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sábado, 19 de junho de 2021

BRASIL ATINGE MARCA DE 500 MIL MORTOS PELA PANDEMIA DE COVIDE-19

 

No início da tarde de sábado (19/6), o total de mortos chegou a 500.022 e o de casos confirmados, 17.822.659, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa

O Brasil atingiu, sábado (19), a marca de meio milhão de vidas perdidas em decorrência do Sars-Cov-2 popularmente conhecido como novo coronavírus. Já o número de infectados está em 17.822.659. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa.

 

A média geral é de mais de 1 mil mortos por dia, mas o ritmo variou e subiu desde o começo de 2021. Em abril, chegamos a registrar média móvel semanal acima de 3 mil mortos por dia. Já nos últimos dias, o país voltou a ver essa média bater a marca de 2 mil por dia.

 

A média móvel de novas mortes está em alta e, na sexta-feira (18/6), bateu a marca de 2 mil pelo 3º dia seguido. A tendência de novos casos também está em alta e, na sexta-feira, o Brasil registrou o recorde de diagnósticos positivos registrados em um único dia desde o início da pandemia, com 98.135.

Em números totais, o Brasil segue como o 2º país com mais mortes por coronavírus registradas, atrás apenas dos Estados Unidos, que já superou 600 mil vítimas.

*iG Saúde

Sábado, 19 de junho, 2021 ás 19:11


 

quinta-feira, 17 de junho de 2021

CÂMARA CRIA DIA DE PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES NA MULHER

 

A Câmara dos Deputados aprovou quinta-feira (17/6) o Projeto de Lei (PL) 1136/2019, que cria o Dia Nacional de Conscientização das Doenças Cardiovasculares na Mulher, a ser celebrado no dia 14 de maio. A iniciativa visa ajudar na conscientização e prevenção sobre os fatores de risco cardiovascular para ampliar e antecipar o diagnóstico dessas doenças na população brasileira, especialmente nas mulheres. O texto agora será analisado pelo Senado.

 

A data especial tem por objetivo estimular a realização de campanhas e ações do poder público em parceria com entidades médicas, em especial a Sociedade Brasileira de Cardiologia, universidades, escolas, associações e sociedade civil, na organização de palestras, eventos, e treinamentos sobre as doenças cardiovasculares na mulher.

 

A autora do projeto, deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO), justificou a iniciativa com o argumento de que as doenças cardiovasculares são as grandes causadoras de mortalidade no mundo e no país. Por isso a necessidade do alerta para fatores de risco para essas doenças cardiovasculares em mulheres, como a alimentação inadequada, baixa atividade física, consumo de álcool e tabagismo.

 

De acordo com informações do Datasus, em 2019 as doenças do aparelho circulatório foram responsáveis por mais de 170 mil óbitos de mulheres no Brasil, representando a primeira causa de morte na população feminina e superando, até mesmo, o número de óbitos por neoplasias.

 

“Na maioria das vezes, as doenças cardiovasculares podem ser prevenidas por ações de saúde pública que envolvem o controle de fatores de risco, assim como pelo manejo clínico otimizado dos pacientes. A redução das doenças cardiovasculares em mulheres no Brasil, e no mundo, é uma tarefa complexa, que depende de inúmeros agentes e de um esforço continuado”, justificou a deputada Mariana Carvalho.

 

Para a relatora deputada Rose Modesto (PSDB-MS), a divulgação de informações e a conscientização a respeito dos sintomas, dos cuidados a adotar e a formação de hábitos saudáveis são relevantes para proporcionar melhores condições de saúde para as mulheres do Brasil.

 

“Entre os benefícios [do projeto] cito a identificação precoce de sintomas e tratamento precoce de condições que tragam risco, como hipertensão, aumento de colesterol ou triglicerídeos, tabagismo e sedentarismo”, disse a relatora. (ABr)

Quinta-feira, 17 de junho, 2021 ás 13:56


 

 

sexta-feira, 11 de junho de 2021

ESTUDO MOSTRA EFEITOS DA COVID-19 NA PLACENTA E REFLEXOS NOS FETOS

 

 Estudo feito por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e do Instituto Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe (IPPPP) constatou que a covid-19 pode afetar a placenta de gestantes, com reflexos nos fetos. Entre esses reflexos estão o nascimento prematuro e até mesmo a morte intrauterina do bebê.

