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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

IBGE: APESAR DA RECUPERAÇÃO, QUALIDADE DAS VAGAS É QUESTIONÁVEL


O mercado de trabalho mostra recuperação, acompanhando a melhora na atividade econômica, mas o avanço ainda é calcado na geração de vagas informais, com qualidade questionável, avaliou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Existe sem dúvida uma recuperação acontecendo em termos quantitativos, de geração de postos. Mas a qualidade desses postos é questionável, uma vez que dois terços deles estão nessa plataforma informal", ressaltou Azeredo.

No trimestre encerrado em julho, foram criados 1,439 milhão de postos de trabalho, em relação ao trimestre encerrado em abril, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Houve geração de 54 mil vagas com carteira assinada no setor privado, mas Azeredo lembra que o movimento não foi estatisticamente significativo, estando sujeito à margem de erro. "Esse resultado pode ser negativo no mês que vem, pode ser uma variação em função da amostra", relativizou.

Outras 468 mil vagas foram abertas sem carteira assinada no setor privado, enquanto o contingente de pessoas atuando por conta própria cresceu em mais 351 mil indivíduos. "Se não houver um processo de recuperação imediata, ou de médio prazo, de entrada de trabalhadores formalizados no mercado de trabalho, isso pode gerar problema futuro. Essas pessoas não estão cobertas pela Previdência, não têm acesso a seguro desemprego. Isso pode até atrapalhar o comércio", alertou Azeredo.

Segundo ele, o aumento da informalidade dificulta a recuperação da atividade econômica. "O País não se desenvolve em cima de uma plataforma informal", resumiu.

A boa notícia em julho foi o avanço de 1,3% na massa de renda paga aos trabalhadores ocupados, a primeira alta significativa desde o trimestre encerrado em outubro de 2014. "O rendimento está estável, mas a população ocupada subiu", lembrou Azeredo.

Segundo o pesquisador, a alta na massa de rendimento pode fazer o mercado de trabalho entrar num ciclo virtuoso, uma vez que aumenta o volume de dinheiro em circulação na economia, estimulando consumo e produção, consequentemente a geração de novas vagas. (AE)

Quinta-feira 31 de agosto, 2017 ás 20hs40

MAIA RECEBE MARCONI EM JANTAR COM PRESENÇA DE 20 DEPUTADOS.




O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), recebeu o governador Marconi Perillo (PSDB) em jantar em sua residência oficial para discutir o andamento das reformas em tramitação no Congresso Nacional.

O encontro teve a presença de 20 deputados federais da base de apoio do Palácio do Planalto, entre eles o presidente em exercício da Câmara dos Deputados, André Fufuca (PP-MA), Mário Negromonte Júnior (PP-BA) e os parlamentares goianos Alexandre Baldy, Fábio Sousa (PSDB), Célio Silveira (PSDB) e Giuseppi Vecci (PSDB).

Maia assumiu interinamente nesta terça-feira a Presidência da República em função da viagem do presidente Michel Temer (PMDB) à China. O democrata convidou Marconi – único governador presente no encontro – para o primeiro jantar de seu período de interinidade. No quarto mandato à frente do Palácio das Esmeraldas, Marconi tem sido constantemente procurado por Maia para dar sua contribuição para os debates envolvendo os projetos das reformas, com destaque para as mudanças no sistema político e da Previdência.
Pesquisa mostra que 12% dos cidadãos consideram o transporte público um problema

O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), recebeu o governador Marconi Perillo (PSDB) em jantar em sua residência oficial para discutir o andamento das reformas em tramitação no Congresso Nacional.

O encontro teve a presença de 20 deputados federais da base de apoio do Palácio do Planalto, entre eles o presidente em exercício da Câmara dos Deputados, André Fufuca (PP-MA), Mário Negromonte Júnior (PP-BA) e os parlamentares goianos Alexandre Baldy, Fábio Sousa (PSDB), Célio Silveira (PSDB) e Giuseppi Vecci (PSDB).

