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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

CRÉDITOS DE CELULAR PRÉ-PAGO NÃO TERÃO MAIS PRAZO DE VALIDADE, DIZ JUSTIÇA



A Justiça proibiu que as operadoras de telefonia móvel estabelecessem prazo de validade para créditos pré-pagos em todo o território nacional. A decisão foi tomada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), após recurso do Ministério Público Federal (MPF) contra sentença da 5ª Vara Federal do Pará que manteve a validade dos créditos de celulares pré-pagos. A decisão deve ser cumprida em todo o território nacional, sob pena de multa diária no valor de R$ 50 mil, mas ainda cabe recurso.
Para o relator do processo, desembargador federal Souza Prudente, o estabelecimento de prazos de validade para os créditos pré-pagos de celular configura-se um confisco antecipado dos valores pagos pelo serviço público de telefonia, que é devido aos consumidores. “Afigura-se manifesta a abusividade da limitação temporal em destaque, posto que, além de afrontar os princípios da isonomia e da não discriminação entre os usuários do serviço público de telefonia, inserido no Artigo 3º, Inciso 3º, da Lei nº. 9.472/97, na medida em que impõe ao usuário de menor poder aquisitivo discriminação injustificada e tratamento não isonômico em relação aos demais usuários desses serviços públicos de telefonia”.
O magistrado declarou nulas as cláusulas contratuais e as normas da Anatel que estipulem a perda dos créditos adquiridos após o prazo de validade ou que condicionem a continuidade do serviço à aquisição de novos créditos. Souza Prudente proibiu, ainda, que as operadoras Vivo, Oi, Amazônia Celular e TIM subtraiam créditos ou imponham prazos de validade para sua utilização. As empresas também terão que reativar, no prazo de 30 dias, o serviço dos usuários interrompido em razão da expiração dos créditos e restituir a exata quantia em saldo existente à época da suspensão.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), estabeleceu, por meio de resolução, que os créditos podem estar sujeitos a prazo de validade, devendo a prestadora oferecer, no mínimo, créditos com validade de 90 a 180 dias. No caso de inserção de novos créditos antes do prazo previsto para rescisão do contrato, os créditos não utilizados e com prazo de validade expirado serão revalidados pelo mesmo prazo dos novos créditos adquiridos. No recurso, o MPF apontou que a expiração dos créditos são "afronta ao direito de propriedade e caracterização de enriquecimento ilícito por parte das operadoras" e considerou que as "cláusulas contratuais são abusivas", porque desequilibram a relação entre o consumidor e as operadoras que fornecem os serviços.

Fonte: Agência Brasil
Sexta-feira 16 de agosto

quarta-feira, 31 de julho de 2013

PAÍS TEM CELULAR MAIS CARO DO MUNDO E VÊ CRESCER CONTRABANDO, DIZ SITE



O site de tecnologia americano The Verge publicou uma reportagem nesta terça-feira fazendo uma relação entre os altos preços de aparelhos eletrônicos no Brasil e o aumento do contrabando de gadgets. O site, que compara os preços de aparelhos desbloqueados no País como o iPhone (cerca de US$ 700 no Mercado Livre, considerado uma "pechincha", US$ 100 a mais que na Apple Store americana) e o Galaxy S4, (US$ 1,1 mil por aqui contra US$ 630 nos EUA), afirma que os altos preços dos "smartphones mais caros do mundo" fazem os consumidores recorrerem a canais mais "subversivos".
O texto do The Verge afirma que os impostos e taxas de importação jogaram para cima os preços no Brasil e cita o caso de dois comissários de bordo que, no ano passado, foram presos em São Paulo por suspeita de contrabando de 14 smartphones, tablets e diversos jogos para o País. "É impossível medir o tamanho do mercado do Brasil para mercadorias contrabandeadas, mas as evidências sugerem que está crescendo. Em 2011, a Receita Federal do País apreendeu US$ 812 milhões em mercadorias em aeroportos, fronteiras e portos, marcando um aumento de 16% sobre o ano anterior. Segundo o Ministério da Justiça do Brasil, o valor das mercadorias apreendidas - incluindo drogas, munições e eletrônicos - triplicou de 2004 a 2010", diz o site.
O The Verge afirma que os preços elevados do Brasil tornaram o País um alvo preferencial para contrabandistas, que podem oferecer produtos eletrônicos e outros bens de valor abaixo do mercado e ainda ver lucro. "Há várias razões para os altos custos do Brasil, mas especialistas colocar grande parte da culpa sobre altas tarifas de importação e de um sistema tributário complicado", diz o site, que destaca que as empresas podem escapar tarifas e impostos através da criação de unidades de produção no Brasil.
"Do ponto de vista industrial, a política parece ter valido a pena. Huawei, Nokia, ZTE e criaram instalações de distribuição e fabricação no Brasil, e Foxconn - que fabrica produtos da Apple e Sony - já está construindo sua quinta fábrica lá depois de entrar no mercado em 2011", diz a reportagem.
O The Verge ouviu o antropólogo da Universidade de Leiden Carlos Aguiar, que estudou extensivamente o comércio ilegal em toda a América Latina,
para quem o aumento do mercado negro no Brasil para gadgets tem menos a ver com a política econômica do que com a mudança na dinâmica social. "Há uma classe média emergente no Brasil e em toda a América do Sul", diz Aguiar. "Eles não são ricos, mas não tão pobres quanto os seus pais foram, então, de repente, você tem milhões de pessoas que querem comprar produtos, os iPhones e produtos high-end que vêem em pessoas ricas e na TV."

