Mensagem

"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

Ja temos 2 membro, seja o terceiro do

domingo, 18 de dezembro de 2011

ELES BRIGAM POR DINHEIRO


O que aparentava ser apenas uma feroz disputa entre apadrinhados do PT e do PMDB por fatias de poder e prestígio, natural em um governo que adotou como norma o loteamento partidário dos cargos, se transformou em prova, mais uma, da irresponsabilidade da administração petista no trato do dinheiro colocado sob sua gestão. Neste caso, trata-se de um enorme volume de recursos, de dezenas de bilhões de reais.

Mais do que simples divergências partidárias, a briga entre diretores da Caixa Econômica Federal (CEF), ligados ao PT e ao PMDB, envolve o controle de cerca de R$ 44 bilhões do FGTS. Depositados por empresas em benefício de seus empregados e colocados sob a administração da Caixa - que só pode aplicá-los em projetos de habitação, saneamento e infraestrutura urbana -, esses recursos financeiros deveriam ser geridos de acordo com critérios eminentemente técnicos. Mas, como aconteceu com muitas outras funções de natureza técnica, também esta foi utilizada pelo governo Dilma para saciar parte do apetite político de sua fluida base de apoio.

Desde março, quando o petista Jorge Hereda assumiu a presidência da Caixa, havia um certo descontentamento de diretores ligados ao PT em relação ao desempenho de um membro da diretoria vinculado ao PMDB do Rio de Janeiro, Flávio Cleto, membro dos dois órgãos colegiados que decidem as aplicações dos recursos do FGTS. Nas últimas semanas, as divergências provocaram uma crise administrativa e política, que acabou sendo levada à presidente Dilma Rousseff pelos dois lados envolvidos na disputa.

Criado em 1966, o FGTS, formado pela contribuição mensal dos empregadores, na proporção de 8% da remuneração recebida pelos empregados, tem por finalidade constituir uma reserva para o trabalhador utilizar em casos de aposentadoria, invalidez e desemprego e seus familiares, em caso de morte. Esses recursos precisam, portanto, ser administrados com cautela e eficiência, para assegurar sua preservação e sua expansão no médio e no longo prazos.

A Caixa administra as contas dos trabalhadores vinculadas ao FGTS. As diretrizes para aplicação dos recursos são decididas pelo conselho curador do Fundo, formado por representantes de centrais sindicais, de entidades empresariais e do governo. Mas o órgão que cuida das aplicações é o comitê de investimentos do FGTS. Como vice-presidente de Fundos do Governo e Loterias da CEF, Flávio Cleto participa dos dois órgãos colegiados. Mas seu mandato está terminando.

As divergências entre os petistas e Cleto se acirraram depois que o Congresso aprovou a inclusão, numa medida provisória que tratava de questões tributárias, de emenda autorizando a utilização de recursos do FGTS para obras ligadas à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016. A emenda foi proposta por deputados do PMDB do Rio de Janeiro.

Com o apoio do presidente Jorge Hereda, o vice-presidente de Gestão de Ativos de Terceiros da CEF, Marcos Vasconcelos, aliado ao PT, elaborou parecer no qual defendeu o veto da presidente Dilma Rousseff ao uso do FGTS nas obras da Copa e da Olimpíada. Cleto fez outro parecer, favorável a essa forma de utilização do dinheiro do Fundo. Afinal, esta seria uma forma de apoiar projetos do governo fluminense, hoje chefiado pelo peemedebista Sérgio Cabral, voltados para os dois grandes eventos esportivos programados para os próximos anos.

Na semana passada, o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, procurou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tratar da situação de Cleto na diretoria da CEF. Chegou a circular a informação de que, descontente com as divergências, a presidente Dilma Rousseff teria autorizado Mantega e o presidente da CEF a demitir Cleto, caso este não desistisse de alimentar a disputa interna. Até agora, nada aconteceu.

De concreto, a presidente vetou a emenda incluída pelo PMDB que permitia o uso do FGTS em obras da Copa e da Olimpíada. No mais, parece disposta a manter o danoso modelo de administração político-eleitoral que instalou em seu governo.

