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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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quinta-feira, 17 de maio de 2012

MÚSICA BAGACEIRA



Celso Afonso Brum Sagastume =

(e como distinguir um sujeito bagaceiro de um civilizado)
 
Caso você tenha alguma dúvida sobre como distinguir um sujeito bagaceiro de um civilizado, imagine dois sujeitos que estejam conversando na rua e que passe uma mulher bonita perto deles. O primeiro que vê a mulher cutuca o outro e diz: olha só, que gata gostosa. Aí o outro começa a gritar: Ô gostosa! Vai chupar pirulito lá em casa! Ai, se eu te pego (e começa a fazer gestos obscenos), delícia, delícia...

 
Acho que ficou bem claro quem é o bagaceiro e quem é o civilizado.
 
Pois é, depois do 'fenômeno' Michel Teló, o sucesso agora é fazer música
bagaceira; dessas bem ordinária, que apela para o sexo de forma quase
explícita. Já tínhamos o funk pornográfico (tô ficando 'atoladinha'...), mas
este é mais restrito aos meios e mentes mais podres que o animal humano
possa ter - dificilmente toca nas rádios e muito menos na TV - já o sucesso
mundial do Michel Teló é reverenciado como a "sensação do momento": todo mundo ouve; todo mundo gosta. ¿Todo mundo, não! Tô fora!!!
 
Não vou negar que a música até que é animada - talvez por isso faça sucesso em outras línguas - mas a letra é um lixo!!! A única coisa boa daquela música (ai, se eu te pego...) foi a versão do Guri de Uruguaiana - pois é, numa versão irreverente até que dá pra agüentar...

 
Eu até entendo que o povinho burro e ignorante goste destas baixarias, mas
dar status a este lixo de "sucesso do momento", e dar espaço na mídia para
proliferar este tipo de lixo, é algo inconcebível para a minha
inteligência - na verdade, é um insulto para qualquer um que tenha
inteligência e, principalmente, bom gosto.

 
Para combater este tipo de lixo, as pessoas que tem alguma inteligência e
bom gosto não podem ficar indiferentes. Temos que mostrar nossa indignação.
Temos que escrever, reclamar, criticar... Temos que jogar no lixo o que for
lixo; e, junto, quem exalta este tipo de lixo...

 
Se não fizermos nada agora, depois não vai adiantar reclamar quando a nova


INVASÃO DE PORCARIAS COMEÇAR A INVADIR NOSSOS OUVIDOS...
 
E aí! Vamos deixar a bagacêrada tomar conta, ou vamo fazer alguma coisa???
 O texto abaixo, que escrevi há alguns anos, também trata deste assunto...
 
POLUIÇÃO MENTAL


 
Vou falar agora de um dos piores tipos de poluição que existe. Você, que tem cérebro - quem não tem cérebro não lê estas coisas - já deve ter sofrido este tipo de poluição. 

E o pior é que é muito difícil escapar dela, pois os idiotas e medíocres estão sempre prontos a bombardear os que tem inteligência com suas preferências musicais. Eles geralmente têm um carro com um som potente para poder enfiar em sua cabeça o que você não quer ouvir. 

Os adolescente-idiotas adoram detonar os ouvidos dos outros com todo tipo de música medíocre, bagaceira e até pornográfica - como certos funks que andam por aí (haja estômago!).

Mas nem tudo está perdido. Para se prevenir contra a poluição mental tenha por perto um MP3-player com um bom heavy metal - música clássica não serve porque o som tem que ser ouvido alto. E sempre que algum idiota quiser detonar o seu cérebro, coloque os fones e não se deixe contaminar.
 
Uma boa educação e melhores programas de rádio e TV (ao invés da baixaria que por aí campeia) poderia ajudar a melhorar o nível mental da população. Mas não se iluda pensando que isso acabará com esta forma de poluição, porque idiotas sempre vão existir e, se não se pode vencê-los, é melhor aprender a conviver com eles.

