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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

Ja temos 2 membro, seja o terceiro do

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Congelado há três meses, preço do diesel sobe 13% nas refinarias


A Petrobras anunciou na sexta (31/8) um reajuste de 13% no preço do diesel nas refinarias. Com o aumento, o litro do combustível passa de R$ 2,0316 para R$ 2,2964. O preço estava congelado há três meses como parte do acordo que pôs fim à greve dos caminhoneiros, deflagrada em maio deste ano.

Os novos preços entram em vigor a partir desta sexta e devem impactar diretamente o consumidor, apesar do repasse do reajuste para o preço final depender dos postos de combustível.
A tabela que passa a valer nesta sexta deve causar aumento nas bombas de mais de 14%, dependendo da região do país. Esse é o caso do Centro-Oeste, onde o preço do diesel vai passar de R$ 2,1055 para R$ R$ 2,4094. Na Região Sudeste, o preço do litro do combustível passa de R$ 2,1055 para R$ 2,3277; no Sul, de R$ 2,0462 para R$ 2,3143; os consumidores do Nordeste enfrentam aumento de 12%, com o preço do produto indo de R$ 2,0065 para R$ 2,2592. O menor preço praticado no país é no Norte, onde %, o preço do produto irá de R$ 1,981 para R$ 2,2281.

Com a divulgação da nova tabela, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ressaltou que “os novos valores refletem os aumentos dos preços internacionais do diesel e do câmbio no último mês”. Já a Petrobras afirmou que o novo valor “reflete a média aritmética dos preços do diesel rodoviário, sem tributos, praticados pela Petrobras em suas refinarias e terminais no território brasileiro”.

Os novos preços para o litro do diesel já levam em conta o subsídio de R$ 0,30 por litro do combustível garantido pelo governo federal também durante as negociações para o fim da greve dos caminhoneiros. O subsídio do governo, que vai até 31 de dezembro deste ano, somará um gasto de R$ 9,58 bilhões aos cofres públicos.

(Com informações da Agência Brasil)


Sexta-feira, 31 de agosto, 2018 ás 11:00

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Escola promove aula temática interdisciplinar para alunos do PAE em Águas Lindas


A Prefeitura de Águas Lindas de Goiás, por meio da Secretaria Municipal de Educação vem intensificando os trabalhos com turmas do Plano de Aceleração Educacional (PAE), que tem o objetivo, entre outros, de resgatar crianças e adolescentes que estavam desestimulados com os estudos.

A Escola Municipal Érico Sousa, turma das professoras Rai e Silvia Amorim com a coordenação da professora Ronny Mary realizaram nesta terça-feira (28), uma aula temática interdisciplinar com alunos do PAE. 

Foram trabalhadas as disciplinas de português e matemática, com produção de texto e estudo das operações, frações, entre outras.  Para desenvolver as tarefas as professoras, com a participação dos alunos, produziram receitas culinárias e bolos em sala de aula. Ao final do projeto será confeccionado um livro com 10 novas receitas.

“Os alunos irão produzir as receitas, praticando assim a produção de texto, leitura e outros temas podendo também compartilhar esses trabalhos com sua família. A cada aula são trabalhadas duas receitas com os alunos”, destacou Silvia Amorim. Mais de 80% dos alunos do PAE já alcançaram o nível ortográfico.

O Projeto de Aceleração Educacional recebe elogios de pais e mães de alunos da Rede Municipal de Ensino pelos resultados expressivos na vida de mais de 800 alunos que foram inseridos no projeto. O secretário de Educação, Deusimar Macedo, explica que o PAE, tem na sua estrutura especialistas de todas as áreas, como equipe de formação de professores, apoio do BIAE, Serviço Social nas Escolas, fonoaudiólogo, equipe do CEMEI, Departamento Pedagógico e Evasão Zero. 

“É Importante destacar o comprometimento dos gestores, coordenadores e professores no processo educacional. O PAE é um sucesso. É um projeto que o prefeito Hildo do Candango constituiu como política pública, pois, ensina a criança deixada à beira da margem social a integrar uma sociedade de fato e de direito. Isto coloca o município de Águas Lindas à frente, respeitando o Estatuto da Criança e Adolescentes (ECA) e a sociedade como um todo, dando um grande exemplo de inclusão social”, disse Deusimar.

Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura / Fotos: ASCOM


Quinta-feira, 30 de agosto, 2018 ás 18:00

Governo realiza leilão de três distribuidoras da Eletrobras nesta quinta (30)


O governo faz nesta quinta-feira (30/8) o leilão de três distribuidoras da Eletrobras: Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron) e Boa Vista Energia, de Roraima.

O lance viva-vos e a posterior abertura do envelope de habilitação estão marcadas para as 15h na sede da B3, antiga BM&FBovespa, em São Paulo.

Durante a sessão pública de hoje serão abertas as propostas econômicas apresentadas pelos investidores interessados. As distribuidoras serão vendidas pelo valor simbólico de R$ 50 mil. Vence o certame quem ofertar o maior valor de deságio na tarifa elétrica definida pela pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O contrato de concessão deverá ser assinado entre os dias 31 de outubro e 5 de dezembro – este prazo máximo está apenas a 25 dias da data final autorizada pelos acionistas da Eletrobras como o limite para que a estatal continue operando as distribuidoras como designada.

Conjunto
As três distribuidoras integram um conjunto de seis que o governo espera privatizar até dezembro. Em julho, foi vendida a Companhia Energética do Piauí (Cepisa).

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), responsável pelo processo, confirmou, em comunicado ontem (29), a realização do leilão de três distribuidoras da Eletrobras.

Cronograma

No último dia 17, o BNDES alterou o cronograma de realização do leilão de venda e reagendou para o dia 26 de setembro o leilão da empresa Amazonas Distribuidora de Energia (Amazonas Energia).