( O Estado de S.Paulo)
Domingo. 18/12/2011 ás 7:05h

MONOPÓLIOS SÓ FAZEM MAL


Como conceito, monopólio seria uma situação de concorrência imperfeita em que uma empresa detém o mercado de um determinado produto ou serviço, impondo preços aos que comercializam. Monopólios podem surgir devido a características particulares de mercado, ou devido à regulamentação governamental, o monopólio coercitivo, e criam uma particularidade econômica, em que a curva de demanda do bem fica negativamente inclinada, na medida em que a demanda da firma e a demanda do mercado são as mesmas.
Para o cidadão comum torna-se de difícil percepção, pois sua predominância maior recai em camadas sociais que não consomem ou quando há consumo é em baixa escala. Além disso, varia de produtos, de serviços ou de períodos, conforme as políticas públicas funcionem mal nesses ramos de atividade. Como decorre da atuação exclusiva de uma ou de pouquíssimas empresas, não há parâmetro para auferir qualidade nem concorrência suficiente para a diminuição de valor, tornando o alto custo à principal característica do monopólio, seguido de má qualidade.
Culpada sempre pela baixa qualidade do ensino, a expansão universitária nos últimos anos no Brasil acabou com os preços escorchantes das universidades particulares. Era comum a vibração de alunos aprovados nessas instituições no dia da divulgação de resultados dos vestibulares. Também havia o enaltecimento de muitos parentes a algum estudioso por te sido aprovado em várias instituições privadas que, como hoje, tinham muitas com pouca qualidade e algumas com um bom ensino.
Esse tipo de domínio é mais sentido na indústria e no comércio. Na indústria ocorre mais em razão de peculiaridades de produto e certa limitação natural de consumidores. Já no comércio, a predominância decorre muito mais da força econômica de determinados grupos, impossibilitando outros de atuarem na mesma atividade.
Na política, existe uma variedade de componentes na formação do monopólio de algumas pessoas ou de clãs familiares, com destaque para o poder econômico, determinante na venda de falsa imagem de bons candidatos, assim como a predisposição de corrupção de quase todos. Estaria para surgir algum que gastasse mais do que receberia durante o mandato apenas por altruísmo. Hoje, as contas eleitorais apontam despesas milionárias para ganhos ínfimos. Esse dado, de clareza ululante que objetiva apenas a corrupção, está comprovado com a queda intermitente dos ministros do atual governo federal. Outra evidência são as cenas veiculadas na televisão de políticos embolsando dinheiro até nas cuecas.
Nos serviços, atualmente o abuso ocorre por conta das empresas de telefonia móvel. O cidadão não tem como escolher um preço mais vantajoso, dadas as variedades de planos e de ofertas entre as empresas. Umas cobram menos ou quase nada se a ligação for entre telefones da própria empresa, mas exorbitam nas demais ligações. Outras reduzem o valor de acordo com o horário da ligação, até deixarem o cidadão perdido entre aquelas que variam tudo. Ora, o cidadão tem sempre um lugar para onde liga frequentemente, seja por que nasceu, seja por que já morou ou trabalhou e não tem como escolher a operadora dessa cidade. Muitas delas nem sequer são atendidas por determinadas empresas, em respeito a regras contratuais, o que não deixa de caracterizar um monopólio. Um exemplo corriqueiro ocorre quando ao transportar uma pessoa doente para um grande centro, ao passar na cidade seguinte já não há comunicação em razão do sinal pertencer a outra operadora. Tem que haver providências para que um chip só funcione para todas as operadoras, cabendo a escolha, através de uma codificação, no momento da ligação. Ou que todas as operadoras sejam obrigadas a instalar antenas com cobertura em todo território nacional. Esse monopólio precisa ajustar-se ou ser ajustado pelo governo ou pela Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL. Não deveria haver vantagens oferecidas, mas um preço acessível a todos. Mas o fato do mercado ser dominado por poucas operadoras facilita o abuso praticado por todas.
Além de outros abusos regionalizados ou segmentados, nada se compara ao da proibição de se utilizar máquina fotográfica própria nas festas de formatura. Nenhum monopólio se sobrepõe ao dos fotógrafos. Ninguém consegue tirar fotografias com máquinas pessoais e mandar revelar no tamanho que lhe interessar, exatamente para pagar preços aviltantes aos denominados profissionais oficiais. 

Por: Pedro Cardoso da Costa
Domingo 18/12/1211 ás 18:05  

sábado, 17 de dezembro de 2011

VÍDEO MOSTRA O QUE ACONTECE NO CÉREBRO DA MULHER DURANTE O ORGASMO


Pesquisadores americanos fizeram um vídeo em 3D mostrando o que acontece no cérebro de uma mulher durante o orgasmo. 

A animação, feita com imagens de ressonância magnética de uma voluntária (que se masturbou em laboratório), mostra a atividade cerebral crescente em 80 regiões distintas, até culminar no clímax sexual. 


