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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

LULA É ERRO GROTESCO QUE NÃO PODE SE REPETIR

 

Lula costuma dizer que é um retirante miserável, que passou fome e privações de toda sorte durante a infância no Nordeste, que é filho de mãe que ‘nasceu analfabeta’ (como se alguém nascesse diferente) etc.

 

Como não há prova em contrário – e diante do flagelo que acomete, sei lá, 80% a 90% dos nordestinos, infelizmente, a história contada pelo petista, como forma de vitimismo eleitoreiro -, é justo que acreditemos nele.

 

O que Lula não conta é que, muito jovem ainda, escolheu: não estudar; não trabalhar; se tornar agitador social; viver da política; perseguir poder e riqueza a qualquer custo; se transformar em um populista manipulador.

 

O pai do Ronaldinho dos Negócios – e a história me socorre irrefutavelmente -, jamais se preocupou com o País e o povo. Ao contrário. Pautou sua vida política pela destruição dos adversários, oposição irresponsável e cisão social.

 

Ao longo de décadas se aproximou e se associou ao que há de pior no mundo (terroristas e ditadores sanguinários), recebendo dinheiro e financiando horrores inimagináveis a quem, como nós, bem ou mal, vivemos em uma democracia.

 

Fez oposição sistemática e boicotou o Plano Real; as políticas assistencialistas e a lei de responsabilidade fiscal, de FHC; e reformas na educação, trabalho e saúde promovidas por todos os governos não petistas.

 

Uma vez no poder, cuspiu na cara de aliados históricos e correu para o colo do centrão, e de banqueiros oportunistas e empreiteiros corruptos, e liderou o maior esquema de corrupção que se tem notícia no ocidente democrático.

 

Graças à políticas desastradas e à cleptocracia sem freios, sobretudo após a hecatombe Dilma Rousseff, a sociedade cansou e decidiu mudar o rumo. Infelizmente, a alternativa ao lulopetismo se mostrou um desastre ainda maior.

 

Sim. Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, sempre foi isso: o anti-PT. Ou seja, essa desgraça em forma de gente só é o presidente da República por causa de Lula da Silva. Foi eleito pelo ódio coletivo, jamais por seus méritos.

 

Agora, após o salvo-conduto concedido vergonhosamente pelos compadres do STF, o líder do mensalão e petrolão encontra-se próximo a assumir novamente o País, leia-se, causar ainda mais mal do que já causou.

 

Sua eleição representará a vitória definitiva da impunidade e do tal ‘sistema’, onde bandidos da pior espécie ocupam os espaços do Poder e atuam em causa própria e de seus, contando com a ignorância política do eleitorado.

 

Lula sempre fez mal ao Brasil. Ao que tudo indica, seu saco de maldades está cheio. Hoje, é o favorito para nos castigar mais um pouco. Só eu e vocês, leitores amigos, através do voto, podemos mudar a direção dessa tragédia que se avizinha.

 

E não! Bolsonaro, definitivamente, não é, nunca foi e jamais será a solução. Muito pelo contrário.

 

Ricardo Kertzman /IstoÉ

Segunda-feira, 24 de janeiro 2022 às 18:54


 

sábado, 22 de janeiro de 2022

O GOVERNO PERDEU DE BOBEIRA A GUERRA DA VACINA, APENAS PORQUE CONTRARIOU O BOM SENSO

Quase 120 anos depois da famosa Revolta da Vacina no governo Rodrigues Alves, a vacinação em massa no Brasil é uma política de saúde pública muito bem-sucedida. É resultado de muitas campanhas de vacinação, entre as quais se destacam: (1) a campanha contra a meningite na década de 1970, quando uma epidemia matou milhares de crianças e o então regime militar tentou escondê-la; e (2) a campanha contra a poliomielite, que praticamente erradicou a paralisia infantil, porém, na década de 1980, foi objeto de uma grande polêmica entre o general João Batista Figueiredo e o criador da vacina, Albert Sabin, por causa da subnotificação dos casos de poliomielite.