O leilão da Companhia Energética de Alagoas (Ceal) ainda está suspenso em decorrência de uma decisão judicial do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impediu a venda da companhia, após ação movida pelo governo de Alagoas. (ABr)


Quinta-feira, 30 de agosto, 2018 ás 07:00

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Secretaria de Saúde promove fortalecimento do núcleo de educação permanente


O Núcleo de Educação Permanente da Secretaria Municipal de Saúde promoveu mais um grande encontro para dar continuidade ao processo de fortalecimento da rede municipal de saúde. O evento aconteceu no auditório do Instituto Federal de Goiás – Campus Águas Lindas e contou a presença de profissionais que atuam na área de diversos departamentos com o objetivo de aprimorar as práticas no atendimento ao usuário.

O secretário de Saúde, Eduardo Rangel, esteve no encontro agradecendo a todos os presentes pelo compromisso em aprender cada vez mais para ampliar a oferta do atendimento. “É muito bom observar a participação de vocês nas palestras promovidas pelo Núcleo de Educação Permanente que tem como principal objetivo a troca de informações para aprimorar os processos de atendimento à nossa população”, disse o secretário.

O Núcleo de Educação Permanente da Secretaria Municipal de Saúde é formado por uma equipe multiprofissional, eles são os agentes multiplicadores, pois participam das diversas capacitações na busca de aprimoramento e replicam o conhecimento adquirido nestes encontros de forma que todo o sistema tenha as informações necessárias para implantar as mudanças.

Segundo o secretário, a implantação do Núcleo de Educação Permanente, foi possível em virtude da PORTARIA N° 3.194, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2017 que dispõe sobre o Programa para o Fortalecimento das Práticas de Educação Permanente em Saúde no Sistema Único de Saúde. “Esta era uma ação muito cobrada pelos gestores em saúde de todo o país e enfim foi publicado este importante instrumento para o aprimoramento das praticas no sistema”, esclareceu Eduardo.

Com esta medida o Ministério da Saúde visa a descentralização da gestão setorial promovendo o desenvolvimento de estratégias e processos com intuito a integralidade da atenção à saúde individual e coletiva, e do incremento da participação da sociedade nas decisões políticas do SUS.

Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura/ Fotos: ASCOM


Quarta-feira, 29de agosto, 2018 ás 18:00

Brasil tem mais de 208 milhões de habitantes, diz IBGE

O Diário Oficial da União (DOU) traz quarta-feira (29/8), a mais nova estimativa da população brasileira feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com os dados, o País já conta com mais de 208 milhões de habitantes, quantidade superior aos 207,6 milhões registrados no ano passado. O número atualizado é de 208.494.900.

Três Estados do Sudeste estão no topo da lista dos mais populosos. São Paulo lidera, com 45.538.936 de habitantes – a capital do Estado tem hoje 12.176.866 de pessoas. Depois, vêm Minas Gerais, com 21.040.662 de habitantes; e Rio de Janeiro, com 17.159.960.

No Nordeste, a Bahia tem a maior população da região, com 14.812.617 de habitantes. No Sul, Paraná e Rio Grande do Sul quase empatam no número de pessoas, com 11.348.937 e 11.329.605 de habitantes, respectivamente. No Norte, o Estado do Pará é o mais populoso, com 8.513.497 de habitantes; e, no Centro-Oeste, o Estado de Goiás, com 6.921.161 de habitantes.

Entre outros objetivos, a nova estimativa será utilizada para o cálculo das cotas dos fundos de participação de Estados e municípios. Os dados têm data de referência em 1º de julho de 2018 e estão organizados por Estados, Distrito Federal e municípios.
  (Estadão Conteúdo)


Quarta-feira, 29de agosto, 2018 ás 07:00

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Para 72% dos varejistas, economia piorou nos últimos meses, diz CNC


O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) recuou 2,5% de julho para agosto, na série dessazonalizada, fechando o mês em 103,7 pontos. Os dados foram divulgados terça-feira (28/8), no Rio de Janeiro, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Ela atribui a queda “às frustrações decorrentes do fraco desempenho da economia, que fizeram com que 72% dos empresários do varejo observassem deterioração significativa do cenário econômico brasileiro nos últimos meses”.

O levantamento mostra que o subíndice que analisa a avaliação das condições da economia encolheu 6,1% na passagem de julho para agosto e, pela primeira vez em mais de dois anos, retrocedeu no comparativo anual, ao cair 2,6% em relação a agosto do ano passado.

Já a expectativa em relação ao desempenho econômico do país, ao fechar agosto em 133,7 pontos, atingiu seu menor patamar dos últimos 12 meses.

“A elevada incerteza do cenário político a menos de um mês e meio do primeiro turno das eleições nos leva a projetar um crescimento menor das vendas no segundo semestre”, justificou o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes.
Para ele, “a desvalorização do real, o ritmo fraco do mercado de trabalho, as pressões de custos e o cenário externo mais desfavorável têm levado a economia e o comércio ao mais fraco ritmo de crescimento dos últimos meses”, enfatizou.

Geração de 34 mil postos de trabalho no varejo

Este cenário menos favorável ao consumo e as expectativas menos positivas para o setor levaram o subíndice relativo aos investimentos a acusar a mesma tendência dos demais indicadores do Índice de Confiança do Empresário do Comércio, recuando 0,9% de agosto para julho.

Apesar deste cenário negativo, dentre os componentes relativos aos investimentos, a contratação de funcionários aponta o futuro de forma mais positiva: acima dos 100 pontos, uma vez que mais da metade dos empresários do setor (56,9%) ainda pretende aumentar o quadro de funcionários nos próximos meses.

Com isso, a expectativa da CNC quanto à geração de postos de trabalho no varejo ainda se mantém positiva (+34 mil postos de trabalho em 2018), mesmo ante o menor otimismo diante das previsões traçadas no início do ano.

