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quarta-feira, 12 de março de 2014

MINUTO DE CELULAR PRÉ-PAGO PODE SER 130% MAIS CARO QUE PÓS, DIZ ESTUDO.



Idec comparou preço dos modelos de telefonia móvel e serviços prestados.

Modalidade pré-paga é a mais usada no Brasil, com 78% das linhas.

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) apontou que os preços cobrados pelo minuto do celular em um plano pré-pago podem ser até 130% mais caros em relação a um pós-pago de uma mesma operadora. A modalidade pré-paga é a mais usada no Brasil, com 78% das linhas de telefonia móvel, de acordo com dados da Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel) referentes a dezembro.

Conduzida entre janeiro e fevereiro, a pesquisa do Idec considerou, além dos preços, serviços como o fornecimento do histórico de chamadas dentro do prazo regulamentado. O trabalho foi conduzido para comemorar o Dia do Consumidor, em 15 de março, e teve o pré-pago como alvo devido à popularidade do serviço – são 211 milhões de linhas no país.

Para comparar as duas modalidades de cobrança, a entidade de defesa do consumidor selecionou os planos pré e pós-pago mais baratos de cada operadora. Como o preço do minuto para planos pós-pago não é fornecido pelas operadoras, o Idec o estimou com base no valor total de cada pacote.

Planos

No caso da Claro, o plano pré-pago mais acessível, o Claro Toda Hora, cobra R$ 1,60 por minuto em ligações para telefones fixos e móveis de outras operadoras e para fixos do grupo Claro/Embratel/Net. Em chamadas entre celulares Claro, o minuto sai por R$ 1,56.

Como o plano pós-pago considerado cobra mensalidade de R$ 89, o Idec estimou que o minuto dele custe R$ 0,67. Assim, o valor do minuto pré-pago é pelo menos 132% mais caro.

"Na verdade, o valor [do minuto pós-pago] seria ainda menor, porque dentro desses pacotes têm ligações ilimitadas dentro da rede, SMS para a mesma operadora", diz Veridiana Alimonti, advogada do Idec. Ou seja, as diferenças entre os preços de um minuto pré-pago e de um pós-pago são ainda maiores do que os aferidos.

Já a Vivo cobra R$ 1,55 pelo minuto pré-pago. Para o plano pós-pago com preço de R$ 61 mensais, o Idec estimou que o minuto custa R$ 0,98. Dessa forma, o valor do minuto pré-pago chega a ser, pelo menos, 58% maior.

Segundo o Idec, o valor do minuto pré-pago é, ao menos, 55,8% mais alto na TIM. Se por um lado a operadora cobra R$ 1,59 o minuto para outras operadoras no plano pré-pago Infinity Pré, por outro, cobra R$ 49 mensais pelo plano pós mais em conta – o preço estimado do minuto é de R$ 1,02.

No caso da Oi, a conta é complicada. Na modalidade pré-paga, a operadora cobra R$ 0,10 nos dias em que os clientes fizerem ligações para celulares Oi e R$ 0,50 nos que ligarem para fixos. Mas o tempo diário que possuem para falar sem acréscimos depende do valor da recarga. Se for de R$ 10, são 30 minutos diários durante 15 dias.

Se carregarem R$ 18 ou R$ 25, são 60 minutos diários. Nesse caso, o que varia são os prazos de validade, de 25 e 30 dias, respectivamente. Ao ultrapassar esses limites, passa a ser cobrado R$ 1,69 pelo minuto. O plano pós analisado pelo Idec foi o de R$ 39 mensais, cujo minuto teve preço estimado em R$ 1,25. Isso leva a diferença entre os valores cobrados por minuto para, no mínimo, 35%.

Baixa renda

Ofertas de créditos com validade de menos de 30 dias, como as da Oi, porém, estão com os dias contados. Nesta segunda-feira (10), a Anatel publicou um novo conjunto de direitos e garantias dos consumidores dos serviços de telecomunicações que, entre outras diretrizes, estabelece que os créditos de planos pré-pagos de celulares têm de valer por, no mínimo, 30 dias.