Quinta -feira 17/5/2012 ás 15:20h
Postada pela Redação

quarta-feira, 16 de maio de 2012

IMPLANTE OCULAR RESTAURA A VISÃO ATRAVÉS DA LUZ SOLAR



Galileu =
Implantes eletrônicos que restauram a visão de deficientes visuais já existem, mas esse recurso encontra um obstáculo quando se trata de carregar o dispositivo. Por isso, pesquisadores desenvolveram um implante digital que é recarregado através da luz solar.

Os implantes oculares digitais são projetados para substituir os receptores sensíveis à luz na retina, que são danificadas pela idade ou por doenças que podem levar à cegueira. Esses implantes são microships, como os encontrados em câmeras digitais, capazes de transformar a luz que penetra no globo ocular em impulsos elétricos que o cérebro é capaz de reconhecer. Assim, quando colocados eles são ligados ao nervo óptico, atrás da retina, para fornecer uma sensação semelhante à da vista real.

Mas esse sistema precisava de uma fonte de alimentação externa, o que tornava o processo muito mais complexo. Agora, cientistas da Universidade de Stanford, na Califórnia, desenvolveram um sensor que carrega sozinho.

O dispositivo funciona com um par de óculos que capta informação visual, transmite para o chip implantado no olho através de um feixe de luz infravermelha de baixa intensidade – porque a luz natural é extremamente fraca para conseguir ligar o implante – e essa luz, liga o implante. O implante detecta a luz infravermelha que é convertida estimulando os neurônios e permitindo o paciente a enxergar.

Até agora e os testes funcionaram perfeitamente em ratos e os neurônios foram ativados da forma que os pesquisadores esperavam. Infelizmente é difícil afirmar que a visão restaurada já está boa. Conforme os pesquisadores explicaram os implantes transmitem corretamente as formas geométricas, mas as cores aparecem de maneira aleatória porque mais de um neurônio pode ser estimulado ao mesmo tempo. A próxima etapa da pesquisa é testar em humanos.

Quarta – feira 16/5/2012 ás 7:05
Postada pela Redação

quarta-feira, 9 de maio de 2012

SONY APOSTA EM SMARTPHONE COM CÂMERA DE 13 MEGAPIXELS PARA GANHAR ESPAÇO NO MERCADO



  G1 =
Veja a foto do novo modelo Xperia, apresentado nesta quarta-feira
A Sony anunciou nesta quarta-feira (9/5) seus dois novos modelos de smartphones, os Xperia GX e SX, para tentar voltar forte ao mercado.

A marca, que já disputou espaço como Sony Ericsson, agora traz seus modelos independentes para tentar concorrer com rivais de peso, como iPhones e Galaxys.

As informações: tela de 4,6 polegada, processador dual-core de 1,5 Ghz, vídeo HD, HDMI e, principalmente, câmera de 13 megapixels.

Quarta – feira  09/05/2012 às 19:40h
 Postada pela Redação

domingo, 6 de maio de 2012

Povo suicida


Texto: Alexandre Garcia =

Dados oficiais do Ministério da Saúde registram 49.932 pessoas assassinadas no Brasil em 2010. Supõe-se que esse seja um número ainda abaixo da realidade, por falta de exatidão nos registros. Pode-se supor, também que hoje esse número esteja bem mais alto. Se forem 50 mil por ano, temos que sejam assassinadas por dia, no Brasil, 137 pessoas. Não existe guerra no planeta que produza tantas mortes. Iraque, Angola, Chechênia - nenhum desses lugares tem tanta violência quanto o pobre Brasil.

O que mais assusta é nossa falta de reação. A morte rotineira já não nos escandaliza, nem a nossos representantes no Congresso Nacional. Tratam de assuntos menores que a vida. E sobre a vida, nada se trata. Sabemos que grande parte das mortes são provocadas por menores de idade que nem sequer podem ser chamados de criminosos. Eles são os "inimputáveis", como diz a Constituição. E poucos parlamentares têm coragem de mostrar essa tremenda injustiça contra os cidadãos brasileiros, que é dar tratamento especial aos criminosos com menos de 18 anos. Poucos têm coragem de dizer que se eles têm força para matar, têm também idade para responder por seus crimes como qualquer outro assassino. A Nação inteira quer baixar drasticamente a tal idade penal, mas a patrulha do hipócrita "politicamente correto" intimida jornalistas e parlamentares.

