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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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quinta-feira, 10 de abril de 2014

REUNIÃO SOBRE INTERNET VAI CONDENAR ESPIONAGEM E DEFENDER LIBERDADE




Wikileaks vazou documento sobre encontro mundial que ocorrerá no Brasil.
'A internet deve continuar sendo uma rede segura', diz o texto.

Um encontro internacional sobre governabilidade na Internet condenará este mês no Brasil a espionagem online dos Estados Unidos, mas não cairá na tentação de aumentar a influência dos governos sobre a rede, segundo o esboço do documento vazado nesta terça-feira (9) pelo site WikiLeaKs.

O encontro NetMundial foi convocado pelo Brasil depois das revelações de que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) havia espionado a presidente Dilma Rousseff e outros líderes mundiais, como a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto.

"A vigilância massiva e arbitrária mina a confiança na Internet e a confiança no ecossistema da governança da Internet", de acordo com o esboço do documento.

"Como recurso universal e global, a Internet deve continuar sendo uma rede segura, estável, resistente e confiável", acrescenta. "A eficácia em administrar a segurança depende de uma forte e constante cooperação entre as partes."

Funcionários brasileiros confirmaram à Reuters a autenticidade do esboço do documento publicado pelo WikiLeaks (Veja aqui).

O Brasil considera a reunião, a ser realizada em 23 e 24 de abril em São Paulo, como ponto de partida de um debate para redefinir o conceito de governança na Internet.

O documento esboça princípios como liberdade de expressão e direito à privacidade online. Também recomenda uma maior participação de todos envolvidos na tomada de decisões sobre a Internet e cooperação internacional em matéria de políticas públicas.

"Nós próximos dias haverá um redesenho da governança e essa reunião é a semente que vai dar a largada para essas mudanças", disse o presidente do NetMundial, Virgilio Almeida.

Atores múltiplos

Indignada com a espionagem da NSA, Dilma propôs em setembro na Assembleia-Geral das Nações Unidas criar um "marco global" para a governança e o uso da Internet.

Isso levantou o temor de que alguns governos buscassem um maior controle sobre a Internet, comprometendo as liberdades individuais e também os multimilionários negócios online.

Mas o esboço do documento do NetMundial parece dissipar algumas das preocupações do setor. O texto defende como central o conceito de "atores múltiplos" na governança da Internet, quer dizer, a participação de governos, empresas, sociedade civil, comunidade técnica, academia e usuários.

"A governança da Internet tem de ser aberta, participativa, com múltiplos atores, tecnologicamente neutra, sensível aos direitos humanos e embasada em princípios de transparência, responsabilidade e inclusão", diz o documento.

(Da Reuters) 

Quinta-feira, 10 de abril, 2014.


sábado, 29 de março de 2014

ENTENDA COMO O MARCO CIVIL AFETARÁ A VIDA DOS INTERNAUTAS NO BRASIL




Veja a seguir os principais pontos do texto e suas consequências para o usuário comum.
1 – Neutralidade
O texto do Marco Civil garante a neutralidade da rede. Na prática, isso garante que os provedores não podem interferir deliberadamente na velocidade ou capacidade de acesso a qualquer site ou serviço da internet. Os provedores poderão continuar a diferenciar seus pacotes por velocidade, mas não por tipo de conteúdo (por exemplo, planos restritos a alguns sites, planos mais caros para acesso a sites de vídeo).

As exceções à essa regra serão apenas de caráter técnico. Por exemplo, dados de chamadas VoIP podem ter maior prioridade do que dados de texto, já que qualquer atraso em uma chamada com voz é mais prejudicial do que um leve atraso no carregamento de uma página.

2 – Privacidade
O Marco Civil garante o direito ao sigilo e inviolabilidade das comunicações dos internautas. Apenas uma ordem judicial pode fazer com que empresas de internet vasculhem dados pessoais de seus usuários e os repassem a terceiros, salvo mediante consentimento do usuário nos termos de uso do site.
3 – Qualidade de serviço
O Marco Civil estabelece que apenas a falta de pagamento pode ser usada como razão para o corte de conexão de um usuário. O texto estabelece ainda que os provedores de acesso devem fornecer informações claras nos contratos, incluindo detalhes sobre proteção de dados pessoais.
4 – Exclusão de conteúdo
A exclusão de conteúdo de sites, blogs e outros serviços poderá ser pedida apenas por meio de ordem judicial. Assim, empresas de conteúdo podem excluir conteúdo caso achem adequado e esteja previsto nos termos de uso do site. Mas, caso a empresa se recuse a excluir alguma foto, texto ou vídeo, o usuário terá que procurar a Justiça.
O texto abre uma exceção para casos de “revenge porn”, quando alguém divulga imagens particulares de conteúdo sexual envolvendo outras pessoas. Nesses casos, os provedores serão obrigados a retirar o conteúdo do ar assim que receberem uma notificação da pessoa envolvida ou de seu representante legal.
5 – Armazenamento de dados
Provedores de acesso e sites terão que guardar informações como IP e horário de navegação de seus usuários por um ano. Essa prática já é adotada por muitas empresas, mas com prazos variados. Por um lado, a medida diminui a privacidade. Mas é importante para auxiliar em investigações criminais.