Quarta-feira 31 de julho

PAÍS TEM CELULAR MAIS CARO DO MUNDO E VÊ CRESCER CONTRABANDO, DIZ SITE



O site de tecnologia americano The Verge publicou uma reportagem nesta terça-feira fazendo uma relação entre os altos preços de aparelhos eletrônicos no Brasil e o aumento do contrabando de gadgets. O site, que compara os preços de aparelhos desbloqueados no País como o iPhone (cerca de US$ 700 no Mercado Livre, considerado uma "pechincha", US$ 100 a mais que na Apple Store americana) e o Galaxy S4, (US$ 1,1 mil por aqui contra US$ 630 nos EUA), afirma que os altos preços dos "smartphones mais caros do mundo" fazem os consumidores recorrerem a canais mais "subversivos".
O texto do The Verge afirma que os impostos e taxas de importação jogaram para cima os preços no Brasil e cita o caso de dois comissários de bordo que, no ano passado, foram presos em São Paulo por suspeita de contrabando de 14 smartphones, tablets e diversos jogos para o País. "É impossível medir o tamanho do mercado do Brasil para mercadorias contrabandeadas, mas as evidências sugerem que está crescendo. Em 2011, a Receita Federal do País apreendeu US$ 812 milhões em mercadorias em aeroportos, fronteiras e portos, marcando um aumento de 16% sobre o ano anterior. Segundo o Ministério da Justiça do Brasil, o valor das mercadorias apreendidas - incluindo drogas, munições e eletrônicos - triplicou de 2004 a 2010", diz o site.
O The Verge afirma que os preços elevados do Brasil tornaram o País um alvo preferencial para contrabandistas, que podem oferecer produtos eletrônicos e outros bens de valor abaixo do mercado e ainda ver lucro. "Há várias razões para os altos custos do Brasil, mas especialistas colocar grande parte da culpa sobre altas tarifas de importação e de um sistema tributário complicado", diz o site, que destaca que as empresas podem escapar tarifas e impostos através da criação de unidades de produção no Brasil.
"Do ponto de vista industrial, a política parece ter valido a pena. Huawei, Nokia, ZTE e criaram instalações de distribuição e fabricação no Brasil, e Foxconn - que fabrica produtos da Apple e Sony - já está construindo sua quinta fábrica lá depois de entrar no mercado em 2011", diz a reportagem.
O The Verge ouviu o antropólogo da Universidade de Leiden Carlos Aguiar, que estudou extensivamente o comércio ilegal em toda a América Latina,
para quem o aumento do mercado negro no Brasil para gadgets tem menos a ver com a política econômica do que com a mudança na dinâmica social. "Há uma classe média emergente no Brasil e em toda a América do Sul", diz Aguiar. "Eles não são ricos, mas não tão pobres quanto os seus pais foram, então, de repente, você tem milhões de pessoas que querem comprar produtos, os iPhones e produtos high-end que vêem em pessoas ricas e na TV."

Quarta-feira 31 de julho

terça-feira, 30 de julho de 2013

DECRETO ANTECIPA PARA 2015 INÍCIO DO DESLIGAMENTO DA TV ANALÓGICA



Foi publicado hoje (30/7) no Diário Oficial da União o decreto presidencial  que antecipa de 2016 para 2015 o início do desligamento do sinal analógico da televisão aberta. Com isso, em vez de a transição da faixa de 700 mega-hertz (Mhz) para a telefonia móvel de quarta geração (4G) ser feita em única data, conforme estava previsto, passará a ser feita de forma escalonada.

