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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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sábado, 28 de julho de 2012

JORNALISTAS DEBATEM PAPEL DA IMPRENSA COMO VEÍCULO DE REGISTRO DA HISTÓRIA DO PAÍS



Guilherme Jeronymo ***


O jornalismo como veículo fundamental para o registro dos processos sociais e da história de um país foi a tônica do Seminário Jornalismo e Memória, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio e pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN).

Autor das biografias de Garrincha e Carmen Miranda, o jornalista Ruy Castro, inveterado apaixonado pelos arquivos dos veículos de imprensa, chamou a atenção para a necessidade de uma busca ativa nos acervos pessoais dos jornalistas, muitos deles riquíssimos, que tendem a se perder com o tempo. “Parece que as viúvas têm um grande prazer em jogar fora toda a papelada”, brincou o escritor, que completou dizendo que esses acervos podem preencher vazios importantes na história da imprensa brasileira e, por meio dela, do próprio registro da história nacional.

Outro participante do evento, o jornalista Sérgio Cabral, falou da peculiaridade de quem pesquisa a memória de um país, seja em que temática for. “Eu descobri, neste tipo de trabalho, que o ser mais solitário do mundo é o pesquisador. Aquele bando de pessoas, um não tinha nada a ver com o outro. Um estava pesquisando sobre memória da moeda, outro sobre política externa e eu, ali, pesquisando samba”, destacou Cabral, um dos fundadores do Pasquim e outro defensor da importância dos arquivos dos jornais no próprio funcionamento das redações, ao lembrar de suas próprias experiências pesquisando o acervo da FBN.

Pontos comuns na opinião dos participantes do seminário, além do papel de registro histórico da imprensa, foram a importância das instituições públicas e privadas na manutenção da memória dos jornais e mesmo na manutenção de exemplares e o lamento do processo de perda de acervos de pesquisa de grande número de jornais do Rio de Janeiro. Segundo Castro, esses acervos hoje compõem cerca de um terço do total de 40 anos atrás.

Também teve destaque no debate o crescimento dos estudos sobre a história da mídia, que, segundo a pesquisadora Alzira Abreu, da Fundação Getulio Vargas (FGV), são, em grande medida, responsáveis pela melhoria dos arquivos e sua sistematização, processo esse devedor do surgimento dos programas de pós-graduação em comunicação, história e ciências sociais, a partir da década de 1970.

A mesa tema do evento foi coordenada pelo jornalista Marcelo Beraba e contou ainda com a participação do presidente da FBN, Galeno Amorim, e da pesquisadora da Casa de Rui Barbosa Joëlle Rouchou. Com o seminário, o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio encerrou a primeira fase do projeto Centro Cultural e Memória do Jornalismo.

Sábado 28 de julho

Postada pela Redação

segunda-feira, 23 de julho de 2012

REDES SOCIAIS SÃO TRUNFO PARA CAMPANHA NA INTERNET, DIZEM SENADORES




Marcos Chagas =

O uso de ferramentas da internet, em especial das redes sociais, como um canal permanente de interatividade com o cidadão tem feito parte da rotina de parlamentares e pode ser um trunfo nas eleições municipais de outubro, de acordo com senadores ouvidos. Independentemente de ser ano eleitoral é senso comum que esse é um instrumento capaz de dar objetividade e foco ao trabalho do político, seja no comando de prefeituras ou no Parlamento.

O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (PT-BA), disse que incorporou ao exercício parlamentar várias propostas de integrantes de sua rede social. Como exemplo, citou o direito de acesso a informações de órgãos públicos e a prestação de contas do trabalho desenvolvido como itens agregados à plataforma de campanha ao Senado em 2010.

Os candidatos ao cargo de prefeito devem estar atentos a esses posicionamentos manifestados pelos cidadãos na rede, diz o petista. “Ao contrário da TV e do rádio, a internet é uma qualificadora do caminho de volta. Nela, há interatividade imediata entre o eleitor e o candidato.”

O presidente do Democratas (DEM), senador José Agripino Maia (RN), também destaca o poder instantâneo da rede mundial de computadores. “É uma ferramenta que deve ser usada como um instrumento de comunicação e debate de ideias”, disse. Veterano no uso das mídias sociais, ele ressalta a importância que os comitês das campanhas devem dar à internet, assim como a TV e o rádio, na formação da opinião do eleitorado. Para ele, o custo praticamente zero nas campanhas eleitorais na rede é outro ponto positivo.

O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), defende o uso contínuo da ferramenta e não apenas em ano eleitoral. “Só acredito em um bom retorno da campanha pela internet para quem já a utiliza no seu dia a dia para conversar diretamente com o cidadão.”

Na semana passada o PMDB, partido que hoje detém o maior número de prefeituras no país, mostrou a importância que dará na campanha de 2012 a essa ferramenta. O presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO), apresentou aos parlamentares a integração de suas mídias sociais – site, blogs, Facebook, Twitter e Youtube.

