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quinta-feira, 28 de março de 2013

GOVERNO DEVE ANUNCIAR ATÉ JULHO O PLANO DE FINANCIAMENTO PARA REDES DE TELECOMUNICAÇÕES


O governo deve anunciar no meio do ano um plano de financiamento para construção de infraestrutura de banda larga, por meio de linha de crédito especial oferecida pelos bancos públicos. No caso da implantação de redes de transporte pela Telebras ou RNP (Rede Nacional de Estudos e Pesquisas), o dinheiro pode vir do orçamento da união. “Nós vamos precisar fazer muito mais infraestrutura do que temos agora para ter atendimento de qualidade que o Brasil precisa e exige”, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

O ministro adiantou que as propostas já estão sendo discutidas com os ministérios da Fazenda e do Planejamento, além da Casa Civil, mas não preveem mais desonerações ou troca de bens reversíveis por investimentos em redes. “O que nós tínhamos que fazer para desonerar construção de redes já foi feito, beneficiando equipamentos, fibras ópticas, inclusive a parte de construção civil”, disse. Ele afirmou que a Telebras vai fechar o ano com rede de 22 mil km de fibras já iluminadas. “Isso dá uma boa capacidade de transporte nacional, mas quando se fala em acesso, são necessários alguns milhões de quilômetros de redes”, ressaltou.

Sobre a troca de bens reversíveis por investimentos das teles, que chegou a ser cogitada na primeira versão do plano e que foi muito criticada por entidades de defesa do consumidor, o ministro disse que essa questão terá que ser discutida em algum momento, mas não será agora. “Nós mudamos a forma como estávamos vendo inicialmente a proposta”, afirmou.

Entre as propostas em estudo está a melhoraria das regras para o compartilhamento de infraestrutura, como forma de garantir que as redes cheguem aos locais de pouca atratividade econômica. “Hoje as empresas estão nas partes mais ricas das cidades, nos Jardins, Perdizes, Vila Madalena, Pinheiros, Tatuapé, em São Paulo; Plano Piloto, Lago Sul, Lago Norte em Brasília. Quando é para fazer em Águas Lindas de Goiás, ninguém quer ir. Então nós vamos incentivar o compartilhamento nesses lugares deficitários. Não faz sentido achar que alguém vá levar redes para esses lugares sozinho”, disse Bernardo.

O ministro disse que já tem uma sinalização positiva da presidente Dilma Rousseff para tocar o plano. “Se nós levarmos propostas que ela julgue consistente, que, como ela diz, pare em pé, ai será possível fazer aportes de recursos para a Telebras ou para a RNP para construção de redes de transporte”, afirmou. Já para as redes de acesso, uma das alternativas em estudo é a realização de chamada pública, que poderia atrair outras empresas, além das de telecomunicações. “Já pensaram até fazer uma única empresa para construir tudo isso, mas eu acho difícil do ponto de vista jurídico resolver isso”, completou.
 Por Lúcia Berbert
Quinta-feira 28 de março



quarta-feira, 13 de março de 2013

DELL LANÇA ULTRABOOK CONVERSÍVEL XPS 12 NO BRASIL




Tecnoblog =
Modelo mais básico, com 4 GB de RAM e 128 GB de SSD, custa R$ 4.998
A Dell lançou hoje mais um ultrabook no Brasil, o XPS 12, em evento realizado na cidade de São Paulo. Ele tem como principal destaque a tela rotativa de 12,5 polegadas, que é sensível ao toque, possui resolução Full HD e pode ser girada para transformar o notebook em um tablet grande com Windows 8.

O XPS 12, que a Dell chama de “ultrabook conversível” ou “ultrabook híbrido”, tem o que se espera de um notebook que custa a partir de R$ 4.998. O modelo mais simples traz processador Intel Core i5-3317U de 1,7 GHz, 4 GB de memória DDR3 de 1.333 MHz, SSD de 128 GB, placa de vídeo Intel HD 4000 e tela IPS com resolução 1080p. Ele tem quase as mesmas características do Lenovo IdeaPad Yoga 13, com a vantagem de custar bem menos.

