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sábado, 15 de março de 2014

O SISTEMA QUE VAI IDENTIFICAR E BLOQUEAR CELULARES “PIRATAS” EM OPERAÇÃO NO BRASIL COMEÇARÁ A FUNCIONAR, EM FASE DE TESTES, A PARTIR DA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA.



 Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Sistema Integrado de Gestão de Aparelhos (Siga) criará um banco de dados com o código internacional de identificação de dispositivos móveis (Imei, na sigla em inglês) de todos os celulares que se conectarem às redes das operadoras.

Após a coleta das informações, o sistema cruzará os dados com um cadastro único de celulares homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Isso permitirá identificar os aparelhos que não passaram por análise em laboratórios credenciados e, portanto, não tem autorização para funcionar. Esses celulares não passaram pelos testes exigidos pela Anatel que determinam se o celular pode trazer riscos à saúde, interferir em outros eletrônicos e até explodir devido à má qualidade dos componentes.

As operadoras só iniciarão o bloqueio dos celulares “piratas” quando o sistema entrar, de fato, em operação. A data ainda não foi definida, mas o sistema deve começar a funcionar no segundo semestre, depois da Copa do Mundo. “Ainda não foi definido como os usuários de aparelhos não homologados serão avisados antes do bloqueio. Os detalhes serão definidos ao longo do período de testes, que também deve incluir uma campanha de comunicação para os usuários”, disse uma fonte próxima às operadoras ao site de VEJA.

Estima-se que operem no Brasil entre 12 milhões e 50 milhões de aparelhos não homologados, ou seja, o equivalente a 20% do total de celulares ligados à rede das operadoras no país. No grupo dos celulares “piratas” estão aparelhos roubados e clonados, mas também dispositivos legalmente adquiridos por brasileiros no exterior, além de telefones importados ilegalmente e vendidos no mercado informal a preços mais baixos que os oferecidos nas lojas.

Claudia Tozetto _VEJA

Sábado, 15 de março, 2014.

quinta-feira, 13 de março de 2014

SITE COMEMORA ANIVERSÁRIO DA WORLD WIDE WEB E REÚNE INFORMAÇÕES, CURIOSIDADES E MENSAGENS DE PARABÉNS




No início dos anos 1990, Tim Berners-Lee criou a linguagem HTML, o protocolo HTTP e o primeiro navegador, elementos cruciais da web

Na quarta-feira (12/3), comemorou-se o aniversário da Web. Há 25 anos, Tim Berners-Lee criava a World Wide Web (WWW), descrita em uma proposta de sistema gestão da informação apresentada ao seu então chefe, Mike Sendall, quando ambos trabalhavam no CERN, sigla em francês para Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear. “Vago, mas excitante”, foi o que Sendall respondeu.

Para celebrar a data, o Consórcio World Wide Web e a Fundação World Wide Web criaram o site Web At 25 para compartilhar várias informações a respeito do nascimento da Web. Em uma mensagem, Berners-Lee afirma que a internet é universal, aberta e gratuita, ou seja, livre de royalties, e que assim deve continuar. "Milhares de pessoas trabalharam em conjunto para construir o início da Web em um espírito incrível e não nacional de colaboração; outras dezenas de milhares inventaram os aplicativos e serviços que a tornam tão útil para nós nos dias de hoje, e ainda há espaço para cada um de nós criar coisas novas sobre e através da Web. Esta é para todos", escreveu.

No comunicado, Sir Berners-Lee propõe três desafios para os próximos anos de vida da web: Como conectar dois terços da população mundial que ainda não acessa a web? Quem tem direito de coletar e usar dados pessoais, para que fins e sob quais regras? E, por fim, como criar uma arquitetura aberta e de alto desempenho que possa ser executada por qualquer dispositivo, em vez de alternativas proprietárias?

O site traz ainda 24 curiosidades sobre o nascimento da Web, uma linha do tempo e várias mensagens de parabéns enviadas pelas redes sociais. Algumas curiosidades são sobre o próprio Tim Berners-Lee, mas outras são sobre a Web. Confira algumas abaixo:

1) Berners-Lee é o filho dos britânicos matemáticos e cientistas da computação Mary Lee Woods e Conway Berners-Lee, que trabalhou no primeiro computador eletrônico construído para ser comercializado, o Ferranti Mark 1.