De acordo com o cronograma estabelecido pelo Ministério das Comunicações, publicado hoje no decreto presidencial, a transição terá início em 1º de janeiro de 2015 e será encerrada em 31 de dezembro de 2018. A partir desta data, todos canais de TV aberta do país deverão transmitir com tecnologia digital.

Os últimos detalhes sobre o decreto foram acetados ontem 29 de julho pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, conforme antecipou a Agência Brasil. A previsão é que o leilão desta faixa seja realizado em 2014.

Agência Brasil

Terça-feira 30 de julho

terça-feira, 23 de julho de 2013

GOVERNO COBRA DO GOOGLE INSTALAÇÃO DE DATA CENTER NO BRASIL



O governo cobrou do Google, maior ferramenta global de buscas na internet, que instale no país um data center após as denúncias de espionagem dos Estados Unidos contra cidadãos brasileiros. O assunto foi tratado nesta terça-feira em encontro do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, com o presidente do Google Brasil, Fabio Coelho.
"É importante ter data center no Brasil", disse Bernardo a jornalistas após o encontro. "Isso resolveria algumas situações."
Há duas semanas, a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou convites a ministros, ao embaixador norte-americano no país e a representantes de grandes empresas da Internet para uma audiência sobre as denúncias de espionagem a cidadãos brasileiros por parte do governo norte-americano.
O convite aconteceu após o ex-prestador de serviços da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden revelar programas secretos de espionagem do governo norte-americano.
A revelação gerou mal-estar com aliados europeus de Washington e descontentamento na América Latina, depois que o jornal O Globo revelou que países da região também eram alvos da espionagem norte-americana.
"A verdade é que a situação do jeito que ficou, com as denúncias do Snowden, ficou constrangedora", disse Bernardo. "É uma situação que vamos resolver no campo diplomático, mas isso afeta empresas do setor."
Segundo o ministro, Coelho negou que o Google tenha entregue ao governo norte-americano dados em massa, como foi denunciado. O executivo teria dito também que a questão financeira não é um empecilho para a instalação de um data center no país, mas sim a arquitetura da rede.
Atualmente, quando demandado pela Justiça brasileira a ceder dados, o Google argumenta que não atende o pedido porque o data center fica no exterior, disse o ministro.

Marco Civil da Internet

Paulo Bernardo, recebeu  o apoio do presidente do Google Brasil para a aprovação do Marco Civil da Internet. A matéria tramita no Congresso Nacional. Segundo o ministro, o único ponto que preocupa a Google é relativo à exigência de construção de datacenters, o que a obrigaria a armazenar dados no Brasil. "Essa parte da conversa foi um pouco mais seca", informou Paulo Bernardo.
Paulo Bernardo sugeriu que a empresa aproveite algumas tecnologias que dispõe para investir também no provimento de internet na Região Amazônica. "Eles têm balões que podem prover internet na Amazônia. Tanto com balões fixos, como com os que voam a mais de 30 quilômetros de altitude. Eles sugeriram que eu visite a empresa nos Estados Unidos para dizer isso pessoalmente a seus chefes". A previsão é de que a viagem ocorra no segundo semestre deste ano.
Segundo o ministro, algumas divergências pontuais persistem, mas há uma avaliação de que o projeto é importante e precisa ser votado. "A situação mudou, e há melhores condições para a votação. Por isso, sugerimos à Casa Civil e à Secretaria de Relações Institucionais que o governo peça urgência constitucional ao projeto. Se for acatado, mandaremos uma mensagem e, então, se estabelecerá o prazo de 45 dias para a votação em cada uma das casas", disse.
"Há possibilidade de aprovar, mas temos de trabalhar. Vamos conversar com os parlamentares e discutir com eles os pontos que ainda têm divergências mas que, na minha opinião, podem ser resolvidos com poucos ajustes, sem mudanças radicais", acrescentou Paulo Bernardo.
Ao sair da reunião com o ministro, o presidente do Google se recusou a responder perguntas dos jornalistas, limitando-se a apresentar a posição de apoio ao Marco Civil da Internet e informar sobre o convite feito ao ministro para que visite a sede da empresa nos Estados Unidos.

Fonte: Portal terra

Terça-feira 23 de julho