Maia assumiu interinamente nesta terça-feira a Presidência da República em função da viagem do presidente Michel Temer (PMDB) à China. O democrata convidou Marconi – único governador presente no encontro – para o primeiro jantar de seu período de interinidade. No quarto mandato à frente do Palácio das Esmeraldas, Marconi tem sido constantemente procurado por Maia para dar sua contribuição para os debates envolvendo os projetos das reformas, com destaque para as mudanças no sistema político e da Previdência.

Quinta-feira 31 de agosto, 2017 ás 00hs05

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

CONTAS DO GOVERNO TÊM ROMBO DE R$ 20 BILHÕES EM JULHO, O PIOR DESDE 1997




A frustração de receitas no programa de regularização de ativos no exterior e de arrecadação de tributos pagos pelas instituições financeiras fizeram o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrar o maior déficit primário da história em julho. No mês passado, o resultado ficou negativo em R$ 20,152 bilhões, contra déficit de R$ 19,227 bilhões em julho do ano passado. O déficit primário é o resultado negativo nas contas do governo desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública.

Os números foram divulgados pelo Tesouro Nacional. De janeiro a julho, o déficit primário somou R$ 76,277 bilhões, também o pior resultado da história. Nos sete primeiros meses do ano passado, o resultado negativo somava R$ 55,693 bilhões. A comparação, no entanto, foi influenciada pela antecipação do pagamento de precatórios.

Tradicionalmente pagos em novembro e dezembro, eles passaram a ser pagos em maio e junho, piorando o resultado em R$ 18,1 bilhões. O Tesouro decidiu fazer a antecipação para economizar R$ 700 milhões com juros que deixam de ser atualizados.

Os precatórios são títulos que o governo emite para pagar sentenças judiciais transitadas em julgado (quando não cabe mais recurso). De acordo com o Tesouro Nacional, não fosse a antecipação, o déficit primário acumulado de janeiro a julho totalizaria R$ 58,2 bilhões. O resultado negativo, no entanto, continuaria recorde para o período.

Outros fatores que impulsionaram o déficit primário nos sete primeiros meses do ano foram a queda das receitas e o crescimento de despesas obrigatórias, principalmente com a Previdência Social e o gasto com os reajustes do funcionalismo público.

De janeiro e julho, as receitas líquidas caíram 3,1%, descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mas as despesas totais ficaram estáveis, caindo 0,2%, também considerando o IPCA.

Segundo o Tesouro, apenas em julho, o déficit ficou R$ 4,5 bilhões em relação ao programado pelo governo. As receitas administradas pelo Fisco vieram R$ 6 bilhões abaixo do previsto. Isso ocorreu por causa de frustrações de R$ 4,6 bilhões na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, principalmente os pagos pelos bancos, e de R$ 1,4 bilhão com o programa de regularização de ativos no exterior, também conhecido como repatriação.

Em relação às despesas, a alta foi puxada pela Previdência Social e pelo funcionalismo público. Os gastos com os benefícios da Previdência Social subiram 6,9% acima da inflação nos sete primeiros meses do ano, por causa do aumento do valor dos benefícios e do número de beneficiários. Por causa de acordos salariais fechados nos dois últimos anos e da antecipação dos precatórios, os gastos com o funcionalismo acumulam alta de 10,9% acima do IPCA de janeiro a julho.

As demais despesas obrigatórias acumulam queda de 9,1%, também descontada a inflação oficial. O recuo é puxado pela reoneração da folha de pagamentos, que diminuiu em 27,9% a compensação paga pelo Tesouro Nacional à Previdência Social, e pela queda de 26,3% no pagamento de subsídios e subvenções. Também contribuiu para a redução o não pagamento de créditos extraordinários do Orçamento ocorridos no ano passado, que não se repetiram este ano.

As despesas de custeio (manutenção da máquina pública) acumulam queda de 10,5% em 2017 descontado o IPCA. A redução de gastos, no entanto, concentra-se nos investimentos, que totalizam R$ 19,953 bilhões e caíram 38,4% de janeiro a julho, em valores também corrigidos pela inflação.

Principal programa federal de investimentos, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) gastou R$ 12,066 bilhões de janeiro a julho, redução de 48%. O Programa Minha Casa, Minha Vida executou R$ 1,656 bilhão, retração de 55,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Essas variações descontam a inflação oficial. (ABr)

Quarta-feira 30 de agosto, 2017 ás 00hs05