2) Antes de se decidir pelo termo "Web", Berners-Lee pensou em nomes como "Malha de informações", "A mina da informação", e ainda "Mina de informação".

3) Em 1990, Berners-Lee escreveu os códigos do primeiro navegador e editor, chamado de "WorldWideWeb.app", que chegou a funcionar em um computador NeXT. Steve Jobs criou a a NeXT Inc. após deixar a Apple, mas depois.

4) A Web não é a mesma coisa que a Internet. Os protocolos da Internet descrevem como enviar pacotes de informação entre pedaços de software. Os primeiros protocolos da Internet foram definidos em 1969. Desde então, muitos aplicativos usaram esses protocolos de diferentes maneiras, incluindo o e-mail, o FTP , e a própria Web. A Web é qualquer informação que é identificada com uma URL, sigla em inglês para Universal Resource Locator. Isso faz da URL a parte mais importante da tecnologia da Web.

5) A barra dupla "//" em URLs foi uma sugestão de Berners-Lee copiada do sistema de arquivos “domínio” da estação de trabalho Apollo. Depois, a Microsoft adotou a barra dupla invertida “\\” sob a mesma influência.
6) O navegador WorldWideWeb foi disponibilizado na internet pública por FTP, e promovido em mensagens de notícias da rede em agosto de 1991. Outros navegadores logo surgiram, incluindo ViolaWWW, Midas, Erwise e Samba. O Mosaic, que mais tarde se tornou o Netscape, foi lançado em 1993. Você pode experimentar o "modo linha do início do navegador", que foi lançado em 1992, em um emulador de navegador modo linha colocado no ar em 2013.

7) Hoje estima-se que pouco menos de 40% da população mundial tenha acesso à internet. Em média, uma conexão de banda larga fixa custa mais de um terço da renda nos países em desenvolvimento.

8) As línguas mais usadas na comunicação online são, em ordem: inglês, chinês, espanhol, japonês e português.

9) As estimativas sobre o número de páginas existentes na Web variam muito, mas é certamente na casa das dezenas de bilhões. Grande parte das estimativas depende do que os motores de busca acessam, mas acredita-se que existam muitas páginas públicas que não são indexadas.

10) O site Status ao vivo da internet acredita que o número de sites na Web chegará a 1 bilhão até o final de 2014, ano do seu aniversário.

Um simpósio sobre o futuro da internet e um jantar de comemoração ao aniversário da Web acontecem no dia 29 de outubro, no hotel Marriot de Santa Clara, na Califórnia, Estados Unidos.

Getty Images
 
Quinta-feira, 13 de março, 2014.

quarta-feira, 12 de março de 2014

MINUTO DE CELULAR PRÉ-PAGO PODE SER 130% MAIS CARO QUE PÓS, DIZ ESTUDO.



Idec comparou preço dos modelos de telefonia móvel e serviços prestados.

Modalidade pré-paga é a mais usada no Brasil, com 78% das linhas.

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) apontou que os preços cobrados pelo minuto do celular em um plano pré-pago podem ser até 130% mais caros em relação a um pós-pago de uma mesma operadora. A modalidade pré-paga é a mais usada no Brasil, com 78% das linhas de telefonia móvel, de acordo com dados da Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel) referentes a dezembro.

Conduzida entre janeiro e fevereiro, a pesquisa do Idec considerou, além dos preços, serviços como o fornecimento do histórico de chamadas dentro do prazo regulamentado. O trabalho foi conduzido para comemorar o Dia do Consumidor, em 15 de março, e teve o pré-pago como alvo devido à popularidade do serviço – são 211 milhões de linhas no país.

Para comparar as duas modalidades de cobrança, a entidade de defesa do consumidor selecionou os planos pré e pós-pago mais baratos de cada operadora. Como o preço do minuto para planos pós-pago não é fornecido pelas operadoras, o Idec o estimou com base no valor total de cada pacote.

