Mensagem

"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

Ja temos 2 membro, seja o terceiro do

sábado, 31 de março de 2018

O dia do juízo final


Vamos saber dentro em pouco se o Luis XVI dos trópicos, nosso vulgo Lula, será finalmente preso pelos crimes que cometeu ou se seguirá livre, leve e solto, com o beneplácito do Supremo check-in, que acomoda o séquito de poderosos da Corte no paraíso da impunidade, quaisquer que sejam os delitos praticados por seus membros. 
A referência ao monarca absolutista francês não é gratuita. Foi levantada inicialmente pela própria defesa do líder petista que, em um arroubo de erudição, misturou alhos e bugalhos comparando o Luis de lá e o de cá para salvaguardar a liberdade de seu cliente. Por vias tortas, deu certo. 
O Tribunal encantou-se com a retórica. Imaginando-se talvez no clima do iluminismo europeu, produziu uma jabuticaba jurídica.
 A sentença do “congelamento” temporário da condenação de Lula ainda pesa por esses dias como a mais depravada decisão de que se tem notícia na Corte para acobertar os abusos de quadrilheiros públicos e notórios. Ao menos nesse pormenor o STF contraria os princípios ensinados pelo pensador iluminista Montesquieu que em sua obra maior, “O Espírito das Leis”, pregou que o Judiciário deve ser percebido como apolítico, um garantidor da estabilidade. O Supremo não atendeu nem a uma coisa, nem a outra. Com a invencionice de um HC provisório – dá para definir assim – gerou instabilidade legal em cascata e reforçou os sinais de que pauta julgamentos pelo peso político que cada um deles carrega. 
O caso Lula atropelou trâmites, rompeu a jurisprudência em vigor e mostrou um comportamento impensável dos senhores ministros: eis o Judiciário que legisla, ferindo a regra basilar de separação dos poderes. O mais triste é perceber que a avacalhação legal não encontra sequer respaldo na história. Revisitando a experiência civilizatória que pôs a pique o reinado de Versailles, o Luis francês foi decapitado para consagrar a democracia moderna e os ventos de liberdade que influenciaram o mundo. O Luis tupiniquim, um arrivista aproveitador das burras do Estado, ganhou de presente de Páscoa por seus feitos uma escapada, ao menos preliminar, da vida crua dos condenados. Resta saber se a alforria vai perdurar “ad aeternum”. A benevolência suprema parece atender com presteza aos apelos de certas figuras de nossa República. Pena que nem todos os brasileiros tenham acesso a essa Justiça. Em jogo, no caso Lula, uma verdadeira anistia por crimes que quatro juízes, em duas instâncias, unanimemente, julgaram terem sido cometidos pelo réu.
 Receberá Lula novo salvo-conduto para continuar a delinquir? Segue o script e, inevitavelmente, entra na ordem do dia, mais uma vez, nesta quarta-feira, 4, o momento do juízo final. Irão os senhores togados do Supremo confirmar ao País que, sim, o crime compensa na esfera dos abonados – para quem as ações são meras peças protelatórias sem causa ou efeito –, dando início a um festival de HCs apelatórios dos encarcerados que pedirão igualdade de tratamento? Ou, definitivamente, os senhores magistrados darão fim à anarquia dos recursos em cascata que seguem em tramitação, por anos a fio, até que o crime prescreva? A depender da estirpe da banca e da qualidade dos advogados, a não prisão após a segunda instância – uma esquisitice jurídica que só teve guarida por aqui – representará o vale-tudo para marginais de alta patente, espécie de indulto de Páscoa. 
O tribunal do STF ainda pode piorar o quadro com um estratagema deplorável em meio à tensão que o País vive à espera do veredicto: um pedido de vistas providencial, lançado por um dos magistrados simpáticos à causa petista, que adiaria o resultado. Seria ardiloso demais, porém é o que se cogita a boca pequena em um ambiente legal notoriamente supercamarada.
 Ao contrário do que sustentou a presidente Cármen Lúcia, o Supremo se apequenou. O decano Celso de Mello já avisou que fará um “voto longo”, talvez para rebuscar com um palavrório enigmático sua predisposição pró-réu. O colega de turma, Gilmar Mendes, que defendeu ardorosamente, não faz muito tempo, a prisão em segunda instância – lembrando ser o Brasil o único a não exercê-la – pode, daqui para frente, caso mude de opinião, como tudo indica, se mostrar como um ambidestro intelectual que adapta suas convicções e interpretações às demandas de ocasião. Nada mais injusto que isso. É preciso coerência, estabilidade de decisões, tudo que o STF não tem apresentado por esses dias. Se o Tribunal desta feita aceitar o habeas corpus de Lula, o Brasil volta a ser coberto pelo manto da impunidade para a vergonha, descrença e tristeza de seus cidadãos de bem, confirmando a sina de que a Justiça sempre tarda e falha. (IstoE)


Sábado, 31 de março, 2018 ás 00:05

sexta-feira, 30 de março de 2018

Leilão supera as expectativas e arrecada mais de r$ 8 bilhões em bônus


O diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, comemorou o resultado da 15ª Rodada de Licitação de blocos para exploração e produção de petróleo em bacias sedimentares brasileiras. Oddne disse que a rodada foi espetacular, pela diversidade geográfica dos blocos arrematados e pelo interesse do mercado na Bacia de Campos.

"Foi espetacular e mostra o potencial que temos no Brasil para atrair investimento e gerar arrecadação e riqueza quando fazemos as coisas certas", afirmou Oddone. "A grande notícia do ponto de vista de interesse das companhias é a diversidade de operadores e o interesse pela Bacia de Campos".

De acordo com o diretor-geral da ANP, a retomada dos investimentos na Bacia de Campos começou na 14ª Rodada e é uma "notícia extraordinária" para o estado do Rio de Janeiro.

Ele defendeu a possibilidade de ofertar permanentemente blocos que estejam localizados no polígono do pré-sal e já tenham sido ofertados em leilão.