No ano passado, o comércio varejista já havia registrado seu primeiro saldo positivo de vagas formais, ao fechar o ano com a criação de 30,2 mil postos de trabalho, após acumular corte de 351 empregos formais durante a recessão. (ABr)


Terça-feira, 28 de agosto, 2018 ás 14:00

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Dívida pública cai 0,14% e chega a R$ 3,748 trilhões em julho


A Dívida Pública Federal (DPF), que inclui o endividamento interno e externo do Brasil, teve redução de 0,14% e passou de R$ 3,754 trilhões em junho para R$ 3,748 trilhões em julho, segundo dados divulgados segunda-feira (27/8) pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda.

A queda da dívida, de acordo com o Tesouro, ocorreu devido ao resgate líquido de títulos, no valor de R$ 32,51 bilhões, descontado parcialmente pela apropriação positiva de juros, no valor de R$ 27,50 bilhões.

Segundo o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro, Luis Felipe Vital, um resgate líquido no primeiro mês do trimestre é algo esperado. Em julho de 2017, por exemplo, a dívida teve um resgate líquido de R$ 33,9 bilhões.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi),  em circulação no mercado nacional, que é a parte da dívida pública que pode ser paga em reais, teve o estoque ampliado em 0,01%, ao passar de R$ 3,607,31 trilhões para R$ 3,607,56 trilhões, devido a apropriação positiva de juros, no valor de R$ 30,26 bilhões, compensada, em parte, pelo resgate líquido, no valor de R$ 29,76 bilhões.

A apropriação de juros representa o reconhecimento gradual das taxas que corrigem os juros da dívida pública. As taxas são incorporadas mês a mês ao estoque da dívida, conforme o indexador de cada papel.

O estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe), captada do mercado internacional, teve redução de 3,75% sobre o estoque apurado em junho, encerrando o mês de julho em R$ 141,28 bilhões (US$ 37,63 bilhões), sendo R$ 128,19 bilhões (US$ 34,14 bilhões) referentes à dívida mobiliária e R$ 13,09 bilhões (US$ 3,49 bilhões), à dívida contratual.

A DPF continua abaixo das previsões do Tesouro. De acordo com o Plano Anual de Financiamento, divulgado no fim de janeiro, a tendência é que o estoque da DPF encerre o ano entre R$ 3,78 trilhões e R$ 3,98 trilhões.

Por meio da dívida pública, o governo pega recursos emprestados dos investidores para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver o dinheiro com alguma correção, que pode ser definida com antecedência, no caso dos títulos prefixados, ou seguir a variação da taxa Selic, da inflação ou do câmbio.
Detentores da dívida

A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta.

Além disso, pode ocorrer assinatura de contratos de empréstimo para o Tesouro, tomado de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.

Em julho, os maiores detentores da dívida pública eram os Fundos de Investimento, com 26,30% da dívida. Os Fundos de Previdência ficaram em segundo lugar, com uma participação relativa de 24,58%. O grupo Previdência apresentou variação negativa em seu estoque, passando de R$ 900,59 bilhões para R$ 886,60 bilhões, entre junho e julho.

Em seguida, estão as instituições financeiras com 22,48%, grupo que também reduziu o estoque em R$ 3,67 bilhões, chegando a R$ 811,01 bilhões. Os investidores estrangeiros concentraram 12,57% da dívida; o governo, 4,38%; as seguradoras, 3,90%; e outros, 5,79%.

Leilões

De acordo com Vital, o mês de julho marca a volta dos leilões tradicionais. Durante o período de volatilidade (fortes oscilações) no mercado financeiro, nos meses de maio e junho, o Tesouro Nacional realizou leilões extraordinários de títulos públicos.

Do total das emissões de títulos da DPMFi em julho, foram emitidos R$ 56,86 bilhões nos leilões tradicionais, R$ 1,19 bilhão relativo às vendas de títulos do Tesouro Direto e R$ 763,17 milhões relativo a emissões diretas.

Na primeira semana de julho, entretanto, ainda houve uma última atuação extraordinária, com resultado líquido de R$ 2,9 bilhões. Nos leilões de compra e venda simultâneos, foram recomprados R$ 3,57 bilhões e vendidos R$ 640 milhões.

“Durante maio e junho retiramos uma quantidade considerável de risco do mercado, o risco pré-fixado”, disse Vital, explicando que, antes de atuar, o Tesouro considera a capacidade de o mercado absorver os riscos das flutuações dos preços dos títulos, ou seja, dos investidores assumirem as perdas.

Segundo coordenador-geral, sempre que necessário, o Tesouro vai voltar a atuar. “O Tesouro tem a preocupação com o funcionamento do mercado. Sempre que se verifica liquidez, formação de preços, excesso de risco, o Tesouro faz a atuação”, disse. “Em julho, o mercado está menos exposto a risco e o tesouro está conseguindo nos leilões tradicional alcançar o previsto para o mês”. (ABr)


Segunda-feira, 27 de agosto, 2018 ás 18:00

INSS começa a pagar 13º dos aposentados nesta segunda


Os aposentados, pensionistas e demais beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começarão a receber nesta segunda-feira (27/8) a primeira parcela do 13º salário.

O pagamento vai até o dia 10 de setembro e varia conforme o valor do benefício do segurado e o número final do cartão, sem o dígito. Quem ganha até um salário mínimo (R$ 954 hoje) terá o dinheiro depositado na conta entre amanhã e o dia 10 de setembro. Já quem recebe benefício maior terá o pagamento feito entre os dias 3 e 10 de setembro.

A consulta ao extrato com os valores foi liberada na quinta-feira e pode ser feita no site meu.inss.gov.br

Para isso, é preciso ter senha. O cadastro é rápido e o aposentado poderá conferir logo em seguida quanto irá sacar de abono de Natal.

O extrato trará diversas informações sobre o pagamento. Será informada a competência, que é o mês a que se refere o pagamento. Neste caso, está sendo paga a competência oito, referente a agosto. Há também a previsão de data em que os valores cairão na conta.
O documento informa ainda ao segurado o valor líquido neste mês, somando o benefício e o 13º salário.