Planos

No caso da Claro, o plano pré-pago mais acessível, o Claro Toda Hora, cobra R$ 1,60 por minuto em ligações para telefones fixos e móveis de outras operadoras e para fixos do grupo Claro/Embratel/Net. Em chamadas entre celulares Claro, o minuto sai por R$ 1,56.

Como o plano pós-pago considerado cobra mensalidade de R$ 89, o Idec estimou que o minuto dele custe R$ 0,67. Assim, o valor do minuto pré-pago é pelo menos 132% mais caro.

"Na verdade, o valor [do minuto pós-pago] seria ainda menor, porque dentro desses pacotes têm ligações ilimitadas dentro da rede, SMS para a mesma operadora", diz Veridiana Alimonti, advogada do Idec. Ou seja, as diferenças entre os preços de um minuto pré-pago e de um pós-pago são ainda maiores do que os aferidos.

Já a Vivo cobra R$ 1,55 pelo minuto pré-pago. Para o plano pós-pago com preço de R$ 61 mensais, o Idec estimou que o minuto custa R$ 0,98. Dessa forma, o valor do minuto pré-pago chega a ser, pelo menos, 58% maior.

Segundo o Idec, o valor do minuto pré-pago é, ao menos, 55,8% mais alto na TIM. Se por um lado a operadora cobra R$ 1,59 o minuto para outras operadoras no plano pré-pago Infinity Pré, por outro, cobra R$ 49 mensais pelo plano pós mais em conta – o preço estimado do minuto é de R$ 1,02.

No caso da Oi, a conta é complicada. Na modalidade pré-paga, a operadora cobra R$ 0,10 nos dias em que os clientes fizerem ligações para celulares Oi e R$ 0,50 nos que ligarem para fixos. Mas o tempo diário que possuem para falar sem acréscimos depende do valor da recarga. Se for de R$ 10, são 30 minutos diários durante 15 dias.

Se carregarem R$ 18 ou R$ 25, são 60 minutos diários. Nesse caso, o que varia são os prazos de validade, de 25 e 30 dias, respectivamente. Ao ultrapassar esses limites, passa a ser cobrado R$ 1,69 pelo minuto. O plano pós analisado pelo Idec foi o de R$ 39 mensais, cujo minuto teve preço estimado em R$ 1,25. Isso leva a diferença entre os valores cobrados por minuto para, no mínimo, 35%.

Baixa renda

Ofertas de créditos com validade de menos de 30 dias, como as da Oi, porém, estão com os dias contados. Nesta segunda-feira (10), a Anatel publicou um novo conjunto de direitos e garantias dos consumidores dos serviços de telecomunicações que, entre outras diretrizes, estabelece que os créditos de planos pré-pagos de celulares têm de valer por, no mínimo, 30 dias.

"Eu entendo que a empresa cobra mais caro considerando que ela não tem muita garantia de que o consumidor vai carregar nem exatamente quando", comenta Veridiana. A advogada do Idec lembra que uma regra da Anatel libera as operadoras para cancelar as linhas de clientes que, após a expiração do prazo de seus créditos, passem 60 dias sem efetuar nenhuma recarga – isso pode ser feito mesmo que eles ainda possuam créditos.

Para a advogada, apesar de a telefonia móvel ser o serviço de telecomunicação mais difundido, os preços ainda são "problemáticos" para consumidores de baixa renda. "Para conseguirem ter esse direito garantido, os consumidores de baixa renda têm de se submeter a condições complicadas".

Também um direito de consumidores pré-pago, a emissão dos relatórios que detalham o histórico de ligações foi outro serviço analisado pelo Idec. A Anatel estabelece que as operadoras devem entregar os históricos das ligações realizadas nos últimos 90 dias em 48 horas.

Os atendentes da Claro informaram erroneamente ao Idec o período máximo para fornecer o relatório de ligações. Garantiram entrega em 10 dias e depois prolongaram para 15. TIM e Vivo enviaram o relatório fora do prazo: em três dias.