Atualmente, esses blocos não podem ser disponibilizados em oferta permanente, e a mudança necessitaria de aprovação do Conselho Nacional de Política Energética. Para Oddone, essa possibilidade aceleraria a retomada na Bacia de Campos, que era considerada uma área em declínio."Uma das grandes conclusões desse leilão é o interesse das principais companhias do mundo para a exploração da Bacia de Campos e traz para o Rio de Janeiro um protagonismo que o estado já teve e que esperamos que recupere."

O leilão dos blocos marítimos rendeu R$ 8,014 bilhões em bônus de assinatura e teve 47% dos blocos arrematados. As empresas estrangeiras tiveram forte presença na 15ª Rodada, que atraiu algumas gigantes como a ExxonMobil, a Shell, a Repsol e a Statoil.

Os 21 blocos terrestres ofertados, no entanto, não receberam propostas. Segundo Oddone, a falta de ofertas foi influenciada pela política de desinvestimentos da Petrobras, que abriu oportunidades para que empresas do setor comprem unidades já em produção. "As empresas estão divididas entre os riscos exploratórios e os desinvestimentos da Petrobras." Oddone disse acreditar que, cada vez mais, os blocos em terra sejam ofertados de forma permanente, em vez de ocuparem leilões como o de hoje.

O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, considerou o leilão desta quinta-feira o melhor entre todos os realizados pela ANP. Félix admitiu que sua expectativa estava reduzida depois da retirada de dois blocos do leilão, por decisão do Tribunal de Contas do União (TCU), e atribuiu o resultado do certame a mudanças regulatórias e ao diálogo com o setor.

"Desde a Rodada 1, esta foi a rodada de maior sucesso, e entendo isso como uma resposta da indústria internacional e da nossa Petrobras."

Protesto

Antes do leilão dos blocos em terra, manifestantes contrários ao fraturamento hidráulico e à extração do gás de xisto protestaram contra a adoção dessas medidas exploratórias no Brasil.

O fundador da Coalizão Não Fracking Brasil, Juliano de Araújo, destacou que esse tipo de exploração e produção em terra ameaça o meio ambiente e já é restringido em algumas partes do mundo. "Vivemos um momento de transição energética e, garantidamente, o gás de xisto não é o que queremos", afirmou Araújo, que falou antes do início da segunda etapa do leilão.

Já o presidente da ANP afirmou que o mundo, de fato, vive um momento de transição para uma economia de baixo carbono, mas disse acreditar que ainda não é possível prescindir do petróleo. "É importante para um país com o grau de pobreza e de miséria que nós temos que a gente utilize essa riqueza", disse Oddone, que defendeu um debate técnico sobre o assunto.  (ABr)


Sexta-feira, 30 de março, 2018 ás 00:05

quinta-feira, 29 de março de 2018

PTB oficializa apoio a Zé Eliton e confirma pré-candidatura de Demóstenes ao Senado


O vice-governador Zé Eliton (PSDB) se reuniu nesta quarta-feira (28/3) com lideranças do PTB em Goiás e acertou detalhes da aliança para as eleições deste ano. O tucano confirmou presença em evento na cidade de Itumbiara, no próximo dia 14, quando será oficializado o apoio.

Na ocasião, o ex-senador Demóstenes Torres, já não mais inelegível, também irá formalizar a pré-candidatura ao Senado. Com isso, o petebista entra de vez na disputa pela segunda vaga ao Senado na chapa majoritária da base aliada, que também conta com Lúcia Vânia, do PSB.

A escolha deve ocorrer de forma consensual e levar em contar uma série de critérios definidos ao longo da pré-campanha, como capilaridade e preferência do eleitorado. Demóstenes e Lúcia aceitaram cordialmente a definição de critérios.

Em vídeo gravado logo após o encontro desta quarta-feira (28), Zé Eliton parabenizou Demóstenes pela vitória no Supremo Tribunal Federal e emendou dizendo que irá conversar com todos os partidos aliados visando a construção de uma aliança sólida.

“Estamos aqui discutindo a formação do governo e vamos buscar contemplar o PTB como parceiro estratégico”, falou o tucano ao lado do deputado federal Jovair Arantes, do ex-senador Demóstenes e dos prefeitos de Anápolis e Itumbiara, Roberto e Zé Antônio.


Quinta-feira, 29 de março, 2018 ás 00:05

terça-feira, 27 de março de 2018

Toffoli anula inelegibilidade e Demóstenes poderá disputar eleições

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, decidiu dar fim à inelegibilidade do ex-senador Demóstenes Torres, cassado em 2012 por quebra de decoro parlamentar devido ao envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Com a decisão, Demóstenes poderá concorrer nas eleições deste ano, mas teve o pedido para reassumir a vaga de senador negado.

Demóstenes também é procurador do Ministério Público de Goiás e retornou ao cargo após a cassação, mas foi afastado cautelarmente pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Em dezembro do ano passado, o STF anulou a decisão baseado no fato de o afastamento e o processo administrativo terem sido motivados por áudios obtidos pelas operações Vegas e Montecarlo, que tiveram as escutas anuladas em 2016.


"A iminência do encerramento do prazo para que Demóstenes Torres adote providências que constituem critério legal a sua participação nas Eleições de 2018 justifica o provimento", escreveu Toffoli em sua decisão sobre o cancelamento da inelegibilidade. Já sobre o pedido de reassumir o cargo no Senado, Toffoli disse não haver "plausibilidade jurídica" e lembrou a independência entre os Poderes para ressaltar a "legitimidade da instauração do processo (de cassação) pelo Senado Federal".



Terça-feira, 27 de março, 2018 ás 18:00


Confiança do comércio avança pela sétima vez consecutiva


O Índice de Confiança do Comércio, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 1,3 ponto de fevereiro para março e chegou a 96,8 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Esta foi a sétima alta consecutiva, o indicador atingiu o maior patamar desde abril de 2014 (97,8 pontos).

