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terça-feira, 12 de abril de 2022

BANCADA DO UNIÃO BRASIL AMEAÇA INDICA BIVAR COMO PRÉ-CANDIDATO A PRESIDENTE


 A bancada do União Brasil na Câmara dos Deputados decidiu indicar o presidente do novo partido, Luciano Bivar, como o pré-candidato ao Palácio do Planalto a ser levado a outros três partidos de centro que pretendem anunciar um nome de consenso do campo.

 

O nome de Bivar ainda será oficialmente anunciado pela legenda na quinta-feira. União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania decidiram, na última semana, que anunciarão um candidato único do grupo no dia 18 de maio.

 

“É um nome que nos une, e que entendemos que tem todas as qualificações para liderar, não só o nosso partido, mas todo do centro democrático. Na próxima quinta-feira, às 10h terá uma reunião da Executiva para deliberar e oficializar o anúncio”, informou o líder da bancada de deputados do União Brasil, Elmar Nascimento (BA).

 

Ainda que mantenham conversas na busca por um candidato único, esses mesmos partidos têm visto movimentações de seus integrantes em outras direções. Exemplo disso foi jantar oferecido pelo ex-presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB), ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), evento que contou com a presença de outras importantes lideranças emedebistas e de figuras de outros partidos identificados como de centro.

 

O MDB sugere o nome da senadora Simone Tebet como pré-candidata, ao passo que o PSDB, em um controverso processo interno, apontou o agora ex-governador de São Paulo João Doria como o escolhido da sigla. O Cidadania chegou a lançar a pré-candidatura do senador Alessandro Vieira, mas ele deixou o partido e filiou-se ao PSDB.

 

O União Brasil, por sua vez, caminha para indicar seu presidente após mal-estar envolvendo o ex-juiz Sergio Moro, que passou a integrar as fileiras do partido recentemente abrindo mão de sua pré-candidatura à Presidência da República pelo Podemos.

 

Vale destacar que alguns caciques do união Brasil não escondem sua preferencia pelo Lula e o asco a candidatura do ex-Juiz Sérgio Moro recém filiado ao partido.

 

(Com a Agência Reuters)

Terça-feira, 12 de abril 2022 às 21:28

 

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

MORO VÊ UMA AVENIDA PARA 3ª VIA CRESCER E DEFENDE AGLUTINAÇÃO RÁPIDA

 

O ex-juiz Sergio Moro, pré-candidato do Podemos à Presidência da República, defendeu uma rápida aglutinação da terceira via em torno de uma única candidatura ao Palácio do Planalto para enfrentar o que considera “extremos” nas eleições de outubro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro.

 

Em entrevista exclusiva à Reuters, Moro disse que a aglutinação tem de se dar em torno de projetos e sugeriu que o critério deve ser quem está mais na frente nas pesquisas –na maioria das sondagens de opinião ele aparece neste momento numericamente em terceiro lugar.

 

“O que a gente tem conversado com as pessoas em geral é uma insatisfação em ter que escolher outras propostas que já fracassaram. Então tem uma larga avenida para qualquer outro projeto. Eu tenho conversado com outros candidatos, potenciais candidatos que também estão se apresentando, e há uma possibilidade mais à frente ou em qualquer momento de uma aglutinação”, disse, em entrevista online.

 

Ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do atual governo, Moro afirmou que a união já deveria ter ocorrido e que Lula e Bolsonaro –que lideram as pesquisas de intenção de voto– são candidatos que, segundo ele, jogam com a mentira e a destruição de reputações alheias.

 

Ele disse ter “potencial para vencer os extremos”, mas admitiu que poderia abrir mão se houver um projeto convergente que estiver à frente dele nas pesquisas.

 

“Eu não tenho uma ambição pessoal que eu colocaria na frente do país. Agora, o que as pesquisas revelam, é que o meu projeto está em terceiro desde que a gente lançou o meu nome, colocou o meu nome à disposição em novembro”, destacou.

 

Moro minimizou o fato de apresentar praticamente os mesmos índices de intenção de voto nas pesquisas eleitorais desde novembro passado, quando se filiou ao Podemos e anunciou sua pré-candidatura.

 

“A campanha ainda nem começou, ainda estamos na fase de pré-campanha, de estruturar o projeto”, disse, acrescentando que prepara propostas para as áreas de economia, justiça, saúde e cultura para apresentar um “sólido projeto” e percorrer o país inteiro discutindo-o.

 

Para Moro, não há um “cronograma exato” para a evolução nas pesquisas. “A gente tem expectativa de que o crescimento seja natural, mas não tem nenhuma ansiedade e preocupação de ganhar a eleição em março”, ironizou.

 

Dizendo-se um candidato de centro, Moro negou ter como foco de campanha tirar votos de Bolsonaro. Em vez disso, disse, querer atrair eleitores de ambos os campos.

 

“No fundo, o Brasil merece algo melhor do que isso. A gente precisa apresentar projeto, a gente precisa discutir esse projeto e a gente precisa apresentar como que a gente constrói um Brasil que volta a crescer. Quem tem credibilidade para fazer isso. Ou vale a pena insistir nos erros do passado ou nos erros do presente?”, observou.

 

Moro defendeu a necessidade de o país retomar a confiança perdida em razão do que considera erros na gestão da política econômica e da insegurança decorrente da instabilidade política.

 

Para ele, ainda há uma grande demanda social que precisa ser enfrentada, com responsabilidade fiscal, para se reduzir a relação dívida/PIB de forma a sair do descontrole inflacionário e levar à redução da taxa de juros.

 

Na avaliação do ex-juiz, somente gerando condições favoráveis é que ocorrerão investimentos externos e internos no país. Para isso, defende a aprovação das reformas tributária –para alterar o atual sistema complexo e anticompetitivo que incentiva a guerra fiscal– e a administrativa –para se garantir serviços públicos de qualidade e adequar o tamanho do Estado. O Congresso já tem projetos em tramitação para essas duas reformas.

