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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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quarta-feira, 31 de maio de 2017

TUCANOS DEFENDEM GOVERNO APÓS APELO DE TEMER



O presidente Michel Temer disse que foi vítima de uma "armadilha" montada em várias frentes, com o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR), para desestabilizar o governo. Em conversa com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e também com o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), na noite de segunda-feira, 29, Temer pediu apoio do partido para a votação das reformas trabalhista e da Previdência e disse não ter dúvidas de que provará sua inocência no Supremo Tribunal Federal (STF).

"Eu não renuncio sob nenhuma hipótese", repetiu o presidente aos tucanos, dando a entender que a batalha pode ser longa, até mesmo na Justiça. No diálogo, Temer usou várias vezes a palavra "armadilha" e disse que o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) - flagrado recebendo uma mala com R$ 500 mil - acabou caindo na "cilada" planejada pelos delatores da JBS.

Os ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, e da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, também participaram do encontro, em um hotel da capital paulista.

Apesar da pressão das bases tucanas e da bancada da sigla na Câmara dos Deputados pelo desembarque do PSDB do governo, o apelo do presidente surtiu um resultado imediato favorável ao Palácio do Planalto, que tenta emplacar a narrativa de que o pior já passou.

Durante o Fórum de Investimento Brasil 2017, evento com empresários que ocorreu ontem no mesmo hotel da reunião de cúpula, os principais quadros do partido aproveitaram as câmeras para fazer discursos solidários a Temer.

O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, foi o mais enfático diante dos microfones. Ele declarou em discurso que o governo está fazendo "profundas e audaciosas" reformas. Temer foi chamado de "reformista" e Nunes afirmou "ter certeza" de que o peemedebista entregará ao seu sucessor em 1.º de janeiro de 2019 "um Brasil muito melhor".

Colega de Nunes na Esplanada dos Ministérios, Imbassahy seguiu a mesma linha. "A posição (do PSDB) permanece inalterada: é a posição que o Tasso havia anunciado de apoio ao governo, às reformas e na expectativa de algo que possa melhorar a situação" disse o ministro ao chegar para abertura do fórum.

Julgamento

Questionado sobre como ficaria a situação se o julgamento da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcado para começar no dia 6 de junho, resultar em cassação de Temer, Imbassahy evitou opinar. "Aí, é especular."

Já Temer "garantiu" que o Brasil vai chegar ao fim de 2018 "com a casa em ordem". Ao falar da crise política atual, o peemedebista disse que vai ficar até o fim de seu mandato, destacou que tem confiança no bom funcionamento das instituições e que é preciso respeitar o que estabelece a Constituição.

Nos bastidores, porém, auxiliares do presidente Temer não escondem o receio de uma delação de Rocha Loures e do possível desembarque do PSDB. Não sem motivo: até agora, o PSDB mantém a posição de "compasso de espera".

Otimismo

Moreira Franco, que esteve na reunião com os tucanos anteontem, disse acreditar que o PSDB continua "firme" no governo Temer. "Foi uma conversa boa e proveitosa, capaz de garantir, a eles e nós, que as reformas passarão", disse ao Estado.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência definiu os assuntos ali tratados como "caminhos para o futuro".

A portas fechadas, Temer afirmou que o pedido de abertura de inquérito apresentado contra ele no Supremo pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, está "cheio de falhas". Ele contou aos aliados que, além de seu advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira, vários juristas já analisaram o caso e emitiram a mesma opinião sobre a debilidade das acusações de Janot.

Fernando Henrique observou, porém, que o PSDB tem feito um monitoramento rigoroso da crise, com todas as atenções voltadas para não deixar a economia degringolar. Ele não garantiu, no entanto, apoio incondicional ao governo Temer. A próxima reunião da bancada tucana será o termômetro da adesão ao Planalto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quarta-feira, 31 de Maio, 2017 as 10hs20

terça-feira, 30 de maio de 2017

TCU DETERMINA SUSPENSÃO DE LICITAÇÃO DE R$ 2,24 BILHÕES DO DNIT




O Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu uma licitação de R$ 2,24 bilhões do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que previa a contratação de empresas para disponibilização, instalação, operação e manutenção de equipamentos eletrônicos de controle de tráfego de rodovias federais.

De acordo com o TCU, um dos problemas da licitação é a permissão de que a empresa ganhadora decida quantos equipamentos precisam ser instalados, a partir da análise das estatísticas de acidentes fornecidas pelo Dnit. Dessa maneira, segundo o Tribunal, as empresas podem incluir aparelhos desnecessários, para que haja aumento da remuneração.

Outra questão apontada pelo Tribunal de Contas é a mudança nas regras feitas pelo Dnit no último fim de semana, sem que houvesse aumento do prazo para a entrega das propostas dos interessados. Entres as alterações feitas pelo departamento estão a mudança na localização de equipamentos de três lotes e alteração na forma do cálculo do índice de desempenho, o que interfere na remuneração da empresa ganhadora.

O Dnit tem 15 dias para se manifestar sobre os problemas apontados pelo TCU.

Não é a primeira vez

No mês passado, o ministro Bruno Dantas – que assina o despacho citado acima – já havia suspendido a compra de mobiliário de escritório pelo Dnit. O contrato previa a compra de 13,3 cadeiras, com um custo total de R$ 22,35 milhões – média de R$ 1.677 por unidade. Seriam adquiridos ainda R$ 708 sofás pelo valor de R$ 4 mil cada, somando R$ 2,8 milhões.

O TCU apontou que outras empresas oferecem os mesmos materiais por preços menores, mas foram desconsideradas por questões meramente burocráticas.

Terça-feira, 30 de Maio, 2017 as 11hs20

segunda-feira, 29 de maio de 2017

TASSO E JOBIM SÃO ‘MELHORES NOMES’ EM ELEIÇÃO INDIRETA, DIZ CIRO



Postulante a presidente da República em 2018, Ciro Gomes (PDT) divulgou nota no sábado declarando apoio ao senador tucano Tasso Jereissati e ao ex-ministro Nelson Jobim (PMDB), em uma eventual eleição indireta, no caso de afastamento de Michel Temer da Presidência. No texto, Ciro afirma que são "os melhores nomes possíveis".

De acordo com o pedetista, Tasso levaria vantagem na eventual disputa, por ter “experiência de seus governos e pela respeitabilidade merecida". O tucano foi o antecessor de Ciro no governo do Ceará. E Jobim foi ministro do governo Lula, assim como o presidenciável do PDT.

Ainda na nota, contudo, Ciro defende que o Congresso vote uma emenda à Constituição, convocando eleições diretas – seu partido, o PDT, já anunciou que não participará de eleições indiretas. Mas admite, no entanto, que essa hipótese é pouco provável. “O que restará é a torcida para que o Congresso escolha alguém minimamente capaz de administrar a delicada transição", disse. (AE)

Segunda-feira, 29 de Maio, 2017 as 14hs00