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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

GOVERNO QUER TORNAR CRIME ABRIR E-MAIL ALHEIO



Ministro vai propor legislação que equipara correio eletrônico à carta
O governo está propondo uma nova legislação que vai equiparar o e-mail a uma carta para fins de sigilo. Quem abrir um e-mail estará́ cometendo um crime, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que vai propor que a mudança seja incorporada ao projeto do Marco Civil da Internet que tramita no Congresso.

- O e-mail tem que ser inviolável, como uma carta é inviolável - disse ele.

Em audiência na Câmara que tratou de regras para aumentar a segurança na internet, Paulo Bernardo defendeu que os dados dos usuários que trafegam na rede sejam guardados no Brasil. Como são utilizados por empresas estrangeiras, esses dados ficam armazenados em outros países. No caso do Google, eles ficam nos Estados Unidos. ...

O ministro disse que já conversou sobre o tema com o relator do projeto do Marco Civil, deputado Alessandro Molon (PT-RJ). Paulo Bernardo lembrou que este sistema já foi implantado na Coreia do Sul, e que esta semana a Alemanha também anunciou que vai fazer o mesmo. Quanto à abrangência da espionagem americana no país, Paulo Bernardo afirmou:

- Estamos convencidos de que eles (americanos) fazem um monitoramento muito mais profundo, isto não tem nada a ver com metadados. Se isto não é espionagem, é uma espécie de bisbilhotice. Mandamos sim uma missão brasileira aos Estados Unidos.

Segundo Paulo Bernardo, a segurança em cada país, assim como a prevenção de crimes, "não pode ser feita às custas de devassar a vida dos cidadãos".

- Pela minha previsão, pelo que conversei com a presidente Dilma, ela vai levar este assunto para a ONU - disse. E completou - A segurança nacional não pode ser incompatível com preservar o sigilo e a privacidade do cidadão.

Ao explicar alguns problemas de segurança, o general Sinclair Mayer, do Ministério da Defesa, disse que apesar dos provedores de serviço serem nacionais eles utilizam links de que o país não tem pleno domínio. Para ele, o novo satélite que o país vai construir e será lançado no final de 2015 oferecerá segurança muito maior para a área de defesa do Brasil, com mecanismos especiais.

O representante do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Rafael Mandarino, disse que o Brasil tem 320 grandes redes do governo, entre elas, a dos Correios e a do Serpro, do governo federal. Estas redes, segundo ele, sofrem 2.100 tentativas de invasão por dia e, no final, em média, 60 chegam ao GSI para serem resolvidas. Ele reconhece que os equipamentos são frágeis, porque não são fabricados no Brasil e como as redes de informações passam por territórios foram do país o jeito é lançar um algorítimo, uma criptografia que só é conhecida no Brasil.

- Qualquer celular é hoje uma janela para atacar qualquer rede - alertou.

O representante da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Otávio Cunha disse a grande solução para garantir a segurança é o país dominar a tecnologia. Ele também defendeu que o tema faça parte do currículo das escolas públicas e privadas.

A construção de um datacenter (central de tráfego de dados) no país também foi um dos pontos abordados pelo ministro, porque isto daria maior segurança às comunicações, mas exigiria investimentos. Na estimativa de Paulo Bernardo, custaria cerca de R$ 200 milhões, mas é uma questão de "soberania nacional". Os datacenters da internet estão na sua maior parte instalados nos EUA, o que torna mais vulneráveis as mensagens, que precisam ir até aquele país e voltar para o Brasil. Ele explicou ainda que até o final do próximo ano serão 150 milhões de internautas no Brasil, o que torna o tráfego de internet ainda maior.

A audiência pública na Câmara reuniu as comissões de Legislação Participativa; Ciência e Tecnologia; Fiscalização e Controle; Relações Exteriores; e Defesa do Consumidor para discutir as denúncias de espionagem e as medidas de segurança que o governo vem adotando no país. 
Por Mônica Tavares
Fonte: O Globo - 15/08/2013