O senador e membro da Executiva Nacional do partido, Eunício Oliveira (CE), por exemplo, já mantém uma equipe só para divulgar sua atividade parlamentar e o manter informado das demandas de seu eleitorado. “Somando as minhas redes sociais tenho mais de 60 mil seguidores. No meu estado, o jornal de maior circulação tem tiragem diária de 18 mil exemplares”.

Desde o dia 5 de julho, os candidatos às eleições municipais de outubro estão autorizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a fazer campanha na internet. Pela resolução do TSE, poderão ser usados sites dos candidatos, do partido ou da coligação com o endereço eletrônico registrado no tribunal. A resolução veda a veiculação de qualquer propaganda paga nesses portais. Também está aberta a propaganda nas ferramentas das redes sociais desde que geridas pelo candidato, partido ou coligação.

Segunda-feira 23 de julho
Postado pela redação

IPHONE 5 JÁ ESTÁ SENDO FABRICADO, DIZEM CHINESES




Digitimes =
A Pegatron, uma das empresas contratadas pela Apple para produzir o iPhone 5, já iniciou a fabricação do smartphone, diz relato

A fabricação do iPHone 5 já começou em pelo menos uma das empresas contratadas pela Apple para produzi-lo, a Pegatron. Quem diz isso é o noticiário taiwanês Digitimes, que credita a informação a “fontes da indústria em Taiwan”. Se a notícia estiver correta, a Apple pode até lançar o iPhone 5 ainda em setembro, em vez de outubro como vem sendo previsto.

A montadora de eletrônicos Pegatron (que nasceu como um desmembramento da Asus) tem sede em Taiwan. Segundo o Digitimes, ela está fabricando o iPhone 5 em sua unidade em Xangai, na China. A afirmação deve ser vista com cautela já que o próprio Digitimes divulgou, no final de junho, que não havia indícios de que a produção do iPhone 5 começaria neste mês.

Naquele momento, a previsão corrente entre os fornecedores de componentes para o smartphone da Apple é que a fabricação em larga escala só se iniciaria em agosto. 

A empresa da maçã ainda estava na fase de produção de protótipos para testes. Mas o blog japonês Macotakara    também divulgou, uma semana atrás, que as máquinas já estariam rodando na linha de produção do iPhone 5.

O Macotakara também disse que o iPhone 5 teria traseira de vidro, como o iPhone 4 e o 4S. É uma afirmação que contraria outras, que vêm circulando há meses, dizendo que a Apple eliminaria o vidro da parte posterior do iPhone, substituindo-o por uma placa de metal.

Além de novo design, o iPhone 5 deve trazer tela maior e mais alongada, com tamanho em torno de 4 polegadas. Também deve suportar redes celulares 4GLTE e trazer a conexão sem fio NFC, que poderá ser usada para pagamentos com o smartphone. Além disso, o smartphone deve marcar a estreia de um novo desenho de conector de dados entre os produtos Apple. Ele será, ainda, o primeiro produto da Apple a sair da fábrica com o iOS 6, nova versão do sistema operacional móvel da empresa.

Segunda – feira 23 de julho
Postado pela Redação  

quinta-feira, 19 de julho de 2012

CANDIDATOS, ELEITORES E PARTIDOS POLÍTICOS DESCOBREM FORÇA DA INTERNET NAS ELEIÇÕES



EBC =
Embora a televisão ainda seja o principal veículo para informação de quem vai votar, os eleitores, os partidos políticos e os candidatos descobriram a força da internet e das mídias sociais e pretendem usá-las com intensidade nesta campanha.

Em cidades com mais de 200 mil eleitores, onde o acesso é mais fácil, a internet será usada “cada vez mais” pelos políticos, disse ao site da  Agência Brasil o diretor de Atendimento e Planejamento do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Iprespe), Maurício Garcia. Para ele, isso será possível pelo crescimento do uso de telefones celulares de banda larga e dos tablets, dispositivos portáteis de acesso a internet.

Garcia ressaltou, porém, que o eleitor não forma, necessariamente, opinião a partir do acesso a páginas de partidos ou candidatos. “Isso acontece quando as informações estão disponíveis em grandes portais ou em ferramentas como o Twitter, quando um amigo que acompanha coloca alguma informação que desperta a curiosidade da pessoa.”

Ele lembrou, no entanto, que, quanto menor a cidade e maior a dificuldade de acesso ao conteúdo de internet, mais pesa na formação de opinião do eleitor a propaganda eleitoral no rádio e na televisão. De acordo com Garcia, nessas localidades, existem outros fortes formadores de opinião, como padres e pastores e líderes sindicais.

A busca crescente de informações na internet é constatada também em sites oficiais. Em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, com 15 milhões de eleitores espalhados por 853 municípios, a busca por informações no site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado mais que dobrou da última eleição municipal, em 2008, para cá.