 

É uma vitória do Sistema Único de Saúde (SUS) e do nosso modelo federativo, que neutralizou a desastrada política do Ministério da Saúde, graças à atuação de governadores e prefeitos. Estão com vacinação completa 75% da população.

 

Os números também são acachapantes contra o negacionismo do presidente Jair Bolsonaro, que até hoje não se vacinou e não pretende imunizar a filha de 11 anos: 81% dos entrevistados são a favor da exigência do “passaporte de vacina” para que seja liberada a entrada em locais fechados como bares, restaurantes e órgãos públicos, entre outros. Apenas 18% são contra a exigência do comprovante, e 1% não soube responder.

 

Os mais favoráveis ao passaporte são mulheres (87%), pessoas com mais de 60 anos (87%), com ensino fundamental completo (86%) e aqueles que ganham até dois salários mínimos por mês (85%).

 

Os maiores grupos negacionistas estão estre os homens (24%), pessoas de 25 a 34 anos (22%) e aqueles que têm renda mensal de mais de 10 salários mínimos (28%). No Sudeste, 84% são favoráveis à medida; no Sul, 75%. As donas de casa (90%) são as mais entusiastas da vacinação; entre as empresárias, 60%.

 

Como a oposição ao presidente Rodrigues Alves e ao cientista Oswaldo Cruz, também Bolsonaro perdeu a guerra da vacina. Para 59% da população, ele sabotou a imunização. Esse resultado, obviamente, terá sérias consequências eleitorais, mesmo com a resiliência dos setores que apoiam tudo o que Bolsonaro propõe, inclusive quando afronta o “bom senso”.

 

Nesse aspecto, a vacinação deve ser objeto de uma reflexão política mais ampla, que nos remete ao comportamento da maioria da população. De certo modo, na eleição de 2018, Bolsonaro explorou com muito êxito o “senso comum” da maioria dos eleitores em relação à crise ética que atingia em cheio o nosso sistema político, sobretudo os partidos.

 

Há uma grande diferença, porém, entre “senso comum” e “bom senso”. O primeiro é uma postura passiva e acomodada, que segue critérios, comportamentos e modos de agir tradicionais na sociedade. Bolsonaro soube usá-lo com maestria, principalmente nos temas relacionados à mudança de costumes e à defesa da família unicelular patriarcal.

 

O “bom senso”, ao contrário, leva ao reposicionamento crítico, porque resulta de certa sabedoria popular e de uma compreensão da realidade tal como ela é, como o das donas de casa ouvidas na pesquisa. Não resulta de conclusões de caráter ideológico, por exemplo. Quando confrontou o bom senso da sociedade, Bolsonaro perdeu a guerra.

 

*Correio Brasiliense

Sábado, 22 de janeiro 2022 às 19:28

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

NOVO CALOTE: GOVERNO BOLSONARO DESCUMPRE PROMESSA E NÃO PAGA RETROATIVO DO AUXÍLIO BRASIL

 

O ministro da Cidadania, João Roma, disse na terça-feira (18/1) que o governo Jair Bolsonaro não vai cumprir a promessa de pagar o valor retroativo do Auxílio Brasil de R$ 400 do mês de novembro. As informações são da colunista Carla Araújo, do UOL.

 

“Não, infelizmente [não vai pagar o retroativo de novembro]. A tramitação da PEC (dos precatórios) só se concluiu em dezembro”, disse Roma.

 

O ministro disse que, em dezembro, o valor mínimo de R$ 400 foi pago e que agora em janeiro, além dele, estão sendo contempladas mais de 3 milhões de famílias no Auxílio Brasil, totalizando certa de 17 milhões de família.

 

Ele também negou que o Auxílio Brasil tenha caráter eleitoral. “Todas as ações do governo têm avaliação da população. Isso [Auxílio Brasil] amplia, obviamente, a aceitação do governo, consequência de uma política pública, o que é diferente de ação eleitoreira”, disse Roma.

