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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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quinta-feira, 19 de julho de 2012

CANDIDATOS, ELEITORES E PARTIDOS POLÍTICOS DESCOBREM FORÇA DA INTERNET NAS ELEIÇÕES



EBC =
Embora a televisão ainda seja o principal veículo para informação de quem vai votar, os eleitores, os partidos políticos e os candidatos descobriram a força da internet e das mídias sociais e pretendem usá-las com intensidade nesta campanha.

Em cidades com mais de 200 mil eleitores, onde o acesso é mais fácil, a internet será usada “cada vez mais” pelos políticos, disse ao site da  Agência Brasil o diretor de Atendimento e Planejamento do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Iprespe), Maurício Garcia. Para ele, isso será possível pelo crescimento do uso de telefones celulares de banda larga e dos tablets, dispositivos portáteis de acesso a internet.

Garcia ressaltou, porém, que o eleitor não forma, necessariamente, opinião a partir do acesso a páginas de partidos ou candidatos. “Isso acontece quando as informações estão disponíveis em grandes portais ou em ferramentas como o Twitter, quando um amigo que acompanha coloca alguma informação que desperta a curiosidade da pessoa.”

Ele lembrou, no entanto, que, quanto menor a cidade e maior a dificuldade de acesso ao conteúdo de internet, mais pesa na formação de opinião do eleitor a propaganda eleitoral no rádio e na televisão. De acordo com Garcia, nessas localidades, existem outros fortes formadores de opinião, como padres e pastores e líderes sindicais.

A busca crescente de informações na internet é constatada também em sites oficiais. Em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, com 15 milhões de eleitores espalhados por 853 municípios, a busca por informações no site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado mais que dobrou da última eleição municipal, em 2008, para cá.

Levantamento feito pelo coordenador de comunicação do TRE-MG, Rogério Tavares, mostra que, há quatro anos, 98 mil mineiros procuraram se informar sobre o pleito na página do tribunal, entre 16 de junho e 17 de julho. No mesmo período deste ano, este número pulou para 222 mil acessos individuais.

“Denúncias de propaganda irregular e informações sobre o partido político e as normas das eleições concentram o maior número de acessos”, disse Tavares. Entretanto, é grande o número de eleitores, especialmente da capital, Belo Horizonte, e de Uberlândia segunda maior cidade mineira, que buscam os dados dos candidatos, declarações de bens, por um link – porta de acesso a outra página – do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No TRE de Goiás, até agora, os conteúdos mais acessados foram os de serviços como retirada de certidões negativas criminais, filiações e inscrições do eleitor para ser mesário voluntário no dia do pleito. Segundo o coordenador da seção de Intranet e Internet do Tribunal, Rafael Didma, este ano “o pico” de entradas no site ocorreu entre janeiro e maio. Neste período, a média padrão de 70 mil buscas pulou para 140 mil por causa do recadastramento biométrico. Com 246 municípios, o estado concentra 4,2 milhões de eleitores.

 Informações mais abrangentes sobre as eleições serão disponibilizadas ao eleitor somente em 24 de setembro por uma linha telefônica 0800.

Em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, com 31.229. 307 eleitores, muitos já têm o hábito de se atualizar em termos de campanha eleitoral consultando a internet. A publicitária Aline Sales, por exemplo, diz que se informa pela internet por falta de tempo para usar outros meios. “Quando chego ao trabalho, aproveito para ler as notícias. Pela correria, às vezes, não dá para assistir televisão, ouvir rádio, ler jornal, e a internet é o meio mais acessível.” Para Aline, a internet é o melhor meio para o eleitor se informar sobre os candidatos.

Quinta - feira 19 de julho
Postada pela Redação

CISTITE - UMA A CADA CINCO MULHERES TERÃO EM ALGUM MOMENTO DA VIDA.