Levantamento feito pelo coordenador de comunicação do TRE-MG, Rogério Tavares, mostra que, há quatro anos, 98 mil mineiros procuraram se informar sobre o pleito na página do tribunal, entre 16 de junho e 17 de julho. No mesmo período deste ano, este número pulou para 222 mil acessos individuais.

“Denúncias de propaganda irregular e informações sobre o partido político e as normas das eleições concentram o maior número de acessos”, disse Tavares. Entretanto, é grande o número de eleitores, especialmente da capital, Belo Horizonte, e de Uberlândia segunda maior cidade mineira, que buscam os dados dos candidatos, declarações de bens, por um link – porta de acesso a outra página – do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No TRE de Goiás, até agora, os conteúdos mais acessados foram os de serviços como retirada de certidões negativas criminais, filiações e inscrições do eleitor para ser mesário voluntário no dia do pleito. Segundo o coordenador da seção de Intranet e Internet do Tribunal, Rafael Didma, este ano “o pico” de entradas no site ocorreu entre janeiro e maio. Neste período, a média padrão de 70 mil buscas pulou para 140 mil por causa do recadastramento biométrico. Com 246 municípios, o estado concentra 4,2 milhões de eleitores.

 Informações mais abrangentes sobre as eleições serão disponibilizadas ao eleitor somente em 24 de setembro por uma linha telefônica 0800.

Em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, com 31.229. 307 eleitores, muitos já têm o hábito de se atualizar em termos de campanha eleitoral consultando a internet. A publicitária Aline Sales, por exemplo, diz que se informa pela internet por falta de tempo para usar outros meios. “Quando chego ao trabalho, aproveito para ler as notícias. Pela correria, às vezes, não dá para assistir televisão, ouvir rádio, ler jornal, e a internet é o meio mais acessível.” Para Aline, a internet é o melhor meio para o eleitor se informar sobre os candidatos.

Quinta - feira 19 de julho
Postada pela Redação

CISTITE - UMA A CADA CINCO MULHERES TERÃO EM ALGUM MOMENTO DA VIDA.



Por: Vanessa Rodrigues =

Infecção urinária, ou cistite como também é frequentemente chamada, está entre as doenças mais comuns que compromete o ser humano. No mundo todo, ocorrem cerca de 150 milhões de infecções urinárias por ano e representa nos Estados Unidos um gasto direto aproximado de seis bilhões de dólares. O principal responsável por essas infecções é uma bactéria chamada Escherichia coli, representando entre 70% e 90% dos casos .

 A maioria das infecções urinárias sintomáticas envolve mulheres jovens. Cerca de um a dois quintos das mulheres terão cistite em algum momento durante a vida e 20% terão as chamadas infecções recorrentes .

A colonização excessiva das mucosas vaginal e da região genital parece ser um pré-requisito necessário para as cistites causadas pela E. coli. Sendo esta, uma bactéria que faz parte da flora normal da pele e das mucosas, haveria uma predisposição para que ela se tornasse patogênica, ou seja, causadora de doença, no caso, uma cistite).

As mulheres que apresentaram uma taxa de mais de duas infecções por ano ao longo dos anos tem grande probabilidade de continuarem a ter infecções recorrentes. Embora os episódios isolados de infecção possam ser tratados com o uso de antibióticos adequados em tratamentos de curta duração, algumas mulheres podem apresentar reinfecções em intervalos frequentes e, nesses casos, pode ser preferível a profilaxia, ou seja, tratar-se antecipadamente por um período pré-definido.

 As sociedades médicas definem cistite recorrente como sendo a apresentação de dois episódios de cistite em seis meses ou três episódios em um ano. Nos casos de cistite recorrente pode-se recomendar um tratamento preventivo de longa duração, por seis meses a um ano(4).

Na última década, agentes antibióticos como sulfametoxazol-trimetoprim, nitrofurantoína e quinolonas provaram-se eficientes no tratamento profilático de longa duração das cistites recorrentes. Entretanto, a emergência de cepas de bactérias urinárias resistentes a estas drogas representa uma preocupação. Nos Estados Unidos, mais de 20% a 25% das cepas de E. coliresponsáveis por casos de cistite mostraram resistência contra antibióticos como a amoxicilina, cefalexina e sulfas. A resistência à combinação de sulfametoxazol-trimetoprim está se aproximando desse nível. Uma percentagem significativa de cepas uropatogênicas de E. coli resistentes às quinolonas já foi isolada em diversas regiões do mundo.

Muitas evidências sustentam o uso de tratamentos de curta duração ou mesmo tratamentos em dose única com agentes antimicrobianos para infecções do trato urinário . A recomendação da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP), por meio de uma nova Diretriz Médica, é a utilização de Fosfomicina Tromental no tratamento. Estudos concluíram que por ser ministrado em única dose a droga apresenta menor resistência bacteriana.

 
Quinta-feira 19 de julho
Postada pela Redação