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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

ÓCULOS GOOGLE COM REALIDADE AUMENTADA À VENDA NO FIM DO ANO?


O público poderá deitar as mãos a um par de óculos da Google, com realidade aumentada, já no fim de 2012, segundo confirmaram ao New York Times vários funcionários da gigante online.

«Estes óculos estarão à venda para o grande público no final do ano», escreve Nick Bilton no blogue «Bits». «Estas pessoas [que trabalham na Google] dizem que [os óculos] custarão tanto como um smartphone, ou 250 a 600 dólares [188 a 453 euros]», acrescenta.

Estes óculos estarão equipados com sensores de movimento para navegação e sensores GPS, usando ligação 3G ou 4G, e incluindo um ecrã montado sobre a armação, que ficaria a poucos centímetros dos olhos.

Recorrendo à tecnologia de realidade aumentada, os utilizadores poderão ir a caminhar na rua e receber um alerta a notificar que algum amigo seu está por perto, ou receber informação sobre locais de interesse no campo de visão.

Os óculos que a Google está a preparar fazem lembrar os Oakley Thumps, que podem ser vistos na fotografia acima.

Quarta – feira 22/2/2012 ás 16:10h

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

JANEIRO REGISTROU O MAIOR NÚMERO DE NOVAS HABILITAÇÕES DE CELULAR DOS ÚLTIMOS ANOS


Em janeiro deste ano, foram habilitadas 2,9 milhões de novas linhas de celulares no país. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o número de novas habilitações é o maior registrado no mês de janeiro, nos últimos 13 anos, e representa um crescimento de 1,22% em relação ao mês anterior.

No total, já são 245,2 milhões de linhas ativas na telefonia móvel, com 125,29 acessos para cada 100 habitantes. Os terminais 3G (banda larga móvel) totalizaram mais de 50,8 milhões de acessos em janeiro.

Do total de acessos em operação no país, 200,7 milhões (81,86%) são de celulares pré-pagos e 44,5 milhões (18,14%), pós-pagos. A operadora Vivo lidera o mercado brasileiro, com 29,73% de participação, seguida da TIM (26,56%), Claro (25,78%), Oi (18,62%), CTBC (0,27%) e Sercomtel (0,03%).

Agência Brasil
Quarta – feira 15/2/2012 ás 18:35h

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

ATIVISTAS DO FEMEN PROTESTAM NA RÚSSIA


Mulheres são contra o monopólio de gás natural imposto pela Rússia

Nem mesmo o frio de - 22º C foi capaz de barrar o ímpeto ideológico das ativistas do grupo Femen. As manifestantes protestaram seminuas na porta da sede da companhia de gás Gazprom, em Moscou, contra o monopólio imposto pela empresa na exportação para a Ucrânia e pelo alto custo do gás russo.

As mulheres possuíam cartazes com os dizeres “Gângsters do gás", “Acabem com a Gazprom" e “Parem com a extorsão de gás". A sensação térmica no local beirava a quase - 31º C.

Os seguranças da companhia chegaram a intervir na manifestação do grupo ucraniano, após a invasão das ativistas. O Femen ainda acusa a Rússia de desenvolver uma política energética terrorista e anti-Ucrânia. A disputa entre os dois países pelo gás natural vem sendo discutida desde 2005.

Ao longo dos últimos anos, a Rússia vem diminuindo o bombeamento de gás para os demais países da Europa, e ainda assim aumentando o preço do serviço, fato que vem gerando revoltas em todo o Velho Continente.