 

*IstoÉ

Quarta-feira, 19 de janeiro 2022 às 11:10


 

 

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

PODEMOS ABRE CONVERSAS COM CIDADANIA EM BUSCA DE PRIMEIRA ALIANÇA PARA MORO

 

Foto de : Sergio Moro/Podemos 19

Em busca de alianças políticas que possam turbinar a campanha do ex-ministro Sérgio Moro (Podemos-19), a presidente do partido, deputada Renata Abreu (SP), se reuniu no fim de semana com o Cidadania para discutir a formação de uma federação partidária, uma das novidades desta eleição. Caso confirmada, a união garantiria a primeira legenda na coligação de Moro, ampliando recursos e tempo de TV. O Podemos é considerada uma sigla pequena, com apenas a 12ª maior fatia do fundo eleitoral neste ano, de R$ 229 milhões.

 

O movimento do Podemos acontece depois de o Cidadania também abrir conversa para formar federação com o PSDB, que tem o governador de São Paulo, João Doria, como pré-candidato a presidente. Diferentemente das coligações – proibidas nas eleições proporcionais já em 2020 -, as federações vão muito além da disputa eleitoral: criam uma “fusão” temporária entre as siglas envolvidas, que precisam permanecer unidas por pelo menos quatro anos. Os partidos têm até 2 de abril para registrar as alianças.

 

O presidente do Cidadania, Roberto Freire, afirmou que no encontro com Renata Abreu, no último sábado, 15, os dois ficaram de discutir a ideia de uma união internamente nas legendas. De acordo com o dirigente do Cidadania, se a aliança for confirmada, a sigla retiraria a pré-candidatura do senador Alessandro Vieira ao Palácio do Planalto. “Na possibilidade de uma federação com um partido que tem candidato a presidente, você está assumindo que aquela será a candidatura sua também se você aprovar”, afirmou.

 

Tanto o Cidadania, com sete deputados, e o Podemos, com 11, estão ameaçados de ficarem sem o fundo partidário e o tempo de propaganda de rádio e televisão. A cláusula de desempenho determina que os partidos precisarão eleger pelo menos 11 deputados federais em 2022 para ter acesso aos recursos.

 

Segundo o dirigente partidário do Cidadania, a sigla precisa decidir se vai formar federação com o PSDB, com o Podemos ou se não vai formar com nenhum partido. Nas últimas semanas, Freire também tem conversado com o presidente do PSDB, Bruno Araújo.

 

 

Alessandro Vieira evitou se posicionar e disse que vai aguardar o assunto ser debatido pela Executiva Nacional do Cidadania. De acordo com ele, uma reunião está prevista para esta quarta-feira, 19. “É preciso definir as condições, em especial nos palanques regionais”, declarou.

 

No Distrito Federal, os senadores Reguffe (Podemos) e Leila Barros (Cidadania) são pré-candidatos ao governo. Já em relação à união com os tucanos, na Paraíba o PSDB faz oposição ao governador João Azevedo (Cidadania).

 

Para ser chancelada, a federação precisa ser aprovada pelas executivas e diretórios nacionais das legendas envolvidas. O processo também envolve a elaboração de um programa partidário comum. O novo instrumento foi aprovado pelo Congresso no ano passado e virou uma alternativa às coligações, que deixaram de existir.

 

A modalidade é mais rigorosa que a regra anterior porque exige que a união permaneça por no mínimo quatro anos e seja reproduzida também nos Estados. Nas coligações, as alianças poderiam ser desfeitas a qualquer momento e não havia exigência de unidade em todos os Estados.

 

Além do Cidadania, outro partido que Doria e Moro disputam é o União Brasil, que é a fusão do DEM com o PSL. Em entrevista a uma rádio da Bahia nesta segunda-feira, 17, Moro confirmou que busca alianças com Cidadania, Novo, União Brasil e PSDB, mas deixou claro que ainda não há definições. “Não existe governo de um partido só. A gente quer fazer uma grande aliança nacional entre partidos, mas também com a sociedade civil, em cima de um projeto que faça sentido”, afirmou.

*Estadão Conteúdo

Terça-feira, 18 de janeiro 2022 às 18:48