Mensagem

"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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quarta-feira, 2 de maio de 2012

A POLITICA BRASILEIRA ESTÁ PODRE



Bob Fernandes Araújo =

A última semana foi pródiga em assuntos polêmicos. Enquanto o Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, inseria o Brasil no século XXI, ao considerar que as políticas de ações afirmativas voltadas para a inclusão do negro no ensino superior brasileiro, são constitucionais e legais, o Congresso Nacional, por meio da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, dava início as investigações sobre a cachoeira de escândalos que tem como protagonista o “paladino” da moralidade pública, o Senador Demóstenes Torres. São dois fatos que evidenciam com clareza os dois brasis que estamos vivendo.

De um lado, uma conquista árdua e suada, que há anos a comunidade negra brasileira precisava e vinha buscando. Conquista que parecia, nos primeiros momentos, longínqua e distante, mas que foi assegurada numa mobilização sem precedentes, quase que diária, na qual a articulação firme e paciente de suas lideranças políticas, contou com o apoio decisivo de um sem número de aliados de variadas matizes tanto políticas quanto ideológicas, tornou possível enfrentar e derrotar o maior lobby de comunicação já montado no Brasil contra uma política pública.

Foram praticamente dez anos de caminhada, de provocações de todos os lados, de incompreensões até mesmo de quem potencialmente seriam beneficiados, mas que valeu a pena, pois ao final, não apenas fomos vitoriosos no campo específico das cotas raciais, mas inauguramos um novo patamar de luta para a conquista da cidadania plena em nosso país. Uma vitória estonteante, dado o histórico do judiciário brasileiro no assunto em questão.

Não podemos deixar de ressaltar que esta foi uma vitória, não apenas da comunidade negra, mas de toda a sociedade brasileira, que após a abolição da escravatura, jamais havia tratado com a seriedade e profundidade necessária a questão da desigualdade racial e do racismo no Brasil.
Uma vitória que colocou no mesmo barco, lideranças conservadoras e reacionárias junto aos chamados combativos e revolucionários companheiros, que na hora de abrirem mão de seus privilégios preferiram agarrar-se a retórica discursiva do que contribuírem para o avanço social. 

Uma vitória que revelou ser possível uma aliança sólida e durável, independente da cor da pele, entre aqueles que lutam e desejam um país substantivamente democrático e igualitário. Uma vitória, enfim, que reacende a esperança de um Brasil em que todos os seus cidadãos, independentemente da cor da sua pele, da sua opção religiosa ou origem econômica, possam ter oportunidades iguais e serem tratados com respeito e dignidade.

Já, do outro lado do rio, a cachoeira da corrupção, da enganação e da privatização da coisa pública, ganha uma dimensão inimaginável. O Congresso Nacional, mais uma vez colocado no canto do ringue, tenta reagir. 

Aquele que imaginava-se simbolizar o recato, a seriedade e o desassombro da defesa da coisa pública, está se revelando não um Senador impoluto e corajoso, mas um reles bandido. E junto com ele, uma verdadeira enxurrada de falcatruas que parece não ter fim. Praticamente todos os partidos políticos estão envolvidos, em maior ou menor grau. 

O que nos faz pensar, que muito mais que um escândalo, estamos tratando do apodrecimento, ao vivo e a cores de um sistema político que não serve para mais ninguém, muito menos ao nosso povo.

Independente da rigorosa punição que todos os envolvidos neste escândalo, devam ter, não dá para continuar tratando deste tema no varejo, como se fosse um desvio de caráter de A, B ou C. O sistema político eleitoral brasileiro apodreceu e o seu odor está insuportável.


As campanhas eleitorais estão estupidamente caras, para eleger-se um deputado federal num pequeno estado brasileiro, não se gasta menos do que 3 milhões de reais, nos grandes estados entre 5 e 6 milhões. Computando-se o salário de todo seu mandato este mesmo deputado não aferirá mais do que 2 milhões de reais. 

É claro que esta conta não fecha, como pagá-la então? Aí está o nó da questão e a nascente de todas estas cachoeiras de escândalos. Quem tem pago a conta em verdade, somos nós cidadãos brasileiros e com juros e a correção monetária da corrupção. Ou fazemos uma reforma política pra valer e estabelecemos novas regras para financiamento de campanha e a escolha dos nossos representantes políticos ou todos nós teremos que continuar pagando a conta deste descalabro.

