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domingo, 28 de fevereiro de 2016

CONVERSOR DA TV DIGITAL PARA INSCRITOS DO CADASTRO ÚNICO NÃO TEM INTERATIVIDADE




Os moradores da cidade de Rio Verde, cidade no interior de Goiás, inscritos no Cadastro Único de Programas do Governo Federal estão recebendo conversores de TV digital sem o software que permite acessar o recurso de interatividade. Os conversores e as antenas necessários para receber o sinal digital de televisão estão sendo distribuídos de graça na cidade tanto para beneficiários do Bolsa Família como para quem está incluído em algum programa social do governo, mas os equipamentos entregues são diferentes para os dois grupos.

Rio Verde será a primeira cidade a ter o sinal analógico de televisão totalmente desligado, o que está previsto para ocorrer amanhã (29). Inicialmente, só quem tinha direito a receber os equipamentos para fazer a migração eram os beneficiários do Bolsa Família, mas a distribuição foi estendida para quem é inscrito em algum dos programas sociais do governo federal, para que a digitalização acontecesse em um número maior de casas.

O presidente do Grupo de Implantação da TV Digital (Gired), Rodrigo Zerbone, explica que a entrega dos conversores sem o software Ginga, que permite a interatividade na TV digital brasileira, para os inscritos nos Cadastro Único foi feita por uma questão de prazo. “Como a gente tinha um prazo muito limitado, tivemos que trabalhar com os conversores disponíveis no mercado, e aí são conversores mais simples do que foi distribuído para o Bolsa Família”, diz Zerbone, que também é conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Segundo ele, a intenção do grupo, que reúne representantes do governo, radiodifusores e operadoras de telecomunicações, é que em outras cidades os conversores distribuídos tenham um padrão único com a interatividade.

De acordo coma a Entidade Administradora do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (EAD), responsável pela gestão do processo de migração do sinal de TV no Brasil, o conversor que está sendo distribuído para as famílias do Cadastro Único em Rio Verde “atende plenamente a função de garantir que a população continue tendo acesso aos canais de TV aberta, após o desligamento do sinal analógico”.



SEM RECLAMAÇÕES- Zerbone diz que não foram registradas reclamações em Rio Verde por causa da diferença entre os conversores. “Até porque o público do Cadastro Único em um cenário inicial não tinha previsão de receber nada, então a pessoa ia ter que adquirir o produto no mercado. Na verdade, estamos melhorando a situação dessas pessoas e fizemos isso na medida do possível, do que era factível”, diz.

O pesquisador Rafael Diniz, da equipe responsável pelo projeto Ginga no Laboratório TeleMídia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), defende o uso da ferramenta em todos os conversores de TV digital, que serão distribuídos gratuitamente pelo governo a famílias de baixa renda. “Esse é um dos pontos que a gente está lutando. Todos os conversores que o governo distribuir têm que seguir a norma brasileira de TV digital, que diz que o Ginga é obrigatório”, diz.

De acordo com Diniz, sem o recurso da interatividade, as famílias não terão acesso gratuito, pelo controle remoto da TV, a conteúdos nas áreas de emprego, saúde e educação. Além disso, isso criaria a sensação de uma divisão estranha. “Se você é do Bolsa Família, vai receber o conversor com o Ginga, com um monte de recursos. Mas seu vizinho, que só é inscrito no Cadastro Único, vai receber o conversor sem o Ginga. Me parece muito estranho isso”.

A exclusão da ferramenta afetará também, segundo Diniz, os ministérios que estão desenvolvendo aplicações interativas para o Ginga, como o Ministério da Cultura e o Ministério do Desenvolvimento Social. O Ministério da Cultura está fazendo um aplicativo, chamado Quero Ver Cultura, que permite ao usuário, pelo controle remoto, escolher vídeos e programas para assistir. Já o Desenvolvimento Social está produzindo aplicativos que permitem, por exemplo, consultar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a data de pagamento do Bolsa Família, direitos e restituições de valores pelo governo. Projetos futuros dos ministérios da Educação e Saúde também seriam impactados. O mesmo ocorreria com emissoras privadas, que estão com aplicações interativas no ar.



