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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

RESULTADO DO EXAME NACIONAL DE RESIDÊNCIA É DIVULGADO


O resultado do Exame Nacional de Residência (Enare) foi divulgado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC). O exame registrou mais de 32 mil inscritos para 3,2 mil vagas de residências das áreas médica, multi e uniprofissional em 81 instituições distribuídas em todo o país. As informações estão disponíveis no site da estatal.

 

O método de classificação do Enare é similar aos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em que o candidato sai com a nota alcançada na especialidade escolhida após as provas e a usa para indicar onde pretende atuar. Ele tem até o dia 7 deste mês para registrar a primeira e a segunda opções de programas. As melhores notas se sobrepõem às menores, determinando, ao fechar, quem ocupará as vagas. No dia 8, será publicado o resultado da classificação.

 

Do dia 9 ao dia 11, o sistema será aberto novamente para preencher as vagas remanescentes. A partir daí, serão feitos dois cadastros, um de reserva local e outro de reserva nacional, caso seja do interesse do candidato.

 

No dia 14, será publicado o resultado dessa classificação. A sistemática usada no Enare permite reduzir muito o risco de vagas ociosas. As matrículas poderão ser feitas diretamente nas universidades escolhidas, a partir do dia 15, devendo o candidato ficar atento às publicações e comunicações.

 

Criada em 2020 para melhorar a forma de selecionar os residentes, o Enare oferece benefícios para as instituições de ensino quanto para os candidatos. As universidades federais participantes ficam com menos vagas ociosas, eliminam os custos e a carga burocrática da realização dos exames individuais e ampliam a qualificação da seleção.

 

Para os candidatos, o exame unificado de 2021 apresentou vantagens como custo menor, data única de realização das provas, aplicação em todas as capitais e mais 23 cidades e possibilidade de escolha de onde o residente queria atuar, dentre outras.

 

*ABr

Quinta-feira, 03 de fevereiro 2022 às 20:50

 

 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

MORAES ENVIA À PGR NOTÍCIA-CRIME CONTRA BOLSONARO POR NÃO DEPOR À PF

 


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia-crime apresentada contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por ter faltado ao depoimento marcado para a última sexta, na Polícia Federal.

 

A acusação encaminhada por Moraes à PGR foi feita na última sexta-feira por um advogado, que diz que Bolsonaro descumpriu ordem judicial.

 

No despacho, dado pelo ministro nesta quarta-feira, Moraes dá 15 dias para que a procuradoria se manifeste. Na última sexta-feira, o presidente não compareceu ao depoimento marcado por Moraes no inquérito que investiga vazamento de dados sigilosos envolvendo um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

A Polícia Federal (PF) concluiu que o presidente, o deputado federal Filipe Barros (PSL) e o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ajudante de ordens da Presidência da República, teriam cometido o crime de violação de sigilo funcional ao divulgarem o material.

 

Embora a Polícia Federal tenha concluído que houve crime, Bolsonaro e Filipe Barros não foram indiciados porque há um entendimento, entre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), de que essa medida só pode ser aplicada a pessoas com foro privilegiado se houver prévia autorização. Assim, apenas o ajudante de ordens foi indiciado.

 

Na última quinta-feira, Moraes determinou que Bolsonaro comparecesse pessoalmente à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal na sexta-feira, às 14h, para prestar depoimento sobre a suspeita de vazamento de documentos sigilosos. O presidente, no entanto, não cumpriu a ordem judicial.

 

*Agência O Globo

Quarta-feira, 02 de fevereiro 2022 às 21:30

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

MORO BUSCA APOIO DA IGREJA CATÓLICA E SE REÚNE COM DOM ODILO SCHERER

 

O ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro, pré-candidato do Podemos ao Palácio do Planalto, se reuniu nesta sexta-feira, 28, com o arcebispo de São Paulo, cardeal Dom Odilo Scherer. O encontro faz parte da ofensiva de Moro para obter apoio da Igreja Católica, que costuma ser crítica ao presidente Jair Bolsonaro.

 

O Estadão apurou que, durante a reunião, Dom Odilo discorreu sobre as preocupações da Igreja Católica com questões sociais, principalmente em relação ao aumento da fome. Ao lado da presidente do Podemos, deputada Renata Abreu (SP), Moro apresentou, por sua vez, a ideia de criar uma espécie de "força tarefa" para erradicação da pobreza ao comentar a necessidade da manutenção dos programas de transferência de renda.

 

Na prática, a reunião com o cardeal indica maior abertura de Moro na busca de diálogo com religiosos. Desde o final do ano passado, quando anunciou a intenção de concorrer à Presidência, o ex-ministro da Justiça tem procurado evangélicos, que são mais ligados ao bolsonarismo. Moro já conversou com o missionário RR Soares, líder da Igreja Internacional da Graça de Deus, e com o pastor Estevam Fernandes, chefe da Igreja Batista de João Pessoa.

 

Dom Odilo tem reprovado algumas ações de Bolsonaro. Em outubro do ano passado, por exemplo, o líder religioso disse que "para ser pátria amada não pode ser pátria armada”, numa referência ao slogan do governo federal.

 

Antes, em abril, o cardeal havia afirmado ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que enxerga "o risco de uma virada política para uma ditadura ou, então, para uma tendência a um certo fascismo, que vai se afirmando sempre mais".

 

Desde o início da pandemia do coronavírus, Bolsonaro tem sido alvo de críticas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em julho de 2020, uma carta assinada por 152 bispos e arcebispos acusava o governo de "inércia, omissão, incapacidade e inabilidade" para lidar com a crise da covid-19. No ano passado, os católicos emitiram uma nota dizendo ser “inaceitáveis discursos e atitudes que negam a realidade da pandemia, desprezam as medidas sanitárias e ameaçam o estado democrático de direito”.

 

Em setembro, a CNBB também se posicionou contra atitudes de Bolsonaro e criticou as manifestações do Dia da Independência contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso.

 

“Muitos, em nome de ideologias, dedicam-se a agressões e ofensas, chegando ao absurdo de defender o armamento da população. Quem se diz cristã ou cristão deve ser agente da paz, e a paz não se constrói com armas”, escreveu o presidente do grupo religioso, Dom Walmor Oliveira de Azevedo.

 

A mais recente pesquisa Ipec, de dezembro, mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem a preferência dos católicos (54%). O petista é seguido por Bolsonaro, com 16%, e por Moro, com 6%.

* Estadão conteúdo

 

Sexta-feira, 28 de janeiro 2022 às 21:08