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sábado, 9 de abril de 2016

GOPRO REVELA ACESSÓRIO PARA CAPTAR CONTEÚDO DE REALIDADE VIRTUAL




A GoPro, enfim, entrou oficialmente no mercado de realidade virtual. A companhia anunciou, nesta quarta-feira (7), o Omni, uma espécie de “Mount” para juntar seis câmeras da marca e, assim, permitir a captura de conteúdo em 360 graus – o que já é possível atualmente com acessórios similares.

O produto ainda não tem data de lançamento e preço definidos, mas, já é uma novidade muito aguardadas por aqueles que são amantes das actions cam.

De acordo com o site Engadget, a tendência é que o Omni seja lançado no começo do segundo semestre. O acessório seria comercializado tanto separadamente como em um bundle já com a seis câmeras. Nos Estados Unidos, seis máquinas Hero 4 saem por cerca de US$ 3 mil (em torno de R$ 12 mil). Ou seja, o bundle deve sair por um preço nesta faixa, já que não faria sentido ser muito mais caro do que isso, pois não haveria vantagem em comprá-lo.

Alguns concorrentes custam bem mais caro do que isso, como o Nokia Ozo, que sai por US$ 60 mil (R$ 240 mil, aproximadamente), e o próprio Odyssey, lançado pela GoPro em parceria com o Google Jump VR, que é voltado para 16 câmeras e sai por US$ 15 mil (em torno de R$ 60 mil). A ideia do Omni é ser mais acessível e um produto “totalmente GoPro”.

“Graças ao acessório esférico Omni, você terá a experiência mais imersiva possível”, diz a empresa.
Os vídeos em 360 graus são uma nova realidade. O conteúdo está fazendo muito sucesso no YouTube e no Facebook, principalmente, e ratifica a chegada de dispositivos cada vez mais imersivos. Esta é mais uma boa notícia para quem trabalha ou quer simplesmente fazer este tipo de conteúdo para registrar momentos para a posteridade. Resta, agora, esperar os detalhes oficiais de preço e lançamento do gadget.

Por: Thiago Barros

Sábado, 09 de abril, 2016

segunda-feira, 14 de março de 2016

WHATSAPP PRETENDE ENCRIPTAR AS SUAS CHAMADAS DE VOZ




À luz da contínua disputa legal da Apple com o FBI, outras empresas de tecnologia estão pensando em formas para impulsionar sua própria criptografia, de acordo com fontes. Entre eles está o WhatsApp, que está preparando uma nova ferramenta de voz criptografada chama rollout, somando-se as suas outras características de encriptamento. Assim como o Snapchat está trabalhando em uma plataforma de mensagens mais seguras, e o Google está olhando para colocar a sua tecnologia de e-mail criptografado para usar em outros lugares. Ao que parece todas as empresas de tecnologia estão tentando seguir pelo caminho oposto aquele desejado pelo governo dos Estados Unidos.

A questão tem sido fortemente debatida com o governo buscando backdoors em produtos criptografados com a finalidade sendo a suposta segurança nacional. As empresas têm se defendido contra esses pedidos, e começaram a melhorar suas medidas de segurança após as revelações Snowden. A última versão deste embate, a batalha do FBI com a Apple sobre criptografia, tem estimulado outras empresas a aumentar a sua própria segurança, de acordo com um novo relatório do The Guardian.

Se pensarmos sobre o final de 2014, o WhatsApp lançou uma forma de criptografia para os usuários do Android que logo se tornou padrão para os outros sistema, agora a empresa afirma que em breve fará o mesmo com as chamadas criptografadas entre os usuários. Um movimento significativo considerando que o serviço possui mais de um bilhão de usuários todo mês. Duas fontes disseram que ambas as chamadas criptografadas e mensagens de grupo criptografado serão lançandos em breve, com um anúncio formal sobre a mudança sendo divulgado aos quatro ventos.