Operadoras

A Claro informou que o plano Claro Toda Hora é um serviço homologado pela Anatel "que regulamenta os valores máximos das tarifas que podem ser cobradas pela operadora". A operadora diz ainda ter, em planos pré-pagos, tarifas promocionais. Os clientes podem, por exemplo, pagar R$ 0,25 por chamada para celular Claro ou para os fixos Claro Fixo e Net Fone. Ainda assim, ligações para celulares de outras operadoras custam R$ 1,60.

Segundo a companhia, o extrato detalhado de ligações pré-pagas pode ser solicitado em seu site. Será enviado ao cliente em até 48 horas, por e-mail. Para envio via Correios, o prazo máximo é de 10 dias, "levando em consideração o prazo de impressão, encaminhamento aos Correios e entrega na residência do cliente".

Segundo a Telefônica Vivo, seus preços para planos pré-pagos de telefonia móvel estão "adequados aos praticados atualmente pelo mercado". A empresa afirma ainda que dispõe de diversas ofertas promocionais.

Para a TIM, o serviço pré-pago "permite que o usuário não tenha uma despesa fixa mensal, assumindo, no entanto, o comprometimento de realizar recargas periódicas para manutenção da linha", enquanto "o cliente pós conta com a comodidade de utilizar o serviço de telefonia móvel, pagando o valor definido na assinatura mensal após a utilização". Sobre os relatórios com o histórico de ligações, a TIM afirmou que "o período de três dias apontado pela pesquisa não apresenta irregularidades por incluir o prazo da operadora para geração do relatório e o prazo dos Correios para entrega".

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Oi afirmou que é uma questão de mercado os preços dos minutos de planos pré-pagos serem mais caros que os da modalidade pós-paga e que, por isso, o assunto não deveria ser comentado pela companhia.

Helton Simões Gomes Do G1, em São Paulo.  

Quarta-feira, 12 de março, 2014.

terça-feira, 11 de março de 2014

SONY E PANASONIC ANUNCIAM DISCO COM 300 GB DE ARMAZENAMENTO



Disco óptico com capacidade 63 vezes maior que DVD-R chegará em 2015.

Companhias planejam expandir capacidade para 500 GB e 1TB.
As companhias japonesas Sony e Panasonic informaram nesta segunda-feira (10) que criaram um novo formato de disco óptico com capacidade de armazenamento de até 300 GB (Gigabytes), que chegará ao mercado em 2015, mas poderá atingir 1 TB (Terabyte).

A nova tecnologia, chamada de Archival Disc, é uma substituta natural do Blu-ray, que possui capacidade de armazenamento de 25 GB a 200 GB.

Outro tipo de disco óptico largamente utilizado, os DVD-R, tem capacidade para armazenar 4,7 GB. Ou seja, os novos discos de Sony e Panasonic de 300 GB podem armazenar até mais de 63 vezes o mesmo que um DVD-R comum.

As empresas informaram ainda que os esforços para ampliar a capacidade de arquivamente não vai parar por aí. A tecnologia do Archival Disc será aprofundada para que a capacidade de armazenamento por disco fique entre 500 GB e 1 TB (Terabyte). O que, em relação aos DVD-R, representa um salto na capacidade de 106 vezes e 217 vezes, respectivamente.

Segundo Sony e Panasonic, a aposta em uma mídia física em tempos de computação em nuvem (em que os arquivos digitais ficam guardados em servidores externos e somente são acessados pela internet) como a nova geração de armazenamento ocorre porque os discos ópticos são resistentes a pó, água, mudanças de temperatura e umidade.

Além disso, dizem as empresas, os discos permitem compatibilidade entre diferentes gerações de formatos, o que garante que um dado continue a ser lido mesmo com a evolução dos formatos.

As companhias nadam também contra a maré da indústria de computadores. Os notebooks, o tipo de computador mais vendido no mundo, já começam a ser desenhados sem leitor de CD e DVD. Dell e Apple são algumas das empresas que aderiram a essa tendência.

Fonte: G1. 

Terça-feira, 11 de março, 2014.