O aumento da confiança foi percebido em empresários de sete dos 13 segmentos do comércio pesquisados. Eles estão mais confiantes no futuro, já que o Índice de Expectativas avançou 1,8 ponto e chegou a 100,2 pontos, voltando a zona de otimismo (superior a 100 pontos).

O Índice de Situação Atual, que avalia a confiança dos empresários no momento, avançou 0,7 ponto e chegou a 93,5 pontos, o melhor resultado desde junho de 2014 (96,5 pontos).

De acordo com a FGV, apesar da melhora do indicador, as expectativas estão relativamente estáveis, depois da forte alta no final de 2017, o que sugere cautela por parte dos empresários. (ABr)


Terça-feira, 27 de março, 2018 ás 8:00

segunda-feira, 26 de março de 2018

Sus vai usar remédio para tuberculose que substitui três comprimidos por um


Um novo medicamento para tratar tuberculose deve chegar à rede pública de saúde brasileira em maio. Trata-se de nova apresentação do medicamento isoniazida, de 300 miligramas (mg), que permitirá a substituição de três comprimidos por apenas um. A expectativa é que a mudança garanta mais conforto aos pacientes.

Segundo o Ministério da Saúde, foram adquiridas 5 mil caixas do remédio, que correspondem a 2,5 milhões de comprimidos. Para o acompanhamento da implantação da isoniazida 300 mg, será financiada uma pesquisa desenvolvida pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Os estudos terão apoio de pesquisadores externos nos estados do Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e no Distrito Federal, que receberão, inicialmente, o medicamento.

Mais adesão

O ministério espera que também ocorra ampliação da adesão ao tratamento. “Nosso objetivo é garantir o que há de mais inovador no tratamento da doença. Estamos investindo na cura, mas precisamos garantir que o paciente inicie e conclua o tratamento. Com a nova apresentação, vamos facilitar a vida do paciente que precisará tomar apenas um comprimido por dia”, destacou o secretário de Vigilância em Saúde, Adeilson Cavalcante.

Em 2017, foram registrados 69,5 mil novos casos e 13.347 casos de abandono do tratamento de tuberculose. No mesmo ano, o percentual de cura de casos novos foi 73%, sendo que os estados do Acre (84,2%), de São Paulo (81,6%) e do Amapá (81,7%) alcançaram os maiores percentuais de cura.

Para estimular o tratamento da doença, neste sábado (24) Dia Mundial de Combate à Tuberculose, o ministério lança a campanha Tuberculose Tem Cura. Todos juntos contra a tuberculose. A campanha vai ao ar entre os dias 23 e 30 de março e visa a conscientizar as pessoas a procurarem unidades de saúde para o diagnóstico, e os pacientes a realizarem o tratamento completo para atingir a cura.


Segunda-feira, 26 de março, 2018 ás 07:00

domingo, 25 de março de 2018

Criada aliança entre governo e sociedade para preservar Bacia do Descoberto


Com o objetivo de preservar a maior bacia hidrográfica do Centro-Oeste, uma coalizão entre 21 instituições governamentais e da sociedade foi formada na sexta-feira (23/03) no 8º Fórum Mundial da Água.
A Aliança pelo Descoberto visa ampliar as atividades de proteção ambiental já desenvolvidas no local, além de apoiar o desenvolvimento da agricultura sustentável.

O pacto integrará órgãos federais, do Distrito Federal e do estado de Goiás.
A Aliança pelo Descoberto será chefiada por uma unidade de gestão de projetos, formada por representantes das instituições signatárias.

A seção será responsável por elaborar o regimento interno da aliança e coordenar os grupos de trabalho internos, divididos por área temática.

Sartori enfatiza a importância da bacia. “O intuito da coalisão é garantir a segurança hídrica do Descoberto, tanto por ser um polo de produção de alimento, como o principal manancial de abastecimento do DF”, diz.

O acordo de cooperação não prevê repasses de verbas, vez que engloba projetos já desenvolvidos com recursos dos órgãos participantes.


Domingo, 25 de março, 2018 ás 00:05

sábado, 24 de março de 2018

Brasil cria 61 mil empregos formais e tem melhor fevereiro em quatro anos


O Brasil criou 61.188 mil postos de trabalho em fevereiro, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado sexta-feira (23/3) pelo Ministério do Trabalho. O número é bem superior em relação aos mais de 35 mil empregos gerados em fevereiro do ano passado e corresponde ao melhor resultado desde 2014, quando foram abertas 260.823 vagas no mesmo período. No total, foram registradas 1.274.965 admissões e 1.213.777 demissões.

O mês de fevereiro também seguiu a tendência positiva de janeiro, quando foram abertos 77,8 mil novos postos de trabalho no país. “Esses resultados confirmam a recuperação econômica e a retomada dos empregos. As medidas adotadas pelo governo foram acertadas e estamos otimistas que esses números se repetirão ao longo do ano”, avaliou o ministro interino do Trabalho, Helton Yomura, em nota enviada à imprensa.

No saldo consolidado de 2017, o Brasil havia tido um resultado negativo, com o fechamento de 20,8 mil postos de trabalho.

Setores

Os dados do Caged também revelam que cinco dos oito principais setores econômicos tiveram saldo positivo. O principal deles foi o de serviços, com a criação de 65.920 novos postos de trabalho, crescimento de 0,39% sobre o mês anterior.

A indústria de transformação foi o segundo setor com melhores resultados, abrindo 17.363 postos de trabalho, um acréscimo de 0,24% em relação a janeiro. O terceiro melhor resultado ficou com a administração pública, que gerou 9.553 empregos, seguido de serviços industriais de utilidade pública, 629 postos, e extrativa mineral, 315 postos.

Já o setor de comércio foi o que mais fechou postos, com saldo negativo 25.247 postos de trabalho a menos. A agropecuária e a construção civil também tiveram baixas, com o fechamento de 3.738 e 3.607 postos de trabalho, respectivamente.