Na segunda-feira, apresentando o Bom Dia Brasil, encontrei uma notícia de Fortaleza, mostrando como "absurdo"o fato de em 90 dias terem sido assassinadas 800 pessoas. Fiz as contas de assassinatos no país inteiro no mesmo período e deu 12.330! Somos o país da matança, da carnificina, mas só pensamos na Copa do Mundo - afinal, somos o país do futebol. O mundo todo fala do atirador que matou 77 num só dia na Noruega. Aqui, matamos quase o dobro disso todos os dias e a cada dia. Semana passada os jornais anunciaram que uma tribo brasileira, do Maranhão, é a mais ameaçada do mundo. Eu corrrigiria: não são os Auá; são os brasileiros, os mais ameaçados do mundo. Mas não nos importamos com isso.

Não apenas nos matamos; nosso suicídio também é moral, com Carlinhos Cachoeira, os Mensaleiros, o ódio vingativo da Comissão da Verdade, o egoísmo dos políticos que dão as costas para os que os elegeram; isso sem falar na conseqüência de nossa desorganização social: 217 brasileiros, por dia, a cada dia, são mortos no trânsito. Somando-se aos assassinatos, temos 354 mortes violentas por dia. Se agüentamos isso, é porque somos um povo que não dá a menor importância à vida. Somos um povo suicida.


Domingo 6/5/2012 ás 7:05
Postada pela Redação 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

POUPANÇA MUDA E VAI PAGAR 0,70% DA SELIC


IG =
Alteração vale somente para depósitos feitos a partir de sexta-feira; objetivo da medida é permitir que juros sigam em queda no País
Um senhor interrompeu o almoço do presidente da Ordem dos Economistas do Brasil, Manuel Enríquez Garcia, nesta quinta-feira (3/5), num restaurante do Ipiranga (SP). Queria saber se iam mexer no dinheiro dele, pois ouviu que o governo mudaria as regras da poupança, o que de fato foi anunciado há pouco em Brasília. “Expliquei que não iam mexer no valor que ele tem apenas tornar a poupança parecida com as outras aplicações, que estão perdendo rendimento – e que isso é bom para o País”, diz Garcia.
Como esperava o senhor do restaurante e boa parte do mercado financeiro, a poupança mudou. O anúncio foi feito pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, por volta das 18h. A Medida Provisória que altera a caderneta deve ser publicada amanhã no Diário Oficial da União.

Atualmente, a poupança rende 0,5% ao mês, mais a Taxa Referencial (TR), o que resulta num rendimento anual de aproximadamente 6,17%. A nova regra determina que, se a taxa básica de juros (a Selic, atualmente em 9%), que é definida a cada 45 dias pelo Banco Central, cair para 8,5% ou abaixo disso, o rendimento da poupança passa a ser de 0,70% da Selic.

A mudança só vale para depósitos feitos a partir de amanhã (4). O dinheiro aplicado na caderneta antes desta quinta-feira seguirá a regra "antiga" mesmo se a Selic ficar igual ou menor a 8,5%. A poupança continua isenta do Imposto de Renda. "É uma mudança mínima, a caderneta continua com a mesma simplicidade e versatilidade", disse Mantega.

A mudança tem como objetivo permitir que o governo siga reduzindo o juro básico, para estimular a economia. A redução da taxa dá impulso ao consumo e ao crédito, além de reduzir o custo da dívida pública, atrelada ao índice. Desde agosto passado, a equipe econômica vem cortando a Selic, que chegou a 9% após a última reunião do Copom. Mas a poupança passou a ser um obstáculo para novas reduções.