O vídeo foi apresentado em conferência da Society for Neuroscience, em Washington, Estados Unidos, e divulgado pelo site The Visual MD. A notícia foi publicada na edição on-line da revista americana "Time". 

Segundo Barry Komisaruk, psicólogo da Universidade Rutgers, Nova Jersey, e um dos coordenadores do estudo, o mapeamento do orgasmo pode ajudar mulheres que não conseguem chegar lá. Além disso, revela mecanismos de prazer que futuramente podem ajudar em pesquisas sobre depressão ou dependência química. 

SEQUÊNCIA DE CORES
O vídeo usa uma escala de cores quentes que começa no vermelho escuro, muda para laranja e amarelo e termina no branco, quando o nível de atividade cerebral é mais alto. 

No início da estimulação sexual, são "ligadas" áreas sensoriais que mapeiam os órgãos genitais. Aumenta a atividade de regiões envolvidas no processamento de emoções, como a ínsula, o cingulado anterior e a amígdala. 

Em seguida, o hipocampo, que processa memórias, é acionado. De acordo com os pesquisadores, isso pode estar relacionado com a lembrança de fantasias sexuais ou com a gravação da experiência. 

A estimulação atinge, então, o córtex pré-frontal, envolvido no planejamento e no pensamento abstrato. São ativados locais relacionados com o movimento corporal e a tensão muscular típica do orgasmo. 

Em seguida, o hipotálamo libera oxitocina, o "hormônio do amor", importante para a criação de vínculos emocionais. No auge, há uma grande atividade do núcleo acumbente (chamado de "centro do prazer"), que termina com a liberação de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. Só então a atividade cerebral diminui. 

A CIÊNCIA DO ORGASMO
Não é a primeira vez que o orgasmo feminino intriga cientistas. Algumas pesquisas, inclusive, já questionaram sua existência e elaboraram várias teorias sobre o assunto. 

Uma das teses mais aceitas diz que o orgasmo feminino existe só porque o masculino precisa existir. O prazer sentido pela mulher seria um subproduto da evolução --elas sentem prazer pelo mesmo motivo que eles têm mamilos. 

Há outras hipóteses, como a de que a sensação de prazer serviria de incentivo para a mulher repetir o sexo. Ou, então, que a contração do útero ajuda os espermatozoides a chegarem até o óvulo.

JULIANA VINES
Sábado 17/12/2011 ás 18:15h

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

DEPRESSÃO PÓS-PARTO ESTÁ RELACIONADA À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA


No estudo, uma em cada seis mães relatou sofrer violência emocional
Por trazer uma série de complicações para a mulher, a depressão pós-parto é alvo de investigação de especialistas a fim de encontrar formas de preveni-la e combatê-la. Um estudo publicado (16/12/2011), pelo International Journal of Obstetrics and Gynaecology, mostra que a violência doméstica é muito comum entre mães que relatam depressão pós-parto. Das mulheres analisadas que apresentaram sintomas depressivos, 40% relataram atos violentos dentro de casa.

Conduzida pelo Murdoch Childrens Research Institute, na Austrália, a pesquisa teve o recrutamento de 1.305 mulheres em seis hospitais públicos. Todas estavam entre seis e 24 semanas de gestação. Elas responderam a um questionário no momento da adesão ao estudo e depois aos três, seis e doze meses após o parto. As informações sobre depressão foram coletadas em todos os momentos, enquanto a informação sobre violência íntima foi coletada apenas aos 12 meses após o nascimento. 

Os pesquisadores observaram que 60% das mulheres relataram sintomas de depressão nos 12 primeiros meses após o parto. Sintomas associados a essa doença incluíam abuso emocional, abuso físico, depressão na gravidez e desemprego no início da gestação. Uma em cada seis mães relatou violência doméstica no primeiro ano após o nascimento do bebê. Violência emocional foi mais comum que violência física (14% versus 8%). 

Esses achados indicam que as mães devem ser acompanhadas pela equipe de saúde por mais tempo, já que a maioria não faz seguimento clínico após seis meses do nascimento do bebê, período em que, segundo o estudo, as chances de depressão pós-parto são maiores. 

O papel da família na depressão pós-parto

Segundo o ginecologista Aléssio Mathias, especialista do Minha Vida, o apoio familiar é essencial para que a mãe enfrente a fase pós-parto sem grandes riscos de depressão. ?As novas tarefas exigidas pela maternidade, às vezes, são exaustivas em um primeiro momento, deixando a mulher estressada e confusa sobre seus sentimentos?, conta. Portanto, o papel da família é tranqüilizar a nova mamãe, assegurando que a fase de estranhamento e estresse seja transitória.

