Mensagem

"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

Ja temos 2 membro, seja o terceiro do

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

'VOU DISPUTAR AS PRÉVIAS DO PSDB', DIZ ARTHUR VIRGÍLIO, DE OLHO NA PRESIDÊNCIA




O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, disse ao Estado nesta terça-feira, 28, que considera um “constrangimento” para o governador Geraldo Alckmin acumular a presidência do PSDB com sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto em 2018.

Também postulante à vaga de presidenciável tucano, Virgílio afirmou que pretende ir até o fim e disputar prévias com a participação de todos os filiados da legenda.

“Olhe só que constrangimento: vou pedir a ele, como presidente do partido, que me dê a lista dos militantes que votam nas prévias – mais de 1 milhão de pessoas. Vou dizer: ‘Governador, preciso disso como ferramenta para derrotar o senhor.’ Vou pedir também que seja equânime na distribuição do Fundo Partidário para financiar a nossa disputa. Vou pedir igualdade. Mas para quem? ”

O tucano também questiona se o paulista terá tempo de conciliar sua agenda com as demandas da sigla. “Ele sempre foi muito atento ao governar São Paulo. Como vai ter tempo agora para governar bem o partido?”

Quadro histórico do PSDB, o prefeito da capital amazonense reclamou, ainda, do processo de escolha que selou o nome de Alckmin como presidente do partido. “Minha principal referência política viva é o FHC. Mas ele não pode ser a fonte de todas as soluções. Certas conversas de petit comité repercutem na vida de todos nós”, afirmou. “Não estou cometendo nenhum crime. Só estou dizendo que vou disputar as prévias do partido.”

A Executiva Nacional do PSDB se reunirá nesta quinta-feira, 30, para definir se vai incluir um modelo de prévias no novo estatuto que o partido vai apresentar. Virgílio já avisou que não aceita um modelo restrito: “A prévia pode se uma farsa, com 500 e poucas pessoas votando, ou aberta a todos os filiados”. (AE)

Quarta-feira, 29 de novembro, 2017 ás 11hs00

terça-feira, 28 de novembro de 2017

GOVERNADOR GERALDO ALCKMIN DIZ QUE ACEITA ASSUMIR COMANDO DO PSDB




O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, aceitou nesta segunda-feira, 27, comandar o PSDB. O novo presidente da legenda será oficialmente definido na convenção nacional do partido, marcada para o próximo dia 9, em Brasília. O senador Tasso Jereissati (CE) e o governador de Goiás, Marconi Perillo, desistiram da disputa e, com o gesto, abriram caminho para Alckmin assumir a legenda, buscar a unificação da sigla e fortalecer seu nome como eventual candidato à Presidência da República em 2018.

“Ambos (Tasso e Perillo) disseram que abririam mão se eu tivesse disposição de participar do processo de escolha. Eu agradeci a generosidade e o desprendimento. Se meu nome puder unir o partido, como vigoroso instrumento de mudança para o Brasil, é o nosso dever”, disse Alckmin após jantar no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, com Tasso, Perillo e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A articulação para evitar uma disputa interna entre a ala dos “cabeças pretas” – representada por Tasso e crítica ao presidente Michel Temer – e a dos “cabeças brancas” – de Perillo, que defende o peemedebista – foi coordenada por FHC.

A movimentação pró-Alckmin busca uma solução para o impasse que quase levou o PSDB à implosão após o presidente licenciado, Aécio Neves (MG), destituir Tasso do comando interino da legenda e substituí-lo pelo ex-governador Alberto Goldman.

Diante da insistência dos jornalistas sobre se sua declaração significava a aceitação do cargo, o governador respondeu: “Topo”. “Se for esse o caminho para unir o partido, nosso nome está à disposição”, afirmou Alckmin. O governador foi questionado também sobre sua posição em relação ao desembarque do PSDB da gestão Temer. “Minha posição nunca mudou. Sempre achei que não devia ter entrado, mas a decisão majoritária na época foi outra”, afirmou.