Estados

Ao todo, 15 estados e o Distrito Federal registraram saldo positivo na criação de empregos. Os melhores resultados, em números absolutos, ocorreram em São Paulo, com a criação de 30.040 postos; Santa Catarina, com 16.344; Rio Grande do Sul, com 13.024; Paraná, com 7.703; Minas Gerais, com 7.288, e Goiás com a criação de 5.137 postos de trabalho.

Entre os estados que tiveram redução nos postos de trabalho, estão Alagoas, que fechou 10.698 postos; Pernambuco, 7.381; Rio Grande do Norte, 3.570; Paraíba, 2.758; Rio de Janeiro, 2.750, e Sergipe, com o fechamento de 931 postos de trabalho.

Novas modalidades

Em fevereiro, houve 11.118 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, envolvendo 8.476 estabelecimentos, segundo o Caged. Esse tipo de acordo passou a vigorar a partir da reforma trabalhista e prevê que o contrato de trabalho pode ser encerrado de comum acordo entre patrão e empregado, com pagamento de metade do aviso-prévio e metade da multa de 40% sobre o saldo do FGTS. O empregado poderá ainda movimentar até 80% do valor depositado pela empresa na conta do FGTS, mas não terá direito ao seguro-desemprego.

O estado de São Paulo apresentou a maior quantidade de registros (3.257), seguido pelo Paraná (1.214), Minas Gerais (962), Rio de Janeiro (941) e Rio Grande do Sul (901).

Foram feitas 2.660 admissões e 569 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, um saldo positivo de 2.091 empregos. As admissões concentraram-se principalmente em São Paulo (816 postos), Rio de Janeiro (258 postos), Minas Gerais (257 postos), Distrito Federal (182 postos) e Espírito Santo (163 postos).

As admissões foram majoritariamente registradas nos setores de Serviços (1.206 postos), Comércio (585), Construção Civil (410) e Indústria de Transformação (395).

No regime de trabalho parcial, foram registradas 6.490 admissões e 3.423 desligamentos, gerando saldo positivo de 3.067 empregos. As maiores quantidades de admissões foram observadas em São Paulo (1.314 postos), Ceará (876), Minas Gerais (634), Goiás (393), Paraná (373) e Rio de Janeiro(348). Do ponto de vista setorial, as admissões concentraram-se nos Serviços (4.551 postos), Comércio (1.169), Indústria de Transformação (508) e Agropecuária (150).

Na categoria de Teletrabalho, aquele realizado à distância, foram registradas 362 admissões e 243 desligamentos, gerando saldo positivo de 119 empregos. As maiores quantidades de admissões foram observadas em São Paulo (67 postos), Minas Gerais (50), Espírito Santo (40), Rio de Janeiro (40), Bahia (22) e Ceará (22). Do ponto de vista setorial, as admissões concentraram-se nos Serviços (190 postos), Comércio (88), Indústria de Transformação (44) e Construção civil (20). (ABr)


Sábado, 24 de março, 2018 ás 00:05

sexta-feira, 23 de março de 2018

PF aponta propina de US$ 15 milhões na aquisição da refinaria de Pasadena


Os peritos da Polícia Federal (PF) apontam em dois laudos o pagamento de US$ 15 milhões em propina para agentes públicos acerca da aquisição da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras. O negócio foi realizado em 2005, durante o primeiro governo de Lula. A refinaria foi paga em duas prestações, no valor total de US$ 1,179 bilhão, quase R$ 4 bilhões na cotação atual da moeda.
No documento, os peritos indicam a necessidade de quebra de sigilo bancário e fiscal de pessoas envolvidas na aquisição da refinaria. Entre as pessoas citadas estão a ex-presidente Dilma Rousseff, que na época comandava o Ministério de Minas e Energia; o ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli; e o ex-ministro Antonio Palocci.

Ainda de acordo com a perícia realizada pela PF, o ágio na compra da refinaria de Pasadena foi de US$ 741 milhões, “cerca de 783% acima do valor de avaliação dos ativos nas condições em que se encontrava” a refinaria. Desse total, no máximo US$ 324 milhões teriam fundamento econômico, segundo os peritos.

A perícia aponta que o dinheiro da propina foi transferido de uma conta da Suíça para a Iberbrás, offshore operada pelo empresário Gregorio Marin Preciado, que é casado com uma prima do senador José Serra e que ajudou em campanhas eleitorais do PSDB. Da offshore, o valor seguiu para outras contas. O operador e delator na Lava Jato Fernando Soares, conhecido como Baiano, recebeu US$ 7,5 milhões.

Outros beneficiados, segundo a PF, foram funcionários da Petrobras como Luis Carlos Moreira da Silva, ex-gerente executivo de desenvolvimento de negócios da Petrobras; Rafael Mauro Comino, ex-gerente de mercado e coordenador da negociação para aquisição da refinaria; e o ex-funcionário da petroleira Cezar de Souza Tavares.

A quebra de sigilo indica que funcionários da Petrobras receberam depósitos sem origem, em espécie, e de valores que oscilaram entre R$ 6 mil e R$ 10 mil. Só Luis Carlos Moreira da Silva recebeu R$ 444 mil. O patrimônio de Silva saiu de R$ 438 mil, em dezembro de 2005, para R$ 12 milhões no final de 2013. Dos R$ 27 milhões em rendimentos declarados por Silva, R$ 18 milhões vieram da Cezar Tavares Consultores, microempresa do ex-funcionário da Petrobras que teve mais de R$ 131 milhões em receita em cerca de 12 anos de funcionamento. Comino também recebeu dinheiro da mesma firma; cerca de R$ 17 milhões.

Um funcionário da Lava Jato, Agosthilde Mônaco de Carvalho, se tornou colaborador da Lava Jato e confirmou a propina de US$ 15 milhões – US$ 2,6 milhões destinados a ele. Segundo Carvalho, parte do dinheiro foi recebida no escritório de Silva.