Por: Vanessa Rodrigues =

Infecção urinária, ou cistite como também é frequentemente chamada, está entre as doenças mais comuns que compromete o ser humano. No mundo todo, ocorrem cerca de 150 milhões de infecções urinárias por ano e representa nos Estados Unidos um gasto direto aproximado de seis bilhões de dólares. O principal responsável por essas infecções é uma bactéria chamada Escherichia coli, representando entre 70% e 90% dos casos .

 A maioria das infecções urinárias sintomáticas envolve mulheres jovens. Cerca de um a dois quintos das mulheres terão cistite em algum momento durante a vida e 20% terão as chamadas infecções recorrentes .

A colonização excessiva das mucosas vaginal e da região genital parece ser um pré-requisito necessário para as cistites causadas pela E. coli. Sendo esta, uma bactéria que faz parte da flora normal da pele e das mucosas, haveria uma predisposição para que ela se tornasse patogênica, ou seja, causadora de doença, no caso, uma cistite).

As mulheres que apresentaram uma taxa de mais de duas infecções por ano ao longo dos anos tem grande probabilidade de continuarem a ter infecções recorrentes. Embora os episódios isolados de infecção possam ser tratados com o uso de antibióticos adequados em tratamentos de curta duração, algumas mulheres podem apresentar reinfecções em intervalos frequentes e, nesses casos, pode ser preferível a profilaxia, ou seja, tratar-se antecipadamente por um período pré-definido.

 As sociedades médicas definem cistite recorrente como sendo a apresentação de dois episódios de cistite em seis meses ou três episódios em um ano. Nos casos de cistite recorrente pode-se recomendar um tratamento preventivo de longa duração, por seis meses a um ano(4).

Na última década, agentes antibióticos como sulfametoxazol-trimetoprim, nitrofurantoína e quinolonas provaram-se eficientes no tratamento profilático de longa duração das cistites recorrentes. Entretanto, a emergência de cepas de bactérias urinárias resistentes a estas drogas representa uma preocupação. Nos Estados Unidos, mais de 20% a 25% das cepas de E. coliresponsáveis por casos de cistite mostraram resistência contra antibióticos como a amoxicilina, cefalexina e sulfas. A resistência à combinação de sulfametoxazol-trimetoprim está se aproximando desse nível. Uma percentagem significativa de cepas uropatogênicas de E. coli resistentes às quinolonas já foi isolada em diversas regiões do mundo.

Muitas evidências sustentam o uso de tratamentos de curta duração ou mesmo tratamentos em dose única com agentes antimicrobianos para infecções do trato urinário . A recomendação da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP), por meio de uma nova Diretriz Médica, é a utilização de Fosfomicina Tromental no tratamento. Estudos concluíram que por ser ministrado em única dose a droga apresenta menor resistência bacteriana.

 
Quinta-feira 19 de julho
Postada pela Redação

domingo, 15 de julho de 2012

QUE TEEEEEÉDIO!


Época ***

O escritor e consultor Clay Shirky lembra-se de longos momentos de enfado na juventude, até que a internet chegou e pôde entretê-lo, por exemplo, às 4 horas da madrugada. Ele diz ter exultado, mas, com o tempo, percebeu que perdera algo: o alto valor do tédio. Entediar-se, diz Shirky, permite fazer um diagnóstico sobre o fosso entre o que você almeja e sua atual situação. Mas entediar-se na era digital pode ser um ato de disciplina: hoje ficarei olhando pela janela durante algum tempo. Assim como parar e ler um livro, pois o que antes era um hábito comum hoje exige um certo esforço.

 Em seu blog, Nicholas Carr somou-se à defesa do tédio. Fugimos dele porque significa a falta de estímulos motivadores, mas é justamente a dor provocada por essa sensação que nos impele a agir, abrindo caminhos para novas descobertas, afirma. A internet e todos os gadgets digitais viraram uma forma de contornar a dor do tédio, preenchendo cada minuto com chats, fóruns, tweets, downloads e notícias, mas ao mesmo tempo bloqueiam qualquer ação para superar o fosso. Isso pode ser perigoso para todos, sobretudo para as crianças, que, na ausência do impulso do tédio, talvez nunca descubram o que é mais importante para suas vidas. Porque o tédio permanente é tão ruim quanto a falta de tédio permanente.  

