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quinta-feira, 20 de maio de 2021

OMS DEFENDE ISOLAMENTO MESMO COM EFICÁCIA DE VACINAS CONTRA VARIANTES

 

O escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa disse, nesta quinta-feira, 20, que ainda é necessário ter prudência com viagens internacionais não essenciais, mesmo que as vacinas aprovadas contra a covid-19 sejam eficazes contra "todas as variantes" do coronavírus. Para a OMS, a persistência da doença e alto potencial de transmissão do vírus são pontos de alerta.

 

“As vacinas podem ser a luz no fim do túnel, mas não podemos ser cegados por essa luz”, disse o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Henri Kluge, em conferência de imprensa sobre a evolução da pandemia.

 

Kluge recomendou evitar viagens e se mostrou cético quanto à possibilidade de passaportes de imunização - que liberam a circulação de pessoas já vacinadas -, embora reconheça que o turismo é uma forma de renda vital para algumas regiões.

 

A chefe das Emergências da OMS na Europa, Catherine Smallwood, defendeu a manutenção dos requisitos para viagens, como testes e quarentenas em determinadas situações. Para Smallwood, ainda é necessário ser “extremamente cuidadoso", sobretudo em um momento de "alta transmissão" como o atual, apesar da queda regional da incidência.

 

A OMS está monitorando de perto a evolução das quatro variantes mais proeminentes que foram identificadas na Europa e que classifica como "preocupanes”. A que predomina na região é a cepa que foi primeiro identificada no Reino Unido, mas a indiana já foi registrada em 26 dos 53 países que compõem a região europeia da OMS. Segundo a Organização, a variante da Índia se espalhou sobretudo devido a viagens internacionais, embora a transmissão comunitária também tenha sido detectada. / EFE

*msn

Quinta-feira,20 de maio, 2021 ás 10:57


 

domingo, 16 de maio de 2021

BOTUCATU INICIA NESTE DOMINGO VACINAÇÃO EM MASSA DA POPULAÇÃO ADULTA

 


Toda a população adulta de Botucatu, no interior paulista, vai ser vacinada hoje (16/5) contra a covid-19 como parte de um estudo da vacina da Oxford/AstraZeneca/Fiocruz. Botucatu tem cerca de 150 mil habitantes, dos quais 106 mil são maiores de 18 anos. Como parte dessa população já foi vacinada contra a covid-19, a expectativa é imunizar agora 80 mil pessoas com idade entre 18 e 60 anos.

 

Segundo o cronograma da prefeitura, a partir das 8h deste domingo, recebe a vacina o grupo que está na faixa de 51 a 60 anos de idade. Às 10h30, começa a vacinação de pessoas com idade entre 41 e 50 anos; às 13h, a dos que têm de 31 a 40 anos e, por fim, às 15h30, a do grupo com idade entre 18 e 30 anos.

 

A vacinação em massa tem apoio da Justiça Eleitoral, da regional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Botucatu e do Ministério Público e será exclusiva para os moradores da cidade.

 

De acordo com a prefeitura, os que estão na faixa acima de 60 anos não foram incluídos no estudo porque já estão vacinados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Os menores de 18 anos ainda não serão ainda vacinados porque, até o momento, não houve estudos sobre a aplicação do imunizante da Oxford/AstraZeneca/Fiocruz nesse público.

 

As gestantes também não serão vacinadas, seguindo orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que não recomenda a aplicação do imunizante nesse grupo.

Cadastramento

Para tomar a vacina, os moradores de Botucatu precisam estar cadastrados no site vacinaja.sp.gov.br. As pessoas precisam levar aos locais de vacinação comprovante de endereço recente em seu nome, título eleitoral e documento com foto. Eleitores da cidade poderão ser vacinados em suas próprias zonas eleitorais.

 

A prefeitura informa que não serão aceitos documentos impressos da internet. Cônjuges poderão apresentar comprovante de endereço conjunto, desde que acompanhado de certidão de casamento original, ou contrato de união estável original, ou declaração de acordo. Filhos também poderão apresentar comprovante de endereço dos pais, desde que comprovem a filiação com documento oficial.

 

As pessoas que tomaram a vacina da gripe (H1N1) em período inferior a 15 dias da data da imunização em massa, ou que tiveram covid-19 no prazo de 30 dias antes da vacinação, não deverão se apresentar hoje para receber a dose da Oxford/AstraZeneca/Fiocruz.

 

Segundo a prefeitura, nesses casos, a pessoa deve se cadastrar no vacinaja.sp.gov.br e no site botucatu.sp.gov.br, entrando no banner da vacinação em massa e preenchendo o cadastro. Esse grupo deverá ser vacinado entre os dias 18 e 22 de maio.