 

O pré-candidato destacou que a agenda de privatizações não pode ser um tabu, citando empresas como o Banco do Brasil, a Eletrobrás, a Caixa Econômica e a Petrobras. Defendeu que o tema seja abordado pelo ângulo do aumento da eficiência e não sob a ótica ideológica.

 

“Temos que buscar o modelo para não correr o risco de substituir o monopólio estatal por privado”, alertou.

 

No caso da Petrobras, ressaltou seu papel fundamental para o país e o fato de a empresa configurar como orgulho nacional, mas ponderou que é necessário discutir o uso e a sustentabilidade do combustível fóssil.

 

Moro afirmou que ainda terá como propostas, dentro de um pacote de medidas no campo ético e político, o fim da reeleição para cargos do Executivo já em 2023, fim do foro privilegiado, inclusive para presidente da República, e a volta da execução da pena para condenados em segunda instância, além do mandato fixo para diretor-geral da Polícia Federal.

 

O ex-juiz da Lava Jato disse que a operação virou um orgulho nacional, impedindo que se “quebrasse” a Petrobras. Lembrou da recuperação de 6 bilhões de reais desviados da estatal e argumentou que a investigação mudou a tradição de impunidade no país.

 

Moro defendeu avanços decorrentes da Lava Jato, e avaliou que reações do sistema político e decisões de “parte do Supremo” acabaram enfraquecendo o combate à corrupção no Brasil. Não deixou de citar o envio de casos da Justiça Federal para a Eleitoral e a anulação da condenação de Lula.

 

“Ninguém diz no mérito que o Lula é inocente, sequer o STF. A anulação foi por motivos meramente formais”, disse, ao destacar o que para ele é o retorno de não se agir contra ricos e poderosos.

 

Moro, por outro lado, foi considerado pelo Supremo parcial no julgamento de Lula sobre o triplex, suspeição essa que posteriormente foi estendida a outros processos contra o petista.

 

O ex-juiz rebateu a apuração do Tribunal de Contas da União sobre a consultoria que prestou após ter deixado o governo Bolsonaro, ainda em 2020. Segundo ele, jamais teve qualquer relação financeira ou de trabalho com empresas da Lava Jato e o procedimento, a seu juízo, tem indícios de ser “absolutamente ilegal” e de estar sendo utilizada de forma política.

 

“Não cabe ao TCU investigar relações privadas”, afirmou. “Não tenho qualquer receio em relação a isso”, reforçou ele, ao considerar que o caso será arquivado.

(Reuters)

Quarta-feira, 23 de fevereiro 2022 às 19:06

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

MORO BUSCA APOIO DA IGREJA CATÓLICA E SE REÚNE COM DOM ODILO SCHERER

 

O ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro, pré-candidato do Podemos ao Palácio do Planalto, se reuniu nesta sexta-feira, 28, com o arcebispo de São Paulo, cardeal Dom Odilo Scherer. O encontro faz parte da ofensiva de Moro para obter apoio da Igreja Católica, que costuma ser crítica ao presidente Jair Bolsonaro.

 

O Estadão apurou que, durante a reunião, Dom Odilo discorreu sobre as preocupações da Igreja Católica com questões sociais, principalmente em relação ao aumento da fome. Ao lado da presidente do Podemos, deputada Renata Abreu (SP), Moro apresentou, por sua vez, a ideia de criar uma espécie de "força tarefa" para erradicação da pobreza ao comentar a necessidade da manutenção dos programas de transferência de renda.

 

Na prática, a reunião com o cardeal indica maior abertura de Moro na busca de diálogo com religiosos. Desde o final do ano passado, quando anunciou a intenção de concorrer à Presidência, o ex-ministro da Justiça tem procurado evangélicos, que são mais ligados ao bolsonarismo. Moro já conversou com o missionário RR Soares, líder da Igreja Internacional da Graça de Deus, e com o pastor Estevam Fernandes, chefe da Igreja Batista de João Pessoa.

 

Dom Odilo tem reprovado algumas ações de Bolsonaro. Em outubro do ano passado, por exemplo, o líder religioso disse que "para ser pátria amada não pode ser pátria armada”, numa referência ao slogan do governo federal.

 

Antes, em abril, o cardeal havia afirmado ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que enxerga "o risco de uma virada política para uma ditadura ou, então, para uma tendência a um certo fascismo, que vai se afirmando sempre mais".

 

Desde o início da pandemia do coronavírus, Bolsonaro tem sido alvo de críticas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em julho de 2020, uma carta assinada por 152 bispos e arcebispos acusava o governo de "inércia, omissão, incapacidade e inabilidade" para lidar com a crise da covid-19. No ano passado, os católicos emitiram uma nota dizendo ser “inaceitáveis discursos e atitudes que negam a realidade da pandemia, desprezam as medidas sanitárias e ameaçam o estado democrático de direito”.

 

Em setembro, a CNBB também se posicionou contra atitudes de Bolsonaro e criticou as manifestações do Dia da Independência contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso.

 

“Muitos, em nome de ideologias, dedicam-se a agressões e ofensas, chegando ao absurdo de defender o armamento da população. Quem se diz cristã ou cristão deve ser agente da paz, e a paz não se constrói com armas”, escreveu o presidente do grupo religioso, Dom Walmor Oliveira de Azevedo.

 

A mais recente pesquisa Ipec, de dezembro, mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem a preferência dos católicos (54%). O petista é seguido por Bolsonaro, com 16%, e por Moro, com 6%.

* Estadão conteúdo

 

Sexta-feira, 28 de janeiro 2022 às 21:08