Em alguns casos, estará indicado o código 137, mostrando que o instituto fez um arredondamento do valor final a ser pago.

Se o aposentado tem mais de 65 anos, o extrato dele também aponta o código 303, indicando a parcela isenta do Imposto de Renda, que faz com que esse segurado pague menos IR.

A primeira parcela do 13º deve ser exatamente igual à metade do benefício mensal para quem já estava aposentado no início deste ano ou antes. Para quem começou a receber um benefício do INSS depois, a partir de fevereiro, por exemplo, o dinheiro liberado é proporcional.

A segunda parcela do abono de Natal será paga entre o fim de novembro e o início de dezembro. Nela, haverá a cobrança do Imposto de Renda, no caso de quem é obrigado por lei a pagar o IR.

O adiantamento da primeira parcela do 13º do INSS ocorre desde 2006, após acordo do governo com os sindicatos de trabalhadores, mas, para o benefício sair, depende de decreto anual. (FolhaPress)


Segunda-feira, 27 de agosto, 2018 ás 07:00

sábado, 25 de agosto de 2018

Saques do PIS/Pasep podem injetar até R$ 10,3 bi no comércio, diz CNC

O resgate das cotas do Fundo PIS/Pasep, que foi liberado para beneficiários de todas as idades até o dia 28 de setembro, pode injetar até R$ 10,3 bilhões no segmento varejista. Os cálculos são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), tomando como base o saldo de cerca de R$ 35 bilhões disponíveis no fundo. Se essa projeção se confirmar, o comércio pode ser mais beneficiado do que com o que foi liberado das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que injetou mais de R$ 44 bilhões na economia do país no ano passado, com R$ 10 bilhões sendo absorvidos apenas pelo varejo.

“A estimativa é mais otimista para os efeitos do PIS/Pasep porque o comprometimento da renda das famílias hoje, na faixa dos 17%, é melhor do que no ano passado, quando quase 20% da renda estava comprometida com o pagamento de dívidas, parcelas de bens, entre outros”, explica Fábio Bentes, chefe da divisão econômica da CNC.

Segundo ele, a disponibilidade de recursos pelas famílias é maior este ano, apesar da “frustração” com a tímida recuperação do mercado de trabalho e o aumento da inflação em relação a 2017.

“No ano passado, a gente viu que o segmento que mais se beneficiou da liberação das contas inativas do FGTS foi o de vestuário, seguindo pelo de material de construção. A tendência é que esses mesmos setores também se beneficiem com os recursos do PIS/Pasep”, acrescenta Fábio. Segundo ele, os efeitos já devem ser sentidos ao longo do mês de setembro. A expectativa é que o comércio cresça, no segundo semestre deste ano, 3% em relação ao mesmo período do ano passado.

O Ministério do Planejamento calcula que o impacto da liberação desses recursos poderia reforçar o Produto Interno Bruto (PIB) do país em 0,55 ponto percentual em 2018, um valor expressivo tendo em vista a expectativa de crescimento este ano está em 1,6%. Em média, cada cotista do PIS/Pasep deve sacar um saldo de R$ 1.000.

Na opinião de Claudio Considera, pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), apesar de boa parte das famílias declarar o uso desses recursos para quitar dívidas, isso abre possibilidade para a retomada do crédito. “Boa parte das pessoas usam o dinheiro para pagar dívidas, mas com isso elas voltam ao mercado de crédito”, aponta.

O economista, que é coordenador do Monitor do PIB, diz ainda que após a liberação das contas inativas do FGTS, no ano passado, houve um incremento no mercado de consumo de bens duráveis, que inclui automóveis, eletrônicos televisores e eletrodomésticos em geral. “Bens de consumo duráveis são comprados, em geral, por meio do crediário e os consumidores só poderiam fazer essa aquisição caso tivessem liquidado suas dívidas. Esse pessoal voltou ao mercado de consumo”, argumenta. Ele lembra que até abril do ano passado, as estatísticas de consumo de bens duráveis eram negativas e passaram a experimentar um alta crescente, que tem se mantido.

Cronograma

Desde que o governo federal deu início ao processo de flexibilização dos saques do Fundo PIS/Pasep, em outubro de 2017, até a última atualização do balanço de pagamentos, no último dia 19 de agosto, foram pagos R$ 13,8 bilhões, atendendo 13 milhões de pessoas. Esse número representa 45,5% do total de cotistas do Fundo PIS/Pasep.

Até o dia 28 de setembro de 2018, cotistas de todas as idades têm direito a fazerem os seus saques. Ao todo, são 15,6 milhões de pessoas aptas a resgatar o benefício, com recursos que totalizam R$ 28,4 bilhões.

Após essa data, o benefício volta a ser concedido exclusivamente ao público habitual, formado por cotistas maiores de 60 anos, aposentados, pessoas em situação de invalidez (inclusive seus dependentes) ou acometidas por enfermidades específicas, participantes do Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) e herdeiros de cotistas falecidos.

Quem tem direito

Têm direito ao saque servidores públicos e empregados que trabalharam com carteira assinada entre 1971, quando o PIS/Pasep foi criado, até 1988. Quem contribuiu após 4 de outubro de 1988 não tem direito ao saque. Isso ocorre porque a Constituição, promulgada naquele ano, passou a destinar as contribuições do PIS/Pasep das empresas ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Desde a criação do PIS/Pasep, em 1971, o saque total só podia ser feito quando o trabalhador completasse 70 anos, se aposentasse, tivesse doença grave ou invalidez ou fosse herdeiro de titular da conta. No segundo semestre do ano passado, o governo já tinha enviado ao Congresso duas medidas provisórias (MPs) reduzindo a 60 anos a idade para saque, sem alterar as demais hipóteses de acesso aos recursos.

