Mensagem

"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

Ja temos 2 membro, seja o terceiro do

quarta-feira, 9 de maio de 2012

SONY APOSTA EM SMARTPHONE COM CÂMERA DE 13 MEGAPIXELS PARA GANHAR ESPAÇO NO MERCADO



  G1 =
Veja a foto do novo modelo Xperia, apresentado nesta quarta-feira
A Sony anunciou nesta quarta-feira (9/5) seus dois novos modelos de smartphones, os Xperia GX e SX, para tentar voltar forte ao mercado.

A marca, que já disputou espaço como Sony Ericsson, agora traz seus modelos independentes para tentar concorrer com rivais de peso, como iPhones e Galaxys.

As informações: tela de 4,6 polegada, processador dual-core de 1,5 Ghz, vídeo HD, HDMI e, principalmente, câmera de 13 megapixels.

Quarta – feira  09/05/2012 às 19:40h
 Postada pela Redação

domingo, 6 de maio de 2012

Povo suicida


Texto: Alexandre Garcia =

Dados oficiais do Ministério da Saúde registram 49.932 pessoas assassinadas no Brasil em 2010. Supõe-se que esse seja um número ainda abaixo da realidade, por falta de exatidão nos registros. Pode-se supor, também que hoje esse número esteja bem mais alto. Se forem 50 mil por ano, temos que sejam assassinadas por dia, no Brasil, 137 pessoas. Não existe guerra no planeta que produza tantas mortes. Iraque, Angola, Chechênia - nenhum desses lugares tem tanta violência quanto o pobre Brasil.

O que mais assusta é nossa falta de reação. A morte rotineira já não nos escandaliza, nem a nossos representantes no Congresso Nacional. Tratam de assuntos menores que a vida. E sobre a vida, nada se trata. Sabemos que grande parte das mortes são provocadas por menores de idade que nem sequer podem ser chamados de criminosos. Eles são os "inimputáveis", como diz a Constituição. E poucos parlamentares têm coragem de mostrar essa tremenda injustiça contra os cidadãos brasileiros, que é dar tratamento especial aos criminosos com menos de 18 anos. Poucos têm coragem de dizer que se eles têm força para matar, têm também idade para responder por seus crimes como qualquer outro assassino. A Nação inteira quer baixar drasticamente a tal idade penal, mas a patrulha do hipócrita "politicamente correto" intimida jornalistas e parlamentares.

Na segunda-feira, apresentando o Bom Dia Brasil, encontrei uma notícia de Fortaleza, mostrando como "absurdo"o fato de em 90 dias terem sido assassinadas 800 pessoas. Fiz as contas de assassinatos no país inteiro no mesmo período e deu 12.330! Somos o país da matança, da carnificina, mas só pensamos na Copa do Mundo - afinal, somos o país do futebol. O mundo todo fala do atirador que matou 77 num só dia na Noruega. Aqui, matamos quase o dobro disso todos os dias e a cada dia. Semana passada os jornais anunciaram que uma tribo brasileira, do Maranhão, é a mais ameaçada do mundo. Eu corrrigiria: não são os Auá; são os brasileiros, os mais ameaçados do mundo. Mas não nos importamos com isso.

Não apenas nos matamos; nosso suicídio também é moral, com Carlinhos Cachoeira, os Mensaleiros, o ódio vingativo da Comissão da Verdade, o egoísmo dos políticos que dão as costas para os que os elegeram; isso sem falar na conseqüência de nossa desorganização social: 217 brasileiros, por dia, a cada dia, são mortos no trânsito. Somando-se aos assassinatos, temos 354 mortes violentas por dia. Se agüentamos isso, é porque somos um povo que não dá a menor importância à vida. Somos um povo suicida.


Domingo 6/5/2012 ás 7:05
Postada pela Redação 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

POUPANÇA MUDA E VAI PAGAR 0,70% DA SELIC


IG =
Alteração vale somente para depósitos feitos a partir de sexta-feira; objetivo da medida é permitir que juros sigam em queda no País
Um senhor interrompeu o almoço do presidente da Ordem dos Economistas do Brasil, Manuel Enríquez Garcia, nesta quinta-feira (3/5), num restaurante do Ipiranga (SP). Queria saber se iam mexer no dinheiro dele, pois ouviu que o governo mudaria as regras da poupança, o que de fato foi anunciado há pouco em Brasília. “Expliquei que não iam mexer no valor que ele tem apenas tornar a poupança parecida com as outras aplicações, que estão perdendo rendimento – e que isso é bom para o País”, diz Garcia.
Como esperava o senhor do restaurante e boa parte do mercado financeiro, a poupança mudou. O anúncio foi feito pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, por volta das 18h. A Medida Provisória que altera a caderneta deve ser publicada amanhã no Diário Oficial da União.