Isso porque os títulos da dívida pública são indexados à Selic. Se ela caísse mais, esses títulos ficariam menos atrativos que a poupança e o governo teria dificuldade para emitir novos papéis e rolar a dívida. A Ordem dos Economistas do Brasil calculou, num exercício de simulação, que sem mudanças na poupança a Selic só poderia cair até 8,5%. “Seria o valor mínimo suportável pelo mercado, mas poderia haver migrações (dos títulos para a poupança) mesmo antes de esse valor ser atingido”, diz Garcia.

Repercussão positiva
Lideranças de diferentes setores apoiaram a medida. A avaliação de Garcia é de que o ajuste, do ponto de vista macroeconômico, é positivo. “Baixar os juros e, para isso, mexer na poupança, é uma das variáveis para melhorar a economia”, diz. O deputado Paulo Pereira da Silva, da Força Sindical, também considera a mudança positiva. "Como não mexe na caderneta de quem já poupava, nós apoiamos a alteração", diz. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, também disse apoiar as alterações, para evitar que os recursos dos fundos de investimento migrem para as cadernetas.

Para Garcia, não deve haver migrações importantes nas próximas semanas, nem para dentro nem para fora da poupança. “A maioria das contas são de pequenos investidores, que não fazem movimentos rápidos atrás de maior rentabilidade”. Ainda assim, ele avalia que pode haver algum impacto. “Quem ganhar um dinheiro extra e achar que a poupança está pagando pouco possivelmente vai alocar os recursos em renda variável, ou simplesmente usá-los para realizar algum desejo de consumo”, diz.

Nelson de Souza, professor de Economia do Ibmec, prevê cenário parecido. "Não acho que vá haver muita migração para outros investimentos. O brasileiro não tem a cultura de fazer isso, está acostumado a deixar o dinheiro na poupança, não faz muita conta", diz. Roy Martelanc, economista da Fundação Instituto de Administração (FIA), também acredita que a mudança não deve provocar migrações de uma aplicação para outra. “Quem aplica em poupança não tem costume de se arriscar em outras aplicações, são pessoas com um perfil mais cômodo. Como a nova regra muda pouco a remuneração, não deve ter nenhum movimento”, diz.

A “trava” que faz a regra valer somente quando a Selic fica abaixo de 8,5% serve para que o governo não precise mexer novamente nas regras caso a taxa básica volte a subir. “Isso faz todo o sentido”, diz Martelanc. “Ainda que a tendência atual seja de queda dos juros, o governo inevitavelmente vai precisar aumentar a Selic no futuro. Quando isso acontecer, a indexação funcionará como uma trava de alta, para que os poupadores não comecem a ganhar muito acima do que eles já estariam satisfeitos,” diz.

A nova regra não altera o financiamento imobiliário, que é feito com parte dos recursos captados pela caderneta. Mantega afirmou que continua valendo a regra que determina que 65% dos recursos da poupança são destinados ao crédito imobiliário, setor em que há forte demanda no momento atual. "Não haverá redução de funding para o sistema habitacional", afirmou Mantega.

Para Garcia, o Governo tem agora uma espécie de obrigação de baixar a Selic. “Se as autoridades mexeram na poupança, dando rendimento menor para os poupadores, para poder cortar mais a taxa básica de juros, agora é justo que o faça, para que todos ganhem com a medida”, diz o economista. “Se não, os donos de caderneta etrão rendimento menor, mas não colherão nenhum benefício”.

O Brasil tem atualmente 105 milhões de contas poupança, que somam R$ 431 bilhões aplicados. Para comparação, existem R$ 510 bilhões em fundos de renda fixa. “A caderneta continua sendo a melhor opção para a maioria da população brasileira”, afirmou Mantega.
 
Quinta – feira 03/05/2012 ás 19:12:04
Postada pela Redação  

quarta-feira, 2 de maio de 2012

A POLITICA BRASILEIRA ESTÁ PODRE



Bob Fernandes Araújo =

A última semana foi pródiga em assuntos polêmicos. Enquanto o Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, inseria o Brasil no século XXI, ao considerar que as políticas de ações afirmativas voltadas para a inclusão do negro no ensino superior brasileiro, são constitucionais e legais, o Congresso Nacional, por meio da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, dava início as investigações sobre a cachoeira de escândalos que tem como protagonista o “paladino” da moralidade pública, o Senador Demóstenes Torres. São dois fatos que evidenciam com clareza os dois brasis que estamos vivendo.