 Band
Segunda – feira. 13/2/ 2012 às 23:45h

GOVERNO COMEÇARÁ A TESTAR MODELO HOME BANKING


Ministro Paulo Bernardo diz que os bancos poderão franquear o acesso à internet dos correntistas que quiserem fazer transações pela rede. “Os bancos têm muito interesse no uso do home banking, porque economiza e melhora a parte operacional"

No próximo mês devem começar a ser feitos os primeiros testes de um modelo de acesso à internet no estilo dos serviços de ligação telefônica para números com prefixo 0800, em que o custo da ligação é pago pelas empresas que prestam o serviço aos consumidores. A ideia é ter um modelo de internet com tarifação invertida, ou seja, pago pelo site que será conectado para serviços como acesso a bancos, compras ou atendimento ao consumidor.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, diz que o conceito não foi importado de outros países e que será um modelo “tupiniquim”. “A ideia é tentar desenvolver uma conexão de internet em que a pessoa entra para fazer uma reclamação, pedir atendimento em call center, compras ou operação em um banco.
Isso possibilitaria que o cliente dessa empresa fizesse uma conexão que não seria tarifada para ele, e sim para a empresa que franqueou a ligação”, explica.

A região administrativa do Varjão, no Distrito Federal, com cerca de 9 mil habitantes, foi o local escolhido para a realização dos primeiros testes, que serão operacionalizados pelo Ministério das Comunicações, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI).

Paulo Bernardo explica que a novidade não vai substituir o serviço telefônico gratuito, mas poderá baratear o custo de atendimento ao consumidor para as empresas. “Se der certo, pode ser uma alternativa, a empresa que tem um call center, onde instala milhares de pessoas para atender, pode colocar um portal para fazer um autoatendimento. Acho que pode funcionar e ser até mais barato”.

O ministro deu como exemplo o caso dos bancos, que poderão franquear o acesso à internet dos correntistas que quiserem fazer transações pela rede. “Os bancos têm muito interesse no uso do home banking, porque economiza e melhora a parte operacional”
A advogada Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) avalia que essa gratuidade é importante para que o consumidor tenha acesso a esses serviços, principalmente porque hoje os brasileiros já pagam tarifas elevadas de telefonia

Ela alerta, no entanto, que o custo de implantação do serviço não pode ser repassado ao consumidor. “Hoje,o consumidor já paga uma das tarifas mais altas entre inúmeros países. 

É uma questão de acompanhamento efetivo por parte do governo, para que o consumidor não tenha essa gratuidade e acabe pagando tarifas mais caras por conta disso”.

Segunda – feira. 13/2/2012 ás 22:50h

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

QUANDO SER GG NÃO É UM PROBLEMA


Durante muito tempo as magrinhas ditaram o padrão de beleza feminino. Agora as plus size estão em alta e a pressão para reduzir o manequim parece perder espaço. Porém, fica a dúvida: será que dá para manter a saúde estando acima do peso?

Segundo a doutora em endocrinologia pela UFRJ Mônica Cabral, ser gordinha não é sinônimo de doença. “Normalmente, a obesidade é um fator genético. Mesmo com alguns quilos a mais, a pessoa pode ter um bom colesterol, baixas taxas de glicose e não ter problemas de hipertensão”, explica.

Exemplo disso é a Miss Brasil Plus Size 2011, Cléo Fernandes. Ela conta que se cuida bastante para estar com o corpo em dia. “Adoro frutas, salada, sucos e bebo muita água. Também fujo dos fast food. Procuro ser ativa, fazer caminhadas, dançar. Mantenho o peso porque eu como bastante, mas sempre coisas saudáveis”, garante.

Os hábitos de Cléo são justamente o que a endocrinologista recomenda para ter uma boa saúde sendo plus size. “Oriento essas meninas a fazer avaliações médicas periódicas, porque, a longo prazo, a obesidade pode gerar problemas como hipertensão, diabetes e dores nas articulações. É importante praticar atividades físicas e comer muitas frutas e legumes. Vale ressaltar que pessoas magras também devem ter esse cuidado, não é só o peso que determina a saúde, mas o conjunto de hábitos que as pessoas têm”, ensina.

Contudo, deve haver cautela quanto à supervalorização de um modelo mais cheinho. “Mostrar que não precisa ser magra para ser bonita é muito interessante, mas estimular alguém a engordar muito só para conseguir um trabalho como modelo pode gerar transtornos alimentares, assim como a cobrança pela magreza induz a anorexia”, alerta a endocrinologista.