Atualmente, a poupança rende 0,5% ao mês, mais a Taxa Referencial (TR), o que resulta num rendimento anual de aproximadamente 6,17%. A nova regra determina que, se a taxa básica de juros (a Selic, atualmente em 9%), que é definida a cada 45 dias pelo Banco Central, cair para 8,5% ou abaixo disso, o rendimento da poupança passa a ser de 0,70% da Selic.

A mudança só vale para depósitos feitos a partir de amanhã (4). O dinheiro aplicado na caderneta antes desta quinta-feira seguirá a regra "antiga" mesmo se a Selic ficar igual ou menor a 8,5%. A poupança continua isenta do Imposto de Renda. "É uma mudança mínima, a caderneta continua com a mesma simplicidade e versatilidade", disse Mantega.

A mudança tem como objetivo permitir que o governo siga reduzindo o juro básico, para estimular a economia. A redução da taxa dá impulso ao consumo e ao crédito, além de reduzir o custo da dívida pública, atrelada ao índice. Desde agosto passado, a equipe econômica vem cortando a Selic, que chegou a 9% após a última reunião do Copom. Mas a poupança passou a ser um obstáculo para novas reduções.

Isso porque os títulos da dívida pública são indexados à Selic. Se ela caísse mais, esses títulos ficariam menos atrativos que a poupança e o governo teria dificuldade para emitir novos papéis e rolar a dívida. A Ordem dos Economistas do Brasil calculou, num exercício de simulação, que sem mudanças na poupança a Selic só poderia cair até 8,5%. “Seria o valor mínimo suportável pelo mercado, mas poderia haver migrações (dos títulos para a poupança) mesmo antes de esse valor ser atingido”, diz Garcia.

Repercussão positiva
Lideranças de diferentes setores apoiaram a medida. A avaliação de Garcia é de que o ajuste, do ponto de vista macroeconômico, é positivo. “Baixar os juros e, para isso, mexer na poupança, é uma das variáveis para melhorar a economia”, diz. O deputado Paulo Pereira da Silva, da Força Sindical, também considera a mudança positiva. "Como não mexe na caderneta de quem já poupava, nós apoiamos a alteração", diz. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, também disse apoiar as alterações, para evitar que os recursos dos fundos de investimento migrem para as cadernetas.

Para Garcia, não deve haver migrações importantes nas próximas semanas, nem para dentro nem para fora da poupança. “A maioria das contas são de pequenos investidores, que não fazem movimentos rápidos atrás de maior rentabilidade”. Ainda assim, ele avalia que pode haver algum impacto. “Quem ganhar um dinheiro extra e achar que a poupança está pagando pouco possivelmente vai alocar os recursos em renda variável, ou simplesmente usá-los para realizar algum desejo de consumo”, diz.

Nelson de Souza, professor de Economia do Ibmec, prevê cenário parecido. "Não acho que vá haver muita migração para outros investimentos. O brasileiro não tem a cultura de fazer isso, está acostumado a deixar o dinheiro na poupança, não faz muita conta", diz. Roy Martelanc, economista da Fundação Instituto de Administração (FIA), também acredita que a mudança não deve provocar migrações de uma aplicação para outra. “Quem aplica em poupança não tem costume de se arriscar em outras aplicações, são pessoas com um perfil mais cômodo. Como a nova regra muda pouco a remuneração, não deve ter nenhum movimento”, diz.

A “trava” que faz a regra valer somente quando a Selic fica abaixo de 8,5% serve para que o governo não precise mexer novamente nas regras caso a taxa básica volte a subir. “Isso faz todo o sentido”, diz Martelanc. “Ainda que a tendência atual seja de queda dos juros, o governo inevitavelmente vai precisar aumentar a Selic no futuro. Quando isso acontecer, a indexação funcionará como uma trava de alta, para que os poupadores não comecem a ganhar muito acima do que eles já estariam satisfeitos,” diz.