O Projeto de Lei de Conversão 8/2018, decorrente da MP 813/2017, que permitiu os saques, foi aprovado pelo Senado no dia 28 de maio e sancionado pelo presidente Michel Temer em junho, quando a flexibilização do saque passou a valer na prática. (ABr)


Sábado, 25 de agosto, 2018 ás 13:00

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Caixa Econômica reduz juros para compra da casa própria


A Caixa Econômica Federal anunciou sexta-feira (24/8) a redução de até 0,5 ponto percentual das taxas de juros do crédito imobiliário para operações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). As taxas mínimas passaram de 9% ao ano para 8,75% ao ano, no caso de imóveis dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 10% ao ano para 9,5% ao ano, para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI). A Caixa também alterou o limite de cota de financiamento de imóveis usados de 70% para 80%.

Todas as mudanças já começaram a valer.

Estão enquadrados no SFH os imóveis residenciais de até R$ 800 mil, para todo país, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde o limite é de R$ 950 mil. Os imóveis residenciais acima dos limites do SFH são enquadrados no SFI.

De acordo com o presidente da Caixa, Nelson Antônio de Souza, a nova redução das taxas de juros facilita o acesso à casa própria e contribui para a retomada de investimentos no setor da construção civil. “Cabe à Caixa, como principal agente financeiro da habitação, continuar oferecendo as melhores taxas e condições para os nossos clientes, além de colaborar com a retomada de investimentos do mercado imobiliário e suas cadeias produtivas”, disse em nota.

Para este ano, a Caixa tem R$ 82,1 bilhões disponíveis para o crédito habitacional. O banco mantém a liderança no setor com 69,3% das operações para aquisição da casa própria.

Em abril, a Caixa já havida reduzido os juros em até 1,25 ponto percentual, nas operações com recursos do SBPE. Naquele mês, o limite de cota de financiamento do imóvel usado subiu de 50% para 70% e a Caixa retomou o financiamento de operações de interveniente quitante (imóveis com produção financiada por outros bancos) com cota de até 70%.

Em julho, o banco reduziu em média de 1 a 2 pontos percentuais ao ano as taxas do crédito imobiliário para pessoa jurídica. (ABr)


Sexta-feira, 24 de agosto, 2018 ás 18:00

Falta de integração no transporte gera mais gasto e perda de tempo, aponta estudo


A falta de um sistema integrado entre os diversos modais de transporte torna a viagem mais cara e gera perda de tempo para o brasileiro. Esta é a conclusão do professor de Planejamento de Transportes do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Ronaldo Balassiano. “E perda de tempo na viagem é menos tempo com sua família, para lazer, para o descanso, ou para fazer alguma coisa fora do horário de trabalho”, explica.

O transporte é apontado, pela população, como o quarto maior problema das cidades, segundo a pesquisa Mobilidade da População Urbana 2017, publicada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). A adoção de políticas eficientes de mobilidade urbana será um dos desafios dos governantes a serem eleitos em outubro.

Segundo Balassiano, que leciona no maior centro de excelência em Engenharia da América Latina, o Poder Público não vê o sistema de transporte como um sistema único. Na sua avaliação, o Rio de Janeiro tem um sistema com metrô, trens, ônibus, BRT, VLT, barcas, bicicletas, em que cada operador trabalha separadamente, sem que o poder concedente, que é o Estado, sequer exija essa visão de conjunto.

Balassiano defende uma administração integrada e neutra entre os diversos modais, que não ficasse sob responsabilidade exclusiva de qualquer operadora ou concessionária. Para exercer essa tarefa, que incluiria também a fiscalização dos serviços, o professor afirma que não seria necessário criar nenhuma empresa nova. Bastaria buscar profissionais na própria prefeitura ou no governo do estado que entendam de planejamento e de integração. Essa administração abrangeria não só a integração física dos modais, mas também toda a parte de bilhetagem.

O professor da Coppe disse que um bilhete único daria ao usuário um leque de opções ao sair de casa, “com um valor que ele tenha condição de pagar”. Essa é a forma utilizada em cidades da Europa e dos Estados Unidos. Sublinhou que não faz mais sentido, no século 21, cobrar tarifas isoladamente, sem ter a visão do conjunto. “A integração é a forma que a gente tem de fazer com que as pessoas sofram menos nos seus deslocamentos, tenham mais prazer em andar pela cidade. E esse sistema funcionando, consegue também reduzir viagens que hoje são feitas de carro, em busca de maior qualidade e conforto”, sinalizou. “Temos como produzir isso com o transporte coletivo”, disse.

Balassiano afirmou que uma cidade pode ser considerada “humana” quando seu sistema de transporte coletivo oferece pontualidade, frequência, segurança, bilhete único e conforto. “Isso a gente não tem em nenhum dos modos [de transporte]”, assegurou Balassiano.  Ele admitiu que a mudança para um administrador único, com integração tarifária, não é uma coisa fácil de se realizar “da noite para o dia”, mas é “extremamente viável”. “Não tenho dúvida da viabilidade”, assegurou.

Subsídio

O professor da Coppe/UFRJ destacou que o custo de operação de cada modal de transporte continuaria sendo o mesmo. Em casos extremos, esse bilhete único talvez possa precisar de algum subsídio, “mas é um subsídio quase marginal”. Lembrou que durante a Olimpíada Rio 2016, por uma exigência do Comitê Olímpico Internacional (COI), foi criado um bilhete único, a partir da integração dos vários modais que chegavam às arenas, à exceção somente das barcas. Isso permitiu ao usuário fazer quantas viagens quisesse para assistir aos jogos. Os recursos seriam divididos pelos custos de todos os operadores. “Para isso acontecer, eu não posso deixar a arrecadação nas mãos de operador de ônibus, do metrô, etc. Afinal de contas, aquilo é uma concessão”. Cabe ao poder concedente fiscalizar os operadores e monitorar a realização dos serviços para os habitantes.