Entre os tucanos uma aliança com o PMDB não está descartada, mas uma eventual defesa do governo na campanha é uma questão que ainda divide o partido. Apesar do posicionamento de Alckmin, o Palácio do Planalto, com o acordo que vai evitar um confronto pelo comando do PSDB, vê agora brecha para uma possível composição eleitoral no próximo ano.

Conforme mostrou o Estado no sábado, Temer articula uma frente de centro-direita para defender sua gestão e tentar isolar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A aliança seria formada pelo PMDB e mais seis partidos, incluindo o PSDB – mas Alckmin, à frente do partido, terá de se reaproximar do partido de Temer.

Realinhamento

No momento, porém, o PSDB busca um realinhamento interno. “Minha decisão foi uma maneira de pacificar o partido”, disse Tasso ontem, pouco antes do encontro nos Bandeirantes. Questionado sobre o espaço que o grupo de Aécio deve ter na composição da Executiva tucana, ele criticou a ala do senador mineiro. “Espero que alguns setores do partido não tenham participação nenhuma, porque foram os responsáveis pela falta de credibilidade do PSDB”, afirmou.

Perillo já havia indicado que aceitaria uma candidatura de consenso e bateu o martelo neste domingo, 26, em um encontro com Alckmin. “Vou abrir mão para preservar a unidade do partido”, disse Perillo ao Estado. O governador goiano afirmou que “não vê problema” de a legenda defender o “legado de coisas que estão sendo bem feitas” no governo Temer.

Segundo dirigente tucano, uma das possibilidades é Perillo assumir a primeira-vice-presidência nacional e ter papel de destaque na montagem dos palanques estaduais do PSDB em 2018. Tasso negou ter interesse em participar da Executiva.

Mais cedo, o prefeito de São Paulo, João Doria, também disse que “Geraldo é um nome pacificador”. Questionado durante fórum promovido pela revista Veja sobre as eleições de 2018, disse que “tem muita água pela frente ainda”. “Quem tem de dizer é a população (sobre uma eventual candidatura sua ao Planalto), o eleitor é quem decidirá se um candidato pode disputar”, afirmou. “O Brasil precisa de uma candidatura de centro.”

Assim como ocorreu com o senador Aécio Neves em 2014, Alckmin poderá disputar o Planalto em 2018 na condição de presidente do partido. (AE)

Terça-feira, 28 de novembro, 2017 ás 10hs30

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

DÍVIDA PÚBLICA SOBE 0,22% EM OUTUBRO PARA R$ 3,4 TRILHÕES




A Dívida Pública Federal – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil – aumentou em R$ 8 bilhões em outubro. O estoque da dívida subiu 0,22%, passando de R$ 3,430 trilhões, em setembro, para R$ 3,438 trilhões em outubro, informou hoje (27) a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.

Esse crescimento da dívida ocorreu devido aos gastos com juros no valor de R$ 30,97 bilhões. Por outro lado, em setembro, os resgates de títulos pelos investidores foram superiores às emissões de títulos, em R$ 23,33 milhões.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que é a parte da dívida pública que pode ser paga em reais, ficou praticamente estável (redução de 0,02%) em R$ 3,311 trilhões.

O estoque da Dívida Pública Federal Externa, captada do mercado internacional, teve aumento de 6,88%, encerrando o mês passado em R$ 127,07 bilhões (US$ 38,78 bilhões).

A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. Além disso, pode ocorrer assinatura de contratos de empréstimo para o Tesouro, tomado de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.

De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), a dívida pública poderá fechar este ano entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,65 trilhões.

Em outubro, os maiores detentores da dívida pública eram os fundos de Previdência (25,37%). O estoque desse grupo passou de R$ 834,76 bilhões para R$ 840,17 bilhões, entre setembro e outubro. Em seguida, estão as instituições financeiras, com 21,5%, os fundos de investimentos (25,96%), os investidores estrangeiros (12,78%), o governo (4,69%), seguradoras (4,03%) e outros (5,66%). (ABr)

Segunda-feira, 27 de novembro, 2017 ás 14hs30