A nova regra não altera o financiamento imobiliário, que é feito com parte dos recursos captados pela caderneta. Mantega afirmou que continua valendo a regra que determina que 65% dos recursos da poupança são destinados ao crédito imobiliário, setor em que há forte demanda no momento atual. "Não haverá redução de funding para o sistema habitacional", afirmou Mantega.

Para Garcia, o Governo tem agora uma espécie de obrigação de baixar a Selic. “Se as autoridades mexeram na poupança, dando rendimento menor para os poupadores, para poder cortar mais a taxa básica de juros, agora é justo que o faça, para que todos ganhem com a medida”, diz o economista. “Se não, os donos de caderneta etrão rendimento menor, mas não colherão nenhum benefício”.

O Brasil tem atualmente 105 milhões de contas poupança, que somam R$ 431 bilhões aplicados. Para comparação, existem R$ 510 bilhões em fundos de renda fixa. “A caderneta continua sendo a melhor opção para a maioria da população brasileira”, afirmou Mantega.
 
Quinta – feira 03/05/2012 ás 19:12:04
Postada pela Redação  

quarta-feira, 2 de maio de 2012

A POLITICA BRASILEIRA ESTÁ PODRE



Bob Fernandes Araújo =

A última semana foi pródiga em assuntos polêmicos. Enquanto o Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, inseria o Brasil no século XXI, ao considerar que as políticas de ações afirmativas voltadas para a inclusão do negro no ensino superior brasileiro, são constitucionais e legais, o Congresso Nacional, por meio da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, dava início as investigações sobre a cachoeira de escândalos que tem como protagonista o “paladino” da moralidade pública, o Senador Demóstenes Torres. São dois fatos que evidenciam com clareza os dois brasis que estamos vivendo.

De um lado, uma conquista árdua e suada, que há anos a comunidade negra brasileira precisava e vinha buscando. Conquista que parecia, nos primeiros momentos, longínqua e distante, mas que foi assegurada numa mobilização sem precedentes, quase que diária, na qual a articulação firme e paciente de suas lideranças políticas, contou com o apoio decisivo de um sem número de aliados de variadas matizes tanto políticas quanto ideológicas, tornou possível enfrentar e derrotar o maior lobby de comunicação já montado no Brasil contra uma política pública.

Foram praticamente dez anos de caminhada, de provocações de todos os lados, de incompreensões até mesmo de quem potencialmente seriam beneficiados, mas que valeu a pena, pois ao final, não apenas fomos vitoriosos no campo específico das cotas raciais, mas inauguramos um novo patamar de luta para a conquista da cidadania plena em nosso país. Uma vitória estonteante, dado o histórico do judiciário brasileiro no assunto em questão.

Não podemos deixar de ressaltar que esta foi uma vitória, não apenas da comunidade negra, mas de toda a sociedade brasileira, que após a abolição da escravatura, jamais havia tratado com a seriedade e profundidade necessária a questão da desigualdade racial e do racismo no Brasil.
Uma vitória que colocou no mesmo barco, lideranças conservadoras e reacionárias junto aos chamados combativos e revolucionários companheiros, que na hora de abrirem mão de seus privilégios preferiram agarrar-se a retórica discursiva do que contribuírem para o avanço social. 

Uma vitória que revelou ser possível uma aliança sólida e durável, independente da cor da pele, entre aqueles que lutam e desejam um país substantivamente democrático e igualitário. Uma vitória, enfim, que reacende a esperança de um Brasil em que todos os seus cidadãos, independentemente da cor da sua pele, da sua opção religiosa ou origem econômica, possam ter oportunidades iguais e serem tratados com respeito e dignidade.

Já, do outro lado do rio, a cachoeira da corrupção, da enganação e da privatização da coisa pública, ganha uma dimensão inimaginável. O Congresso Nacional, mais uma vez colocado no canto do ringue, tenta reagir. 

Aquele que imaginava-se simbolizar o recato, a seriedade e o desassombro da defesa da coisa pública, está se revelando não um Senador impoluto e corajoso, mas um reles bandido. E junto com ele, uma verdadeira enxurrada de falcatruas que parece não ter fim. Praticamente todos os partidos políticos estão envolvidos, em maior ou menor grau. 