Balassiano salientou que todas as tarifas estabelecidas hoje são “tarifas políticas”, não reais. Quando pleiteados, os aumentos de preço das passagens não são, em geral, acompanhados de planilhas atualizadas e verificadas pelas modernas tecnologias que comprovem a necessidade do reajuste. O modelo de sistema integrado de transporte com bilhete único já vigora nas maiores cidades do mundo – lembrou o especialista.

“Você compra um bilhete e anda o dia todo. E essas cidades nem faliram nem estão pobres, nem os operadores estão reclamando”. Balassiano sustentou que o modelo vigente está ultrapassado. “Só não avisaram aos gestores que esse modelo, onde cada um cuida de si, já caducou”. O modelo a ser implantado deve ser bom para o operador e “ótimo para a cidade”, concluiu. (ABr)


Sexta-feira, 24 de agosto, 2018 ás 11:00

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Prévia da inflação oficial tem a menor taxa para agosto desde 2010


A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,13% em agosto, fechando em 0,51 ponto percentual abaixo da alta de 0,64% de julho.

É a menor taxa para agosto desde a deflação (inflação negativa) de 0,05% relativa ao mesmo mês de 2010, portanto dos últimos oito anos.
Os dados relativos ao IPCA-15 foram divulgados hoje (23), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Prévia do IPCA, a inflação oficial do país, o IPCA-15 fecha os primeiros oito meses do ano – janeiro a agosto – com alta acumulada de 3,14%.

Já a taxa acumulada nos últimos 12 meses ficou em 4,30%, abaixo dos 4,53% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2017, atingiu 0,35%. (ABr)

Quinta-feira, 23 de agosto, 2018 ás 11:00


quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Intenção de consumo das famílias cresce 0,6% em agosto


A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) fechou o mês de agosto com leve crescimento de 0,6%, depois de dois meses consecutivos de resultados negativos: -1,8% em junho e -0,5% julho. Com a alta, o indicador divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) alcançou 85,6 pontos.

Na comparação mensal, o crescimento de 0,6% reflete expansão em quatro dos componentes da pesquisa, com destaque para o nível de consumo atual, que cresceu 3,4% de julho para agosto; e para a perspectiva de consumo (+1,8%).

“O movimento sugere que o susto das famílias com a greve dos caminhoneiros vai ficando para trás, na medida em que os choques de preços observados logo após a paralisação não se replicaram nas semanas seguintes”, disse Antonio Everton, economista da CNC .

Outra consequência associada à redução do processo inflacionário é a alta mensal de 0,3% do subíndice renda atual, segundo a entidade. O nível registrado em agosto deste ano, de 99,3 pontos, é 9,2% maior do que no mesmo período do ano passado. No entanto, a entidade ressalta que mais da metade das famílias (51,5%) declarou estar consumindo menos atualmente do que há um ano, quando o indicador de consumo das famílias era de 59,3%.
Mercado de trabalho

Análise da CNC destaca a preocupação das famílias em relação ao mercado de trabalho, uma vez que apesar de os componentes se manterem na zona positiva, acima de 100 pontos, indicam percepções negativas de 0,4% quanto ao emprego e de -0,8% quanto às perspectivas profissionais.

“Isso indica maior receio das famílias diante da incapacidade de a economia voltar a crescer e de gerar postos de trabalho de forma mais consistente”, disse o economista da CNC.

Com o fraco crescimento da economia e as dificuldades de reação do mercado de trabalho, a entidade reduziu novamente a projeção das vendas do comércio varejista, que caiu de 4,8% para 4,5% em 2018.

A entidade também reduziu as estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto – PIB [a soma de todos os bens e serviços produzidos no país], que passaram de 1,8% para 1,6%, entre julho e agosto. A perspectiva da entidade é que serão gerados cerca de 500 mil postos de trabalho no setor este ano.(ABr)


Quarta-feira, 22 de agosto, 2018 ás 18:00

Uso da capacidade instalada da indústria sobe para 68% em julho


O indicador de utilização da capacidade instalada da indústria brasileira subiu de 66% em junho para 68% em julho. É o maior percentual verificado no mês de julho dos últimos quatro anos, segundo a pesquisa Sondagem Industrial, divulgada quarta-feira (22/8) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O uso da capacidade instalada foi maior nas grandes empresas, alcançando 73%. Nas médias, ficou em 66% e, nas pequenas, em 60%.

Segundo a CNI, a queda na ociosidade é resultado do aumento da produção no setor. Conforme a pesquisa, o índice de evolução da produção alcançou 52,2 pontos em julho. Foi o segundo mês consecutivo que o índice ficou acima dos 50 pontos, o que indica o aumento da produção, depois da forte queda registrada em maio, por causa da greve dos caminhoneiros. O indicador de produção varia de zero a cem pontos. Quando está acima de 50 pontos, mostra aumento da produção.

No entanto, o emprego no setor continua caindo. O indicador do número de empregados ficou em 48,5 pontos e continua abaixo da linha divisória dos 50 pontos que separa a queda do aumento do emprego.

A Sondagem Industrial mostra ainda que as indústrias estão com um pequeno acúmulo de estoques. O índice de nível de estoque efetivo em relação ao planejado subiu para 50,8 pontos em julho e ficou acima da linha divisória dos 50 pontos, mostrando que os estoques estão levemente maiores do que o planejado.

Perspectivas

Segundo a CNI, todos os indicadores de expectativa ficaram acima dos 50 pontos em agosto, mostrando que os industriais esperam o aumento da demanda, da compra de matérias-primas, do número de empregados e das exportações nos próximos seis meses.

Diante de um cenário mais positivo, aumentou a disposição dos empresários para investir. O índice de intenção de investimento subiu para 51 pontos, 1,6 ponto acima do verificado em agosto, o que recupera apenas em parte a queda de 4,2 pontos registrados nos últimos cinco meses. O indicador de intenção de investimentos está 3,1 pontos acima do de agosto do ano passado.