Sexta-feira, 23 de março, 2018 ás 11:00

quinta-feira, 22 de março de 2018

Banco central reduz taxa de juros Selic para 6,5% ao ano

Pela 12ª vez seguida, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu na quarta-feira (21/03) a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, de 6,75% ao ano para 6,5% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.
Com a redução de hoje, a Selic continua no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,75% ao ano em fevereiro, o nível mais baixo até então.

Apesar do corte de hoje, o Banco Central está afrouxando menos a política monetária. De abril a setembro, o Copom havia reduzido a Selic em 1 ponto percentual. O ritmo de corte caiu para 0,75 ponto em outubro, 0,5 ponto em dezembro e 0,25 ponto nas reuniões de fevereiro e de hoje.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula 2,84% nos 12 meses terminados em fevereiro, abaixo do piso da meta de inflação, que é de 3%. O IPCA de março só será divulgado no início de abril.

Até 2016, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelecia meta de inflação de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Para 2017 e 2018, o CMN reduziu a margem de tolerância para 1,5 ponto percentual. A inflação, portanto, não poderá superar 6% neste ano nem ficar abaixo de 3%.

Inflação

No Relatório de Inflação, divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerrará 2018 em 4,2%. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,63%.

Do fim de 2016 ao fim de 2017, a inflação começou a diminuir por causa da recessão econômica, da queda do dólar e da supersafra de alimentos. Depois de uma pequena subida no fim do ano passado, por causa dos reajustes dos combustíveis, os índices voltaram a cair no início deste ano. O recuo foi motivado por novas quedas nos preços dos alimentos e dos serviços, setor ainda afetado pela demora na recuperação da economia.

Crédito mais barato

A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica. Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos projetam crescimento de 2,83% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2018. A estimativa está superior à do último Relatório de Inflação, divulgado em dezembro, no qual o BC projetava expansão da economia de 2,6% este ano.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir. (AE)

Quinta-feira, 22 de março, 2018 ás 00:05


quarta-feira, 21 de março de 2018

PSDB confirma pré-candidatura de Geraldo Alckmin à presidência


O governador de São Paulo e presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, foi confirmado nesta terça-feira (20) como pré-candidato do partido à Presidência da República. Em coletiva à imprensa, ele afirmou que vai trabalhar com grande empenho para ter o melhor projeto para o Brasil: crescimento econômico, emprego e renda.  E prometeu destravar a economia, desburocratizar, reforma tributária, reforma da Previdência e juros mais baixos.

Alckmin ressaltou que também concentrará esforços na defesa de justiça pública e social, lembrando que, em 18 anos, São Paulo conseguiu reduzir o número de homicídios no estado. Segundo o tucano, em 2000, foram registrados 13 mil assassinatos em São Paulo, enquanto no ano passado, o número caiu para 3.503.

“O Brasil tem uma decisão importante: de um lado, voltar ao populismo que levou à recessão sem precedentes, com quase 13 milhões de desempregados – um retrocesso do ponto de vista social e econômico, ou avançar. E essa é a nossa proposta”, completou.

Veja o vídeo da coletiva:


CARREIRA

Alckmin começou a carreira como vereador em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo. Foi prefeito da cidade, deputado estadual e deputado federal na Assembleia Nacional Constituinte. Em 1994, foi eleito vice-governador na chapa com Mário Covas.

Em 1998, foi reeleito juntamente com Covas. Com a morte deste, assumiu o governo em 2001 e foi reeleito em 2002. Ele é governador de São Paulo e já esteve na corrida presidencial contra Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, quando foi derrotado pelo ex-presidente no 2º turno. Após a disputa presidencial, Alckmin foi secretário estadual em 2009 e conquistou a cadeira de governador de São Paulo mais duas vezes, em 2010 e em 2014.

PRÉ-CANDIDATOS

Já confirmaram a pré-candidatura à disputa: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM); os ex-presidentes Lula (PT) e Fernando Collor de Mello (PTC); e os senadores Álvaro Dias (Podemos) e Cristovam Buarque (PPS).

Também estão na disputa o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), a deputada estadual Manuela D'Ávila (PCdoB), os ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede), o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto Guilherme Boulos (PSOL), Eymael (PSDC), Valéria Monteiro (PMN), Levy Fidelix (PRTB) e João Amoêdo (Novo).
(Com informações do PSDB e da Agência Brasil)


Quarta-feira, 21 de março, 2018 ás 00:05

terça-feira, 20 de março de 2018

Julgamento de habeas corpus de Lula depende de Fachin, diz Carmen Lúcia

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia, disse hoje (19) que depende do ministro-relator Edson Fachin, e não dela, o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no plenário da Corte.
“O Supremo examinará assim que o ministro Edson Fachin levar em mesa, ou na Segunda Turma ou ao plenário”, disse a ministra, em entrevista a rádio Itatiaia, de Minas Gerais. “O relator é o responsável por levar o processo e dizer a importância do processo”, acrescentou. “Quando o relator levar, o habeas corpus tem preferência constitucional, porque lida com liberdade.”

Na mesma entrevista, Cármen Lúcia confirmou que haverá uma reunião “não formal” entre os ministros do STF, provavelmente amanhã (20), mas não quis revelar detalhes sobre a pauta do encontro, que disse ter sido convocado por ideia do decano da Corte, ministro Celso de Mello, um dos principais defensores da revisão do entendimento sobre a prisão em segunda instância.

O STF vive um impasse sobre se condenados na segunda instância devem começar a cumprir pena de imediato, mesmo com recursos pendentes em cortes superiores e Cármen Lúcia, a quem cabe elaborar a pauta de julgamento em plenário, ainda não colocou o tema em discussão.