O movimento provavelmente vai adicionar combustível para o debate em curso, e pode irritar as agências governamentais que têm sido deixadas de lado pelas preocupações com a privacidade. É bom lembrar que o WhatsApp não é a única empresa a melhorar as medidas de segurança, como já dissemos, o Snapchat está trabalhando em seu próprio sistema de mensagens seguro, o Facebook (da mesma empresa que o Whats) é declaradamente a favor de se aumentar a segurança do Messenger e a Google diz estar procurando maneiras que ela pode usar sua tecnologia de criptografia de e-mail para proteger melhor os seus outros produtos.

O fato é que todos os grandes nomes da tecnologia parecem estar se armando para uma guerra contra os governos desejosos por obter informações de seus cidadãos. Vale dizer a mesma preocupação não parece tão forte quando estas empresas tiveram chances de vender nossos dados para outras empresas dispostas a pagar por estas informações.

Tudo Celular

Segunda-feira, 14 de março, 2016

sábado, 12 de março de 2016

COMO PROTEGER SEU CELULAR DOS QUASE 900 MIL PROGRAMAS DE MALWARE IDENTIFICADOS EM 2015




A empresa de segurança Kaspersky Lab detectou em 2015 um total de 884.774 novos malwares, os softwares maliciosos que complicam a vida dos usuários de dispositivos móveis.

O número é três vezes o registrado pela empresa em 2014: 295.539.

E, entre as novas ameaças, a empresa citou um trojan - nome dado a programas maliciosos disfarçados de legítimos - chamado Triada, cujo alvo são os dispositivos que usam o sistema operacional Android.

Dada a sua complexidade, os especialistas o comparam a malwares criados para atacar o Windows. "É sigiloso, modular, persistente e foi criado por cibercriminosos muito profissionais", disse a Kaspersky Lab em seu site.

"Os dispositivos que usam as versões 4.4.4 e anteriores de Android OS estão em risco", disse. De acordo com o informe da empresa, cerca da metade dos 20 principais trojans em 2015 eram programas maliciosos "com habilidade de conseguir direitos de acesso de superusuário".

Esses direitos dão aos hackers o privilégio de instalar aplicativos e programas em smartphones de uma pessoa sem que ela saiba. Existem 11 "famílias de trojan móveis" que usam esses privilégios. "Três deles - Ztorg, Gorpo e Leech - atuam em cooperação mútua."

Em 2015, 94.344 usuários únicos foram atacados por um vírus ransomware, um programa que se instala rapidamente em seu celular e bloqueia o acesso ao usuário como se sequestrasse seus arquivos. Para recuperar o acesso, é preciso pagar um resgate.

O número é cinco vezes o de 2014, quando foram reportados 18.478 casos, informou a empresa. O que fazer?

A BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, consultou vários especialistas sobre o que pode ser feito para proteger nossos telefones de ataque cibernéticos. Apresentamos aqui seis recomendações:

1) Não seja um 'hacker' do próprio telefone
O especialista em segurança informática Luis Enrique Corredera recomenda não rotear (ou fazer root) seu celular. Esse termo é conhecido dos usuários de Android e consiste em conseguir acessar o sistema do telefone para fazer mudanças profundas.

A palavra faz alusão a root, que em inglês significa raiz. Para os usuários de iOS, a mesma atividade é conhecida como jailbreaking, que em inglês significa fuga.

E é precisamente esse o primeiro conselho que a Kaspersky Lab deu quando perguntada sobre formas de cuidar dos dispositivos móveis. "Evite o 'jailbreaking' do telefone", disse Fabio Assolini, analista de segurança da empresa.

"Seu smartphone passa a ser um objetivo maior para agentes maliciosos quando você o 'hackeia' para baixar aplicativos de outros sistemas operacionais ou mudar a operadora de telefonia", acrescentou.

2) Pense no pior
Há uma medida com a qual todos os especialistas parecem concordar: use o senso comum. Ou ainda: pense no pior que pode acontecer. Segure o dedo antes de clicar em uma janela que, por exemplo, pede acesso à configuração de seu celular ou convida a instalar um programa.

Para Corredera, é importante "evitar aplicativos que não sejam de lojas oficiais ou de fontes confiáveis, nem reagir apressadamente a mensagens que simulam anúncios de antivírus que supostamente detectaram um problema e nos pedem para fazer uma análise".