Fonte: IG

Sábado, 29 de março, 2014.

terça-feira, 25 de março de 2014

CÂMARA APROVA MARCO CIVIL ASSEGURANDO NEUTRALIDADE DE REDE


Usuário ganha com o texto do projeto de lei aprovado, que fortalece fundamentos essenciais ao desenvolvimento da internet no Brasil. Governo sofre derrota em uma de suas principais bandeiras: os data centers
Após cinco anos de discussão pela sociedade e quase três pelo Congresso, o projeto de lei 2.126/11, batizado Marco Civil da Internet, foi aprovado em votação simbólica nesta terça-feira pela Câmara dos Deputados (confira no quadro abaixo os principais pontos). O texto — que estabelece direitos e deveres de cidadãos, provedores de acesso e de aplicações e também governo no ambiente virtual — segue agora para o Senado e, se aprovado, será finalmente encaminhado para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

O usuário brasileiro de internet ganha com o texto aprovado pelos deputados. Foi assegurada a neutralidade de rede, um dos grande nós da disputa em torno do Marco Civil (e a regulamentação desse dispositivo dependerá de consulta prévia ao Comitê Gestor da Internet e à Anatel, e não de simples decreto do Executivo). Além disso, terminou derrotada a proposta governista que queria obrigar empresas estrangeiras que atuam no Brasil (caso de Facebook, Google e Netflix, entre muitas outras) a instalar data centers para guardar dados de usuários brasileiros. 

O Marco Civil proíbe ainda que provedores de conexão à rede (empresas como Oi, Vivo, GVT e NET) armazenem registros de navegação de usuário. Por fim, entre as grandes disposições, o projeto de lei ordena provedores de serviços web a excluir definitivamente dados do usuário quando este encerra sua conta. Dessa forma, ficam protegidos fundamentos essenciais ao florescimento contínuo da internet brasileira — como concorrência, inovação, competitividade —, ao mesmo tempo em que o usuário ganha maior proteção no ambiente virtual.

Leia a matéria: (Clic aqui)


Com informação VEJA.

Terça-feira, 25 de março, 2014.


sábado, 15 de março de 2014

O SISTEMA QUE VAI IDENTIFICAR E BLOQUEAR CELULARES “PIRATAS” EM OPERAÇÃO NO BRASIL COMEÇARÁ A FUNCIONAR, EM FASE DE TESTES, A PARTIR DA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA.



 Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Sistema Integrado de Gestão de Aparelhos (Siga) criará um banco de dados com o código internacional de identificação de dispositivos móveis (Imei, na sigla em inglês) de todos os celulares que se conectarem às redes das operadoras.

Após a coleta das informações, o sistema cruzará os dados com um cadastro único de celulares homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Isso permitirá identificar os aparelhos que não passaram por análise em laboratórios credenciados e, portanto, não tem autorização para funcionar. Esses celulares não passaram pelos testes exigidos pela Anatel que determinam se o celular pode trazer riscos à saúde, interferir em outros eletrônicos e até explodir devido à má qualidade dos componentes.

As operadoras só iniciarão o bloqueio dos celulares “piratas” quando o sistema entrar, de fato, em operação. A data ainda não foi definida, mas o sistema deve começar a funcionar no segundo semestre, depois da Copa do Mundo. “Ainda não foi definido como os usuários de aparelhos não homologados serão avisados antes do bloqueio. Os detalhes serão definidos ao longo do período de testes, que também deve incluir uma campanha de comunicação para os usuários”, disse uma fonte próxima às operadoras ao site de VEJA.

Estima-se que operem no Brasil entre 12 milhões e 50 milhões de aparelhos não homologados, ou seja, o equivalente a 20% do total de celulares ligados à rede das operadoras no país. No grupo dos celulares “piratas” estão aparelhos roubados e clonados, mas também dispositivos legalmente adquiridos por brasileiros no exterior, além de telefones importados ilegalmente e vendidos no mercado informal a preços mais baixos que os oferecidos nas lojas.