Sexta – feira 10/2/2012 ás 18:05h

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A AGÊNCIA BRASIL RECONHECE ERRO EM NOTICIA SOBRE MORTES NO PINHEIRINHO; AGORA FALTA QUE PORTAIS PRIVADOS DE NOTICIA FAÇAM O MESMO!


Escrevi vários posts, como sabem, criticando a cobertura que a agência oficial de notícias, a Agência Brasil, fez do caso Pinheirinho. Uma reportagem em particular foi objeto da minha análise: aquela em que um advogado denunciava a existência de mortos na operação. Qual era o meu ponto? Isso não é mera matéria de opinião, de “lado” e “outro lado”. Coisas assim precisam ser apuradas antes de ser noticiadas. As mortes, como se sabe, não passaram de uma mentira urdida pela militância.

Critiquei o noticiário da Agência Brasil e apanhei muito da petralhada. Eu, afinal, como sabem, seria nada mais do que o porco reacionário a serviço da exploração imobiliária… Não dou bola pra esse tipo de vagabundo. Cobrei publicamente uma posição de Nelson Breve, diretor-presidente da EBC, com quem já trabalhei. Pois bem, vocês lerão, abaixo, um texto em QUE A AGÊNCIA BRASIL RECONHECE QUE ERROU! A essência da minha crítica está contemplada no texto.

ATENÇÃO! Não estou aqui afirmando que a Agência Brasil se corrigiu porque eu cobrei. Ela se corrigiu porque era o certo. Também não estou afirmando que a agência concorda com a parte valorativa das minhas críticas. Eu nunca escrevo para ganhar adeptos ou detratores. Escrevo o que penso ser o correto.

Em tempo: neste particular, a agência oficial está sendo mais correta do que alguns grandes portais que reproduziram aquela matéria infeliz e, até agora, não admitiram o erro. Quanto vocês querem apostar que a rede suja da Internet, financiada por estatais, vai ignorar a admissão do erro? Segue o texto da Agência Brasil.

*
Brasília - A Agência Brasil errou no processo de apuração, edição e publicação da notícia OAB de São José dos Campos diz que houve mortos em operação no Pinheirinho, no dia 23 de janeiro. A notícia foi publicada com base em entrevista concedida à TV Brasil pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São José dos Campos, Aristeu César Pinto Neto. No entanto, não houve a devida checagem da veracidade da informação sobre supostos mortos na operação de reintegração de posse da área conhecida como Pinheirinho.

A entrevista foi gravada por uma equipe da TV Brasil que se deslocou para São José dos Campos, mas a parte que denunciava a morte não foi utilizada no noticiário televisivo por falta de confirmação ou comprovação. No entanto, a reportagem da Agência Brasil em São Paulo teve acesso à íntegra da gravação e considerou a informação relevante e suficiente para ser publicada, tendo em vista o advogado ter se apresentado como representante de uma instituição respeitável.

A Agência Brasil, embora tenha atendido a exigência de identificação da fonte da informação, não seguiu os demais procedimentos da boa prática de apuração, como recomenda o Manual de Jornalismo da Radiobrás, que ainda está em vigência.

“O jornalismo deve procurar o equilíbrio. O equilíbrio é o cuidado de ouvir os principais envolvidos e de apurar os aspectos mais importantes da notícia, para reportar os acontecimentos com objetividade. Ao apurar um fato, o jornalista deve analisar o interesse de cada pessoa ou grupo a ele relacionado. Tem que se perguntar quem é o afetado pela notícia e ir além da velha agenda de fontes, trazendo novos interlocutores para comentar o tema.

Ouvir sempre dois ou mais lados distintos de uma questão é fundamental  para a equidade e para o desenvolvimento do trabalho de qualidade que a Radiobrás se propõe a fazer. Fontes da sociedade civil organizada devem ser consultadas e cidadãos não organizados devem ser considerados. A edição tem que se estruturar  de maneira igualitária e seguir o bom senso. Cada personagem deve ocupar um tempo proporcional a sua importância relativa dentro da notícia. Quem foi criticado deve ter chance de responder”, diz o texto.