"Eu entendo que a empresa cobra mais caro considerando que ela não tem muita garantia de que o consumidor vai carregar nem exatamente quando", comenta Veridiana. A advogada do Idec lembra que uma regra da Anatel libera as operadoras para cancelar as linhas de clientes que, após a expiração do prazo de seus créditos, passem 60 dias sem efetuar nenhuma recarga – isso pode ser feito mesmo que eles ainda possuam créditos.

Para a advogada, apesar de a telefonia móvel ser o serviço de telecomunicação mais difundido, os preços ainda são "problemáticos" para consumidores de baixa renda. "Para conseguirem ter esse direito garantido, os consumidores de baixa renda têm de se submeter a condições complicadas".

Também um direito de consumidores pré-pago, a emissão dos relatórios que detalham o histórico de ligações foi outro serviço analisado pelo Idec. A Anatel estabelece que as operadoras devem entregar os históricos das ligações realizadas nos últimos 90 dias em 48 horas.

Os atendentes da Claro informaram erroneamente ao Idec o período máximo para fornecer o relatório de ligações. Garantiram entrega em 10 dias e depois prolongaram para 15. TIM e Vivo enviaram o relatório fora do prazo: em três dias.

Operadoras

A Claro informou que o plano Claro Toda Hora é um serviço homologado pela Anatel "que regulamenta os valores máximos das tarifas que podem ser cobradas pela operadora". A operadora diz ainda ter, em planos pré-pagos, tarifas promocionais. Os clientes podem, por exemplo, pagar R$ 0,25 por chamada para celular Claro ou para os fixos Claro Fixo e Net Fone. Ainda assim, ligações para celulares de outras operadoras custam R$ 1,60.

Segundo a companhia, o extrato detalhado de ligações pré-pagas pode ser solicitado em seu site. Será enviado ao cliente em até 48 horas, por e-mail. Para envio via Correios, o prazo máximo é de 10 dias, "levando em consideração o prazo de impressão, encaminhamento aos Correios e entrega na residência do cliente".

Segundo a Telefônica Vivo, seus preços para planos pré-pagos de telefonia móvel estão "adequados aos praticados atualmente pelo mercado". A empresa afirma ainda que dispõe de diversas ofertas promocionais.

Para a TIM, o serviço pré-pago "permite que o usuário não tenha uma despesa fixa mensal, assumindo, no entanto, o comprometimento de realizar recargas periódicas para manutenção da linha", enquanto "o cliente pós conta com a comodidade de utilizar o serviço de telefonia móvel, pagando o valor definido na assinatura mensal após a utilização". Sobre os relatórios com o histórico de ligações, a TIM afirmou que "o período de três dias apontado pela pesquisa não apresenta irregularidades por incluir o prazo da operadora para geração do relatório e o prazo dos Correios para entrega".

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Oi afirmou que é uma questão de mercado os preços dos minutos de planos pré-pagos serem mais caros que os da modalidade pós-paga e que, por isso, o assunto não deveria ser comentado pela companhia.

Helton Simões Gomes Do G1, em São Paulo.  

Quarta-feira, 12 de março, 2014.

terça-feira, 11 de março de 2014

SONY E PANASONIC ANUNCIAM DISCO COM 300 GB DE ARMAZENAMENTO



Disco óptico com capacidade 63 vezes maior que DVD-R chegará em 2015.

Companhias planejam expandir capacidade para 500 GB e 1TB.
As companhias japonesas Sony e Panasonic informaram nesta segunda-feira (10) que criaram um novo formato de disco óptico com capacidade de armazenamento de até 300 GB (Gigabytes), que chegará ao mercado em 2015, mas poderá atingir 1 TB (Terabyte).

A nova tecnologia, chamada de Archival Disc, é uma substituta natural do Blu-ray, que possui capacidade de armazenamento de 25 GB a 200 GB.

