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quarta-feira, 6 de abril de 2022

GOVERNO AMEAÇA INDÚSTRIA NACIONAL DE VEÍCULOS ELÉTRICOS

 

Um movimento feito por organizações internacionais, com apoio de alguns prefeitos de cidades brasileiras, ameaça empregos e investimentos da indústria nacional de veículos elétricos. Em cartas endereçadas ao Ministério da Fazenda, grupos como ICCT Brasil, C40 e WRI Brasil e fabricantes estrangeiros alegam que o Brasil precisa aumentar suas frotas de ônibus e por isso pedem que seja zerado o imposto na importação de ônibus elétricos.

 

A medida, no entanto, pode causar forte impacto na indústria de veículos elétricos já instalada no Brasil, além de toda cadeia produtiva, com previsão de fechamentos de fábricas e demissões, caso venha a ser aprovada em Brasília. Fabricantes nacionais já se mobilizam para evitar que a proposta, em consulta pública no Ministério da Fazenda, siga adiante.

 

“Temos indústrias já instaladas no Brasil, com capacidade de atender as necessidades das cidades e operadores de ônibus pelos próximos 3 anos, e apetite para investir e ampliar em novas unidades de fabricação.” afirma Marcello Von Schneider, Diretor Institucional e Head da divisão de ônibus da BYD (Build Your Dreams) Brasil, principal fabricante no país hoje de ônibus elétrico.

 

Em sua fábrica em Campinas, a empresa já opera com capacidade para produzir 2 mil chassis para ônibus elétricos por ano. Somente no Estado de São Paulo, existem quatro grandes indústrias, entre fabricantes de chassis e carroceria de ônibus, que são impactadas diretamente com a proposta de redução de alíquota de 35% para zero na importação de ônibus elétricos.

 

“Estamos falando de milhares de funcionários que podem perder emprego. A proposta atinge em cheio a indústria nacional e os investimentos já feitos e os previstos. O Brasil pode perder sua capacidade de se industrializar e de gerar empregos. Precisamos de medidas que sejam a favor da produção nacional e do desenvolvimento da economia das cidades brasileiras”, afirma Marcello.

 

IstoÉ

Quarta-feira, 06 de abril 2022 às 20:58

sábado, 26 de março de 2022

CAMPANHA EMITE TÍTULO DE ELEITOR PARA QUASE 100 MIL JOVENS

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que entre os dias 14 e 18 de março foram emitidos 96.425 novos títulos de eleitor, em todo o Brasil e no exterior, para jovens entre 15 e 18 anos de idade. Para votar na eleição de outubro, é preciso emitir o documento até o dia 4 de maio. O procedimento pode ser feito inteiramente online.

 

As novas emissões ocorreram durante uma semana de mobilização dos jovens promovida pela Justiça Eleitoral nas redes sociais, e que contou com a adesão de diversas personalidades, incluindo artistas nacionais como Anitta, Zeca Pagodinho, Whindersson Nunes, Juliette e também internacionais, como o ator norte-americano Mark Ruffalo.

 

Segundo informações da Justiça Eleitoral, foram realizadas 6,8 mil publicações no Twitter sobre o assunto durante a mobilização, que contou com a participação ainda de diversas instituições, incluindo clubes de futebol como Flamengo e Corinthians.

 

A mobilização ocorreu em um momento em que a Justiça Eleitoral registra o menor nível de participação de adolescentes no processo eleitoral dos últimos 30 anos. De acordo com as estatísticas oficias, até janeiro deste ano o TSE havia registrado pouco mais de 730 mil títulos emitidos para jovens de 15 a 17 anos de idade, cujo voto é facultativo.

 

O menor nível de participação de adolescentes já registrado ocorreu nas eleições municipais de 2020, quando a emissão do título de eleitor caiu drasticamente para essa faixa etária e apenas 992 mil jovens tinham o documento no dia da votação. Quatro anos antes, em 2016, o número era de 2,3 milhões.

 

Na última eleição presidencial, em 2018, 1,4 milhão de jovens entre 15 e 17 anos tinham o título, menor nível para as eleições gerais desde 1992, quando mais de 3,2 milhões de jovens estiveram aptos a votar.

 

Durante a semana de mobilização, o maior número dos títulos emitidos pela primeira vez foi para o público com 18 anos de idade, faixa etária que já é abarcada pelo voto obrigatório, com a emissão 35.522 documentos.

 

No mesmo período, foram emitidos também 33.582 títulos para adolescentes de 17 anos de idade, 22.934 mil para quem tem 16 anos de idade e ainda 4.387 títulos para jovens de 15 anos de idade, mas que completam 16 anos antes do dia primeiro turno de votação, em 2 de outubro.