O estudo

De acordo com a Universidade Estadual Paulista (Unesp), uma das instituições responsáveis pelos testes com essa vacina em Botucatu, o estudo clínico vai atingir toda a população da cidade acima de 18 anos que ainda não foi vacinada. Além da Unesp, participam do estudo a Universidade de Oxford, no Reino Unido, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o laboratório AstraZeneca, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a prefeitura de Botucatu, o Ministério da Saúde e a Fundação Bill e Melinda Gates.

 

A vacina será doada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e aplicada em duas doses, com intervalo de três meses entre a primeira e a segunda.

 

O estudo pretende investigar a efetividade do imunizante, ou seja, dar a real dimensão de como este pode impactar na redução do número de casos, internações e mortes por covid-19. Estudo semelhante já está em andamento na cidade de Serrana, também no interior paulista, mas com a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac. Os resultados desse estudo ainda não foram divulgados.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, o estudo pretende ainda fazer a testagem em massa da população e o sequenciamento genético da covid-19 entre os casos positivos. Por isso, será possível descobrir a efetividade do imunizante contra as variantes do novo coronavírus que circulam na cidade.

 

O estudo terá duração estimada de oito meses, o que inclui a aplicação das duas doses e o acompanhamento da população que recebeu essas vacinas. (ABr)

Domingo,16 de maio, 2021 ás 11:49


 

quarta-feira, 12 de maio de 2021

LATINOS VIAJAM AOS ESTADOS UNIDOS EM BUSCA DE IMUNIZAÇÃO

Um anúncio de uma agência de viagens oferece promoções para que mexicanos viajem aos Estados Unidos (EUA) a fim de receber a vacina contra a covid-19. "Quer a vacina contra a covid-19? Tem um visto para entrar nos Estados Unidos? Entre em contato com a gente", diz o anúncio.

 

Do México até a Argentina, milhares de latino-americanos estão reservando voos para os Estados Unidos a fim de se beneficiar de uma das mais bem-sucedidas campanhas de vacinação do mundo, enquanto o andamento da vacinação em seus países caminha lentamente.

 

A América Latina é uma das regiões mais afetadas pela pandemia de covid-19, com o número de mortos próximo de superar 1 milhão neste mês, e muitos não querem esperar tanto por sua vez na fila da vacina.

 

Algumas pessoas estão fazendo os trâmites sozinhas, enquanto outras utilizam agências de viagem, que responderam oferecendo pacotes que disponibilizam um compromisso para a vacinação, voos, estadia em hotel e até alguns extras como passeios pela cidade e tours de compras.

 

Glória Sánchez, de 66 anos, e seu marido, Angel Menendez, de 69, viajaram no final de abril para Las Vegas, com o objetivo de tomar a dose única da vacina da Johnson & Johnson's.

 

"Nós não confiamos nos serviços de saúde pública neste país", disse Sánchez, agora de volta ao México. "Se não tivéssemos viajado para os Estados Unidos, onde eu me senti um pouco mais confortável, eu não teria me vacinado aqui".

 

Um agente de viagens na Cidade do México organizou a viagem e um associado em Las Vegas conduziu o processo no lado norte-americano, disse Sánchez.

 

O associado nos Estados Unidos arranjou um horário para que eles fossem vacinados, e então os conduziu a um centro de convenções em Las Vegas, onde apresentaram seus passaportes mexicanos e receberam as doses.

 

"Decidimos transformar a viagem em um passeio de férias e ficamos por uma semana, andamos como loucos, comemos uma comida muito cara, porém boa, e também fazer compras", disse.

 

Enquanto a demanda dispara, os preços de voos do México para os Estados Unidos cresceram em média de 30% a 40% desde meados de março, disse Rey Sanchez, que dirige a agência de viagens RSC Travel World.

 

"Há milhares de mexicanos e milhares de latino-americanos que foram para os Estados Unidos se vacinar", disse o agente de viagens, acrescentando que os principais destinos têm sido Houston, Dallas, Miami e Las Vegas.

 

A Reuters não conseguiu encontrar dados oficiais sobre o número de latino-americanos que estão viajando aos EUA em busca de vacina. Os viajantes normalmente não declaram "vacinação" como motivo para a viagem.

 

A Embaixada dos Estados Unidos no Peru informou recentemente no Twitter que as pessoas podem visitar os EUA para tratamento médico, incluindo vacinas.

 

Na Argentina, um anúncio em Buenos Aires detalha o custo estimado para se vacinar em Miami: passagem aérea US$ 2 mil, hotel por uma semana US$ 550, comida US$ 350, aluguel de carro US$ 500, vacina US$ 0, totalizando cerca US$ 3.400.

 

Os latino-americanos que viajaram com visto de turista aos EUA, com quem a Reuters falou, disseram que conseguiram ser vacinados com documentos de identidade de seus países de origem.

* Com informações da Reuters

Quarta-feira,11 de maio, 2021 ás 10:10