Claudia Tozetto _VEJA

Sábado, 15 de março, 2014.

quinta-feira, 13 de março de 2014

SITE COMEMORA ANIVERSÁRIO DA WORLD WIDE WEB E REÚNE INFORMAÇÕES, CURIOSIDADES E MENSAGENS DE PARABÉNS




No início dos anos 1990, Tim Berners-Lee criou a linguagem HTML, o protocolo HTTP e o primeiro navegador, elementos cruciais da web

Na quarta-feira (12/3), comemorou-se o aniversário da Web. Há 25 anos, Tim Berners-Lee criava a World Wide Web (WWW), descrita em uma proposta de sistema gestão da informação apresentada ao seu então chefe, Mike Sendall, quando ambos trabalhavam no CERN, sigla em francês para Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear. “Vago, mas excitante”, foi o que Sendall respondeu.

Para celebrar a data, o Consórcio World Wide Web e a Fundação World Wide Web criaram o site Web At 25 para compartilhar várias informações a respeito do nascimento da Web. Em uma mensagem, Berners-Lee afirma que a internet é universal, aberta e gratuita, ou seja, livre de royalties, e que assim deve continuar. "Milhares de pessoas trabalharam em conjunto para construir o início da Web em um espírito incrível e não nacional de colaboração; outras dezenas de milhares inventaram os aplicativos e serviços que a tornam tão útil para nós nos dias de hoje, e ainda há espaço para cada um de nós criar coisas novas sobre e através da Web. Esta é para todos", escreveu.

No comunicado, Sir Berners-Lee propõe três desafios para os próximos anos de vida da web: Como conectar dois terços da população mundial que ainda não acessa a web? Quem tem direito de coletar e usar dados pessoais, para que fins e sob quais regras? E, por fim, como criar uma arquitetura aberta e de alto desempenho que possa ser executada por qualquer dispositivo, em vez de alternativas proprietárias?

O site traz ainda 24 curiosidades sobre o nascimento da Web, uma linha do tempo e várias mensagens de parabéns enviadas pelas redes sociais. Algumas curiosidades são sobre o próprio Tim Berners-Lee, mas outras são sobre a Web. Confira algumas abaixo:

1) Berners-Lee é o filho dos britânicos matemáticos e cientistas da computação Mary Lee Woods e Conway Berners-Lee, que trabalhou no primeiro computador eletrônico construído para ser comercializado, o Ferranti Mark 1.

2) Antes de se decidir pelo termo "Web", Berners-Lee pensou em nomes como "Malha de informações", "A mina da informação", e ainda "Mina de informação".

3) Em 1990, Berners-Lee escreveu os códigos do primeiro navegador e editor, chamado de "WorldWideWeb.app", que chegou a funcionar em um computador NeXT. Steve Jobs criou a a NeXT Inc. após deixar a Apple, mas depois.

4) A Web não é a mesma coisa que a Internet. Os protocolos da Internet descrevem como enviar pacotes de informação entre pedaços de software. Os primeiros protocolos da Internet foram definidos em 1969. Desde então, muitos aplicativos usaram esses protocolos de diferentes maneiras, incluindo o e-mail, o FTP , e a própria Web. A Web é qualquer informação que é identificada com uma URL, sigla em inglês para Universal Resource Locator. Isso faz da URL a parte mais importante da tecnologia da Web.

5) A barra dupla "//" em URLs foi uma sugestão de Berners-Lee copiada do sistema de arquivos “domínio” da estação de trabalho Apollo. Depois, a Microsoft adotou a barra dupla invertida “\\” sob a mesma influência.
6) O navegador WorldWideWeb foi disponibilizado na internet pública por FTP, e promovido em mensagens de notícias da rede em agosto de 1991. Outros navegadores logo surgiram, incluindo ViolaWWW, Midas, Erwise e Samba. O Mosaic, que mais tarde se tornou o Netscape, foi lançado em 1993. Você pode experimentar o "modo linha do início do navegador", que foi lançado em 1992, em um emulador de navegador modo linha colocado no ar em 2013.

7) Hoje estima-se que pouco menos de 40% da população mundial tenha acesso à internet. Em média, uma conexão de banda larga fixa custa mais de um terço da renda nos países em desenvolvimento.

8) As línguas mais usadas na comunicação online são, em ordem: inglês, chinês, espanhol, japonês e português.

9) As estimativas sobre o número de páginas existentes na Web variam muito, mas é certamente na casa das dezenas de bilhões. Grande parte das estimativas depende do que os motores de busca acessam, mas acredita-se que existam muitas páginas públicas que não são indexadas.

10) O site Status ao vivo da internet acredita que o número de sites na Web chegará a 1 bilhão até o final de 2014, ano do seu aniversário.

Um simpósio sobre o futuro da internet e um jantar de comemoração ao aniversário da Web acontecem no dia 29 de outubro, no hotel Marriot de Santa Clara, na Califórnia, Estados Unidos.

Getty Images
 
Quinta-feira, 13 de março, 2014.