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terça-feira, 6 de julho de 2021

CASOS DE DENGUE EM SÃO PAULO ESTE ANO SÃO O TRIPLO DO TOTAL DE 2020

O número de casos de dengue confirmados na cidade de São Paulo nos primeiros seis meses do ano já é mais do que o triplo dos registrados ao longo de todo o ano de 2020. Segundo o boletim epidemiológico da prefeitura, até o final de junho foram confirmados 6.551 casos de dengue. Em todo o ano passado foram 2.026 registros da doença.

 

Mais da metade (3.091) dos casos foram confirmados em abril. Em junho foram 331 ocorrências. No ano passado uma pessoa morreu de dengue. Neste ano não houve nenhuma vítima até o momento.

 

O distrito da Vila Nova Cachoeirinha tem a maior incidência de casos, com registros de 252,6 casos a cada grupo de 100 mil habitantes. Em números absolutos foram 371 contaminações por dengue confirmadas. Na Brasilândia, também na zona norte, foram confirmados 287 casos, com uma incidência de 101,2 contaminações a cada 100 mil habitantes.

 

Na zona leste, a Cidade Tiradentes teve 103 ocorrências por grupo de 100 mil pessoas, totalizando 245 registros confirmados de dengue. Em São Miguel Paulista foram 116,8 casos por 100 mil, com um total de 104 contaminações.

 

A Prefeitura de São Paulo atribuiu a alta de casos a sazonalidade da doença, que apresenta crescimento no número de infecções em ciclos de um ou dois anos após dois ou três anos com baixa nas ocorrências.

 

“O último ano epidêmico, tanto no município como no estado de São Paulo e Brasil, foi o de 2015. Em 2019, houve aumento nas notificações e casos confirmados, porém, com média transmissão na capital, o que em 2020 não foi observado, pois houve baixa transmissão”, informou a Secretaria Municipal de Saúde. Em 2015, último ano considerado epidêmico, foram confirmados 103,1 mil casos de dengue no município.

 

Como ações para a disseminação da doença, a prefeitura diz que estão sendo feitos trabalhos de limpeza em bueiros e córregos. A partir da notificação de casos da doença, equipes da vigilância em saúde vão ao local fazer a eliminação de criadouros e aplicação de nebulização nos quarteirões onde houve o registro.

 

“Essa ação de rotina sistematizada, faz com que o município de São Paulo, juntamente com a rede articulada, agir rapidamente e manter os menores índices de casos do estado”, afirma a prefeitura.

 

Em todo o estado de São Paulo, foram confirmados até maio 106,3 mil casos de dengue. (ABr)

Terça-feira, 06 de julho, 2021 ás 13:49

segunda-feira, 5 de julho de 2021

TRABALHADORES NASCIDOS EM MARÇO PODEM SACAR AUXÍLIO EMERGENCIAL

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em março podem sacar, a partir de segunda-feira (5/7) a terceira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 20 de junho.

 

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

 

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

 

O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 16 de julho, mas foi antecipado em quase duas semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.

 

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

 

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

 

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial. (ABr)

Segunda-feira, 05 de julho, 2021 ás 14:59


 

sexta-feira, 2 de julho de 2021

NENHUMA DOSE DE VACINA VENCIDA É REPASSADA AOS ESTADOS, DIZ MINISTÉRIO

O Ministério da Saúde informou sexta-feira (2/7), em Brasília, que nenhuma dose “vencida” de vacina contra a covid-19 é repassada aos estados e o Distrito Federal. Acrescentou que o prazo de validade dos imunizantes é rigorosamente acompanhado desde o recebimento até a distribuição.

 

A divulgação da informação foi motivada pela publicação de uma matéria do jornal Folha de S.Paulo. Segundo a publicação, cerca de 26 mil doses de vacinas da AstraZeneca teriam sido aplicadas após o vencimento em 1.532 municípios.

 

Segundo o ministério, os estados são orientados a distribuírem imediatamente os imunizantes recebidos, sendo obrigação dos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) fazer o armazenamento correto e a aplicação das doses dentro do prazo de validade.

 

Em nota, a prefeitura de Maringá (PR), apontada pela reportagem como o município que mais teria aplicado doses vencidas, afirmou que nenhuma dose fora da validade foi usada. Segundo o secretário de Saúde, Marcelo Puzzi, há divergências no preenchimento de dados no sistema eletrônico do SUS.

 

“O lançamento no Sistema Conect SUS está diferente do dia da aplicação da dose. Isso porque, no começo da vacinação, a transferência de dados demorava a chegar no Ministério da Saúde, levando até dois meses. Portanto, os lotes elencados são do início da vacinação e foram aplicados antes da data do vencimento. Concluindo, não houve vacinação de doses vencidas em Maringá e sim erro no sistema do SUS”, explicou.

 

A Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal também disse que é improcedente a informação sobre aplicação de vacinas vencidas.

 

“Ocorre que nem sempre a vacina aplicada é registrada no sistema do Ministério da Saúde na mesma data em que foi administrada no paciente. Caso o digitador não altere esta data de aplicação na hora de fazer o registro no sistema, corre-se o risco de a vacina ser registrada como uma aplicação fora do prazo de validade”, afirmou a secretaria.

 

A secretaria municipal de Saúde do Rio de Janeiro declarou que recebeu do Ministério da Saúde todos os lotes de vacinas dentro do prazo de validade. Informou, também, que está verificando se houve aplicações de doses vencidas.

 

Segundo o Ministério da Saúde, o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 (PNO) orienta que doses aplicadas fora do prazo de validade não podem ser consideradas para imunização, sendo recomendado recomeçar o ciclo vacinal, respeitando intervalo de 28 dias entre as doses.

 

Em nota, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que os lotes que estariam com prazo de validade expirado não foram feitos no Brasil. O órgão pertence ao Ministério da Saúde e é responsável pela produção nacional dos imunizantes da AstraZeneca contra a covid-19.

 

Segundo a Fiocruz, os lotes sob suspeita foram importados da Índia e são do tipo do imunizante da AstraZeneca chamado de Covishield. Os demais carregamentos foram enviados pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS).

 

“Todas as doses das vacinas importadas da Índia (Covishield) foram entregues pela Fiocruz em janeiro e fevereiro dentro do prazo de validade e em concordância com o MS [Ministério da Saúde], de modo a viabilizar a antecipação da implementação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, diante da situação de pandemia. A Fiocruz está apoiando o PNI [Programa Nacional de Imunização] na busca de informações junto ao fabricante, na Índia, para subsidiar as orientações a serem dadas pelo programa àqueles que tiverem tomado a vacina vencida”, informou a Fiocruz.

(ABr)

Quinta-feira, 02 de julho, 2021 ás 21:08