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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

SENADOR DO DEM QUE ESCONDEU DINHEIRO NA CUECA VIROU “SOCIALISTA”

 

O PSB anunciou na terça-feira (07/02) a filiação do senador Chico Rodrigues. Em 2020, ele se notabilizou ao ser alvo de uma operação contra desvios na saúde. Apavorado com a chegada da polícia, tentou esconder dinheiro entre as nádegas.

 

O senador de Roraima é mais um entusiasta do garimpo em terras indígenas. Em vídeo gravado na Raposa Serra do Sol, referiu-se à atividade ilegal como “um trabalho fabuloso”.

 

Rodrigues se elegeu pelo DEM e foi vice-líder do governo afastado. Os motivos de sua conversão ao socialismo ainda não foram esclarecidos. Os motivos do PSB para acolhê-lo, menos ainda.

 

O novo senador socialista é suspeito de desviar verbas federais enviadas a Roraima combater a pandemia. Os investigadores afirmam que ele ajudou a fraudar a compra de testes da Covid. O Estado tem 15 municípios, mas só a capital contava com leitos de UTI.

(Com O Globo)

Terça-feira, 07 de fevereiro 2023 às 11:01

domingo, 29 de janeiro de 2023

DOMINGOS DE JANEIRO

 

Mais um ano se inicia cheio de surpresas, mas com a certeza de alento para os necessitados: Bolsonaro foi para Orlando. Uma volta negociada nos parece impossível. Bastaram a neutralidade das Forças Armadas e o receio de prisão real, para a ida do presidente afastado. Agora com um governo alienígena, as coisas pioraram, porquanto inquéritos judiciais serão abertos e requerida a sua detenção, a meu ver erradamente.

 

Hoje, as democracias consagram a tripartição dos poderes em que pese o cesarismo, (Júlio César ousou ameaçar o "senatus romano" e acabou esfaqueado até pelo amigo Brutus). A história não é tão mestra como pensamos, o que estaria a pesar contra o ex-presidente! A restauração do Estado de Direito em sua plenitude, a cada eleição popular, é absolutamente necessária assim como os crimes de lesa-pátria, inadmissível que presidentes lutem por instalar-se no governo da nação para requerer poderes que a Constituição não lhes reconhece.

 

A América Latina, outrora useira e vezeira em pronunciamentos, não terá no Brasil nenhum porta-voz falando português. Chega-se ao poder pelo voto periódico e popular. Vox Populi — vox Dei relata o ditado que remonta à velha Roma dos Césares. A morte de Júlio tem sido propositalmente contada em seu prol, e não o contrário, ou seja, como uma aventura que lhe custou a própria vida, na medida em que buscava o poder unipessoal contra a boa prática dos costumes romanos.

 

Temos todo o mês de janeiro para meditar sobre os rumos da democracia nos países centrais, o que inclui os Estados Unidos (EUA) e a Rússia. Nunca será demasiado vincar que Putin fez carreira opondo-se ao socialismo real, o qual Gorbachev denunciou, seguindo-se Yeltsin e ele próprio, não em nome do socialismo, mas do capitalismo sob a influência do Estado, daí o apelido que lhe deram de autocrata (unir os autocratas e a Igreja Ortodoxa russa em prol do capitalismo de Estado).

 

Em verdade, Putin não representa o falecido socialismo real, mas o Estado russo e seus interesses geopolíticos, hoje carecedor de apoio e, pois, se aproximando da China. Tem muita gente pensando que a Rússia é um Estado socialista, baita falsidade em desfavor de uma análise ponderada do cenário internacional. Toda política externa se faz em prol dos interesses nacionais dos mais de 108 Estados soberanos que dividem o planeta Terra. É de se ver, v.g, como o ex-presidente Bolsonaro se uniu a Putin, assegurando os grãos a Rússia em prol dos nossos interesses, em detrimento da Ucrânia, uma nação que tem menos do que 40 anos (era parte da Rússia).

 

Robert H. Jackson no seu The struggle for judicial supremacy lançou a assertiva de que Marshall, "que entendia tanto de política quanto de leis", escolheu para lançar sua tese um caso em que Jefferson, então Presidente da República, tinha grande interesse partidário e no qual a decisão foi inteiramente favorável ao Executivo. A sua estratégia fora, realmente, magistral. Raul Machado Horta adjudica ao assunto interessantíssimos adminículos: o caso Marbury v. Madison, de 1803, favoreceu, finalmente, os desígnios de Marshall. Tratava-se de assunto de pequena importância, com origem na recusa dos republicanos de Jefferson de empossar modestos juízes de paz nomeados pelos federalistas de Adams, que nos últimos instantes de seu mandato presidencial nomeou algumas dezenas de juízes de paz. No açodamento das providências finais à transmissão do cargo a Jefferson, eleito por partido adverso, o secretário, na época o próprio Marshall, não teve tempo de providenciar o expediente necessário, deixando na mesa os atos de nomeação. Ali os foi encontrar o secretário Madison, sucessor de Marshall. Inteirado dos fatos, Jefferson ordenou que se expedissem apenas 25 atos, inutilizando os demais. Entre os prejudicados, figuravam Marbury e os três companheiros que recorreram à Suprema Corte, em 1801 (William Marbury, Denis Ramsay, Robert Townsend Hooe e William Harper), pleiteando um writ of mandamus contra o secretário Madison, para empossá-los nos cargos...!