EM OUTRAS CIDADES- Os beneficiários do Cadastro Único também devem receber os equipamentos de graça nas outras cidades onde ocorrerá o desligamento analógico. Segundo Rodrigo Zerbone, o Gired propôs a inclusão dessas famílias, mas isso ainda depende de avaliação do governo. “Olhando a experiência de Rio Verde, a gente viu que é essencial essa inclusão do Cadastro Único para que a gente consiga de fato atender com níveis adequados aquela população que tem dificuldades de aquisição de conversores ou televisores”, disse.

O desligamento do sinal analógico em Rio Verde está previsto para a próxima segunda-feira (29), mas antes disso o Gired vai ser reunir novamente para avaliar se será possível concretizar o desligamento. Segundo Zerbone, se o percentual for de pelo menos 90%, o próprio Gired pode determinar o desligamento, mas se for menor o grupo pode recomendar ao Ministério das Comunicações que faça o desligamento. “Não estamos trabalhando com a possibilidade de adiamento, o cenário que temos é de que o percentual está muito alto. Temos percebido que já chegamos em um patamar de maturação total do processo em Rio Verde”, justifica.



EBC- Para evitar que haja diferenças entre os conversores de TV Digital distribuídos para as famílias do Bolsa Família e do Cadastro Único, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) está propondo ao Gired a inclusão de um aparelho mais simples e barato, mas que assegure o recurso da interatividade para todos os beneficiários. “Queremos evitar que sejam criados dois Brasis: um digital, com serviços e outro analógico, sem esses serviços”, explica o superintendente executivo de relacionamento institucional da EBC, André Barbosa.

 “Não faz sentido o público do Bolsa Família receber a caixinha completa e o mesmo público do Cadastro Único receber uma sem nada”, acrescentou Barbosa.

O superintendente da EBC esteve nos Estados Unidos negociando com empresas que produzem materiais e insumos para a fabricação dos conversores, na busca da redução do preço do aparelho. Para baixar o custo de US$ 22 para US$ 13 e manter a interatividade, foram retirados alguns componentes, como entrada de internet e entrada HDMI, que permite a transmissão em alta definição. Segundo Barbosa, o custo já foi reduzido para US$ 16,5. “Estamos fazendo um esforço sobre-humano”, disse.

A ideia, segundo Barbosa, é que nas cidades que terão o sinal analógico desligado até março de 2017 sejam ser distribuídos os aparelhos completos tanto para o público do Bolsa Família como para o do Cadastro Único e, a partir daí, os aparelhos mais baratos, mas com interatividade, para os dois públicos. O assunto deve ser aprovado pelo Grupo de Implantação da TV Digital (Gired), e a previsão é que a definição sobre os modelos seja feita até o mês que vem.

Outra discussão que deve ser feita em breve, de acordo com o superintendente da EBC, é como serão financiados os conversores para as cidades que terão o sinal de TV analógico desligado a partir de 2018. Segundo ele, não há previsão orçamentária para isso, e deve ser discutida uma forma de financiamento para contemplar 9,8 milhões de famílias do Bolsa Família e cerca de 20 milhões de inscritos no Cadastro Único.

De acordo com o cronograma do Ministério das Comunicações, a próxima cidade a ter o sinal analógico desligado será Brasília, em outubro deste ano. Em 2017, será a vez de todas as capitais da Região Sudeste, além de Goiânia, Salvador, Recife, Fortaleza e outras cidades do estado de São Paulo e do Nordeste. Em 2018, a transição para o sinal de TV digital vai incluir as capitais e cidades das Regiões Sul, Centro-Oeste e Norte, todo o interior dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.

(Agência Brasil) 

Domingo, 28 de fevereiro, 2016

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

ELITEBOOK 1040 É O NOTEBOOK REFINADO DA HP DE R$ 9.000





São Paulo – Apostando em um segmento de notebooks de elite para produtividade, a HP traz ao Brasil neste mês o EliteBook 1040 G3. O aparelho tem tela de 14 polegadas com resolução que pode ser Full HD ou QHD.