Estes dois brasis são inconciliáveis e não podem continuar convivendo tão harmoniosamente.

 Quarta - feira 2/5/2012 ás 14:50h
Postada pela redação

segunda-feira, 30 de abril de 2012

NOSSA HOMENAGEM




Da redação =

Colunista deste blog (Daniele Barreto ) é a primeira mulher do Nordeste a integrar a Associação Brasileira de Consultores Políticos e Assessores Eleitorais (ABCOP),Este blog envia os parabéns e fica feliz com a novidade. 

As mulheres vêm, cada vez mais, conquistando espaço no cenário político. Mas, não só de candidatas e ocupantes de cargos eletivos vive a ala feminina na política. Publicitárias, advogadas, comunicólogas ganham destaque nas agências e escritórios ligados à área, realizando um trabalho diferenciado e de excelência. Este mês, mais uma mulher conquistou espaço na consolidação feminina nos bastidores da política: a baiana Daniele Barreto.


Primeira mulher do Nordeste credenciada Consultora Política pela Associação Brasileira de Consultores Políticos (ABCOP), Daniele é formada em Direito pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e pós-graduada em Direito do Estado pela UFBA. Vale ressaltar que a baiana é a segunda mulher associada ao órgão no Norte-Nordeste.


Nascida no agreste do estado, na cidade de Alagoinhas, a jovem consultora mudou-se em 2009 para São Paulo, onde foi aluna de grandes mestres na área e realizou pesquisas em marketing político e eleitoral, jornalismo político e econômico, ciência política, opinião pública, direito, educação política, governo e Estado, história do Brasil, obtendo visão sistêmica sobre os processos eleitoral e político. A jovem estudou na USP, Casa do Saber, Senado Federal, Fundação Mário Covas, OAB/SP, Faculdade Cásper Líbero, Complexo Damásio de Jesus, Escola de Sociologia e Política de São Paulo, dentre outras instituições.


Daniele possui mais de 11 anos de experiência, trabalhou na Assessoria Jurídica da Câmara Municipal e foi Procuradora Geral do Município de Alagoinhas e membro da equipe de Transição de Governo (do PT para o PSDB), além de realizar advocacia eleitoral e consultoria para candidatos e partidos políticos. A consultora, que se dedica à realização de análises políticas e escreve a coluna “Política à Flor da Pele” em dezenas de jornais, ganhou espaço na mídia nacional quando participou do programa Tribuna Independente, da Rede Vida, avaliando o livro “Sarney, a biografia” e entrevistando a autora da obra, a jornalista Regina Echeverria.


Mais bem conceituada associação do gênero na América Latina, a Associação Brasileira de Consultores Políticos é presidida pelo mestre Carlos Manhanelli e tem Gaudêncio Torquato como vice-presidente. O órgão foi criado há 20 anos e prima pela qualidade de seus participantes, congregando os melhores Consultores Políticos e Assessores em Marketing Eleitoral do Brasil.


“É uma grande responsabilidade ocupar os quadros da ABCOP e representar a mulher nesse mercado, especialmente por se tratar de uma profissão essencial para a transparência e publicidade na seara política, contribuindo, assim, para o aprimoramento da Democracia”, enfatiza a consultora.


Segunda – feira 30/4/2012 ás 14:05
Postada pela equipe do blog

quinta-feira, 26 de abril de 2012

ASPIRINA PODE REDUZIR EM UM TERÇO RISCO DE MORTE POR CÂNCER DE INTESTINO


BBC=

Pacientes de câncer no intestino que tomam aspirina podem reduzir em um terço o risco de morrer por causa da doença, acreditam especialistas. Mas eles dizem ser muito cedo para concluir que o medicamento deveria ser ministrado regularmente a pacientes.

Outros estudos já apontaram para benefícios do analgésico no tratamento de outros tipos de câncer. Mas a droga também pode ter indesejáveis e perigosos efeitos, causando irritação estomacal e hemorragia interna em alguns pacientes.

O estudo, publicado pelo British Journal of Cancer, examinou 4.500 pacientes na Holanda. Todos receberam baixas doses diárias de aspirina – 80mg ou menos – dose também é recomendado a pessoas com doenças cardíacas.