Outro tipo de disco óptico largamente utilizado, os DVD-R, tem capacidade para armazenar 4,7 GB. Ou seja, os novos discos de Sony e Panasonic de 300 GB podem armazenar até mais de 63 vezes o mesmo que um DVD-R comum.

As empresas informaram ainda que os esforços para ampliar a capacidade de arquivamente não vai parar por aí. A tecnologia do Archival Disc será aprofundada para que a capacidade de armazenamento por disco fique entre 500 GB e 1 TB (Terabyte). O que, em relação aos DVD-R, representa um salto na capacidade de 106 vezes e 217 vezes, respectivamente.

Segundo Sony e Panasonic, a aposta em uma mídia física em tempos de computação em nuvem (em que os arquivos digitais ficam guardados em servidores externos e somente são acessados pela internet) como a nova geração de armazenamento ocorre porque os discos ópticos são resistentes a pó, água, mudanças de temperatura e umidade.

Além disso, dizem as empresas, os discos permitem compatibilidade entre diferentes gerações de formatos, o que garante que um dado continue a ser lido mesmo com a evolução dos formatos.

As companhias nadam também contra a maré da indústria de computadores. Os notebooks, o tipo de computador mais vendido no mundo, já começam a ser desenhados sem leitor de CD e DVD. Dell e Apple são algumas das empresas que aderiram a essa tendência.

Fonte: G1. 

Terça-feira, 11 de março, 2014.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

GALAXY S5 GANHA PROTEÇÃO À PROVA D’ÁGUA E LEITOR DE DIGITAIS




Samsung melhora smartphone com processador mais rápido e novos recursos, mas traz poucas inovações em relação ao S4

A Samsung mostrou pela primeira vez nesta segunda-feira a nova versão do smartphone mais avançado da linha, o Galaxy S5. O produto foi apresentado durante o Mobile World Congress, maior evento de mobilidade do mundo realizado nesta semana em Barcelona, na Espanha. O novo aparelho ganhou melhorias pontuais, com poucos avanços ao S4 -- o que mostra que a Samsung não quer arriscar grandes mudanças em sua receita de sucesso. O produto chegará às lojas de 150 países em 11 de abril. Não foram confirmados preço e data de lançamento no Brasil.

Uma das mudanças mais significativas do produto está no design. Em vez do acabamento similar a uma capa de couro na parte traseira, o modelo tem acabamento mais moderno, que remete ao alumínio, mas ainda é feito de plástico – apesar das reclamações de muitos consumidores. Agora, o produto também é à prova d’água e de poeira, o que permite o uso do smartphone na praia ou piscina.

O Galaxy S5 passou de uma tela de 5 polegadas para 5,1 polegadas e, apesar dos rumores sobre o aumento da resolução da tela, ela continua sendo Full HD (1.920 x 1.080 linhas). Mesmo assim, o Galaxy S5 ainda se mantém à frente neste quesito do iPhone 5S, que apresenta resolução HD. A tela ganhou novo controle de brilho, o que torna possível ver as imagens com nitidez mesmo sob a luz do Sol, além de reduzir o brilho para ler no escuro.

A câmera traseira do smartphone passou a fotografar com resolução de dezesseis megapixels (antes eram treze megapixels). Segundo a Samsung, ela também ficou mais rápida e agora ajusta o foco e fotografa uma cena em apenas 0,3 segundo. A interface do aplicativo de câmera também recebeu novos recursos, entre eles o desfoque de fundo. A câmera frontal continua com 2 megapixels.

O Galaxy S5 ganhou um processador mais poderoso, de 2,4 GHz com quatro núcleos, quase um terço superior ao da versão anterior. Ele será vendido em opções com memória de 16 GB e 32 GB, expansível por meio de cartão de memória microSD de até 64 GB. Para incentivar o uso do produto em atividades físicas, a Samsung incluiu, entre os dez sensores que equipam o produto, um monitor cardíaco. Ele fica na parte traseira, próximo à câmera e, ao encostar o dedo por alguns segundos, é possível verificar os batimentos cardíacos.

