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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

PRESIDENTE TEMER ASSINA MEDIDA PROVISÓRIA QUE LIBERA R$ 2 BILHÕES PARA MUNICÍPIOS




O presidente Michel Temer assinou,  sexta-feira (29), medida provisória (MP) que libera R$ 2 bilhões da União para municípios que recebem recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e estão com dificuldades financeiras emergenciais. A MP ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para ser validada como lei.

De acordo com a MP, o valor repassado a cada município será calculado conforme as regras do FPM, que considera o número de habitantes para a distribuição dos recurso e é entregue após aprovação do orçamento para esta finalidade. O repasse deverá ser aplicado prioritariamente nas áreas de saúde e educação. (ABr)

Sexta-feira, 29 de dezembro, 2017 ás 20hs00

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Roberto Jefferson confirma indicação de Pedro Fernandes para pasta do Trabalho



O presidente do PTB, Roberto Jefferson, confirmou que o partido indicou o deputado Pedro Fernandes (PTB-MA) para assumir o cargo de ministro do Trabalho no lugar de Ronaldo Nogueira, que pediu demissão do posto nesta quarta-feira, 27. Segundo Jefferson, o nome de Fernandes é “consenso” no partido e a posse dele será marcada para a próxima quinta-feira, 4, pelo Palácio do Planalto.

“O ministro Ronaldo Nogueira acha que cumpriu a missão dele. E, como o presidente deu prazo de dezembro para que os ministros saíssem, ele disse que iria pegar este prazo. Vem agora o deputado Pedro Fernandes, do Maranhão, que é consenso no partido e na bancada. Ele toma posse na próxima quinta-feira, às 14h. Ele Pedro já conversou com o presidente Michel Temer”, afirmou o presidente da legenda.

Roberto Jefferson explicou também que Ronaldo Nogueira quer se dedicar à reeleição como deputado federal e, por isso, optou por deixar o governo Michel Temer. “O presidente elogiou muito o Ronaldo Nogueira. Ele precisa construir a campanha dele e não está tendo condições de fazer isso. É uma decisão que une o partido”, afirmou Roberto Jefferson. A saída de Ronaldo Nogueira será oficializada no Diário Oficial da União do dia 29. (AE)

Quinta-feira, 28 de dezembro, 2017 ás 10hs00

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Caso seja eleito, Alckmin quer reforma da Previdência 'contundente'



Mesmo que o presidente Michel Temer consiga aprovar em 2018 a mudança mínima das regras de aposentadorias e pensões, uma reforma da Previdência “contundente” e focada nos benefícios ao funcionalismo deverá ser a primeira prioridade no Congresso de Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à presidência da República, caso seja eleito. A afirmação é do economista Roberto Giannetti da Fonseca, um dos escalados para ajudar na formulação do programa de Alckmin.

Em teoria, o PSDB apoia a reforma. Porém, seus deputados mostraram resistência em votar a favor dela. Sem ter os 308 votos necessários para aprovar a proposta na Câmara, o governo Temer decidiu deixar para fevereiro a apreciação do texto pelos deputados.

“Tem de ser na legitimidade do voto, logo no início do mandato”, disse Roberto Giannetti, ex-secretário da Câmara de Comércio Exterior. Segundo ele, também integram o time que deve ajudar no programa de Alckmin o ex-presidente do Banco Central Persio Arida e o ex-secretário de Política Econômica José Roberto Mendonça de Barros.

Em conversas com os especialistas, Alckmin avaliou que Temer errou ao priorizar a aprovação da regra de teto para os gastos públicos, em vez de impulsionar as mudanças na Previdência no período imediatamente após o impeachment, quando tinha votos no Congresso. O resultado é que o teto está ameaçado pelo crescimento dos gastos previdenciários.

Além da Previdência, pelo menos mais duas propostas de reforma estão em análise: a tributária e a do Estado. É consenso que o sistema tributário precisa ser simplificado, para dar mais competitividade à economia brasileira. “Não vamos cortar a carga num passe de mágica, como fez o Trump”, disse Giannetti. Mas ele acredita que é possível fundir tributos e pacificar a relação entre o Fisco e o contribuinte, que hoje é marcada pela hostilidade de parte a parte.

Gestão

A redução da máquina pública é outro antigo consenso entre economistas do partido. Eles acreditam que há espaço para reduzir despesas de custeio.

“A baixa taxa de investimento da economia, em torno de 14% do Produto Interno Bruto, é um obstáculo ao crescimento sustentado”, disse Giannetti, ao falar sobre outra prioridade em discussão. A pequena reação da economia este ano e o crescimento esperado para 2018 são um movimento cíclico de ocupação da capacidade ociosa, avaliou. “Mas isso se esgota em dois ou três anos, e se não houver investimento da ordem de 20% a 25% do PIB teremos um crescimento pífio.”

Especialista em comércio exterior, Giannetti acha que as exportações são uma via rápida para reativar a indústria e os empregos, que são a preocupação central do virtual candidato do PSDB. O ex-secretário avalia que o atual governo avançou bem nas medidas para facilitar o comércio, mas ainda faltam estímulos. Por exemplo, a concessão de financiamentos a juros baixos para que empresas possam exportar máquinas, equipamentos e serviços de engenharia.

Ele defende também a criação de um Comitê de Política Cambial, uma ideia exposta em estudo publicado no ano passado pelo atual presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Esse comitê, subordinado ao Conselho Monetário Nacional (CMN), estabeleceria linhas para a atuação do BC no mercado de câmbio, que seguiria flutuante – por exemplo, disciplinando o ingresso de capitais externos no mercado futuro. Isso poderia ajudar a reduzir a volatilidade do real em relação ao dólar. (AE)

Quarta-feira, 27 de dezembro, 2017 ás 07hs00