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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

CONFIRA O CALENDÁRIO OFICIAL APROVADO PELO TSE PARA ELEIÇÕES DE 2022

 

Com o começo do ano em que haverá eleições, inicia-se uma sucessão de etapas e procedimentos que culminarão na eleição de 2 de outubro, data do primeiro turno, quando milhões de brasileiros devem ir às urnas para a escolha de presidente, governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais.

 

Pelo calendário oficial aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o segundo turno ocorre em 30 de outubro, caso nenhum dos candidatos a presidente alcance a maioria absoluta dos votos válidos (excluídos brancos e nulos). O mesmo ocorre nas disputas para o cargo de governador.

 

Já desde 1º de janeiro, as pesquisas eleitorais precisam ser devidamente registradas junto à Justiça Eleitoral, e os órgãos públicos têm limitadas as despesas com publicidade, por exemplo. Há também restrições quanto à distribuição gratuita de bens e valores aos cidadãos e cidadãs.

 

A campanha eleitoral com comícios, distribuição de material gráfico, propagandas na internet e caminhadas deverá ocorrer a partir de 16 de agosto. Já as peças publicitárias em horário gratuito de rádio e televisão ficam liberadas entre 26 de agosto e 29 de setembro.

 

Entre as datas mais importantes para os candidatos está a janela partidária, entre 3 de março e 1° de abril. Esse é o único período em que parlamentares podem mudar de partido livremente, sem correr o risco de perder o mandato.

 

Outra data importante é 2 de abril, exatamente seis meses antes da eleição. Essa é a data limite para que todos os candidatos estejam devidamente filiados aos partidos pelos quais pretendem concorrer.

 

O 2 de abril é também a data a partir da qual os ocupantes de cargos majoritários – presidente, governadores e prefeitos – renunciarem aos mandatos caso queiram concorrer a cargo diferente do que já ocupam.

 

As convenções partidárias devem ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto, quando todas as legendas devem oficializar a escolha de seus candidatos. Os registros de todas as candidaturas devem ser solicitados até 15 de agosto.

 

No caso do eleitor, uma das datas a que se deve ficar mais atento é o 4 de maio, quando se encerra o prazo para emitir ou transferir o título de eleitor. Em 11 de julho, a Justiça Eleitoral deve divulgar quantos cidadãos encontram-se aptos a votar.

O número serve de base para o cálculo do limite de gastos na campanha.

O calendário completo, com todas as etapas até a diplomação dos eleitos, mês a mês, pode ser conferido no portal do TSE.

Quarta-feira, 05 de janeiro 2022 às 18:27 


 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

BOLSONARO SÓ PRECISA DE CLOROQUINA, IVERMECTINA E DO QUEIROGA


Janaína Paschoal tem razão. O mal que acomete o melhor e maior presidente da história do Brasil é o ‘olho gordo’ da esquerda. Essa gente não suporta um governo de sucesso, como o do amigão do Queiroz: inflação baixa, juros negativos, gasolina e gás de cozinha quase de graça, dólar a preço de capim, desemprego zero e crescimento de dois dígitos.

 

O patriarca do clã das rachadinhas trabalha tanto, mas tanto, coitado, que até adoeceu. Tudo porque, estando o Brasil sem nenhum problema, foi descansar um pouco, e os invejosos colocaram ‘olho gordo’ nas suas merecidas férias das férias das férias. Daí foi fisgado pelo ódio do demônio, em nome de Jesus Cristo nosso Senhor, arara, arerê, zoiná.

 

Janaína não acredita em vacina e defende cloroquina e ivermectina como tratamento para a covid-19. Eis aí. Vou iniciar uma campanha: Janaína para ministra da Saúde. E Queiroz, digo Queiroga – Queiroz é o miliciano que entupiu a conta da primeira-dama com 90 mil reais em ‘micheques’ -, como médico pessoal de Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto.

 

A esquerda, os comunistas, a Globolixo e a Foice de SP tentam matar o presidente, levando-o para um antro de médicos reconhecidos, hospitais equipados com tecnologia de ponta e drogas eficazes contra sua doença. Mas o ‘mito’ só precisa de cloroquina, ivermectina e do Queiroga. Talvez do Pazuello e de orações em línguas: arara, arerê, zoiná.

 

Olavo de Carvalho avisou: Joe Biden lançou um mau olhado eletromagnético, via CNN, contra o pai do senador dos panetones e da mansão de 14 milhões de reais, comprada por apenas 6 milhões. Com o apoio da China, o democrata aproveitou que a Terra é plana e disparou o ódio através de um nano chip comandado por Lula, o meliante de São Bernardo.

 

Bora lá, Micheque, ops! perdão, Michelle: arara, arerê, zoiná. Bora lá, Osmar Terra: é só uma gripe. Bora lá, Dudu Bananinha: enfia no rabo. Bora lá, Bolso: sou imorrível. Bora lá, gadolândia: mito, mito, mito. Pronto! Já está curado. Levanta-te e anda. Em nome de Jesus! E do tratamento precoce também, é claro. Afinal, ninguém é imbrochável, né?

