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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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domingo, 21 de maio de 2017

TEMER: NÃO HÁ CRIME EM OUVIR RECLAMAÇÕES E INDICAR OUTRO PARA OUVIR LAMÚRIAS



O presidente Michel Temer disse neste sábado, 20, em discurso, que apenas ouviu as "lamúrias" do empresário Joesley Batista, da JBS, e que não há crime nisso. Confessou ainda que essa postura é a mesma que adota com outros empresários, políticos, intelectuais e integrantes de diversos setores da sociedade.

"Não há crime em ouvir e me livrar do interlocutor e indicar outra pessoa para ouvir suas lamúrias... Ouço pessoas no Planalto, no Palácio do Jaburu, em São Paulo, rotineiramente, até a meia-noite ou mais", reforçou, ao acrescentar que conversa até com profissionais da imprensa, em horas avançadas, ao telefone ou até pessoalmente. "Nada demais há nisso, mas é bom ouvir com atenção o que dizem as pessoas."

De acordo com Temer, uma boa parte do que Joesley Batista e o diretor da JBS Ricardo Saud disseram nos depoimentos prova apenas falta de sintonia "abundante" e divergências. "O primeiro fala que vai buscar forma de interlocução comigo e o segundo interlocutor, que tem interlocução frequente. Há muitas mentiras espalhadas em seu depoimento", mencionou.

Ele disse ainda que, embora seja acusado de dar aval para comprar o silêncio de um ex-deputado (Eduardo Cunha), não existe isso na gravação, mesmo o conteúdo sendo "adulterado". Temer afirmou que nunca comprou silêncio de ninguém e que não obstruiu a Justiça.

Sobre a frase "Tem que manter isso, viu?", ele disse que se referia à relação do empresário e Cunha e não ao pagamento de mensalidade ao ex-deputado do PMDB do Rio.

'Atenta contra inteligência"

Temer afirmou que a delação da JBS atentou contra "o seu "vocabulário" e a sua "inteligência". Ao mencionar as inconsistências entre a delação e o áudio que comprovaria as denúncias do sócio da empresa, Joesley Batista, Temer diz que houve falso testemunho à Justiça. E completa: "Chegam ao desplante de me atribuir frases, falas ou senhas ou palavras chulas que jamais cometeria. Atentam contra o meu vocabulário e a minha inteligência." (AE)

Domingo, 21 de Maio, 2017 as 16hs00

sábado, 20 de maio de 2017

9º DIA DA LIBERDADE DE IMPOSTOS ACONTECERÁ DIA 1º DE JUNHO




Estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) revelou que em 2017 os brasileiros precisarão trabalhar aproximadamente 153 dias apenas para pagar impostos. Isso significa que, apenas em junho, o salário realmente chegará, de fato, aos bolsos dos trabalhadores.

A estimativa, divulgada pela Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem (CDL Jovem), responsável pela organização do Dia da Liberdade de Impostos (DLI), impulsionou a realização do 9º ano do DLI, onde o preço da gasolina será reduzido no Distrito Federal e 12 estados brasileiros.

A partir das 6h30, as três unidades do Posto Jarjour (Asa Norte, Asa Sul e Taguatinga) venderão o litro da gasolina a R$ 2,14. A redução do valor se trata de um ato de conscientização a respeito da alta carga tributária brasileira que, quando cobrada, eleva o valor do litro da gasolina para os R$ 3,39 cobrados atualmente.

Durante o dia 1º de junho, a organização pretende vender 45 mil litros de gasolina, maior meta da campanha até hoje. O valor referente aos impostos não serão cobrados dos consumidores, mas sim dos patrocinadores da ação.

O DLI chama atenção para o alto valor cobrado nos impostos e o pouco retorno em serviços públicos como saúde, educação e segurança.

“Mais de 40% dos rendimentos são destinados a impostos, e, em nossa opinião, esse percentual não é razoável, especialmente porque prejudica o poder de compra dos cidadãos”, informou o coordenador da campanha DLI nacional e presidente da CDL Jovem DF, Raphael Paganini.

O movimento apoia a simplificação tributária no Brasil e apoia projetos de lei com esse propósito para trazer ao conhecimento do consumidor o quanto de impostos ele paga em cada produto que compra. Além disso, a entidade defende um imposto único – ou medida similar – para tornar o cálculo mais fácil para dar ao cidadão recursos para exigir diminuição da carga.

Será permitido 20 litros de gasolina para cada consumidor e somente será aceito pagamento em dinheiro.

Sábado, 20 de Maio, 2017 as 11hs30

sexta-feira, 19 de maio de 2017

RISCO BRASIL TEM AUMENTO DE QUASE 30% APÓS PRONUNCIAMENTO DE TEMER




O Risco Brasil medido pelo indicador CDS (Credit Default Swap) – um tipo de seguro contra calote – operou em forte alta nesta quinta-feira, 18, e chegou aos 269 pontos após o pronunciamento do presidente Michel Temer, o que representa uma alta de 28,7% em relação ao nível do fim da tarde de quarta-feira.

No dia 15 de maio, o CDS de cinco anos havia fechado abaixo de 200 pontos pela primeira vez no governo do presidente Michel Temer, a 199,32 pontos. Esse foi o menor patamar desde 26 de janeiro de 2015.

O movimento era uma resposta ao otimismo do mercado com o andamento de reformas propostas pelo governo Temer, e pela expectativa de melhora da atividade econômica. Também estava em linha com a situação de outros países emergentes que também viram o indicador cair, em uma sinalização de redução de risco. Foi o caso de China, África do Sul e Índia.

Embora tenha atingido nesta semana o menor patamar para o CDS em dois anos, o Brasil continuava sendo o 11º país mais arriscado para se investir entre 42 países, segundo dados da agência Bloomberg.

Histórico

O contrato de CDS atravessou o patamar de 300 pontos em 11 de julho do ano passado e começou a ceder. Nos dias seguintes ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, o contrato permaneceu na casa de 255 pontos base. Em setembro de 2015, o CDS havia atingido o maior nível recente, aos 539,40 pontos.

O que é

O CDS é um contrato que tem de um lado uma instituição financeira comprando proteção para a sua carteira de crédito e do outro, uma seguradora ou outra instituição vende essa proteção. É como se fosse um seguro.

O CDS é medido em pontos base. Se um país tem um CDS de 100 pontos, isso significa que o credor terá de pagar o equivalente a 1% de sua carteira de crédito para adquirir esse seguro. Quanto maior o CDS, maior é o risco de o país dar um calote, o que significa que fica mais caro comprar um seguro para a dívida desse país. (AE)

Sexta-feira, 19 de Maio, 2017 as 13hs00