carreiras jurídicas. A faísca que deu início a uma semana de turbulências foi o embate travado entre a Polícia Federal e a Polícia Legislativa, órgão subordinado ao senador e acusado pela Operação Métis de montar um esquema de contrainteligência para sabotar a Lava Jato. Na quinta-feira 27, acolhendo uma representação do policial legislativo do Senado Antônio Tavares, o ministro Teori Zavascki suspendeu temporariamente a operação e puxou a investigação para o STF. A decisão foi o primeiro sinal de trégua entre os poderes, após uma sequência de ataques recíprocos.

Na terça feira 25, na esteira de declarações pesadas de Renan contra integrantes do Judiciário, a presidente do STF, Cármen Lúcia, se recusou a participar de uma reunião com os presidentes dos demais poderes. No dia seguinte, a ministra colocou a espada de Dâmocles sobre a cabeça de Renan: anunciou a data do julgamento que definirá se é constitucional ou não que réus em ações penais admitidas na Corte estejam na linha sucessória da Presidência da República. Apresentada pela Rede Sustentabilidade, a ação será julgada na próxima quinta-feira 3 e pode atingir diretamente o presidente do Senado, hoje o terceiro na linha de sucessão para ocupar o Planalto no caso da ausência simultânea de Temer e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Renan, embora alvo de 12 inquéritos no STF, ainda não é réu. Mas pode virar em breve. Ele é acusado de beneficiar uma empreiteira suspeita de arcar com a pensão de uma filha que ele teve com a jornalista Mônica Veloso. A acusação foi apresentada em janeiro de 2013, pelos crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso por supostamente ter recebido propina da construtora Mendes Júnior. Sob a relatoria de Edson Fachin desde junho de 2015, o processo pode entrar na pauta a qualquer momento e determinará se o alagoano se tornará ou não réu na ação penal. O presidente do Senado também é investigado em outros onze inquéritos do STF, dos quais oito são relacionados à Lava Jato.

A agressiva resposta de Renan ao Judiciário verbalizou o que boa parte do meio político defende sem pudores: um limite às investigações da Lava Jato. Sem citar nomes, o senador disse que um “juizeco” de primeira instância não poderia atentar contra um poder. A declaração fez com que um grupo de juízes protocolasse uma representação por quebra de decoro contra Renan no Conselho de Ética do Senado. A manobra corporativa não é sem segundas intenções – caso eventualmente se concretize uma ameaça de cassação, o alagoano dependerá dos colegas de parlamento para se manter no poder. Na tentativa de atingir diretamente o meio jurídico, Renan resgatou seu projeto que endurece a punição contra abusos de autoridade. Mas nem mesmo seus aliados apoiaram a ideia, embora também estivessem irritados com a presença da Polícia Federal nas dependências do Senado e nos apartamentos funcionais. Cientes do apoio da população à Lava Jato, não quiseram correr o risco de comprar uma briga pública com os investigadores e manchar ainda mais a imagem dos políticos na opinião pública. Sedento por vingança, o alagoano passou então a articular abertamente a aprovação do fim da aposentadoria integral como punição máxima aos magistrados e integrantes do Ministério Público acusados de cometerem delitos graves. A iniciativa faz parte da Proposta de Emenda à Constituição 505/2010, que tramita na Câmara dos Deputados. Visto como uma tentativa óbvia de chantagear o Judiciário, o gesto foi considerado inoportuno até entre os mais próximos de Renan. (IstoE)

Domingo, 30 de outubro, 2016

ELEITORES EM TRÂNSITO PODEM JUSTIFICAR O VOTO EM 12 AEROPORTOS

Eleitores em trânsito poderão justificar o voto em 12 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) hoje (30), no segundo turno das eleições para prefeitos.

As unidades dos tribunais regionais eleitorais (TREs) estão instaladas nos aeroportos de Aracaju (SE), Belém (PA), Cuiabá (MT), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Maceió (AL), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Para verificar outros locais destinados ao recebimento das justificativas eleitorais, os eleitores podem baixar gratuitamente o aplicativo “Onde votar ou justificar”, criado pela Justiça Eleitoral. Os interessados podem baixá-lo pelas lojas online Google Play e iOS App Store.

Para justificar o voto, o eleitor precisa do número do título eleitoral e de um documento oficial de identificação com foto. O formulário Requerimento de Justificativa Eleitoral, que está disponível nos postos de justificativa, deve ser preenchido e entregue apenas no dia da eleição.

Caso o eleitor não apresente sua justificativa neste domingo, ele pode preencher o requerimento e entregá-lo pessoalmente em qualquer Cartório Eleitoral ou enviá-lo, via postal, ao juiz da zona eleitoral na qual é inscrito, até 60 dias após cada turno da votação, acompanhado da documentação comprobatória da impossibilidade de comparecimento ao pleito. (ABr)

Domingo, 30 de outubro, 2016

MPF DENUNCIA PALOCCI POR CORRUPÇÃO E LAVAGEM DE DINHEIRO


O Ministério Público Federal no Paraná denunciou, nesta sexta (28), Antônio Palocci por corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. Preso há pouco mais de um mês pela Lava Jato, o ex-ministro da Fazenda de Lula e da Casa Civil de Dilma foi indiciado na segunda (24). Além do petista, foram acusados Branislav Kontic, ex-assessor de Palocci, o empreiteiro Marcelo Odebrecht, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, o casal de marqueteiros do PT João Santana e Monica Moura, além do ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto e outros 10 investigados por recebimento de vantagens indevida da Odebrecht com contratos de afretamento de sondas com a Petrobras.

O MPF pediu que a Justiça Federal bloqueie R$ 284.696.735,92 de todos os acusados. O valor corresponde a 0,9% dos contratos firmados entre a Sete Brasil e a Petrobras e também ao valor correspondente à lavagem de dinheiro.

Como ressarcimento total, os procuradores solicitaram ao juiz federal Sérgio Moro que seja determinado o pagamento total de R$ 505.172.933,10, caso eles sejam condenados. Segundo o MPF, esse valor corresponde ao dobro das propinas pagas aos agentes públicos envolvidos no caso.

Italiano

Conforme a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, a partir de uma planilha apreendida durante na 35ª fase da operação Lava Jato, identificou-se o pagamento de R$ 128 milhões ao PT e seus agentes, incluindo Palocci. Além disso, afirmam os investigadores, restou um saldo de propina de R$ 70 milhões. O montante era destinado também ao ex-ministro para que ele os gerisse no interesse do PT.

Esta planilha era chama de "Posição Programa Especial Italiano" e usava, segundo investigados, o termo "italiano" como codinome para se referir ao ex-ministro. (VEJA)

Domingo, 30 de outubro, 2016