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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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segunda-feira, 14 de março de 2022

RALÉ DO MESMO SACO

 

Vejam só: Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, entraria com sua expertise ímpar em liderar quadrilhas, conforme denunciou o Ministério Público Federal, em ao menos duas ocasiões: mensalão e petrolão. Além, é claro, de suas condenações não condenatórias.

 

Por outro lado, Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, teria muito a contribuir com sua experiência em contratar funcionários fantasmas, torrar milhões em passeios de jet ski, condecorar assassinos de aluguel e auxiliar um vírus a matar mais de 650 mil pessoas.

 

O ex-tudo (ex-presidente, ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro) ensinaria o devoto da cloroquina a apoiar e financiar ditaduras e terroristas mundo afora, usando nosso dinheiro roubado, e receberia em troca dicas de como se solidarizar com tiranos russos.

 

Poderiam, também, falar um pouco sobre paternidade e o sucesso na criação de prodígios milionários, já que um tem como filho o Ronaldinho dos Negócios, e o outro, um gênio do setor imobiliário – que compra mansões com dinheiro de panetones de chocolate.

 

Outra coisa que os une são os providenciais amigos na Suprema Corte, muitos deles, inclusive, amigos em comum. Assim, a ‘feliz coincidência’ facilitaria bastante a vida dos dois, na futura condução delituosa do País, já que não sabem fazer de forma diferente.

 

Continuando, Lula entende como poucos sobre desemprego e recessão, haja vista o caos que nos deixou sua poste Dilma Rousseff, a eterna estoquista de vento. Bolsonaro, idem, basta vermos os dados atuais da economia. Trabalhando juntos, o estrago seria garantido.

 

Tem mais: Lula é parceiro de décadas do terrorista e guerrilheiro José Dirceu. Bolsonaro é parceiro de décadas do Queiroz, o carequinha que entupiu a conta da primeira-dama com 90 mil reais em micheques. E ambos são parceiros dos maiores bandidos do centrão.

 

Caminhamos para a definição dos candidatos à Presidência e, por hora, apenas os dois trastes acima têm chances reais de vitória. Assim, para não termos uma eleição morna e, principalmente, alguma chance de sobrevivência, ambos poderiam mesmo se unir.

 

Além de fazerem uma bela dupla apocalíptica, de quebra abririam espaço, não para uma terceira, mas para uma segunda via. Até porque, Lula e Bolsonaro, cada um a seu modo, representam mais do mesmo. Hoje, só há uma via: aquela que nos enterra de uma vez.

 

*IstoÉ

Segunda-feira, 14 de março 2022 às 12:53

domingo, 26 de dezembro de 2021

INFANTICÍDIO NO MINISTÉRIO DA SAÚDE

 

Mais uma vez, as secretarias estaduais e municipais da Saúde tomam à frente para salvar vidas humanas na pandemia — agora, as das crianças desse País. Duas mil e duzentas delas já morreram de Covid.

 

A maioria dessas secretarias já se manifestou, em carta pública, que não aceitará as absurdas recomendações do arremedo de ministro da Saúde, doutor (doutor?) Marcelo Queiroga.

 

Ele exige, obedecendo ao capitão Bolsonaro, que as crianças apresentem prescrição médica e carta de autorização dos pais.

 

Queiroga é uma manifestação viva de que a inteligência não vem com o diploma.

 

Francamente, doutor (doutor?), o senhor acha que crianças de 5 a 11 anos de idade, que são as que serão vacinadas, irão sozinhas aos postos de saúde? Ou já irão com os pais ou responsáveis? Pensar é bom para o cargo que o senhor ocupa, embora não tenha competência para isso.

 

E as crianças de famílias pobres que não têm acesso a médicos? E as crianças em situação de rua? Nada importa para os negacionistas, tenham ou não registro de médico — o do senhor deveria ser apreendido para o bem da saúde das crianças. Mas para isso o Brasil precisaria daquilo que não tem: um Conselho Federal de Medicina eficiente, independente e sem ideologias.

 

Volto aqui ao tema da vacinação infantil devido à emergência da imunização.

 

Há uma variante proliferando-se com extrema velocidade.

 

Felizmente, Queiroga não se prolifera. Um só já é uma pandemia de descaso e ineficiência. Falou no atual ministro? Nihil novi sub sole. Só há erro. Doloso.

 

*IstoÉ

Domingo, 26 de dezembro 2021 às 12:25