Após o nascimento do bebê, a mulher se mostra mais fragilizada devido à mudança hormonal e à nova situação familiar. O fato de não contar com o parceiro, seja porque ele trabalha muito ou é ausente, pode interferir nesse momento, pois normalmente filhos são frutos de um projeto do casal. Se a expectativa feminina é a de ter o companheiro presente, ela deve conversar com ele a respeito de suas necessidades. O apoio familiar e de amigos é bem-vindo, mas não substitui a falta ou a expectativa que ela se sente em relação ao cônjuge 

Atenção aos sintomas

Os sintomas da depressão pós-parto variam de leves a graves. ?Eles são inúmeros e podem se iniciar com choro sem motivo, irritabilidade, intolerância ao marido e familiares, insônia, inapetência, agressividade e passividade?, conta Aléssio Mathias. 

A mulher em depressão pós-parto, raramente apresenta alteração na capacidade de cuidar do seu bebê. Ou seja, ela não o abandona a própria sorte. Essa dificuldade acontece somente nos casos mais graves. Nessas circunstâncias, os médicos podem indicar a introdução da medicação até a situação ser normalizada. 

Sexta – feira 16/12/2011 ás 6:05

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

PLANEJAMENTO PARA 2012


Final do ano não é só sinônimo de festa natalina e troca de presentes. Nessa época, muitas pessoas param um momento para refletir seus atos, tanto pessoais quanto profissionais, e traçar metas de como aprimorá-los ou mudá-los.

Mas, para ser sincera, não há um período específico do ano para se iniciar um planejamento. “A grande pergunta, considerada o pontapé deste procedimento é: ‘o que eu quero?’ As pessoas estão muito acostumadas a dizer o que elas não querem. Então para uma boa traçada de metas é necessário fugir do negativismo e priorizar o que se quer alcançar”, explica Malu Monteiro, coach integrante da Sociedade Brasileira de Coaching que atua na região do ABC, Grande São Paulo.

Definiu o que quer? Então é hora de fazer um cartão de objetivos, que nada mais é do que passar para o papel a meta que você deseja alcançar (aumento de salário, mudança de emprego, um cargo novo...). Segundo Malu, 60% das pessoas que escrevem seus planos no papel têm mais chances de conseguir o que desejam. “É como se o objetivo começasse a se materializar”, explica.

Feito isso verifique se este objetivo é alcançável. Por exemplo: se você deseja mudar de emprego e conquistar uma vaga numa grande empresa de vendas, precisa verificar quais as habilidades necessárias, se você as tem e, se não possui, qual a possibilidade de passar a possuí-las. Depois, verifique se seu objetivo é realizável, ou seja, tente visualizá-lo. “Um objetivo bem trabalhado precisa de tempo. E o tempo que vai levar para alcançá-lo depende de cada pessoa”, ressalta.

Resumindo: o seu plano de ação deve responder às seguintes perguntas: O que eu quero (especificamente)? Como isso vai acontecer? Quanto vai custar? (tempo e dinheiro, porque você pode precisar fazer cursos, contratar um coach e ou ter disponibilidade para mandar currículos, pesquisar...) Quando vai acontecer? (coloque dia, mês e ano) Quem vai responsável pela tarefa?

Pronto, agora é caminhar e batalhar pelo sonho. Se for necessário fazer cursos de atualização, já procure uma boa escola. Quer comprar um bem? Então pesquise o valor e comece a poupar. “Coloque sua carta de objetivos sempre à vista. Inclua matérias de jornal, fotos, enfim, o que for necessário para manter sua motivação”, sugere Malu. Aproveite também para comentar seu planejamento com pessoas de confiança. Fique de olho no mercado e busque informações para aprimorar seu plano de ação.

Malu lembra que quando estamos próximos do fim do ano as pessoas percebem que muito tempo se passou e então começam a avaliar suas realizações. Fazem promessas de que o próximo ano vai ser melhor e correm contra o tempo. Entretanto, a coach ressalta que quem faz essa reflexão a qualquer época olha de maneira diferente para o fim do ano.

“Esses indivíduos dão continuidade às metas alcançadas em 2011, provando que não ficaram paradas, pensando no que fazer quando o outro ano começar. Elas correram atrás, caminharam em busca de seus objetivos”, afirma. E você, a qual grupo pertence?

Quinta – feira 15/12/2011 ás 12:05