De um lado, uma conquista árdua e suada, que há anos a comunidade negra brasileira precisava e vinha buscando. Conquista que parecia, nos primeiros momentos, longínqua e distante, mas que foi assegurada numa mobilização sem precedentes, quase que diária, na qual a articulação firme e paciente de suas lideranças políticas, contou com o apoio decisivo de um sem número de aliados de variadas matizes tanto políticas quanto ideológicas, tornou possível enfrentar e derrotar o maior lobby de comunicação já montado no Brasil contra uma política pública.

Foram praticamente dez anos de caminhada, de provocações de todos os lados, de incompreensões até mesmo de quem potencialmente seriam beneficiados, mas que valeu a pena, pois ao final, não apenas fomos vitoriosos no campo específico das cotas raciais, mas inauguramos um novo patamar de luta para a conquista da cidadania plena em nosso país. Uma vitória estonteante, dado o histórico do judiciário brasileiro no assunto em questão.

Não podemos deixar de ressaltar que esta foi uma vitória, não apenas da comunidade negra, mas de toda a sociedade brasileira, que após a abolição da escravatura, jamais havia tratado com a seriedade e profundidade necessária a questão da desigualdade racial e do racismo no Brasil.
Uma vitória que colocou no mesmo barco, lideranças conservadoras e reacionárias junto aos chamados combativos e revolucionários companheiros, que na hora de abrirem mão de seus privilégios preferiram agarrar-se a retórica discursiva do que contribuírem para o avanço social. 

Uma vitória que revelou ser possível uma aliança sólida e durável, independente da cor da pele, entre aqueles que lutam e desejam um país substantivamente democrático e igualitário. Uma vitória, enfim, que reacende a esperança de um Brasil em que todos os seus cidadãos, independentemente da cor da sua pele, da sua opção religiosa ou origem econômica, possam ter oportunidades iguais e serem tratados com respeito e dignidade.

Já, do outro lado do rio, a cachoeira da corrupção, da enganação e da privatização da coisa pública, ganha uma dimensão inimaginável. O Congresso Nacional, mais uma vez colocado no canto do ringue, tenta reagir. 

Aquele que imaginava-se simbolizar o recato, a seriedade e o desassombro da defesa da coisa pública, está se revelando não um Senador impoluto e corajoso, mas um reles bandido. E junto com ele, uma verdadeira enxurrada de falcatruas que parece não ter fim. Praticamente todos os partidos políticos estão envolvidos, em maior ou menor grau. 

O que nos faz pensar, que muito mais que um escândalo, estamos tratando do apodrecimento, ao vivo e a cores de um sistema político que não serve para mais ninguém, muito menos ao nosso povo.

Independente da rigorosa punição que todos os envolvidos neste escândalo, devam ter, não dá para continuar tratando deste tema no varejo, como se fosse um desvio de caráter de A, B ou C. O sistema político eleitoral brasileiro apodreceu e o seu odor está insuportável.


As campanhas eleitorais estão estupidamente caras, para eleger-se um deputado federal num pequeno estado brasileiro, não se gasta menos do que 3 milhões de reais, nos grandes estados entre 5 e 6 milhões. Computando-se o salário de todo seu mandato este mesmo deputado não aferirá mais do que 2 milhões de reais. 

É claro que esta conta não fecha, como pagá-la então? Aí está o nó da questão e a nascente de todas estas cachoeiras de escândalos. Quem tem pago a conta em verdade, somos nós cidadãos brasileiros e com juros e a correção monetária da corrupção. Ou fazemos uma reforma política pra valer e estabelecemos novas regras para financiamento de campanha e a escolha dos nossos representantes políticos ou todos nós teremos que continuar pagando a conta deste descalabro.

Estes dois brasis são inconciliáveis e não podem continuar convivendo tão harmoniosamente.

 Quarta - feira 2/5/2012 ás 14:50h
Postada pela redação