Na semana passada, ao negar mais um pedido da defesa de Lula para que seja concedido o habeas corpus do ex-presidente, Fachin disse que não deve levar o assunto ao plenário em mesa sem que seja pautado por Cármen Lúcia, pois a elaboração da pauta de julgamentos “recai sobre as elevadas atribuições da presidência deste tribunal”. (ABr)

Terça-feira, 20 de março, 2018 ás 00:00

segunda-feira, 19 de março de 2018

Supremo prevê gastar até R$ 1 milhão com carros


O Supremo Tribunal Federal vai contratar uma empresa que ofereça uma rede com lava jatos e oficinas mecânicas para limpeza e manutenção de sua frota de carros. O pregão presencial ocorrerá hoje, com custo máximo anual estimado em R$ 1.144.273,53. No ano passado, despesas com serviços, incluindo aquisição de autopeças, pneus e lavagem dos veículos oficiais, custaram R$ 292.510,65.

O novo contrato de higienização e reparo dos automóveis do STF incluirá esses gastos. A empresa deverá administrar e gerenciar a manutenção preventiva (inclusive de fábrica) e corretiva, além da higienização dos veículos numa rede própria, com estabelecimentos credenciados.

O Supremo tem ao todo 88 veículos, incluídos os carros executivos de representação dos ministros, de oficiais de Justiça, de segurança, vans e utilitários de carga para transporte de processos. O gasto total com a frota foi de R$ 4.550.588,46 em 2017. Além das despesas de limpeza e manutenção, que serão centralizadas com o novo contrato, entraram na conta de custos globais do ano passado R$ 3.771.900,34 referentes ao contrato de condutores (uma terceirizada fornece 56 motoristas ao Supremo) e dispêndios de R$ 486.177,47 com abastecimento (combustível), seguro, taxas do Detran-DF (seguro obrigatório) e o rastreamento por satélite (GPS) dos carros. Todos esses gastos permanecerão vinculados a contratos individuais, conforme o Supremo.

Se o STF usar serviços de oficina e lava jato na quantidade máxima prevista no pregão, o custeio dos veículos oficiais poderá chegar a R$ 5.402.351,34, valor 18,7% superior ao de 2017.

A frota do Supremo tem 18 carros executivos, de representação. Os mais modernos são 12 Hyundai Azera, anos 2014 e 2016, usados para transporte dos ministros. Esses carros recebem tratamento diferenciado pela Seção de Transportes do STF. Enquanto a frequência prevista para a lavagem da frota em geral será de no máximo uma vez por semana, os carros dos ministros poderão ser levados ao lava jato três vezes semanalmente. Segundo a Corte, a utilização desses veículos é mais frequente.

O STF pede que os lava jatos credenciados fiquem num raio de 10 quilômetros de distância da sede do tribunal, na Praça dos Três Poderes, região central de Brasília. A rede para manutenção da frota deve ter pelo menos três oficinas.

As despesas são realizadas por meio de um cartão de crédito entregue aos funcionários, referente a cada carro. A fatura será quitada posteriormente pelo Supremo junto à fornecedora.

‘Escala’

A assessoria de imprensa do STF afirma que o contrato deverá gerar “economia de escala”. O edital exige descontos de 3% no custo total de cada serviço realizado e a empresa só receberá pelo que for gasto. Ou seja, o STF não será obrigado a pagar R$ 1,144 milhão à fornecedora se as despesas não atingirem este valor. “O repasse será apenas no montante dos serviços efetivamente prestados.”

De acordo com o Supremo, a licitação para manutenção e lavagem da frota vai permitir a centralização de gastos e pode gerar economia. Hoje, as despesas são pagas a fornecedores contratados separadamente.

“Atualmente, temos contratos individualizados para fornecimento de peças e serviços (manutenção) e higienização da frota. Essa nova contratação visa à economia em escala, bem como melhorar a gestão em relação à frota”, disse a Corte.

 As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Segunda-feira, 19 de março, 2018 ás 00:05

domingo, 18 de março de 2018

Projeto do deputado George suspende resolução do CONTRAN


O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) apresentou projeto de Decreto Legislativo, na sexta (16/03), para suspender um item da Resolução nº 726 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Trata-se do artigo que obriga os motoristas a realizar um curso teórico e uma prova a cada renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além do exame médico já obrigatório.

Para Goergen, a medida tem caráter meramente arrecadatório e não deve melhorar a situação do trânsito no Brasil. “O cidadão não aguenta mais impostos e taxas. Quer resolver a questão da carnificina no trânsito? É só aplicar as penalidades já existentes e retirar os maus condutores das ruas. Precisamos é de campanhas permanentes de conscientização e fiscalização rigorosa”.

Renovação de CNH

A resolução que foi publicada na semana passada pelo Contran, determina que a partir do dia 6 de junho, os motoristam que renovarem a CNH das categorias A e B, terão que fazer um curso teórico, com dez aulas, e se submeteres a exames de aptidão física e mental.

Os cursos de reciclagem serão gratuitos e oferecidos pelo Denatran e pelos Detrans estaduais. As aulas que poderão ser presenciais ou à distância, terão duração de 50 minutos. As provas serão presenciais e de múltipla escolha, os condutores deverão acertar 70% da prova.


Domingo, 18 de março, 2018 ás 16:00

sábado, 17 de março de 2018

O movimento renovar começa formação da 2ª turma de lideranças politicas


O movimento RenovaBR, que se define como, um instituto para formação de novas lideranças políticas, informou por nota que aprovou novos nomes para integrar a sua segunda turma de capacitação.

Segundo o movimento, são 15 novos membros selecionados, por meio de processo seletivo, nos seguintes estados brasileiros, Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí Tocantins e São Paulo. Dos selecionados, são quatro mulheres.

A diretora executiva do RenovarBR, Izabella Mattar afirma que o movimento busca pessoas em todo o país. “Além de seguirem nossos princípios de ética, democracia e vontade de servir à sociedade, os novos integrantes do projeto cumpriram três requisitos: geografia, potencial e preparo”.

Muitos dos novos integrantes do RenovaBR participam do segundo módulo de aulas presenciais em São Paulo, que começaram nesta quarta-feira (14/03) e terminam na sexta-feira (16/03).

