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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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domingo, 25 de fevereiro de 2018

Lei que ameaça transporte por aplicativos será votada na terça


O projeto de lei da Câmara dos Deputados PLC 28, que ficou conhecido como Lei do Retrocesso por tentar devolver às prefeituras o controle dos serviços de transporte individual por aplicativos como Uber, 99 e Cabify será votado na próxima terça-feira (27/02) pelos deputados federais.

A proposta ameaçava o direito de escolha de 20 milhões de usuários da Uber no Brasil e a renda de 500 mil motoristas, mas foi alterada pelo Senado da República no fim de 2017, passando a definir como foco dos municípios a fiscalização do serviço, com menos restrições burocráticas.

De volta à Câmara, o PLC 28 vive a ameaça de retroceder e impor restrições contrárias ao avanço tecnológico que dinamizou o sistema de mobilidade urbana, diante da incompetência do transporte público convencional.

Por isso, a Uber lançou uma campanha neste sábado (24), com peças publicitárias em TV aberta e com mensagens para as pessoas cadastradas no serviço, em que afirma que os deputados federais terão que escolher entre ouvir ou calar a voz dos usuários, se aprovar a chamada Lei do Retrocesso.

O autor da proposta original que impõe os entraves é o deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Seu texto original previa que somente carros emplacados no município possam fazer viagens dentro da cidade. E também tentava impedir que casais ou familiares usem o mesmo carro para gerar renda, ao liberar o serviço somente para motoristas que tem um carro registrado em seu nome.

Além disso, o PLC 28 queria exigir que os motoristas obtenham da prefeitura uma licença semelhante aos alvarás de taxis e ainda o uso de placa vermelha, o que dá à prefeitura o poder de impedir que mais pessoas trabalhem.

A Uber afirma que pagou R$ 971 milhões em impostos, somente em 2017, o que daria para construir 1.177 novos leitos de hospitais, 11.338 casas populares e 50.669 novas vagas em creche.


Domingo, 25 de fevereiro, 2018 ás 00hs05

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Decreto anula nomeação de Cristiane Brasil


O presidente Michel Temer editou decreto que anula a nomeação da deputada federal Cristiane Brasil Francisco (PTB-RJ) para o cargo de ministra do Trabalho. O ato que torna sem efeito a nomeação está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, dia 23.

A desistência do nome de Cristiane para o posto só veio esta semana, depois de quase dois meses marcados por polêmicas em torno de sua indicação e ações na Justiça que suspenderam a posse da deputada no cargo. A nomeação da parlamentar foi anunciada no dia 3 de janeiro e formalizada no dia seguinte no Diário Oficial.

Na quarta-feira, 21, o PTB agradeceu o empenho do governo em prol do nome de Cristiane e anunciou que irá indicar outra pessoa ao cargo. Em nota oficial, o partido disse que ainda não definiu um novo nome para assumir o Ministério do Trabalho, mas que, em reunião realizada no Palácio do Planalto, o presidente Temer concordou com a permanência do advogado Helton Yomura como ministro interino da pasta.

Segundo fontes ouvidas, a falta de consenso por um nome na legenda fez com que Temer concedesse mais tempo ao partido para uma definição até março, quando fará a reforma ministerial em virtude da necessidade de ministros terem que se desincompatibilizar até abril para a disputa nas eleições deste ano.


Sábado, 24 de fevereiro, 2018 ás 00hs05

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Nova fase da operação Calicute prende o presidente da Fecomércio-RJ

O presidente afastado do Sesc-Rio e da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz, foi preso na manhã de sexta-feira (23/02) por ordem do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, no âmbito da operação Calicute, desdobramento Lava Jato.

Outras três pessoas são alvos de mandados de prisão a cargo da Polícia Federal e do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, incluindo Marcelo Salles, diretor-geral, do Senac-RJ e Sesc-RJ. Os outros são Plínio José Freitas Travassos Martins e Marcelo Fernando Novaes Moreira. Afastado do Sesc-Rio desde dezembro, por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ele é acusado de haver desviado ao menos R$3 milhões de duas entidades do Sistema "S", o Sesc e o Senac-RJ, para a empresa Thunder Assessoria Empresarial, da qual é sócio-administrador.

Diniz teria tirado dinheiro das entidades entre 2010 e 2015 usando notas fiscais frias emitidas, a pedido de Cabral, pelas empresas Dirija Veículos e a Viação Rubanil. Diniz e os demais suspeitos são acusados de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e de organização criminosa.



Sexta-feira, 23 de fevereiro, 2018 ás 09hs00