O fundador da empresa de segurança digital Flag Solutions aconselha os usuários a não desativar uma opção no Android conhecida como "verificar aplicativos", função que analisa todos os aplicativos antes e depois de instalá-las para evitar que um software malicioso se instale.

"Supõe-se que os aplicativos passem por controles rígidos de segurança. Se o aplicativo for suspeito, essa função a detectará", disse Corredera.

O Kaspersky Lab também recomenda não abrir arquivos anexados a e-mails em seu telefone. "Assim como um malware para computadores, arquivos anexos em celulares podem conter programa maliciosos", diz a empresa. Eles também não aconselham clicar em links de mensagens de texto que possam ser spams, porque elas podem te levar a sites maliciosos.

3) Instale um 'doberman'
Assim como muitas pessoas gostariam de instalar três fechaduras, duas grades, alarme e ter um cão de raça doberman na porta de nossas casas, o mesmo deve ser feito com o celular.

"Bloqueie o acesso a seu dispositivo móvel com uma senha forte para evitar que pessoas não autorizadas tenham acesso a sua lista de contatos, fotos pessoais, aplicativos e e-mails", indica Kaspersky Lab. Instalar um programa antimalware também é importante.

4) Veja o que os outros fazem
Não se trata de ser "maria vai com as outras", mas não custa nada ler a opinião de outros internautas.

O engenheiro de sistemas Antonio Navas, que tem ampla experiência em desenvolvimento de aplicativos móveis, acredita que na hora de baixar é preciso se certificar de que sejam apps conhecidos.

"Devem ser aplicativos que tenham muitas resenhas e que sejam usadas por muitos usuários. É preciso ter cuidado principalmente com jogos ou apps que prometem bloquear, por exemplo, anúncios", disse.

"Se você realmente quer instalar apps que não são muitos conhecidos, é imprescindível checar as autorizações que o app necessita e se alguma delas soar estranha é melhor não instalar", disse ele, que é diretor de engenharia do Duolingo (app de ensino de idiomas).

5) Imagine que você está em frente ao seu computador
Há muitas medidas de segurança que implementamos para proteger nossos computadores pessoais. De fato, várias delas podem ser usadas para proteger nossos celulares.

"Tenha muito cuidado com possíveis sites de phishing (termo que vem do inglês fish, pescar, usados para "fisgar" o usuário convencendo-o a passar informações como senhas e número de contas) durante o uso de seu celular", diz Assolini.

Se puder, digite diretamente o endereço do site que você procura. "Se você clica num link para uma nova página, cheque a URL para ter certeza de que você não está sendo redirecionado para um site desconhecido."

Outro conselho é fazer backups de segurança e ter cópias do que você tem no celular. Por exemplo, salve com regularidade suas fotos, vídeos e outros conteúdos que são muito importantes para você em HDs externos.

A Kaspersky Lab também sugere ativar a opção de apagar conteúdo remotamente. "O problema mais comum que afeta os usuários de celular é a perda física de seus telefones. Eles podem ser esquecidos no táxi ou roubados", diz Assolini. "Limpar a memória irá impedir que ladrões acessem a informação pessoal em seu telefone."

6) Cuidado com quem te segue
Ainda que fisicamente ninguém esteja atrás de você, na internet muitas pessoas podem ver o que você faz com seu celular. Por isso, a empresa recomenda desligar a função bluetooth quando ela não estiver sendo utilizada.

"Qualquer pessoa com um telefone com bluetooth pode espiar facilmente sua atividade no telefone, suas ligações e as mensagens de texto que você envia. Além disso, não aceite mensagens enviadas via bluetooth de números de telefone desconhecidos", diz a Kaspersky Lab.

E evite redes wi-fi públicas, pois "a informação que se transmite através dessas redes não seguras pode ser interceptada por criminosos. Isso pode incluir seu número de conta bancária ou cartão de crédito", disse a empresa dedicada à segurança informática.

Margarita RodríguezDa BBC Mundot

Sábado, 12 de março, 2016