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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

OS MELHORES E PIORES PAÍSES PARA COBERTURA DE 4G; BRASIL MOSTRA LIMITAÇÕES





País ocupa 51ª posição entre 68 países em cobertura da rede, mas tem melhor desempenho em velocidade de conexão.

Popular em países desenvolvidos, a cobertura 4G ainda não é realidade em grande parte do Brasil, segundo um estudo recém-divulgado por um site de mapeamento que monitora o sinal de telefonia móvel no mundo.

De acordo com o novo relatório State of LTE ("Estado de Evolução de Longo Prazo", em tradução livre), publicado trimestralmente pela OpenSignal, o Brasil ocupa a 51ª posição entre 68 países com cobertura da rede 4G.

O site diz que há 140 países com pelo menos uma rede comercial de 4G. Mas o estudo incluiu apenas as operadoras das quais obteve um volume de dados considerado suficiente.

O levantamento revela que usuários de smartphones no Brasil só conseguem ter acesso à rede em 50% do tempo ─ contra 97% na Coreia do Sul, que libera o ranking de cobertura global.

"Quando se analisa a cobertura, o mais importante é onde os usuários estão na prática passando seu tempo, especialmente para LTE. Por isso, em vez de mapear áreas geográficas específicas onde o sinal está disponível, nossa métrica observa a proporção de tempo que um usuário acessa à rede", explica a pesquisa.

No quesito velocidade de conexão, o país obteve um desempenho melhor, aparecendo em 23º lugar. A colocação, no entanto, está ligada à abrangência – como há menos pessoas usando a rede, a velocidade média tende a ser maior.

O levantamento também identifica quais operadoras de telefonia celular que oferecem a tecnologia 4G tem maior cobertura e velocidade de conexão.

Em termos de abrangência, a Vivo e a Claro aparecem juntas em primeiro lugar, cobrindo 51% do território, seguidas por Nextel e TIM (50%). A Oi está na lanterna, com 42% de cobertura.

Já em relação à velocidade de conexão, a Claro ocupa a liderança (20 Mbps), seguida por Vivo (18 Mbps), Oi (14 Mbps), TIM (10 Mbps) e Nextel (3 Mbps).

O levantamento foi feito entre junho e agosto deste ano com cerca de 325 mil donos de smartphones cadastrados no banco de dados da consultoria. As informações foram enviadas por meio de um app baixado pelos usuários.

Comparação internacional
Segundo o levantamento, a Coreia do Sul foi o país com a maior cobertura 4G (97%), seguida por Japão (90%), Hong Kong (86%), Kuwait (86%), Cingapura (84%) e Uruguai (84%).

O Brasil está na 51ª posição, atrás, inclusive, de outros países latino-americanos, como Bolívia (67%), Peru (61%), México (60%), Venezuela (56%), Colômbia (56%).

Entre os últimos colocados, aparecem Indonésia (43%), Argentina (42%), Filipinas (39%), Equador (39%) e Sri Lanka (38%).

Já no quesito velocidade, a Nova Zelândia é o país com a conexão mais rápida (36 Mbps), seguido por Cingapura (33 Mbps), Romênia (30 Mbps), Coreia do Sul (29 Mbps) e Dinamarca (26 Mbps). Na lanterna, estão Bolívia (6 Mbps), Arábia Saudita(4 Mbps), Paquistão(4 Mbps), Costa Rica (3 Mbps) e Irã (3 Mbps).

(BBC)

Quinta-feira, 1º de outubro, 2015

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

USO DE INTERNET PELO CELULAR CRESCE ENTRE ESTUDANTES E PROFESSORES, DIZ PESQUISA




A proporção de estudantes e professores que usam internet pelo celular cresceu nos últimos anos. Entre alunos de escolas públicas, o percentual chega a 79% e em colégios particulares, 84%. Os dados fazem parte da pesquisa Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) Educação 2014, divulgada hoje (21) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). Entre os professores, o percentual passou de 36%, em 2013, para 64%.

No levantamento anterior, os números eram 59% na escola pública; e 73% na instituição privada. A pesquisa constata que a escola não é o principal ambiente de uso da internet por estudantes. Tanto para estudantes de escolas públicas, como de particulares, o domicílio continua sendo o principal local de acesso à internet, com 77% e 93%, respectivamente. Apenas 41% dos alunos de instituições públicas usuários de internet conectaram-se pela rede da escola.

