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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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quinta-feira, 21 de abril de 2016

APÓS SUGESTÃO POPULAR, PROIBIÇÃO DO LIMITE A INTERNET PODE VIRAR LEI




Bastaram seis dias para que a ideia de pôr fim ao limite ou corte de velocidade à internet residencial alcançasse o apoio de mais de 20 mil pessoas. Por meio do Portal e-Cidadania, do Senado, a população reuniu as assinaturas onlines necessárias para transformar a ideia em uma Sugestão Legislativa que vai tramitar no Senado.

A Sugestão Legislativa é uma contribuição popular. Ela precisa ser avaliada em comissões do Senado para, depois, se tornar um projeto de lei. A Sugestão Legislativa que proíbe o corte de acesso à internet será examinada pela Comissão de Direitos Humanos.

O assunto da limitação da internet banda larga gerou grande mobilização nas redes sociais após algumas operadoras anunciarem que passarão, a partir de 2017, a cortar o acesso dos usuários que atingirem o limite de sua franquia de dados, e oferecerão pacotes com franquias diferenciadas. O serviço seria semelhante ao que já é oferecido pela internet móvel, usado em aparelhos de celular, por exemplo.

Na segunda-feira (18), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) suspendeu por 90 dias a implementação do corte e determinou que as operadoras informem os usuários sobre seus planos. No entanto, o presidente da Agência, João Rezende, disse, em entrevista à imprensa, que as operadoras não têm mais condição de oferecer internet ilimitada.

Senadores debatem. O anúncio das operadoras de banda larga também incomodou alguns senadores. Walter Pinheiro (Sem Partido - BA), um dos principais líderes no Congresso para a aprovação do Marco Civil da Internet - lei que destacou o Brasil mundialmente em 2014 -  vê como mais um absurdo o anúncio das operadoras.

"As operadoras já tinham adotado uma postura dessa na internet móvel. Agora é adotar efetivamente uma postura de cerceamento, uma violência ao Marco Civil da Internet, que é, na prática, você começar a limitar o uso da Internet. É uma forma dissimulada de dizer que não estão cortando o conteúdo, que eu estão cortando uma quantidade de dados, mas isso é cortar conteúdo", afirmou o senador.

Na manhã da quarta-feira, 20, senadores aprovaram um requerimento para a realização de uma audiência pública para discutir o tema. As comissões de Serviços de Infraestrutura, do Meio Ambiente, e de Ciência e Tecnologia vão se reunir para discutir as providências que devem ser tomadas para evitar problemas apontados pelos consumidores.

Serão convidados Eduardo Moreira, presidente da Sinditelebrasil, que representa as empresas de telefonia, além de representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), do Ministério das Comunicações e de órgãos de defesa do consumidor, como o Procon de Goiás e o Proteste. A data para realização da audiência pública ainda não foi definida. (AE)

Quinta-feira, 21 de abril, 2016

sábado, 9 de abril de 2016

GOPRO REVELA ACESSÓRIO PARA CAPTAR CONTEÚDO DE REALIDADE VIRTUAL




A GoPro, enfim, entrou oficialmente no mercado de realidade virtual. A companhia anunciou, nesta quarta-feira (7), o Omni, uma espécie de “Mount” para juntar seis câmeras da marca e, assim, permitir a captura de conteúdo em 360 graus – o que já é possível atualmente com acessórios similares.

O produto ainda não tem data de lançamento e preço definidos, mas, já é uma novidade muito aguardadas por aqueles que são amantes das actions cam.

De acordo com o site Engadget, a tendência é que o Omni seja lançado no começo do segundo semestre. O acessório seria comercializado tanto separadamente como em um bundle já com a seis câmeras. Nos Estados Unidos, seis máquinas Hero 4 saem por cerca de US$ 3 mil (em torno de R$ 12 mil). Ou seja, o bundle deve sair por um preço nesta faixa, já que não faria sentido ser muito mais caro do que isso, pois não haveria vantagem em comprá-lo.

Alguns concorrentes custam bem mais caro do que isso, como o Nokia Ozo, que sai por US$ 60 mil (R$ 240 mil, aproximadamente), e o próprio Odyssey, lançado pela GoPro em parceria com o Google Jump VR, que é voltado para 16 câmeras e sai por US$ 15 mil (em torno de R$ 60 mil). A ideia do Omni é ser mais acessível e um produto “totalmente GoPro”.

“Graças ao acessório esférico Omni, você terá a experiência mais imersiva possível”, diz a empresa.
Os vídeos em 360 graus são uma nova realidade. O conteúdo está fazendo muito sucesso no YouTube e no Facebook, principalmente, e ratifica a chegada de dispositivos cada vez mais imersivos. Esta é mais uma boa notícia para quem trabalha ou quer simplesmente fazer este tipo de conteúdo para registrar momentos para a posteridade. Resta, agora, esperar os detalhes oficiais de preço e lançamento do gadget.

Por: Thiago Barros

Sábado, 09 de abril, 2016

segunda-feira, 14 de março de 2016

WHATSAPP PRETENDE ENCRIPTAR AS SUAS CHAMADAS DE VOZ




À luz da contínua disputa legal da Apple com o FBI, outras empresas de tecnologia estão pensando em formas para impulsionar sua própria criptografia, de acordo com fontes. Entre eles está o WhatsApp, que está preparando uma nova ferramenta de voz criptografada chama rollout, somando-se as suas outras características de encriptamento. Assim como o Snapchat está trabalhando em uma plataforma de mensagens mais seguras, e o Google está olhando para colocar a sua tecnologia de e-mail criptografado para usar em outros lugares. Ao que parece todas as empresas de tecnologia estão tentando seguir pelo caminho oposto aquele desejado pelo governo dos Estados Unidos.

A questão tem sido fortemente debatida com o governo buscando backdoors em produtos criptografados com a finalidade sendo a suposta segurança nacional. As empresas têm se defendido contra esses pedidos, e começaram a melhorar suas medidas de segurança após as revelações Snowden. A última versão deste embate, a batalha do FBI com a Apple sobre criptografia, tem estimulado outras empresas a aumentar a sua própria segurança, de acordo com um novo relatório do The Guardian.

Se pensarmos sobre o final de 2014, o WhatsApp lançou uma forma de criptografia para os usuários do Android que logo se tornou padrão para os outros sistema, agora a empresa afirma que em breve fará o mesmo com as chamadas criptografadas entre os usuários. Um movimento significativo considerando que o serviço possui mais de um bilhão de usuários todo mês. Duas fontes disseram que ambas as chamadas criptografadas e mensagens de grupo criptografado serão lançandos em breve, com um anúncio formal sobre a mudança sendo divulgado aos quatro ventos.

O movimento provavelmente vai adicionar combustível para o debate em curso, e pode irritar as agências governamentais que têm sido deixadas de lado pelas preocupações com a privacidade. É bom lembrar que o WhatsApp não é a única empresa a melhorar as medidas de segurança, como já dissemos, o Snapchat está trabalhando em seu próprio sistema de mensagens seguro, o Facebook (da mesma empresa que o Whats) é declaradamente a favor de se aumentar a segurança do Messenger e a Google diz estar procurando maneiras que ela pode usar sua tecnologia de criptografia de e-mail para proteger melhor os seus outros produtos.

O fato é que todos os grandes nomes da tecnologia parecem estar se armando para uma guerra contra os governos desejosos por obter informações de seus cidadãos. Vale dizer a mesma preocupação não parece tão forte quando estas empresas tiveram chances de vender nossos dados para outras empresas dispostas a pagar por estas informações.

Tudo Celular

Segunda-feira, 14 de março, 2016