Sem direito a se recusar a bancar o
privilégio, os brasileiros vão pagar R$20,1 bilhões somente em 2020 para a
Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), espécie de fundo para subsidiar o
setor elétrico. O detalhamento feito pelo economista Daniel Lima desmonta a
trama da Aneel contra energia solar: o valor do subsídio para termelétricas
movidas a diesel é o triplo do previsto para energia solar em 2022.
Entre
2011 e 2013, a energia de hidrelétricas caiu de 91,2% a 79,2% da geração no
Brasil. Já a das termelétricas passou de 8,4% a 19,8%.
Enquanto
leilões de energia solar e eólica registram os menores preços história, abaixo
de R$100/MWh, nas termelétricas passam dos R$200.
Só
para gerir essa dinheirama, serão gastos cerca de R$25 milhões, 125% mais que
em relação a 2019, segundo o economista Daniel Lima.
A
serviço de outros setores, sobretudo termelétricas e distribuidoras, a agência
reguladora Aneel pretendia taxar a geração de energia solar em 64%, até que o
presidente Jair Bolsonaro se associou á indignação geral e articulou com os
presidentes da Câmara e do Senado a anulação de qualquer resolução nesse
sentido. Só então a Aneel recuou. (DP)
Segunda
- feira, 20 de Janeiro, 2020 ás 11:00
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