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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

CANDIDATOS TUCANOS DISPUTAM VOTOS DE 395 CORRELIGIONÁRIOS




Em um momento inédito na história do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE) e o governador de Goiás, Marconi Perillo (GO), vão disputar nas próximas quatro semanas os votos dos 395 tucanos que compõem o colégio eleitoral que vai definir no dia 9 de dezembro o nome do próximo presidente do partido. Os dois lados reconhecem que a contabilidade está acirrada, o que causa apreensão na cúpula tucana.

Segundo o estatuto da legenda, têm direito a voto todos os 160 membros do diretório nacional, 27 presidentes de diretórios estaduais, 58 parlamentares tucanos do Congresso e cerca de 150 delegados eleitos pela base nos congressos estaduais (cada Estado elege 10% do número de diretórios organizados). Nesse cenário, as convenções regionais do PSDB do fim de semana serão decisivas.

A executiva nacional do PSDB está elaborando uma mapa dos delegados nos Estados que deve servir como referência sobre a força de cada postulante ao comando da legenda. A principal convenção será em São Paulo, neste domingo, 12. Com 537 diretórios efetivos e a maior bancada na Câmara, o Estado vai levar mais de um terço dos delegados.

O deputado estadual Pedro Tobias, que deve ser reeleito presidente do PSDB paulista, declarou apoio a Tasso e avalia que o senador contará com a ampla maioria dos votos.

O senador cearense, que ocupa o cargo de presidente interino da sigla, tem como maior trunfo o apoio dos “cabeças pretas” – tucanos que defendem o desembarque do governo Michel Temer – enquanto Perillo é o preferido dos quatro ministros do partido e do senador Aécio Neves (MG), presidente licenciado da legenda, e dos governadores.

“O Marconi vai rodar o Brasil todo. Estou trabalhando com afinco em busca de cada um desses votos”, disse o deputado federal Giuseppe Vecci (GO), principal articulador do governador goiano na Câmara.

“Tasso tem mais força na bancada. Ele tem apoio de todos que votaram pela abertura do inquérito da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra Temer no plenário e também está à frente nos diretórios estaduais”, rebateu o deputado Daniel Coelho (PE), principal líder dos “cabeças pretas”.

Em Pernambuco, porém, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, que está alinhado com Perillo, foi eleito presidente do diretório estadual.

Tanto aliados de Tasso quanto de Perillo rejeitam a hipótese de que eles abram mão da disputa para apoiar uma “terceira via” de consenso, mas essa possibilidade vem sendo defendida por cardeais da legenda.

Estatuto

Tasso lançou nesta quarta-feira, 8, oficialmente a sua candidatura à presidência do PSDB com a defesa de um código de ética “mais rigoroso” e de um novo estatuto que contemple a adoção do sistema de compliance (conjunto de boas práticas) para a fiscalização interna do partido e de seus integrantes.

Durante o evento, realizado na liderança da sigla no Senado, estavam presentes 14 deputados e seis senadores tucanos.

A plataforma de Tasso se baseia no discurso de que a legenda precisa se “reconectar com as ruas”. “Não estou colocando meu nome à disposição para rachar, e sim para unir, mas não adianta ficar unido aqui e distante do povo, temos que ficar conectados com a população, que é tudo o que um partido político precisa”, afirmou o tucano ao anunciar a candidatura.

Já Perillo anunciou seu nome para a disputa interna na semana passada, quando defendeu que o PSDB entregue no fim do ano os cargos que detém no governo federal. “Seria natural o desembarque no final do ano, com os ministros se desincompatibilizando para cuidar das candidaturas”, afirmou.

Assim como o “desembarque” do PSDB, o apoio à candidatura do governador Geraldo Alckmin para a Presidência da República em 2018 também é consenso entre Tasso e Perillo.