Há versões mais caras com configurações um pouco melhores. O XPS 12 de R$ 5.299 aumenta a RAM para 8 GB. O modelo de R$ 6.499 traz processador Core i7-3517U de 1,9 GHz, 8 GB de RAM e 256 GB de SSD. Todos eles trazem o Windows 8 padrão – a edição Pro, com suporte a múltiplos idiomas, pode ser comprada por um adicional de R$ 193.

E o XPS 12 tem várias características bacanas: a Dell diz que ele é feito com “alumínio usinado” (o nome é legal), a tela tem proteção Gorilla Glass e a carcaça tem detalhes em fibra de carbono. A espessura varia de 15 mm na parte mais fina a 20 mm na parte mais larga, e o peso é de 1,52 kg. A bateria de seis células permite que o XPS 12 funcione por mais de cinco horas fora da tomada, segundo a Dell.

O ultrabook conversível da Dell já está disponível para compra no site da empresa.
Quarta-feira 13 de março

quinta-feira, 7 de março de 2013

CÂNCER NO ESTÔMAGO PODE SER DETECTADO COM EXAME DE HÁLITO, DIZ ESTUDO




Uma pesquisa britânica explicou a forma como as células de câncer se aproveitam do 'caos' de seu código genético para se espalhar pelo corpo.
Segundo os cientistas responsáveis pelo estudo, as células de câncer que formam um tumor são muito diferentes entre si e, assim, tornam-se mais resistentes aos medicamentos, facilitando sua proliferação.
A pesquisa, publicada na revista especializada Nature, constatou que as células de câncer que usavam sua matéria-prima ficavam "estressadas" e cometiam erros ao fazer cópias de seus códigos genéticos.
A maioria das células normais no corpo humano tem 46 cromossomos. No entanto, algumas células cancerosas podem ter mais de 100 cromossomos.
Além disso, tal padrão é inconsistente: células cancerosas podem ter números diferentes de cromossomos entre si.
Para os cientistas, essa diversidade ajuda os tumores a não serem afetados pelos tratamentos e a 'colonizarem' novas partes do corpo.
Caos e ordem
Os cientistas da organização Cancer Research UK e do Instituto do Câncer do University College de Londres tentam descobrir como o câncer se transforma em algo tão diverso, com células tão diferentes entre si.
Anteriormente se acreditava que, quando uma célula cancerosa se separava para criar duas novas células, os cromossomos não eram divididos de forma igual entre as duas.
No entanto, Charles Swanton, que liderou a pesquisa, realizou exames células de um câncer no intestino e concluiu que "há pouca prova" de que isso ocorre.
Cânceres são levados a fazer cópias deles mesmos. No entanto, se as células cancerosas não têm mais os tijolos de construção de seu DNA, elas desenvolvem o chamado "estresse de replicação de DNA".
De acordo com a pesquisa, é a partir desse "estresse" que surgem os erros e os tumores diversos.
"É como construir uma ponte sem todos os tijolos e cimento o bastante para as fundações. Contudo, se você pode fornecer os blocos de DNA, você pode reduzir o estresse de replicação e limitar a diversidade nos tumores, o que pode ser terapêutico", afirmou Swanton.
O professor admitiu que "parece errada" a ideia de que pode ser terapêutico fornecer o combustível para o crescimento de um câncer.
Mas o pesquisador afirmou que o estudo prova que o estresse de replicação era a raiz do problema e que novas ferramentas podem ser desenvolvidas para lidar com isso.
Os pesquisadores identificaram três genes perdidos com frequência em células de câncer de intestino diferentes, que foram muito importantes para o câncer que está passando pelo processo de estresse de replicação de DNA. Todos estavam localizados em uma região do cromossomo 18.
"Esta região do cromossomo 18 é perdida em muitos tipos de câncer, sugerindo que este processo não é visto somente no câncer de intestino", afirmou o professor Nic Jones, cientista-chefe da organização Cancer Research UK.

"Cientistas agora podem começar a procurar formas de evitar que isto ocorra ou usar esta instabilidade contra o câncer", acrescentou.
Os próximos estudos vão investigar se esse mesmo estresse causa a diversidade em outros tipos de tumores.
Michelle Roberts (Editora de Saúde da BBC News Online)
Quinta-feira 07 de março