Domingo 15 de julho

Postada pela Redação

DESVIAR O OLHAR NÃO É SINAL DE MENTIRA, CONCLUI ESTUDO


Plos One ***
Experimento com 82 voluntários no Reino Unido refuta ideia consagrada pela programação neurolinguística

Durante muito tempo, psicólogos acreditaram que desviar o olhar é sinal de mentira. Essa ideia era (e ainda é) aplicada em diversas situações, desde entrevistas de emprego até briga de casal. Mas após submeter 82 voluntários a experimentos, pesquisadores das universidades de Hertfordshire e de Edimburgo, ambas no Reino Unido, e da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, concluíram que não há evidências concretas que possam comprovar estatisticamente que uma pessoa desvia o olhar quando está mentindo. O estudo foi publicado na edição desta semana no periódico científico Plos One.

A relação entre os movimentos oculares e o discurso foi difundida pela programação neurolinguística (PNL), conjunto de técnicas psicológicas criadas na década de 1970 com o objetivo de "entender melhor como o ser humano, age, pensa e se comunica", segundo seus divulgadores. Para a PNL, os movimentos oculares dizem o que a pessoa está pensando. Por exemplo, se o desvio do olhar é para o canto superior direito, significa a tentativa de visualizar algo imaginado. Se for para o canto superior esquerdo, é a busca de uma memória, ou seja, uma experiência já vivida.

Segundo os pesquisadores, embora a PNL não considere os pensamentos imaginados como sinônimos de mentira, essa ideia se generalizou e muitos praticantes de PNL usam esse conceito para detectar mentiras.

Verdade ou mentira — Para testar essa ideia, os pesquisadores realizaram três experimentos: analisaram a quantidade de olhares desviados, os ângulos de desvio e a duração desse olhar oblíquo (como a PNL não estipula o quanto dura um olhar mentiroso, eles analisaram olhares longos e curtos). A ideia inicial era justamente encontrar mentirosos olhando para os lados. Mas isso não aconteceu.

Os pesquisadores colocaram os voluntários em três situações diferentes para detectar variações estatísticas na detecção da mentira. Primeiro, selecionaram 32 pessoas e pediram para parte delas mentir em uma situação específica. As respostas foram gravadas e analisadas.

Depois, com outro grupo de 50 voluntários, "treinaram" parte deles em PNL, contando sobre os movimentos oculares e seus supostos significados. Depois, mostraram os vídeos do primeiro grupo e pediram para que eles apontassem quando um voluntário mentia ou não. O objetivo era saber se quem aplica a PNL acerta quando o outro mente. O índice de acertos foi irrisório.

Em um terceiro teste, os participantes de ambos os grupos assistiram a vídeos em que familiares procuravam por parentes desaparecidos. Em metade dos casos havia evidências de que a pessoa estava mentindo. O objetivo era saber como a PNL seria aplicada e como a mentira seria detectada. Novamente, o índice de acertos foi baixo.

Resultados — De acordo com os pesquisadores, esse é o primeiro trabalho a testar experimentalmente os conceitos da PNL e os três estudos não dão suporte à noção de padrões que relacionem o movimento dos olhos e a mentira. Segundo eles, o resultado negativo está de acordo com pesquisas anteriores que analisaram os movimentos faciais (incluindo detecção de movimento ocular) e se mostraram ineficientes pra detectar a mudança de comportamento.
O próximo passo, dizem os pesquisadores, será analisar por que esses conceitos – apesar de falhos – foram tão difundidos.

Domingo 15 de julho
Postado pela Redação

domingo, 8 de julho de 2012

APPLE OBTÉM PATENTE PARA ÓCULOS DE REALIDADE AUMENTADA




Já ouviu falar no Project Glass, os “óculos futuristas” do Google? Recentemente, durante a conferência anual Google I/O, a empresa mostrou um protótipo do aparelho, que será capaz de gravar vídeos e rodar diversos aplicativos, como GPS, bate-papo e redes sociais.