No estudo, que levou quase uma década, um quarto dos pacientes não usaram aspirina, um quarto apenas usou aspirina depois de ser diagnosticado com câncer e a metade restante tomou aspirina antes e depois do diagnóstico. A maior parte dos pacientes que tomaram aspirina o fizeram para evitar doenças cardiovasculares, como enfarte e acidentes vasculares.

Tomar aspirina por qualquer período depois do diagnóstico reduziu a chance de morte por câncer em 23%. Os pacientes que tomaram doses diárias do medicamento por pelo menos nove meses depois do diagnóstico tiveram a chance de morrer por câncer reduzida em 30%.

Os que usaram aspirina apenas depois de diagnosticado o câncer de intestino apresentaram um maior impacto na redução de mortalidade. Nos pacientes que tomaram a aspirina antes e depois do diagnóstico, a redução do risco de morte foi de apenas 12%.

A razão para isso talvez seja o fato de que vários dos pacientes que já vinham tomando o analgésico sofriam de tipos de câncer particularmente agressivos, afirmam especialistas. 

O pesquisador Gerrit-Jan Liefers, do Centro Medicinal da Universidade de Leiden, afirmou: “Nosso trabalho soma-se a crescentes evidências de que a aspirina não apenas pode prevenir a ocorrência de câncer mas também impedir que a doença se espalhe”.

Ele disse que a aspirina não deve ser vista como alternativa a outros tratamentos, como a quimioterapia, mas poderia ser útil como tratamento adicional.
Recomendar, não
 
- É possível que pessoas mais velhas tenham outros problemas de saúde que não permitam a quimioterapia. Câncer de intestino é mais comum em pessoas mais velhas, então esses resultados poderiam ser um grande avanço no tratamento da doença, particularmente para este grupo. Mas precisamos de pesquisa adicional para confirmar isso.

Ele disse que o plano agora é fazer um teste aleatório controlado – chamado “Gold Standart Test” na pesquisa – para verificar se a aspirina prevalece sobre uso de placebo junto ao mesmo grupo de idosos. Sarah Lyness, da Cancer Research UK, disse: “Este último estudo acrescenta evidências sobre os benefícios da aspirina. Mas ainda não chegamos ao ponto de recomendar que as pessoas tomem aspirina para reduzir o risco de câncer.

- Ainda há questões que precisamos responder sobre efeitos colaterais, como hemorragia interna, e sobre quais seriam os maiores beneficiados pelo uso da aspirina, quem poderia sofrer efeitos negativos e ainda que dose deveria ser ministrada.

- Qualquer um pensando em tomar aspirina para reduzir o risco de câncer deveria conversar com seu médico primeiro. Pessoas com câncer devem estar cientes de que a aspirina pode aumentar as chances de complicações antes de cirurgia ou outros tipos de tratamento, e devem discutir isso com o especialista -Enquanto isso, há outras formas de reduzir os riscos de câncer, como não fumar, beber menos álcool e manter um peso saudável.

Quinta – feira 26/4/2012 ás 22:05h
Postado pelo Editor

quarta-feira, 25 de abril de 2012

DESAPARECIDA DESDE 2007, MENINA BRITÂNICA PODE ESTAR VIVA


BRT =

O inquérito sobre Madeleine McCann, a menina inglesa que desapareceu dias antes de completar quatro anos, deve ser reaberto pelas autoridades portuguesas, segundo declarações da Scotland Yard nesta quarta-feira.


Os policiais britânicos creem que Madeleine está viva e chegaram a projetar a imagem da menina atualmente, aos nove anos. Ela sumiu no dia 3 de maio de 2007, enquanto passava dias com a família na Praia da Luz, Portugal. Em 2008, o caso de Madeleine foi encerrado por falta de provas.

O caso repercutiu internacionalmente e, em maio de 2010, os pais da criança, Kate e Gerry McCann, solicitaram ao primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, uma pressão sobre a Scotland Yard para a retomada das investigações.

As informações coletadas pela polícia de Portugal foram revisadas pelos britânicos, que adotaram nova linha de investigação.

"Desde o início, estamos revisando o caso com uma mente completamente aberta. Estamos trabalhando em duas possibilidades. Uma de que Madeleine ainda está viva, e a segunda de que ela estaria infelizmente morta", disse Andy Redwood, inspetor-chefe do caso. "Quem souber onde Madeleine McCann está ou tiver novas informações, por favor entre em contato conosco", pediu.

Quarta – feira 25/4/2012 ás  17:35
Postada pela redação