 

A maior procura se deu por parte do público feminino, com 52.561 solicitações, enquanto 43.864 buscaram a emissão do título de eleitor. O estado com o maior número de emissões foi São Paulo (18.186), seguido por Minas Gerais (9.050) e Bahia (7.083).

*ABr

Sábado, 26 de março 2022 às 14:08

 

segunda-feira, 21 de março de 2022

O BRASIL LEGALIZOU A CORRUPÇÃO, DIZ REPRESENTANTE DA TRANSPARÊNCIA INTERNACIONAL

 

A elevação do financiamento público aos partidos e o afrouxamento de controles sobre eles geram uma situação de corrupção “quase legalizada” no país, afirma o chefe no Brasil da Transparência Internacional, Bruno Brandão. O braço brasileiro da ONG divulgou no último dia 9 um documento pedindo que organismos estrangeiros pressionem para que o país reveja o que chama de retrocessos institucionais, frisando a questão anticorrupção.

 

O documento cita, por exemplo, a ampliação do fundo eleitoral público deste ano para R$ 4,9 bilhões e a falta de transparência nos gastos e de mecanismos de prestação de contas. O relatório da entidade, de 37 páginas, critica os três Poderes e menciona a anulação de casos da Lava Jato por causa do alegado elo com crimes eleitorais e uma série de medidas do governo Jair Bolsonaro, como as emendas de relator a parlamentares.

 

No ano passado, a reformulação da Lei de Improbidade Administrativa, aprovada no Congresso, estabeleceu que os partidos não podem mais ser processados com base nessa legislação. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tentou ainda fazer uma megarreforma no Código Eleitoral, que foi travada no Senado.

 

Brandão é crítico da abordagem ao tema da corrupção dada pelas três principais candidaturas à Presidência neste ano. Diz que a pauta está obstruída e “intoxicada por disputas narrativas e de interesses”.

 

Sobre o ex-juiz e pré-candidato Sergio Moro (Podemos), diz que ele hoje se restringe ao falar de sua experiência pessoal, sem propostas concretas de políticas públicas.

Folha

Segunda-feira, 21 de março 2022 às 10:07

segunda-feira, 14 de março de 2022

RALÉ DO MESMO SACO

 

Vejam só: Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, entraria com sua expertise ímpar em liderar quadrilhas, conforme denunciou o Ministério Público Federal, em ao menos duas ocasiões: mensalão e petrolão. Além, é claro, de suas condenações não condenatórias.

 

Por outro lado, Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, teria muito a contribuir com sua experiência em contratar funcionários fantasmas, torrar milhões em passeios de jet ski, condecorar assassinos de aluguel e auxiliar um vírus a matar mais de 650 mil pessoas.

 

O ex-tudo (ex-presidente, ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro) ensinaria o devoto da cloroquina a apoiar e financiar ditaduras e terroristas mundo afora, usando nosso dinheiro roubado, e receberia em troca dicas de como se solidarizar com tiranos russos.

 

Poderiam, também, falar um pouco sobre paternidade e o sucesso na criação de prodígios milionários, já que um tem como filho o Ronaldinho dos Negócios, e o outro, um gênio do setor imobiliário – que compra mansões com dinheiro de panetones de chocolate.

 

Outra coisa que os une são os providenciais amigos na Suprema Corte, muitos deles, inclusive, amigos em comum. Assim, a ‘feliz coincidência’ facilitaria bastante a vida dos dois, na futura condução delituosa do País, já que não sabem fazer de forma diferente.

 

Continuando, Lula entende como poucos sobre desemprego e recessão, haja vista o caos que nos deixou sua poste Dilma Rousseff, a eterna estoquista de vento. Bolsonaro, idem, basta vermos os dados atuais da economia. Trabalhando juntos, o estrago seria garantido.

 

Tem mais: Lula é parceiro de décadas do terrorista e guerrilheiro José Dirceu. Bolsonaro é parceiro de décadas do Queiroz, o carequinha que entupiu a conta da primeira-dama com 90 mil reais em micheques. E ambos são parceiros dos maiores bandidos do centrão.

 

Caminhamos para a definição dos candidatos à Presidência e, por hora, apenas os dois trastes acima têm chances reais de vitória. Assim, para não termos uma eleição morna e, principalmente, alguma chance de sobrevivência, ambos poderiam mesmo se unir.

 

Além de fazerem uma bela dupla apocalíptica, de quebra abririam espaço, não para uma terceira, mas para uma segunda via. Até porque, Lula e Bolsonaro, cada um a seu modo, representam mais do mesmo. Hoje, só há uma via: aquela que nos enterra de uma vez.

 

*IstoÉ

Segunda-feira, 14 de março 2022 às 12:53