Diferentemente do Folio, anunciado em conjunto, esse notebook terá opções com processadores da linha Intel Core Skylake, a mais recente família de processadores da marca. O produto também terá uma quantidade opcional de RAM, mas 8 GB devem ser suficientes para a maioria das tarefas no ambiente de trabalho. Para guardar arquivos e rodar o Windows, o EliteBook 1040 G3 tem um SSD de 256 GB. O preço inicial, porém, faz jus ao nome e é alto: 8.999 reais.

(Exame.com)

Quinta-feira, 14 de janeiro, 2016

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

NOVA VERSÃO DE GOOGLE GLASS DEVE SER LANÇADA




O Google, ao contrário do que se suspeitava, não desistiu dos seus óculos de realidade virtual. Documentos enviados nesta semana à agência reguladora responsável por fiscalizar equipamentos eletrônicos nos Estados Unidos (FCC, na sigla em inglês) mostram que uma nova versão do Google Glass está a caminho, quase dois anos após o lançamento da primeira versão do dispositivo.

De acordo com os dados obtidos nos documentos, o novo dispositivo recebeu novos recursos. A segunda geração do óculos será equipada com um processador mais rápido - um chip fabricado pela Intel -, bateria com maior duração e, além disso, o produto deve receber proteção à prova d’água.

O novo Google Glass também vai funcionar em redes Wi-Fi que operam na frequência de 5 GHz. Ele terá uma pequena articulação dobrável, que torna o aparelho mais compacto e fácil de ser transportado.

O dispositivo vai manter as câmeras, que geraram preocupações entre os usuários com relação à privacidade. No documento enviado para a FCC, o Google explica que basta "apertar o botão da câmera para tirar uma foto e manter o botão apertado para gravar um vídeo."

Dessa forma, continua sendo possível capturar imagens com o óculos sem ninguém perceber.

Empresas

Segundo o documento, a nova versão do Google Glass será voltada para o uso por funcionários de empresas, o que mostra uma mudança no foco da companhia, que antes mirava os consumidores domésticos.

A nova versão do produto será chamada de "Enterprise edition" (edição para empresas, em inglês). O Google não é a única empresa a apostar em óculos inteligentes para o segmento corporativo.

A Microsoft também explora o segmento com o HoloLens, óculos de realidade virtual voltado, por enquanto, apenas para aplicações profissionais.

A mudança de estratégia do produto ocorreu sob a supervisão de Tony Fadell, CEO da Nest - empresa de produtos de automação residencial comprada pelo Google em 2014. O Google não comentou a nova versão do óculos, nem informou quando ela chegará às lojas.

Volta por cima

O Google Glass foi lançado em maio de 2014 e causou alvoroço no mercado de tecnologia. Ele foi considerado "um dos melhores inventos" do ano.

Um dos fundadores do Google, Sergey Brin, disse que o aparelho iria livrar as pessoas do hábito antissocial de olhar a tela do smartphone o tempo todo.

Algum tempo depois, no entanto, polêmicas envolvendo as câmeras embutidas no aparelho sugeriam que o produto poderia expor as pessoas. O preço também foi uma barreira: a versão inicial do óculos, que custava US$ 1,5 mil (cerca de R$ 5,8 mil), afastou potenciais compradores.

Em janeiro de 2015, o Google anunciou que deixaria de vender os óculos inteligentes. Eles voltariam para a mesa de projetos e só voltariam ao mercado quando uma nova versão estivesse pronta.

O produto ficou sob a responsabilidade dos engenheiros da Nest. O vice-presidente de finanças do Google, Patrick Pichette, reconheceu os problemas do Google Glass."Quando times não são capazes de superar obstáculos, mas nós pensamos que ainda existe uma promessa, nós pedimos que eles tirem uma pausa e definam uma nova estratégia, como fizemos no caso do Glass."

Do Estadão Conteúdo

Quinta-feira, 31 de dezembro, 2015