CRÉDITOS DE CELULAR PRÉ-PAGO NÃO TERÃO MAIS PRAZO DE VALIDADE, DIZ JUSTIÇA



A Justiça proibiu que as operadoras de telefonia móvel estabelecessem prazo de validade para créditos pré-pagos em todo o território nacional. A decisão foi tomada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), após recurso do Ministério Público Federal (MPF) contra sentença da 5ª Vara Federal do Pará que manteve a validade dos créditos de celulares pré-pagos. A decisão deve ser cumprida em todo o território nacional, sob pena de multa diária no valor de R$ 50 mil, mas ainda cabe recurso.
Para o relator do processo, desembargador federal Souza Prudente, o estabelecimento de prazos de validade para os créditos pré-pagos de celular configura-se um confisco antecipado dos valores pagos pelo serviço público de telefonia, que é devido aos consumidores. “Afigura-se manifesta a abusividade da limitação temporal em destaque, posto que, além de afrontar os princípios da isonomia e da não discriminação entre os usuários do serviço público de telefonia, inserido no Artigo 3º, Inciso 3º, da Lei nº. 9.472/97, na medida em que impõe ao usuário de menor poder aquisitivo discriminação injustificada e tratamento não isonômico em relação aos demais usuários desses serviços públicos de telefonia”.
O magistrado declarou nulas as cláusulas contratuais e as normas da Anatel que estipulem a perda dos créditos adquiridos após o prazo de validade ou que condicionem a continuidade do serviço à aquisição de novos créditos. Souza Prudente proibiu, ainda, que as operadoras Vivo, Oi, Amazônia Celular e TIM subtraiam créditos ou imponham prazos de validade para sua utilização. As empresas também terão que reativar, no prazo de 30 dias, o serviço dos usuários interrompido em razão da expiração dos créditos e restituir a exata quantia em saldo existente à época da suspensão.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), estabeleceu, por meio de resolução, que os créditos podem estar sujeitos a prazo de validade, devendo a prestadora oferecer, no mínimo, créditos com validade de 90 a 180 dias. No caso de inserção de novos créditos antes do prazo previsto para rescisão do contrato, os créditos não utilizados e com prazo de validade expirado serão revalidados pelo mesmo prazo dos novos créditos adquiridos. No recurso, o MPF apontou que a expiração dos créditos são "afronta ao direito de propriedade e caracterização de enriquecimento ilícito por parte das operadoras" e considerou que as "cláusulas contratuais são abusivas", porque desequilibram a relação entre o consumidor e as operadoras que fornecem os serviços.

Fonte: Agência Brasil
Sexta-feira 16 de agosto

quarta-feira, 31 de julho de 2013

PAÍS TEM CELULAR MAIS CARO DO MUNDO E VÊ CRESCER CONTRABANDO, DIZ SITE



O site de tecnologia americano The Verge publicou uma reportagem nesta terça-feira fazendo uma relação entre os altos preços de aparelhos eletrônicos no Brasil e o aumento do contrabando de gadgets. O site, que compara os preços de aparelhos desbloqueados no País como o iPhone (cerca de US$ 700 no Mercado Livre, considerado uma "pechincha", US$ 100 a mais que na Apple Store americana) e o Galaxy S4, (US$ 1,1 mil por aqui contra US$ 630 nos EUA), afirma que os altos preços dos "smartphones mais caros do mundo" fazem os consumidores recorrerem a canais mais "subversivos".
O texto do The Verge afirma que os impostos e taxas de importação jogaram para cima os preços no Brasil e cita o caso de dois comissários de bordo que, no ano passado, foram presos em São Paulo por suspeita de contrabando de 14 smartphones, tablets e diversos jogos para o País. "É impossível medir o tamanho do mercado do Brasil para mercadorias contrabandeadas, mas as evidências sugerem que está crescendo. Em 2011, a Receita Federal do País apreendeu US$ 812 milhões em mercadorias em aeroportos, fronteiras e portos, marcando um aumento de 16% sobre o ano anterior. Segundo o Ministério da Justiça do Brasil, o valor das mercadorias apreendidas - incluindo drogas, munições e eletrônicos - triplicou de 2004 a 2010", diz o site.
O The Verge afirma que os preços elevados do Brasil tornaram o País um alvo preferencial para contrabandistas, que podem oferecer produtos eletrônicos e outros bens de valor abaixo do mercado e ainda ver lucro. "Há várias razões para os altos custos do Brasil, mas especialistas colocar grande parte da culpa sobre altas tarifas de importação e de um sistema tributário complicado", diz o site, que destaca que as empresas podem escapar tarifas e impostos através da criação de unidades de produção no Brasil.
"Do ponto de vista industrial, a política parece ter valido a pena. Huawei, Nokia, ZTE e criaram instalações de distribuição e fabricação no Brasil, e Foxconn - que fabrica produtos da Apple e Sony - já está construindo sua quinta fábrica lá depois de entrar no mercado em 2011", diz a reportagem.
O The Verge ouviu o antropólogo da Universidade de Leiden Carlos Aguiar, que estudou extensivamente o comércio ilegal em toda a América Latina,
para quem o aumento do mercado negro no Brasil para gadgets tem menos a ver com a política econômica do que com a mudança na dinâmica social. "Há uma classe média emergente no Brasil e em toda a América do Sul", diz Aguiar. "Eles não são ricos, mas não tão pobres quanto os seus pais foram, então, de repente, você tem milhões de pessoas que querem comprar produtos, os iPhones e produtos high-end que vêem em pessoas ricas e na TV."