O Manual de Jornalismo da EBC, que está em fase de revisão, é claro ao exigir rigor nesse tipo de apuração. “Toda denúncia deve ser confirmada antes de ser publicada. A apuração de uma denúncia deve manter o seu caráter jornalístico, ou seja, a intenção de buscar informação para o cidadão não se confundir com a atuação da polícia, do Ministério Público ou de qualquer outro ente oficial de investigação. Se a denúncia tiver origem no trabalho do Jornalismo da EBC e não estiver publicizada por qualquer outro meio, deve-se conceder ao denunciado um prazo até 24 horas para sua manifestação”, diz o texto.

Neste caso, a denúncia estava publicizada, não apenas em redes sociais, mas até na imprensa internacional, que, antes mesmo da Agência Brasil, já mencionava a suposição de mortes. No entanto, a gravidade da denúncia requeria ao menos outra fonte fidedigna que a corroborasse.

Faz-se necessário assegurar aos nossos leitores que não houve má-fé da Agência Brasil ao publicar a matéria. Tampouco houve submissão desta agência a qualquer interesse de natureza política. O que ocorreu foi um erro jornalístico diante de uma situação de poucas e controversas informações em uma situação tumultuada.

A gravidade dos fatos e a urgência em noticiar informações sobre o assunto também levaram outros veículos a noticiar a possível ocorrência de mortes no conflito de Pinheirinho. É o caso do jornal britânico The Guardian, que informou ter recebido informações da mídia social que tratavam o despejo como um “massacre” e sobre a ocorrência de mortes não confirmadas.

“Ao longo do domingo [22], sites de mídia social estavam cheios de relatórios apocalípticos de um suposto “massacre” na comunidade. Um e-mail, enviado aos meios de comunicação internacionais, afirmou que havia relatos de que pessoas haviam sido mortas. A maior rede de TV do Brasil, a TV Globo, descreveu o despejo como “uma operação de guerra”, publicou o jornal britânico, na segunda-feira (23/1), às 15h27.

A matéria da Agência Brasil foi publicada às 17h30.
As informações controversas, no entanto, não justificam a falta de rigor nos procedimentos de apuração da notícia. No mesmo dia, às 22h15, a Agência Brasil publicou a matéria Terreno do Pinheirinho deve R$ 16 milhões em impostos, diz prefeitura de São José dos Campos, na qual o prefeito do município, Eduardo Cury, negava a ocorrência de mortes.

No dia seguinte, a Agência Brasil publicou uma reportagem com a negação da existência de mortes. A matéria Autoridades negam que tenha havido morte durante desocupação em São José dos Campos foi publicada às 14h01 de terça-feira, dia 24.

Para evitar o mau entendimento do leitor, a Agência Brasil ainda anexou à primeira matéria, que tratava da possibilidade de mortes, o link da segunda, que desmentia a informação. Além disso, cuidou de acrescer à primeira matéria uma explicação sobre o ocorrido.

A Agência Brasil reconhece, no entanto, que uma vez publicada uma informação, mesmo de uma fonte supostamente crível, sem a devida checagem, foi cometido um erro de difícil reparação. Ampliado pelo fato de o título da notícia não ter deixado claro que a informação era do presidente da Comissão de Direitos Humanos, e não da OAB.

Reconhece também que a tentativa de correção do erro no noticiário seguinte foi insuficiente. Deveria ter sido enfatizada para alcançar a mesma amplitude da denúncia incomprovada.

Por isso, a Agência Brasil está reorientando seus profissionais e revendo seus procedimentos internos para evitar que erros como esse ocorram novamente em seu noticiário.

Por Reinaldo Azevedo= Veja Online
Terça – feira 07/02/2012 às 16:59h