Neste segundo ciclo de atividades, as lideranças têm contato com grandes especialistas em diversas áreas de atuação. Entre os experts, está o economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central do Brasil, a jornalista Olga Curado, especialista em comunicação que já trabalhou com alguns dos nomes mais conhecidos da política brasileira.

Além disso, os integrantes da primeira e segunda turma têm debates sobre segurança pública com a diretora-executiva do Instituto Igarapé, Ilona Szabó, e o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima. Outro tema abordado será ética na política com o escritor e professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Eduardo Giannetti da Fonseca.

Confira a lista dos novos talentos do RenovaBr

Claudomiro Carvalho Filho (Dodó), Amazonas; Dra. Fabiana Mendes, Distrito Federal;  Heni Ozi Cukier, São Paulo; João Suassuna, Pernambuco; Joelma Santos, Amapá; José Artur Bolinha, Paraíba; Júlio Pompeu, Espírito Santo; Kayo Amado, São Paulo;  Lázaro Cruz, Tocantins; Major Diego Gomes Melo, Piauí; Marcos Junior Brambilla, Paraná; Paula Titan, Pará; Professor Pacco, Distrito Federal;  Tenente Marcelo Moraes, Amapá; Valdemar Bernardo Jorge, Paraná; Marina Helou, Paulo Mathias e Rafael Louza completam a lista. Eles devem começar as aulas em abril.



Sábado, 17 de março, 2018 ás 00:05

sexta-feira, 16 de março de 2018

Receita recebeu mais de 3 milhões de declarações do ir em duas semanas

Em duas semanas de entrega, mais de 3 milhões de contribuintes acertaram as contas com o Fisco. Até as 17h de quinta-feira (15/03), a Receita Federal recebeu 3.231.490 declarações do Imposto de Renda Pessoa Física. O total equivale a 11,22% dos 28,8 milhões de documentos esperados para este ano.

O programa de preenchimento da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física de 2018, ano base 2017, está disponível no site da Receita Federal. O prazo para a entrega da declaração começou no dia 1º de março e vai até as 23h59min59s de 30 de abril.

Está obrigado a declarar quem recebeu rendimentos tributáveis, em 2017, em valores superiores a R$ 28.559,70. No caso da atividade rural, deve declarar quem teve receita bruta acima R$ 142.798,50.

A declaração poderá ser preenchida por meio do programa baixado no computador ou do aplicativo Meu Imposto de Renda para tablets e celulares. Por meio do aplicativo, é possível ainda fazer retificações depois do envio da declaração.

Outra opção é mediante acesso ao serviço Meu Imposto de Renda, disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC), no site da Receita, com uso de certificado digital.

Também estão obrigadas a declarar as pessoas físicas residentes no Brasil que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil; que obtiveram, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens e direitos, sujeito à incidência do imposto ou que realizaram operações em bolsas de valores; que pretendem compensar prejuízos com a atividade rural; que tiveram, em 31 de dezembro de 2017, a posse ou a propriedade de bens e direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil; que passaram à condição de residentes no Brasil em qualquer mês e assim se encontravam em 31 de dezembro ; ou que optaram pela isenção do IR incidente sobre o ganho de capital com a venda de imóveis residenciais para a compra de outro imóvel no país, no prazo de 180 dias contados do contrato de venda.

Multa

A multa para quem apresentar a declaração depois do prazo é de 1% por mês de atraso sobre o imposto devido, com valor mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20%.

Deduções

As deduções por dependente estão limitadas a R$ 2.275,08. As despesas com educação têm limite individual anual de R$ 3.561,50. A dedução de gastos com empregadas dom ésticas é de R$ 1.171,84.

Novidades

O painel inicial do sistema ter á informações das fichas que poderão ser mais relevantes para o contribuinte durante o preenchimento da declaração.

Neste ano, será obrigatória a apresentação do CPF para dependentes a partir de 8 anos, completados até o dia 31 de dezembro de 2017.

Na declaração de bens, serão incluídos campos para informações complementares, como números e registros, localização e número do Registro Nacional de Veículo (Renavam).

Também será incluída a informação sobre a alíquota efetiva utilizada no cálculo da apuração do imposto.

Outra mudança é a possibilidade de impressão do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) para pagamento de todas as cotas do imposto, inclusive as que estão em atraso. (ABr)

Sexta-feira, 16 de março, 2018 ás 00:05


quinta-feira, 15 de março de 2018

TCU faz inspeção em empréstimos de bancos públicos a estados e municípios

Auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) farão uma inspeção em documentos da Caixa, do Banco do Brasil, do BNDES, do Banco Central e do Tesouro Nacional para analisar o histórico de empréstimos concedidos a Estados e municípios sem a garantia da União. Essas transações são consideradas mais arriscadas para as instituições financeiras e são alvo de auditoria da Corte de contas após reportagem revelar que a Caixa estava aceitando garantias ilegais nessas operações. A varredura foi autorizada pelo ministro José Múcio Monteiro, relator do processo.


O ministro também determinou que todos os bancos públicos, o BC e o Tesouro se manifestem em até cinco dias sobre o pedido do Ministério Público do TCU para suspender de forma cautelar essas operações, diante do risco para as contas públicas. O relator quer ouvir todos os interessados antes de decidir, mas, caso a solicitação seja acolhida, será um entrave à intenção do BNDES de conceder empréstimos sem garantia da União para que Estados e municípios possam investir em segurança pública.

A Caixa é o único banco até agora que suspendeu a concessão de empréstimos sem garantia, por determinação de seu Conselho de Administração, presidido pela secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi.

O Banco Central editou no início de fevereiro uma medida para exigir uma reserva maior de capital para fazer frente a esses empréstimos. Na prática, elevou a régua para dificultar a execução desse tipo de operação e mitigar os riscos para as instituições financeiras. Mas a mudança, na visão do MP-TCU, não “valida” as operações passadas.