Quarta-feira 31 de julho

PAÍS TEM CELULAR MAIS CARO DO MUNDO E VÊ CRESCER CONTRABANDO, DIZ SITE



O site de tecnologia americano The Verge publicou uma reportagem nesta terça-feira fazendo uma relação entre os altos preços de aparelhos eletrônicos no Brasil e o aumento do contrabando de gadgets. O site, que compara os preços de aparelhos desbloqueados no País como o iPhone (cerca de US$ 700 no Mercado Livre, considerado uma "pechincha", US$ 100 a mais que na Apple Store americana) e o Galaxy S4, (US$ 1,1 mil por aqui contra US$ 630 nos EUA), afirma que os altos preços dos "smartphones mais caros do mundo" fazem os consumidores recorrerem a canais mais "subversivos".
O texto do The Verge afirma que os impostos e taxas de importação jogaram para cima os preços no Brasil e cita o caso de dois comissários de bordo que, no ano passado, foram presos em São Paulo por suspeita de contrabando de 14 smartphones, tablets e diversos jogos para o País. "É impossível medir o tamanho do mercado do Brasil para mercadorias contrabandeadas, mas as evidências sugerem que está crescendo. Em 2011, a Receita Federal do País apreendeu US$ 812 milhões em mercadorias em aeroportos, fronteiras e portos, marcando um aumento de 16% sobre o ano anterior. Segundo o Ministério da Justiça do Brasil, o valor das mercadorias apreendidas - incluindo drogas, munições e eletrônicos - triplicou de 2004 a 2010", diz o site.
O The Verge afirma que os preços elevados do Brasil tornaram o País um alvo preferencial para contrabandistas, que podem oferecer produtos eletrônicos e outros bens de valor abaixo do mercado e ainda ver lucro. "Há várias razões para os altos custos do Brasil, mas especialistas colocar grande parte da culpa sobre altas tarifas de importação e de um sistema tributário complicado", diz o site, que destaca que as empresas podem escapar tarifas e impostos através da criação de unidades de produção no Brasil.
"Do ponto de vista industrial, a política parece ter valido a pena. Huawei, Nokia, ZTE e criaram instalações de distribuição e fabricação no Brasil, e Foxconn - que fabrica produtos da Apple e Sony - já está construindo sua quinta fábrica lá depois de entrar no mercado em 2011", diz a reportagem.
O The Verge ouviu o antropólogo da Universidade de Leiden Carlos Aguiar, que estudou extensivamente o comércio ilegal em toda a América Latina,
para quem o aumento do mercado negro no Brasil para gadgets tem menos a ver com a política econômica do que com a mudança na dinâmica social. "Há uma classe média emergente no Brasil e em toda a América do Sul", diz Aguiar. "Eles não são ricos, mas não tão pobres quanto os seus pais foram, então, de repente, você tem milhões de pessoas que querem comprar produtos, os iPhones e produtos high-end que vêem em pessoas ricas e na TV."

Quarta-feira 31 de julho

terça-feira, 30 de julho de 2013

DECRETO ANTECIPA PARA 2015 INÍCIO DO DESLIGAMENTO DA TV ANALÓGICA



Foi publicado hoje (30/7) no Diário Oficial da União o decreto presidencial  que antecipa de 2016 para 2015 o início do desligamento do sinal analógico da televisão aberta. Com isso, em vez de a transição da faixa de 700 mega-hertz (Mhz) para a telefonia móvel de quarta geração (4G) ser feita em única data, conforme estava previsto, passará a ser feita de forma escalonada.

De acordo com o cronograma estabelecido pelo Ministério das Comunicações, publicado hoje no decreto presidencial, a transição terá início em 1º de janeiro de 2015 e será encerrada em 31 de dezembro de 2018. A partir desta data, todos canais de TV aberta do país deverão transmitir com tecnologia digital.

Os últimos detalhes sobre o decreto foram acetados ontem 29 de julho pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, conforme antecipou a Agência Brasil. A previsão é que o leilão desta faixa seja realizado em 2014.

Agência Brasil

Terça-feira 30 de julho