 

A pesquisa foi desenvolvida no Hospital de Clínicas e no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, com consentimento das pacientes e aprovação do Comitê de Ética das instituições.

 

A principal conclusão do estudo foi que na grande maioria das pacientes com forma assintomática ou leve da doença, que não precisaram de internação, o vírus não teve qualquer efeito para o bebê. “Não encontramos efeito nem a longo prazo e nem imediatamente com a mãe que está em casa, já no finalzinho da gestação, que está com covide e foi para o hospital ganhar o bebê. A gente não encontrou nenhum evento adverso”, disse à Agência Brasil a professora Lucia de Noronha, da Escola de Medicina da PUCPR, uma das coordenadoras do estudo.

 

Praticamente todas as mães que que foram hospitalizadas com uma forma moderada ou grave de covid-19 tiveram eventos adversos, seja um parto prematuramente induzido, porque o bem-estar fetal estava comprometido, seja a perda do bebê. “Foi o evento mais raro, mas aconteceu nas formas moderadas e graves que necessitaram de hospitalização. As formas leves não tiveram problemas, o que é uma excelente notícia, porque significa que a imensa maioria das mães vai ter seus bebês normalmente”, afirmou Lúcia.

 

Ela chamou a atenção para o fato de que todas as mulheres com formas moderadas e graves da doença tinham comorbidades, como obesidade, diabetes e hipertensão. “Mas os bebês não morreram por causa da comorbidades e sim por causa da covide. As mães tiveram forma grave porque tinham comorbidades”, disse. Entre as mulheres assintomáticas ou com casos leves da covid-19 nem todas tinham comorbidades.

 

O foco do trabalho era observar o efeito sobre a placenta das mulheres grávidas. Os pesquisadores encontraram alterações na placenta, decorrentes da doença vascular da covid-19. “A covid é uma doença vascular e a placenta é o pulmão do bebê. É por onde o bebê respira e recebe nutrientes, por meio dos vasos da mãe. Se a covid-19 afeta os vasos da mãe, o bebê passa a não receber nutrientes nem oxigênio. O bebê entra em hipófise fetal”, explicou a professora. Nesse momento, segundo ela, o médico tem de tirá-lo da barriga da mãe, para salvar a vida dele. É o parto prematuro induzido.

 

Os pesquisadores buscaram entender como a placenta, estando no meio, entre o bebê e a mãe, era afetada pela covid-19. “É a forma grave da doença que faz essa lesão vascular importante. E essa lesão vascular é no corpo todo da mãe, incluindo a placenta, que é a comunicação da mãe com o bebê. E os vasos têm de estar saudáveis”, acrescentou Lúcia.

 

Na etapa preliminar do trabalho, foram estudadas 40 pacientes, sendo 20 com covid-19 e 20 sem a doença, na mesma época, com as mesmas comorbidades, para entender o que era comorbidades e o que era covid-19. Essas mulheres já estavam grávidas quando a pandemia foi declarada no Brasil. Agora, em uma segunda fase da pesquisa, serão estudadas 60 pacientes afetadas pela doença e 60 que têm teste negativo. Diferentemente das pacientes da primeira etapa do trabalho, essas engravidaram durante a pandemia.

 

As novas pacientes serão acompanhadas pelos pesquisadores em todos os momentos da gestação e da doença. Elas incluem mulheres com e sem comorbidades. Os cientistas pretendem estudar de maneira mais profunda também as formas mais leves da doença, para ver se a conclusão de que não há consequência nenhuma para o bebê está correta.

 

Lúcia de Noronha adiantou que a ideia é acompanhar ainda o desenvolvimento do bebê, no período de puericultura, para ver se vai crescer da mesma forma que outras crianças. “Ao que tudo indica, não tem problema nenhum nas formas leves. A gente quer olhar minuciosamente para tudo isso”, disse a pesquisadora.

 

O estudo Association between Covid-19 pregnant women symptoms severity and placental morphologic features foi publicado no periódico Frontiers in Immunology, revista científica que é referência em imunologia. (ABr)

Sexta-feira, 11 de junho, 2021 ás 9:56