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sexta-feira, 29 de abril de 2022

PLANALTO AMEAÇA TIRAR CARGO SE UNIÃO BRASIL APOIAR 3ª VIA

 

O Palácio do Planalto entrou em campo para forçar o presidente do União Brasil, deputado Luciano Bivar (PE), a retirar o partido do grupo que tenta tornar viável um candidato da terceira via na eleição presidencial. A ala governista da legenda tem recebido sinais de que perderá cargos, caso seja oficializada a aliança com MDB, PSDB e Cidadania. O recado partiu da Casa Civil, comandada pelo ministro Ciro Nogueira.

 

O líder do União Brasil na Câmara, deputado Elmar Nascimento (BA), é hoje o principal articulador da candidatura de Bivar, independentemente do time da terceira via. O objetivo dele, porém, é evitar que o presidente Jair Bolsonaro (PL) perca votos para o grupo que se autointitulou “centro democrático”. A ideia é levar o União Brasil, que tem quase R$ 1 bilhão de recursos dos fundos eleitoral e partidário, além do maior tempo de TV na campanha, para apoiar o projeto de reeleição de Bolsonaro.

 

Elmar tem muito a perder em eventual rompimento com o governo. Ele controla a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), considerada a “estatal do Centrão”. Interlocutores dos quatro partidos do bloco disseram que o deputado já foi avisado de que perderá influência na companhia.

 

É de Elmar a indicação de Marcelo Moreira Pinto para a presidência da Codevasf, empresa na qual o orçamento secreto ganhou mais evidência, em troca de apoio político para o governo O esquema foi revelado pelo Estadão. O deputado também chegou a indicar o irmão, Elmo Nascimento, para a superintendência de Juazeiro (BA). Hoje, o cargo é de um outro aliado, José Anselmo Moreira Bispo.

 

A superintendência de Bom Jesus da Lapa (BA) é do correligionário Arthur Maia (BA), que apadrinhou Harley Xavier Nascimento. Maia acaba de ser eleito presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, substituindo a bolsonarista Bia Kicis (PL-DF).

 

Deputados de perfil governista, Maia e Elmar protagonizaram a debandada no antigo DEM na disputa para a presidência da Câmara, no ano passado. Numa virada, passaram a apoiar Arthur Lira (Progressistas-AL), que ganhou a eleição com apoio de Bolsonaro

 

O episódio deixou mágoas e desconfiança até hoje. Na ocasião, esse grupo acabou por enfraquecer a candidatura do deputado Baleia Rossi (SP), presidente do MDB, que contava com apoio não só do DEM, mas de outros partidos que agora tentam construir a chamada terceira via, como PSDB e Cidadania.

 

Formado a partir da fusão do DEM com o PSL, o União Brasil é o partido ao qual o ex-ministro e ex-juiz da Operação Lava Jato, Sérgio Moro, se filiou, após deixar o Podemos. Moro chegou a ser lançado pré-candidato à Presidência da República pelo antigo partido, mas não conseguiu decolar. Agora, seu futuro político ainda é incerto.

 

O nome do próprio Bivar foi apresentado como opção para o grupo da terceira via, mas tudo indica que o União Brasil caminha, agora, para uma jogada própria. Os outros pré-candidatos do grupo são o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) e a senadora Simone Tebet (MDB-MS). Ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, também do PSDB, corria por fora, mas recuou. Todos esses nomes, no entanto, registram desempenho pífio nas pesquisas de intenção de voto.

 

Enquanto isso, porém, o Planalto continua na ofensiva sobre Bivar e Antônio Rueda, outro homem de confiança do governo no União Brasil. Ao Estadão, Bivar disse que não fazem sentido rumores de que seu partido trabalha para fortalecer Bolsonaro. Ele minimizou o fato de seus correligionários controlarem cargos importantes no governo federal, mas confirmou manter conversas com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

 

Assim que assumiu posição de destaque no comitê do pai, após a filiação ao PL, Flávio disse que o União Brasil era um dos partidos que tentaria atrair para a órbita de aliados do presidente. A resistência, porém, continua sendo de políticos como o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, secretário-geral do União Brasil e candidato ao governo da Bahia. Elmar também é muito ligado a Neto. Nos bastidores, parlamentares do União Brasil já tiveram sinal verde de Bivar para apoiar Bolsonaro e candidatos dele nos Estados.

 

* O Estado de S. Paulo.