Na avaliação dos pesquisadores, a falta de formação e de infraestrutura ainda são barreiras para professores utilizarem recursos educacionais digitais com propósito pedagógico. Menos de um terço dos professores de escolas públicas têm a sala de aula como principal local de uso dessas tecnologias comunicação, mesmo percentual de 2013.

“Embora a infraestrutura de tecnologia de informação e comunicação esteja avançando nas escolas brasileiras, o seu uso, bem como a sua apropriação nas práticas pedagógicas, ainda representa um desafio para projetos educacionais e políticas públicas”, disse Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br. A pesquisa, que ocorre desde 2010, foi feita em 930 escolas urbanas, no período de setembro de 2014 e março de 2015, ouvindo 930 diretores, 881 coordenadores pedagógicos, 1.770 professores e 9.532 alunos.

A proporção de escolas com acesso à internet manteve-se em 93%. O percentual é maior nas instituições privadas, com 97%. A variedade de equipamentos, por sua vez, é crescente, aumentando o número de computadores móveis e tablets. Nas escolas públicas, 79% disseram ter equipamento portátil. Na pesquisa anterior, o número era 73%. A aquisição de tablets foi maior proporcionalmente, tendo passado de 11%, em 2013, para 29% neste levantamento. A velocidade de conexão ainda representa uma dificuldade, pois 41% dos estabelecimentos têm acesso com até 2 megabits/s. Em 2013, o percentual era 50%. Nas particulares, o número é menor, 21%.

Apesar de ainda não estar presente nas salas de aula, a internet é uma ferramenta comum na preparação das aulas ou de atividades com alunos. Cerca de 80% dos professores de escolas públicas produzem conteúdo usando recursos educacionais digitais. Para o Cetic.br, isso indica que há um interesse crescente pelo uso de TIC nas práticas pedagógicas. A publicação ou compartilhamento de conteúdo próprios na rede, no entanto, alcança 28% dos profissionais. Apesar da baixa proporção, houve aumento de sete pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.

(Agência Brasil)

Segunda-feira, 21 de setembro, 2015

sábado, 12 de setembro de 2015

EMPRESAS DE TELECOMUNICAÇÕES TÊM NOVAS REGRAS PARA ATENDIMENTO DE CLIENTES




Uma das novidades é a disponibilização de atendimento conjunto e em um mesmo canal de todos os serviços prestados nos pacotes combo contratados pelo consumidor

A desde quinta-feira (10/9), as empresas de telecomunicações terão de seguir novas regras para atendimento dos clientes. Uma das novidades previstas com a entrada em vigor do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor (RGC) é a disponibilização de atendimento conjunto – e em um mesmo canal – de todos os serviços prestados nos pacotes combo contratados pelo consumidor.

Além disso, o setor de atendimento presencial deverá estar apto a atender todos os serviços e modalidades prestados pela empresa dentro de sua microrregião. O tempo máximo de espera passará a ser de, no máximo, 30 minutos, controlados por meio da emissão de senhas.

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o regulamento prevê também mudanças no atendimento feito pelas concessionárias da telefonia fixa, que deverão disponibilizar, em todos os municípios brasileiros pelo menos um local de atendimento que possibilite ao consumidor o registro e o encaminhamento de suas demandas junto à prestadora.

Pelo RGC, as prestadoras de telecomunicações são obrigadas a disponibilizar atendimento a todos os consumidores que se dirigirem aos estabelecimentos associados à marca da operadora. Isso significa que, por exemplo, em locais como quiosques de shopping centers o atendimento poderá ser feito também com a ajuda de terminais eletrônicos ou por registro de protocolo de atendimento.

Caso não cumpram as novas regras, as operadoras poderão ser multadas em até R$ 50 milhões. Em nota, a Anatel informa que todas as prestadoras de serviços de telecomunicações terão que se adequar” e que, no caso das operadoras de pequeno porte [com no máximo 50 mil assinantes], há regras mais flexíveis.

A Anatel criou um grupo para monitorar preventivamente se as operadoras adotaram providências para se adequar às novas regras de forma adequada e nos prazos previstos.

(EBC)

Sábado, 12 de setembro, 2015