 

Marshall admitiu à Justiça a pretensão. Preocupava-o a resistência do Executivo à decisão favorável da Suprema Corte. O caso, que não envolvia interesse material, colocou mais à vontade o Chief-Justice para firmar decisão de profundas consequências políticas. No exame do caso, Marshall invoca a inconstitucionalidade do artigo 13, da lei de 1789, no qual se basearam os recorrentes; artigo esse que deferia, à Suprema Corte, a faculdade de expedir, diretamente, writ of mandamus, em desacordo como o texto constitucional, que lhe conferiu, em princípio, jurisdição de apelação. "Inicialmente, os interessados deveriam postular seu direito perante uma das Cortes de Distrito, para, em grau de recurso, se cabível, submeter o caso à apreciação da Suprema Corte. Lançado o princípio, Marshall realiza uma retirada, no bom sentido militar, invocando a incompetência da Corte Suprema para decidir o caso concreto".

 

Obra de arte política, a sentença reconhecia o princípio do controle judiciário da constitucionalidade das leis!

*Correio Brasiliense

Domingo, 29 de janeiro 2023 às 10:22

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

ALEGANDO PRESERVAR A DEMOCRACIA, ELE QUER CONTROLAR O QUE OS CIDADÃOS DIZEM

 

O governo do descondenado, esse apóstolo do bem que salvou a democracia no Brasil, acaba de anunciar a criação de um “Departamento de Promoção da Liberdade de Expressão”, mais um braço do seu cada vez mais agressivo Ministério da Propaganda. Juntar o nome de Lula à ideia de democracia é um dos grandes contos do vigário do século XXI, mas essa farsa virou a verdade única no Brasil e no mundo de hoje. Fazer o quê?

 

Se o sujeito discordar, vai ser chamado de golpista, terrorista e até mesmo de bolsonarista. Ainda assim, os fatos são os fatos, e as ações concretas de Lula e de seu governo são o exato contrário de tudo o que tem a ver com democracia.

 

A prova mais recente disso é o tal “departamento”, ou “secretaria”, ou “comitê”, ou coisa que o valha, para “promover” a “liberdade de expressão” no Brasil.

 

É um desatino. O que Lula acaba de criar é uma nova polícia para controlar o que os cidadãos dizem em público. Já havia uma, no Ministério Público; agora, dobraram a meta. A ideia em si é obviamente absurda: quem já ouviu falar, em qualquer época da história, que a liberdade de expressão deve ser entregue a uma repartição pública? Isso não existe.

 

Governos, todas as vezes em que se metem no assunto, só restringem as liberdades públicas e individuais; jamais, em tempo algum, deixaram as pessoas mais livres para se exprimir. É inevitável que aconteça de novo com essa última invenção do governo Lula. Ou alguém acha, honestamente, que o departamento de promoção da liberdade vai incentivar os brasileiros a criticarem mais o governo, ou a denunciarem o que julgam errado? É claro que não vai haver isso. O que vai haver é censura.

 

Não se pode montar um grupo de vigilantes, que no caso vai ser composto unicamente por militantes de esquerda, dar a eles a autoridade para julgar o que a população diz – e achar, ao mesmo tempo, que não vão cortar, bloquear e proibir coisas que leem, ouvem ou assistem.

 

Dizer, como o governo está dizendo e muita gente repete automaticamente, que esse negócio foi montado para “combater a desinformação” é uma mentira em estado puro. “Desinformação?” O que é isso?

 

Para a esquerda, que se tornou a única fiscal da verdade no Brasil, desinformação é tudo aquilo que governo não quer que seja publicado nos meios de comunicação e nas redes sociais. É isso, e só isso.

 

Se houvesse um mínimo de honestidade nesse fervor para livrar o Brasil dos males da “desinformação”, os novos censores do governo poderiam começar seu trabalho aplicando, já, uma punição ao presidente Lula.

 

Ele acaba de dizer em público, mais uma vez, que Dilma Rousseff foi derrubada por um “golpe de Estado” – quando até uma criança com 10 anos de idade sabe perfeitamente que ela foi expulsa do governo por um processo 100% legal de impeachment, incluindo a supervisão direta do Supremo Tribunal Federal em todos os passos do procedimento. Como é possível, então, dizer que isso foi um “golpe”? Aí não é “desinformação” – é mentira mesmo. Os combatentes da verdade, naturalmente, não vão fazer nada a respeito.

 

Governos de países livres têm só uma função em matéria de liberdade de liberdade de pensamento: garantir o cumprimento das leis que asseguram ao cidadão o direito de dizer tudo o que pensa, e em voz alta. O resto é conversa de ditadura.

 

*Estadão

(!!!) Talvez seja preciso a extinção do Google e das redes sociais no Brasil para parte do  povo acordar e ver que fazer o L não foi uma boa ideia.

Quinta-feira, 26 de janeiro 2023 às 20:38