Procurado, o Banco do Brasil informou que todos os empréstimos concedidos a Estados e municípios “possuem aval do Tesouro ou garantias com níveis de liquidez e de segurança semelhantes, como recebíveis ou aplicações financeiras mantidas em custódia no banco”.

A Caixa informou que ainda não foi notificada oficialmente do pedido do TCU e ressaltou que, quando receber a comunicação, se manifestará no prazo legal. A reportagem também procurou BNDES, Tesouro e Banco Central, mas nenhum retornou até o fechamento da edição. (AE)


Quinta-feira, 15 de março, 2018 ás 00:05

quarta-feira, 14 de março de 2018

Greve de juízes por auxílio é escárnio com trabalhador, diz relator do projeto do teto


Na terça-feira (13/03), o deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR), que é o relator do projeto de lei que regulamenta o teto salarial dos servidores públicos, fez duras críticas a greve dos juízes marcada para quinta-feira (15/03).

De acordo com o parlamentar, aqueles que deveriam dar exemplo de Justiça, garantindo direitos iguais para todos os cidadãos brasileiros, fazem um movimento em defesa apenas de seus próprios interesses.

“O que eles estão fazendo é um escárnio com o trabalhador brasileiro e com os mais de 13 milhões de desempregados do país que, em muitos casos, não tem nem onde morar. O auxílio-moradia sem critério é um privilégio injustificável que tem que acabar. Restringir seu pagamento não é perseguição a essa ou aquela categoria. Não se trata de nenhum tipo de retaliação devido ao trabalho da Operação Lava-Jato, mas sim uma exigência da sociedade e um dever daqueles que têm compromisso com o bom uso do dinheiro público”, afirmou Rubens Bueno, que vai restringir a concessão do benefício no seu relatório sobre o projeto do teto, que será apresentado ainda neste mês.

Rubens Bueno argumenta também que, se o Judiciário avalia que o vencimento dos juízes está defasado, deveria encarar o problema de frente, de forma transparente e sem demagogia.

“É preciso aumentar o subsídio de juízes? Pois bem, vamos discutir isso. É preciso promover um aumento no número de vagas? Que se faça, de acordo com os limites do Orçamento da União. O que não podemos concordar é com a desfaçatez. Com a tática de chamar uma rubrica de “auxílio-moradia” e ela se tornar na verdade um “puxadinho” do salário”, apontou.

O julgamento no Supremo Tribunal Federal

O Supremo Tribunal Federal (STF) prometeu dar um ponto final nessa história do auxílio-moradia no próximo dia 22 de março. Desde 2014, estava pendente de análise final pelo plenário da Casa uma liminar, concedida pelo ministro Luiz Fux, que estendeu o pagamento de auxílio moradia para juízes, promotores e procuradores de todo o país.

“Com a decisão provisória, que está em vigor a quase quatro anos, o valor despendido para esses gastos no Judiciário Federal saltou de R$ 3,1 milhões em 2009 para R$ 307,6 milhões em 2016, o que representa um aumento de indecentes 10 mil por cento. Já no Ministério Público da União os repasses para o auxílio moradia saltaram de R$ 2,9 milhões para R$ 105,4 milhões no mesmo período. Um crescimento de incríveis 3,6 mil por cento. Isso é justo?”, questiona Rubens Bueno.


Quarta-feira, 14 de março, 2018 ás 00:05

terça-feira, 13 de março de 2018

Ex-ministro da fazenda Guido Mantega vira réu na zelotes

O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal do Distrito Federal, aceitou ontem a denúncia contra o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega (governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff) na Operação Zelotes.

Com isso, Mantega virou réu – pela primeira vez – sob acusação de ter atuado para beneficiar uma empresa em julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), uma espécie de tribunal administrativo, no período em que era titular da pasta. Além de Mantega, outros 12 denunciados viraram réus pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com a denúncia apresentada pela Procuradoria, a Receita Federal havia autuado a empresa Cimentos Penha, do empresário Victor Sandri, por remeter US$ 46,5 milhões para instituições financeiras sediadas nas Bahamas e no Uruguai, por meio da utilização de contas bancárias vinculadas a brasileiros que nunca residiram nesses países, chamadas de contas CC5. Por não conseguir comprovar a origem dos valores, a empresa foi multada e o Fisco constituiu crédito tributário no valor de R$ 57,7 milhões.

Mesmo assim, a empresa recorreu ao Carf em 2007. Na primeira instância, conhecida como Câmara Baixa, foi negado provimento ao recurso em 2008. Na ocasião, houve o entendimento de cinco conselheiros do tribunal de que havia legalidade na autuação fiscal.

Após a decisão, no entanto, segundo a denúncia contra o ex-ministro, houve uma articulação para “assegurar êxito” da empresa nas instâncias superiores, comandada pelo conselheiro José Ricardo da Silva. Conforme a força-tarefa da Zelotes, o grupo criminoso, que incluía conselheiros e ex-conselheiros do Carf, manipulou as nomeações e indicações para o órgão.

Segundo a Procuradoria, o recurso era “manifestamente inepto”, mas acabou sendo admitido pelo então presidente da Primeira Câmara da 1.ª Seção do Carf, Francisco de Sales Ribeiro de Queiroz.

Os procuradores afirmam que “o êxito da organização criminosa dependia da indicação de nomes para posições estratégicas” no Carf. Segundo a denúncia, Mantega e o comando do órgão patrocinaram “interesse privado perante a administração fazendária, ao respaldarem os nomes indicados pela organização criminosa”.

Mantega é o segundo ministro da Fazenda de governos petistas a se tornar réu. O ex-ministro Antonio Palocci já foi denunciado e condenado na Lava Jato por envolvimento no esquema na Petrobrás.

A reportagem entrou em contato com a defesa de Mantega, mas não obteve resposta até a conclusão desta edição. As defesas dos outros réus não foram localizadas. (AE)


Terça-feira, 13 de março, 2018 ás 11:00