Por enquanto, o projeto não tem um concorrente à altura, mas a situação deve mudar: a Apple acaba de conseguir uma patente para criar um produto como esse. Embora nada tenha saído do papel ainda, já é possível fazer algumas previsões, seguindo o que está escrito na patente.

Teoricamente, os óculos da Apple serão capazes de projetar as imagens diretamente nos olhos do usuário – ao contrário do Project Glass, que exibe as informações nas lentes. Além disso, terá dois projetores (o do Google tem somente um) localizados nas laterais dos óculos. A ideia é criar uma sensação de imersão e evitar que o usuário sinta tontura quando se mover.

As duas empresas são mundialmente conhecidas por seus projetos inovadores, mas fica a dúvida: será que esses “óculos futuristas” vão emplacar?

Para Jesus Diaz, editor do site de tecnologia Gizmodo, os aparelhos correm o risco de ter o mesmo destino do “fone de ouvido” para celular via Bluetooth: poucas pessoas usam, e boa parte delas não se sente à vontade para usar o aparelho em público. Quem vê de fora pensa que a pessoa está falando sozinha, já que o fone é pequeno e não tem fio.

“Estou convencido de que, a menos que os aparelhos sejam muito parecidos com óculos comuns, as pessoas não vão comprá-los”, opina. “E, mesmo nesse caso, as vendas ficar limitadas, porque quem não precisa de óculos dificilmente usaria apenas para ter uma tela com o iLife [pacote de programas de áudio, foto e vídeo da Apple].”
E vocês, o que acham? Façam suas apostas![

 Domingo 8 de juho

sexta-feira, 29 de junho de 2012

ÓCULOS DIGITAIS DO GOOGLE: DO LABORATÓRIO PARA A REALIDADE



BRT=

O Google espera lançar em menos de dois anos uma versão ao consumidor de seus óculos eletrônicos capazes de transmitir imagens e sons e realizar tarefas de computação, ainda que não tenha definido o preço para o aparelho.
O Google Glass será vendido ao consumidor por preço "significativamente" abaixo dos 1,5 mil dólares que a empresa está cobrando pelas versões de teste que colocará à venda para programadores a partir do começo do ano que vem, anunciou o co-fundador da empresa, Sergey Brin.
Ele demonstrou os óculos em uma conferência anual do Google para programadores, quarta-feira em San Francisco, oferecendo mais informações sobre a tecnologia futurista que o Google havia anunciado em abril. Na ocasião, o Google também exibiu seu primeiro tablet, que chegará às lojas na metade de julho por 199 dólares, em meio a um disputado mercado liderado pelo Kindle Fire, da Amazon, e pelo iPad, Apple.
O Google Glass consiste de uma tela eletrônica do tamanho de um selo postal montada do lado esquerdo de uma armação de óculos; o aparelho pode gravar vídeos, acessar emails e mensagens e obter informações na Web.
Em uma demonstração audaciosa da tecnologia, diversos paraquedistas equipados com os óculos saltaram de um dirigível e pousaram no topo do Moscone Center, de San Francisco, transmitindo um vídeo ao vivo do que estavam fazendo para a plateia.
Jornalistas fizeram fila para experimentar os óculos que Brin estava usando, e com eles puderam assistir a um vídeo de fogos de artifício, exibido na pequena tela. A perspectiva do vídeo muda à medida que o usuário mexe a cabeça.
O Google Glass pesa menos que alguns modelos de óculos de sol e contém um chip de rede sem fio e as demais tecnologias tipicamente encontradas em um celular inteligente -exceto o rádio de telefonia celular, disseram executivos do Google.
A bateria é menor que a de um celular, mas o Google está trabalhando para conseguir que ela dure um dia inteiro

Sexta-feira 29/6/2012 ás 9:32h
Postada pela Redação