O paulista é apontado também como potencial candidato da unidade à presidência tucana, o que lhe daria mobilidade para viajar o Brasil na pré-campanha. Em 2013, Aécio presidia o PSDB e disputou a eleição presidencial do ano seguinte. (AE)

Quarta-feira, 8 de novembro, 2017 ás 00hs05

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

CAIXA LIBERA MAIS DE R$ 8,7 BILHÕES PARA O CRÉDITO IMOBILIÁRIO




A Caixa Econômica Federal anunciou a liberação suplementar de mais de R$ 8,7 bilhões para o crédito imobiliário. Os recursos são do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Com essa suplementação, a Caixa diz que terá recursos suficientes para normalizar o ritmo de contratações do Programa Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda familiar bruta mensal de até R$ 4 mil.

Em nota, o banco informou também que os contratos que seriam finalizados pelas agências antes das novas medidas de redução das cotas, cujo percentual de financiamento poderia atingir até 80%, terão as condições mantidas e prorrogadas até o fim deste mês. Havia queixas de clientes de que os contratos de crédito habitacional, mesmo com carta de financiamento aprovada, estavam parados devido à falta de recursos.

“As avaliações dos imóveis em garantia ao crédito de pessoa física que tiveram sua validade expirada durante o período de transição serão renovadas automaticamente até o final do ano, garantindo a continuidade dos financiamentos”, acrescentou o banco, em nota. Em setembro, a Caixa reduziu para 50% do valor do imóvel o limite máximo de financiamento.

O banco informou que adotou a estratégia de execução mensal do orçamento para todas linhas de crédito imobiliário, “com objetivo de cumprir o orçamento anual disponível até dezembro”. Segundo a Caixa, as condições de contratações de imóveis novos não sofreram alterações, permanecendo as cotas de financiamento de até 80%. “Essa medida tem objetivo de manter aquecida a indústria da construção civil do país, responsável por gerar emprego e renda”, destaca a nota.

O banco disse ainda que a contratação do crédito imobiliário neste ano está cerca de 20% superior em relação ao mesmo período do ano passado. A Caixa emprestou mais de R$ 72,4 bilhões até o momento em todas suas modalidades de crédito imobiliário.

Quarta-feira, 8 de novembro, 2017 ás 00hs05

terça-feira, 7 de novembro de 2017

ALCKMIN NEGA INTERESSE EM PRESIDIR PSDB E SUGERE UNIÃO ENTRE POSTULANTES




O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira, 6, não ter intenção de disputar a presidência do partido na convenção marcada para o dia 09 de dezembro. Seu nome passou a ser cogitado frente a uma potencial disputa entre o senador Tasso Jereissati (CE) e o governador de Goiás, Marconi Perillo, que já declararam interesse em ocupar o posto. Alckmin sugeriu até a divisão do comando entre os dois tucanos. "Não tenho nenhuma pretensão de presidir o partido. Todo o esforço é para unir o PSDB. Por que os dois não participam da direção partidária?", afirmou após participar de cerimônia no Palácio dos Bandeirantes na qual foi assinado o compromisso de realização do Fórum Econômico Mundial para a América Latina na capital paulista, no ano que vem.

O impasse sobre o novo presidente do PSDB e o temor de uma disputa fratricida na legenda levaram setores do partido a defender uma terceira via. A proposta repetiria o que o PSDB fez em 2013, quando o senador Aécio Neves foi reeleito presidente da sigla antes de iniciar sua pré-campanha presidencial. O mesmo fez o ex-governador Eduardo Campos, que presidia o PSB quando entrou na campanha naquele ano.

Questionado sobre o artigo no qual o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu o desembarque da sigla do governo do presidente Michel Temer, Alckmin disse que FHC defendeu apenas a posição do partido, a de que o compromisso é apenas com as reformas, e lembrou que a permanência da sigla na Esplanada dos Ministérios está vinculada à aprovação delas. "FHC age como estadista, sua palavra é sempre ouvida", acrescentou.

Também presente ao evento, o prefeito João Doria evitou falar sobre o partido e sobre as eleições de 2018, delegando as perguntas a Alckmin.

Terça-feira, 7 de novembro, 2017 ás 7hs00