O que nos faz pensar, que muito mais que um escândalo, estamos tratando do apodrecimento, ao vivo e a cores de um sistema político que não serve para mais ninguém, muito menos ao nosso povo.

Independente da rigorosa punição que todos os envolvidos neste escândalo, devam ter, não dá para continuar tratando deste tema no varejo, como se fosse um desvio de caráter de A, B ou C. O sistema político eleitoral brasileiro apodreceu e o seu odor está insuportável.


As campanhas eleitorais estão estupidamente caras, para eleger-se um deputado federal num pequeno estado brasileiro, não se gasta menos do que 3 milhões de reais, nos grandes estados entre 5 e 6 milhões. Computando-se o salário de todo seu mandato este mesmo deputado não aferirá mais do que 2 milhões de reais. 

É claro que esta conta não fecha, como pagá-la então? Aí está o nó da questão e a nascente de todas estas cachoeiras de escândalos. Quem tem pago a conta em verdade, somos nós cidadãos brasileiros e com juros e a correção monetária da corrupção. Ou fazemos uma reforma política pra valer e estabelecemos novas regras para financiamento de campanha e a escolha dos nossos representantes políticos ou todos nós teremos que continuar pagando a conta deste descalabro.

Estes dois brasis são inconciliáveis e não podem continuar convivendo tão harmoniosamente.

 Quarta - feira 2/5/2012 ás 14:50h
Postada pela redação

segunda-feira, 30 de abril de 2012

NOSSA HOMENAGEM




Da redação =

Colunista deste blog (Daniele Barreto ) é a primeira mulher do Nordeste a integrar a Associação Brasileira de Consultores Políticos e Assessores Eleitorais (ABCOP),Este blog envia os parabéns e fica feliz com a novidade. 

As mulheres vêm, cada vez mais, conquistando espaço no cenário político. Mas, não só de candidatas e ocupantes de cargos eletivos vive a ala feminina na política. Publicitárias, advogadas, comunicólogas ganham destaque nas agências e escritórios ligados à área, realizando um trabalho diferenciado e de excelência. Este mês, mais uma mulher conquistou espaço na consolidação feminina nos bastidores da política: a baiana Daniele Barreto.


Primeira mulher do Nordeste credenciada Consultora Política pela Associação Brasileira de Consultores Políticos (ABCOP), Daniele é formada em Direito pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e pós-graduada em Direito do Estado pela UFBA. Vale ressaltar que a baiana é a segunda mulher associada ao órgão no Norte-Nordeste.


Nascida no agreste do estado, na cidade de Alagoinhas, a jovem consultora mudou-se em 2009 para São Paulo, onde foi aluna de grandes mestres na área e realizou pesquisas em marketing político e eleitoral, jornalismo político e econômico, ciência política, opinião pública, direito, educação política, governo e Estado, história do Brasil, obtendo visão sistêmica sobre os processos eleitoral e político. A jovem estudou na USP, Casa do Saber, Senado Federal, Fundação Mário Covas, OAB/SP, Faculdade Cásper Líbero, Complexo Damásio de Jesus, Escola de Sociologia e Política de São Paulo, dentre outras instituições.


Daniele possui mais de 11 anos de experiência, trabalhou na Assessoria Jurídica da Câmara Municipal e foi Procuradora Geral do Município de Alagoinhas e membro da equipe de Transição de Governo (do PT para o PSDB), além de realizar advocacia eleitoral e consultoria para candidatos e partidos políticos. A consultora, que se dedica à realização de análises políticas e escreve a coluna “Política à Flor da Pele” em dezenas de jornais, ganhou espaço na mídia nacional quando participou do programa Tribuna Independente, da Rede Vida, avaliando o livro “Sarney, a biografia” e entrevistando a autora da obra, a jornalista Regina Echeverria.


Mais bem conceituada associação do gênero na América Latina, a Associação Brasileira de Consultores Políticos é presidida pelo mestre Carlos Manhanelli e tem Gaudêncio Torquato como vice-presidente. O órgão foi criado há 20 anos e prima pela qualidade de seus participantes, congregando os melhores Consultores Políticos e Assessores em Marketing Eleitoral do Brasil.