Para não ficar para trás em relação à concorrência, o produto também ganhou leitor de digitais. Assim como no iPhone 5S, ele fica localizado sobre o botão “Home” do produto. O sensor permite substituir a senha para desbloquear a tela e servirá para fazer pagamentos com o celular. Durante o evento, a Samsung anunciou uma parceria com a PayPal, que permitirá aos usuários autorizar compras por meio da internet com o uso de biometria no lugar da senha.

Outras pequenas melhorias que o Galaxy S5 recebeu incluem bateria com duração de até doze horas de exibição de vídeo. O produto tem um modo de economia de bateria avançado, que permite ampliar o uso do smartphone ao longo do dia. Além disso, de acordo com a Samsung, a novidade possui uma nova tecnologia, que utiliza redes Wi-Fi e 4G/LTE ao mesmo tempo, o que aumenta a velocidade da conexão.

Relógios inteligentes – A Samsung aproveitou o evento para mostrar dois novos modelos da segunda geração do seu relógio inteligente. Em vez de Galaxy Gear, os modelos passaram a se chamar Gear 2 e Gear 2 Neo, por conta de uma mudança importante: a fabricante substituiu o Android, do Google, pelo sistema operacional de código-aberto Tizen, desenvolvido pela Samsung em parceria com a Intel. Esse sistema passará a equipar todos os dispositivos para vestir desenvolvidos pela Samsung a partir de agora.

Os dois modelos são praticamente iguais e utilizam uma tela de 1,63 polegada e processador de 1 GHz com dois núcleos. O Gear 2 possui uma câmera de 2 megapixels, enquanto o Gear 2 Neo não tem câmera. Os produtos possuem memória interna de 4 GB e player de MP3, o que permite utilizar um fone de ouvido Bluetooth para ouvir música. A nova versão dos relógios também inclui um monitor cardíaco integrado, para mostrar ao usuário o seu desempenho em atividades físicas.

A Samsung também apresentou sua primeira pulseira inteligente, a Gear Fit. Com design mais moderno que os relógios inteligentes da marca, ela inclui uma tela levemente curva de 1,84 polegadas, que acompanha o formato do pulso. Ela também funciona como relógio e recebe notificações de mensagens de texto (SMS), e-mails e outros aplicativos recebidos no smartphone. Ela também possui sensores como acelerômetro, giroscópio e monitor cardíaco. Os produtos chegam ao mercado também em abril.

Fonte: VEJA

Terça-feira, 25 de fevereiro, 2014.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

CIENTISTAS EUROPEUS DESENVOLVEM UMA ESPÉCIE DE "DETECTOR DE MENTIRAS" PARA REDES SOCIAIS




Nesta semana foi revelado que um projeto, envolvendo diversas universidades e empresas européias, está desenvolvendo uma espécie de "detector de mentiras" para ser usado em redes sociais e fóruns online na web.

Batizado de "Pheme", mesmo nome da deusa grega do rumor, o sistema deverá analizar em tempo real se uma publicação ou postagem é verdadeira, além de identificar perfis ou contas criadas em redes sociais com intuito de espalhar informações falsas.

Entre os dados que devem ser analizados estão publicações no Twitter, comentários públicos no Facebook e em fóruns online sobre temas relacionados a questões de saúde. Segundo o site BBC, o projeto deve durar cerca de três anos e foi idealizado em 2011, em Londres, a partir de uma pesquisa sobre uso de mídias sociais durante os conflitos ocorridos na cidade naquele ano.

De acordo com os pesquisadores, os rumores lançados online serão classificados em quatro categorias. "Especulação": como, por exemplo, se pode haver uma alta na taxa de juros; "Controvérsia": como a que ocorreu com a vacina tríplice viral, que foi acusada, em vários países, de provocar o autismo; "Má informação": se uma informação falsa é disseminada sem intenção e "Desinformação": se uma informação falsa é disseminada intencionalmente.

Fonte: Diário 24horas

Quinta-feira, 20 de fevereiro, 2014.