Sexta-feira, 29 de abril 2022 às 12:00

sexta-feira, 11 de março de 2022

MI, MI, MI: GOVERNADORES VÃO AO STF CONTRA MUDANÇA NO ICMS SOBRE COMBUSTÍVEIS

 


Governadores vão entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra uma mudança na forma de tributação do ICMS sobre os combustíveis que foi aprovada pelo Congresso, iniciativa que tem por objetivo tentar reduzir o preço da gasolina e do diesel ao consumidor final.

 

Para o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), o projeto aprovado é inconstitucional e os governadores vão ao Supremo para “evitar prejuízo para o nosso povo”.

 

“Não vamos aceitar tirar dinheiro do povo, pois dinheiro público é do nosso povo, para mandar para a jogatina da especulação e lucros como dos 103 bilhões de reais da Petrobras distribuído para aplicadores, do povo pobre para bolso dos mais ricos”, afirmou Dias, que é coordenador no Fórum Nacional de Governadores.

 

Segundo o governador do Piauí, está provado que o aumento dos combustíveis não parou de novembro para cá, mesmo com o ICMS congelado, por decisão dos governadores. Para ele, nada vai mudar e o “mega aumento” dos combustíveis anunciado na véspera pela Petrobras mostra que a culpa não foi do ICMS, e sim a indexação do preço internacional.

 

Após a votação na tarde desta quinta-feira do Senado, a Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta sexta a proposta. O texto segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

 

O projeto aprovado agora institui uma nova sistemática de cobrança do ICMS, por meio de um regime de monofásica.

(Reuters)

Sexta-feira, 11 de março 2022 às 19:32

segunda-feira, 7 de março de 2022

OBSERVATÓRIO FIOCRUZ COVID-19 CONSIDERA ‘PRECIPITADA’ LIBERAÇÃO DO USO DE MÁSCARAS NO RIO

Pesquisadores do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)acreditam que a liberação do uso de máscaras em ambientes fechados no Rio, decidida na manhã de segunda-feira (7/3) pelo Comitê Científico da prefeitura, é uma decisão precipitada e que deveria ser realizada em etapas.

 

“O Rio de Janeiro não é uma ilha, está cercado por outras cidades da Região Metropolitana, com índices de coberturas vacinais e taxas vacinais diferentes”, disse o pesquisador em saúde pública Raphael Guimarães.

 

Segundo Guimarães, a cidade recebe “um aporte considerável diário de pessoas de vários lugares”, e isto deveria ter sido levado em consideração. Ele defende que a medida fosse realizada de forma gradativa.

 

O pesquisador reconhece a redução substancial nos índices de contaminação pela doença no Rio de Janeiro, mas defende um intervalo de pelo menos duas semanas antes da decisão de flexibilizar o uso do acessório.

 

“Em duas semanas, já seria possível uma noção sobre aumento de casos ou interrupção na queda”, disse Guimarães.

 

Uma edição extra do Diário Oficial publicada na tarde de segunda-feira (7/3) trouxe um decreto do prefeito Eduardo Paes (PSD) com o fim da obrigatoriedade.

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, ressaltou, no entanto, que a exigência do passaporte vacinal continua mantida pelo menos até o fim de março — ou quando a cidade chegar a 70% da população adulta com a dose de reforço. Hoje esse indicador está em 54%.

 

“Temos a menor transmissão desde o começo da pandemia, de 0,3, e uma positividade menor que 5%, com uma redução gradativa ao longo das últimas semanas”, afirmou Soranz.

 

Ainda segundo Soranz, se o carnaval tivesse causado alguma mudança, “a prefeitura estaria vendo uma alteração nos índices”.

 

“O Rio tem hoje uma das melhores coberturas vacinais do país, e certamente uma das melhores do mundo, o que nos coloca em um cenário, bastante favorável para reduzir medidas restritivas.”

 

“Importante enfatizar que as pessoas que possuem imunossupressão ou comorbidades graves e que não tenham se vacinado sigam usando máscara”, afirmou.

 

De acordo com Daniel Becker, médico pediatra sanitarista e membro do comitê, é recomendado que as crianças que ainda não têm as duas doses da vacina ainda usem máscaras até atingir a cobertura completa.

 

A decisão no ambiente escolar ficará a cargo de cada escola, segundo Becker.

 

“Foi um consenso. Os dados epidemiológicos são favoráveis. Este é o melhor momento para liberar as máscaras”, disse Becker.

 

Para a população adulta, a vacinação completa, no caso, são as duas doses e a dose de reforço.

*G1

Segunda-feira, 07 de março 2022 às 21:23