“É uma grande responsabilidade ocupar os quadros da ABCOP e representar a mulher nesse mercado, especialmente por se tratar de uma profissão essencial para a transparência e publicidade na seara política, contribuindo, assim, para o aprimoramento da Democracia”, enfatiza a consultora.


Segunda – feira 30/4/2012 ás 14:05
Postada pela equipe do blog

quinta-feira, 26 de abril de 2012

ASPIRINA PODE REDUZIR EM UM TERÇO RISCO DE MORTE POR CÂNCER DE INTESTINO


BBC=

Pacientes de câncer no intestino que tomam aspirina podem reduzir em um terço o risco de morrer por causa da doença, acreditam especialistas. Mas eles dizem ser muito cedo para concluir que o medicamento deveria ser ministrado regularmente a pacientes.

Outros estudos já apontaram para benefícios do analgésico no tratamento de outros tipos de câncer. Mas a droga também pode ter indesejáveis e perigosos efeitos, causando irritação estomacal e hemorragia interna em alguns pacientes.

O estudo, publicado pelo British Journal of Cancer, examinou 4.500 pacientes na Holanda. Todos receberam baixas doses diárias de aspirina – 80mg ou menos – dose também é recomendado a pessoas com doenças cardíacas.

No estudo, que levou quase uma década, um quarto dos pacientes não usaram aspirina, um quarto apenas usou aspirina depois de ser diagnosticado com câncer e a metade restante tomou aspirina antes e depois do diagnóstico. A maior parte dos pacientes que tomaram aspirina o fizeram para evitar doenças cardiovasculares, como enfarte e acidentes vasculares.

Tomar aspirina por qualquer período depois do diagnóstico reduziu a chance de morte por câncer em 23%. Os pacientes que tomaram doses diárias do medicamento por pelo menos nove meses depois do diagnóstico tiveram a chance de morrer por câncer reduzida em 30%.

Os que usaram aspirina apenas depois de diagnosticado o câncer de intestino apresentaram um maior impacto na redução de mortalidade. Nos pacientes que tomaram a aspirina antes e depois do diagnóstico, a redução do risco de morte foi de apenas 12%.

A razão para isso talvez seja o fato de que vários dos pacientes que já vinham tomando o analgésico sofriam de tipos de câncer particularmente agressivos, afirmam especialistas. 

O pesquisador Gerrit-Jan Liefers, do Centro Medicinal da Universidade de Leiden, afirmou: “Nosso trabalho soma-se a crescentes evidências de que a aspirina não apenas pode prevenir a ocorrência de câncer mas também impedir que a doença se espalhe”.

Ele disse que a aspirina não deve ser vista como alternativa a outros tratamentos, como a quimioterapia, mas poderia ser útil como tratamento adicional.
Recomendar, não
 
- É possível que pessoas mais velhas tenham outros problemas de saúde que não permitam a quimioterapia. Câncer de intestino é mais comum em pessoas mais velhas, então esses resultados poderiam ser um grande avanço no tratamento da doença, particularmente para este grupo. Mas precisamos de pesquisa adicional para confirmar isso.

Ele disse que o plano agora é fazer um teste aleatório controlado – chamado “Gold Standart Test” na pesquisa – para verificar se a aspirina prevalece sobre uso de placebo junto ao mesmo grupo de idosos. Sarah Lyness, da Cancer Research UK, disse: “Este último estudo acrescenta evidências sobre os benefícios da aspirina. Mas ainda não chegamos ao ponto de recomendar que as pessoas tomem aspirina para reduzir o risco de câncer.

- Ainda há questões que precisamos responder sobre efeitos colaterais, como hemorragia interna, e sobre quais seriam os maiores beneficiados pelo uso da aspirina, quem poderia sofrer efeitos negativos e ainda que dose deveria ser ministrada.

- Qualquer um pensando em tomar aspirina para reduzir o risco de câncer deveria conversar com seu médico primeiro. Pessoas com câncer devem estar cientes de que a aspirina pode aumentar as chances de complicações antes de cirurgia ou outros tipos de tratamento, e devem discutir isso com o especialista -Enquanto isso, há outras formas de reduzir os riscos de câncer, como não fumar, beber menos álcool e manter um peso saudável.

Quinta – feira 26/4/2012 ás 22:05h
Postado pelo Editor