A Sondagem Industrial foi feita entre 1º e 13 de agosto com 2.257 empresas. Dessas, 932 são pequenas, 798 são médias e 527 são de grande porte. (ABr)


Quarta-feira, 22 de agosto, 2018 ás 11:00

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Após 29 anos, acordo da poupança paga 5 meses de convênio a dentista


O dentista aposentado Waldo Antônio Nahur, 80, viu parte das economias guardadas em uma caderneta de poupança por vinte anos ser garfadas por mais um dos planos econômicos que os governos das décadas de 80 e 90 propunham toda vez que os preços saíam de controle. Era janeiro de 1989 e o então presidente José Sarney lançou o Plano Verão, que mudava o índice de correção da poupança, congelava preços e salários.

Nahur é uma das 3 milhões de pessoas que entraram com ações na Justiça para reclamar a diferença da correção do saldo da poupança causada pelos planos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 2 (1991). Quase trinta anos depois, bancos e poupadores fecharam um acordo para pagamento das perdas sofridas pelos correntistas em dezembro do ano passado. O dentista recebeu sua indenização em julho, mas bem menor do que esperava. Pelos cálculos de seus advogados, Nahur teria direito a um crédito de 50.000 reais. Como aderiu ao acordo, acabou recebendo apenas 9.000 reais.

“Ele não quis brigar pelo dinheiro na Justiça porque achou melhor receber alguma coisa do que poupou em vida do que não ganhar nada. O investimento foi dele e é justo que ele receba, não seus herdeiros”, afirma Michelle Pessanha Siqueira, advogada do aposentado.
Para ganhar a causa, Michelle afirma que teve de juntar fotografias do aposentado no hospital e até guardar comprovante de gastos com medicamentos para comprovar a necessidade financeira dele. “Conseguirei pagar apenas cinco meses do meu plano de saúde com o dinheiro”, calcula Nahur, de poucas palavras.

Um acordo foi firmado no fim de 2017 entre bancos e poupadores para ressarcir todos os investidores que ingressaram na Justiça com ações individuais ou que executaram sentenças de ações civis públicas ou coletivas movidas por entidades de defesa do consumidor.

Um site foi criado em maio para o poupador aderir ao acordo. No portal, o usuário cadastra o valor do extrato de sua poupança e recebe o valor atualizado automaticamente. Estevan Pegoraro, presidente da Febrapo (Frente Brasileira pelos Poupadores), diz que quando a pessoa assina o acordo voluntário, abre mão da disputa judicial. “Com a plataforma, não há mais necessidade de desarquivar processos. Um trabalho que levava seis meses, caiu para dois”, afirma.

O presidente da Febrapo ressalta que os pagamentos começaram a ser feitos em julho e, até o momento, cerca de 1.000 poupadores já foram indenizados.

Calendário de acordos

Pessoas que nasceram entre 1939 e 1943 podem aderir ao acordo dos planos econômicos por meio da plataforma digital desde ontem. Segundo Pegoraro, o quarto lote é o mais importante do acordo.

“Nas primeiras fases, efetuamos os pagamentos dos poupadores mais idosos. O quarto e quinto lotes concentram o maior número de poupadores, nascidos a partir da década de 1940”, explica ele.

Desde que foi lançado, o site de acordos registrou mais de 70.000 adesões de poupadores até sexta-feira (17). (VEJA)


Terça-feira 21 de agosto, 2018 ás 18:00

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Escola Municipal Padre Lúcio promove I Festa da Família em Águas Lindas

Com o apoio da Prefeitura de Águas Lindas de Goiás, por meio da Secretaria Municipal de Educação a Escola Municipal Rural Padre Lúcio promoveu na última sexta-feira (17/8), a I Festa da Família, em forma de piquenique com o objetivo de motivar maior integração entre estudantes e familiares, bem como a comunidade como um todo. 

O Programa Mais Educação está presente nas unidades Escola Campo – Itamaracá (144), Camargo II (65), Padre Lúcio (32) – total de 241. Na zona rural Quinta das Angélicas foi criada a unidade escolar Maria do Livramento Felipe e o EJA está em quatro polos que envolvem 15 escolas, com um total de 352 alunos a partir de 15 anos.

A Rede Municipal de Educação possui cerca de 21.000 alunos matriculados em mais de 45 escolas. Só no 1º ao 3º ano são 9.045 alunos matriculados.  Nesses estabelecimentos é realizado constante acompanhamento pedagógico, em especial aos alunos do Ensino Fundamental I: 4º ano – 3.556 alunos divididos em 128 turmas. 5º ano – 3.271 alunos divididos em 117 turmas. Em 32 escolas possuem o programa Mais Educação atendendo, em tempo integral, aproximadamente 8.000 alunos em 05 oficinas (Letramento, Esporte, Cultura, Horta, Fanfarra).

São realizadas ações que ajudam na conduta e no trato com as crianças de 0 a 5 anos das escolas. Mais de 90% dos servidores são concursados efetivos, inclusive fonoaudiólogos, assistentes sociais, nutricionistas. Existe uma constante capacitação dos servidores: diretores, professores, merendeiras, vigias, secretários escolares.

Cerca de 400 professores estão em constante formação pelo Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). Mais de 70 professores estão em formação nas Tecnologias das Informações e Comunicações na Educação (TICs). E ainda 50 coordenadores e gestores escolares estão sendo capacitados em Elaboração de Projetos Educacionais pelo DEC da Secretaria em parceria com o Núcleo Tecnológico de formação de educadores de Anápolis.

São transportados diariamente mais de 5.000 alunos nos três turnos, inclusive em áreas rurais, onde alguns moram a mais de 20km da escola. Todos os motoristas são capacitados conforme portaria do Detran-GO. Existe um rígido controle da manutenção veicular, combustíveis e quilometragens. São transportados diariamente mais de 128 alunos especiais para o Centro de Ensino Especial 01, no DF.

As unidades escolares foram equipadas da cozinha às salas de aulas e as melhorias estão sendo aplicadas conforme demanda: Todas as escolas passaram a ter balanças e contam com bom funcionamento do controle e distribuição da merenda escolar inclusive processos tais como: Recebimentos de mercadorias, Processos de Licitação, Compras, Entrega, Pagamento, Estocagem.

Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura /Fotos: ASCOM


Segunda-feira 19 de agosto, 2018 ás 19:00

Lucro líquido da Caixa no 2º trimestre soma R$ 3,464 bi, alta de 33,9% em um ano


A Caixa Econômica Federal anunciou na manhã desta segunda-feira, 20,lucro líquido de R$ 3,464 bilhões no segundo trimestre, cifra 33,9% superior à vista em um ano, de R$ 2,587 bilhões. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, quando o resultado foi de R$ 3,191 bilhões, o crescimento foi de 8,6%.

De janeiro a junho, o lucro líquido da Caixa totalizou R$ 6,655 bilhões, um aumento de 63,3% na comparação com a primeira metade de 2017, quando o banco público apresentou resultado de R$ 4,074 bilhões. Conseguiu, assim, conforme a instituição destaca em relatório que acompanha as suas demonstrações financeiras, o maior resultado já apresentado em um semestre.

“Esse resultado evidencia o êxito das iniciativas adotadas pela empresa em busca de um crescimento orgânico e sustentável, capaz de proporcionar o fortalecimento de sua estrutura de capital, por meio da realização de negócios bancários e sem deixar de cumprir com sua vocação social”, acrescenta a Caixa, no documento.

A carteira de crédito do banco no critério amplo totalizou R$ 695,322 bilhões no segundo trimestre, recuo de 0,7% ante o primeiro, quando o saldo ficou em R$ 700,193 bilhões. Em um ano, de R$ 715,886 bilhões, encolheu 2,9%. Este movimento foi influenciado, conforme o banco, pelo segmento de pessoa jurídica, cujos empréstimos se reduziram em 25,7%, na mesma base de comparação. Em contrapartida, a modalidade habitacional, do qual a Caixa é líder com cerca de 70% deste mercado no País, teve expansão de 3,6%.

Apesar de ter reduzido sua carteira de crédito, o banco público destaca que manteve sua participação de mercado acima dos 20% em linha com suas expectativas e com melhora da qualidade de ativos e também do seu indicador de capital, a Basileia.

A Caixa encerrou junho com R$ 1,271 trilhão em ativos totais, cifra estável em relação ao término de março e 0,4% menor em 12 meses. Seu patrimônio líquido totalizou R$ 80,368 bilhões no período, aumento de 3,2% e de 22,0%, respectivamente e na mesma base de comparação.

A rentabilidade da Caixa, medida pelo ROE, na sigla em inglês, foi a 15,36% no segundo trimestre contra 14,79% nos três meses anteriores. Em um ano, a melhora foi ainda maior uma vez que o indicador estava em 9,04%, ou seja, o índice aumentou 6,32 pontos porcentuais.

A Caixa comenta seu desempenho no primeiro semestre em coletiva de imprensa no escritório do banco, em São Paulo, a partir das 10h.

(Estadão Conteúdo)


Segunda-feira 19 de agosto, 2018 ás 08:00

domingo, 19 de agosto de 2018

O Tribunal de Contas da União na contramão


De forma surpreendente, Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu que gastos federais com concursos públicos, quando financiados por taxas de inscrição, não estão sujeitos ao teto fixado pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016. O ato pode estimular o uso do precedente por administradores públicos, para fugir ao teto de gastos. Em meio à mais séria crise fiscal de nossa história, o TCU restabelece o crescimento insano da despesa pública, que ocorria sistematicamente desde a Constituição de 1988.

O foco essencial do TCU é a boa gestão das finanças federais. A ele cabe a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União. Nos últimos anos, o tribunal construiu um excelente quadro de auditores e outros servidores de alta qualificação, situando-nos entre os melhores do serviço público. Melhorou seus processos. Contribuiu para o aperfeiçoamento da gestão pública e de sua governança.

Por tudo isso, o TCU deveria ser o último a ignorar o espírito da emenda 95, qual seja o de estabilizar a despesa pública, em termos reais, por vinte anos. Há quem se oponha à medida, mas era chegada a hora de frear a expansão continuada dos gastos, ao ritmo de 6% ao ano acima da inflação. Havíamos chegado à beira do abismo. A insolvência do Tesouro traria de volta a inflação sem controle, comprometendo o nosso futuro.

A marcha da insensatez do gasto foi possível porque sempre se conseguia financiar a expansão tresloucada dos gastos mediante elevação da carga tributária e da dívida pública federal. Nos dois últimos períodos de governo, a relação entre a dívida e o PIB saltou de 51% em 2010 para 77% atualmente. Deverá passar dos 80% ou 90% no próximo mandato presidencial, pois, até que se promova a reforma da Previdência e outras que confiram o mínimo de racionalidade ao Orçamento da União, seguiremos gerando déficits primários.

Ora, foi precisamente a válvula que nos levou a essa insustentável situação – o encontro de receitas para financiar gastos crescentes – que o TCU resolveu restabelecer. Se a moda pegar, outros candidatos a ter o mesmo tratamento serão as despesas previdenciárias e os gastos com educação e saúde, que dispõem de receita própria para sua expansão. Se assim for, o governo estima que o teto valeria para apenas 28% das despesas. A insolvência do Tesouro seria inevitável. A situação econômica e social do país se deterioraria rapidamente pela inflação sem controle e pela queda drástica da confiança na economia nacional.

Dificilmente a decisão do TCU terá contado com o apoio de seus quadros técnicos. Tudo indica que se tratou de uma escolha política de seus ministros. A gravidade do fato deveria merecer uma serena reavaliação. O presidente do tribunal, um homem experiente e sensato, bem poderia liderar seus pares em favor de uma reflexão que viabilizasse a revisão da decisão, pois é muito difícil revertê-la por recurso ao Judiciário. (VEJA)


Domingo 19 de agosto, 2018 ás 10:00