 

*Ricardo Kertzman/Revista IstoÉ

Segunda-feira, 03 de janeiro 2022 às 20:08


 

sábado, 1 de janeiro de 2022

E LÁ SE FOI 2021, O ANO EM QUE O CENTRÃO COLOCOU O PRESIDENTE NA COLEIRA…


Quando 2021 começou, o ministro Paulo Guedes dizia que a economia brasileira estava iniciando uma recuperação “em V”. Jair Bolsonaro foi na contramão: “O Brasil está quebrado. Eu não consigo fazer nada. Eu queria mexer na tabela do Imposto de Renda… teve esse vírus, potencializado pela mídia que nós temos. Essa mídia sem caráter”.

 

Guedes tentou contemporizar (em relação às finanças, e não à mídia, claro). Disse que o presidente estava se referindo apenas ao setor público, em situação difícil depois dos “excessos de gastos cometidos pelos governos anteriores”. E, procurando se mostrar no controle da situação, garantiu que o auxílio emergencial só seria prorrogado se fosse possível manter o teto de gastos e que não haveria reajustes aos servidores públicos.

 

 Numa coisa, porém, o presidente e o ministro concordavam: era preciso derrubar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Maia tinha aprovado a reforma da Previdência que o governo queria, mas Guedes achava que ele boicotava as privatizações e a reforma tributária. Se tivessem um amigo no controle, pensavam presidente e ministro, o governo decolaria.

 

Eles conseguiram. No início de fevereiro, Arthur Lira (PP-AL) foi eleito, inaugurando uma nova era no Congresso. Mas o governo não decolou.

 

Com a prestimosa ajuda do Congresso, o Executivo acochambrou o teto de gastos. Oficializou o calote parcelado dos precatórios judiciais. Estendeu o programa de renda emergencial e acabou com o Bolsa Família, criando o Auxílio Brasil.

 

Também anunciou um reajuste salarial aos policiais federais, levando as outras categorias a ameaçar greve geral em pleno ano eleitoral. Para evitar um tarifaço nas contas de luz, autorizou um socorro de R$ 15 bilhões ao setor elétrico. Reforma tributária, administrativa e privatizações ficaram para as calendas.

 

Fora da seara econômica, Bolsonaro dilapidou as instituições de controle da corrupção, da proteção ao meio ambiente, do patrimônio histórico e do sistema educacional. Domesticou o Exército, trabalhou duro para destruir a credibilidade das nossas eleições e, no 7 de setembro, tentou dar um golpe no Supremo Tribunal Federal.

 

Empoderado pelos R$ 11 bilhões do orçamento secreto — distribuídos segundo critérios imperscrutáveis a uma lista igualmente sigilosa de parlamentares —, Lira relegou Paulo Guedes a um nível de irrelevância que Rodrigo Maia jamais pensou em conseguir. Segurando a chave da gaveta que guarda os 143 pedidos de impeachment de Bolsonaro, colocou o presidente da República na coleira.

 

Com ela, Lira e o Centrão deixam que Bolsonaro esbraveje contra as urnas eletrônicas, mas na hora H sepultam o voto impresso no plenário da Câmara. Deixam que vá aos palanques contra ministros do Supremo, mas nos bastidores avisam que não sustentarão quarteladas. Permitem que o presidente lance suspeitas contra a vacinação, mas, quando o eleitorado reage, afirmam que a palavra final cabe aos técnicos.

 

Considerando o histórico dos três anos de governo Bolsonaro, até que demorou para o Centrão tomar conta de tudo. Mas o bloco não está no poder há tantos governos à toa. Lira e seus aliados sabem exatamente o que é preciso fazer para atravessar Presidências sem perder o comando.

 

 Se 2021 foi o ano em que o Centrão tutelou Bolsonaro, 2022 será o ano em que decidirá seu futuro. Uma decisão que dependerá de diferentes variáveis, mas principalmente do próprio presidente.

 

Um presidente que chega ao final de 2021 da mesma forma como entrou, agindo como se não pudesse fazer nada — quanto à tragédia das chuvas na Bahia, quanto ao aumento do funcionalismo, quanto à vacinação de crianças.

 

Difícil acreditar que Bolsonaro não saiba o que está fazendo. É mais provável que acredite que o casamento com o Centrão vá protegê-lo da derrota em 2022. Talvez o que lhe falte seja a noção de que, em alguns meses, com o fundo eleitoral e o orçamento secreto devidamente distribuídos, essa união poderá não ser mais tão interessante. Será nessa hora que os aliados decidirão se continuam a trabalhar pela reeleição do presidente ou se o abandonam pela estrada, com coleira, com Paulo Guedes, com tudo.

 

*O Globo

Sábado, 01 de janeiro 2022 às 16:17