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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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domingo, 24 de setembro de 2017

SEGURANÇA VOLTA A SER FOCO DE DISCUSSÕES NO PGJ PRESENTE DA REGIONAL DE ANÁPOLIS


 A cidade de Anápolis sediou, na manhã e tarde de sexta-feira (22/9), mais um encontro do projeto PGJ Presente, quando a administração superior do Ministério Público de Goiás e equipes assessoras tiveram a oportunidade de ouvir e coletar as demandas da atividade-fim e também opiniões e sugestões dos promotores de Justiça das comarcas de Anápolis e outras 12 cidades: Abadiânia, Alexânia, Barro Alto, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Goianápolis, Goianésia, Leopoldo de Bulhões, Nerópolis, Petrolina de Goiás, Pirenópolis e Silvânia.

Após a abertura oficial do evento, os promotores iniciaram suas colocações, que abrangeram assuntos diversos como segurança pública, segurança institucional, novas sedes, saúde, perícias, meio ambiente, maior integração entre promotores, entre outras demandas.

O tema segurança pública foi, de longe, o mais demandado no encontro regional de Anápolis. Talvez pelo fato de a maioria das cidades da região estar em rota ou entre três grandes centros urbanos do País – Brasília, Goiânia e Anápolis –, a questão esteve presente em falas dos promotores Rafaello Boschi Isaac, de Leopoldo de Bulhões; Steve Gonçalves Vasconcelos, de Alexânia; Carlos Alexandre Marques, Adriana Marques Thiago e Valéria Marques Freitas, de Anápolis; Lucas César Costa Ferreira, de Vianópolis; Melissa Sanchez Ita, de Goianápolis, e José Antônio Corrêa Trevisan, de Taquaral.

Os problemas apontados convergiram. Alguns promotores apontaram que suas cidades sofrem com a criminalidade oriunda de Goiânia, de Anápolis e de Brasília, com o aumento do registro de roubos, de ações de facções criminosas, da disputa entre gangues e entre traficantes, atos infracionais cometidos por adolescentes, e a falta de estrutura por parte das forças de segurança do Estado, de delegacias e de presídios. Solicitaram ainda intervenção por parte da administração superior junto ao governo estadual para buscar solução das demandas. Além disso, foi lembrado que a cidade de Anápolis é sede de células criminosas e até da ação de milícias em algumas cidades.

Em resposta às questões levantadas na esfera criminal pelos presentes, Luciano Meireles, coordenador do Centro de Apoio Operacional (CAO) Criminal, ressaltou a falta de programação por parte da gestão estadual para a execução penal em Goiás, tendo o MP, então, encampado essa demanda, promovendo um diálogo institucional permanente e cobrança para sua efetivação. Ele apresentou um diagnóstico sobre o sistema penitenciário e as propostas apresentadas pelo MP para equacionar o problema na região, tais como a regionalização, a construção de presídios com menor capacidade e a implantação de novo modelo de funcionamento para as unidades. Também sugeriu a todos os membros que aprofundem o conhecimento sobre execução penal.

Sobre atos infracionais cometidos por adolescentes, o coordenador do CAO da Infância e Juventude, Publius Lentulus Rocha, explicou que vem trabalhando no levantamento da situação das unidades de internação, e que tem percorrido diversas localidades para criar um mapeamento estadual, cuja consulta pode ser feita na página do órgão. Ele lembrou que os dados estão sendo atualizados semanalmente, mas que a expectativa é que eles passem a ser atualizados diariamente, completamente detalhados.

Sedes
Alguns promotores, destacadamente os de Anápolis, como o coordenador das promotorias da cidade, Carlos Alexandre Marques, e a promotora Mayza Morgana Torres lembraram que a maior e mais antiga demanda da cidade era a sede própria do MP-GO, o que já foi encaminhado pela administração superior, com previsão de entrega até o próximo ano, no mais tardar em janeiro de 2019, com previsão de 25 promotorias. Era uma demanda de 20 anos e já será resolvida.

Já a promotora Cristiane Marquez de Souza, da comarca de Abadiânia, anunciou que fechou parceria com a prefeitura para cessão de terreno destinado à construção da nova sede da promotoria da cidade, e que o local fica em frente ao Fórum da cidade. Todos agradeceram o empenho da administração em atender os pleitos das promotorias, em relação a equipamentos, novos promotores e sede.

Segurança institucional
O promotor Lucas César Costa Ferreira afirmou que sua maior preocupação em sua promotoria é em relação à segurança institucional, pois já se deparou com situações perigosas decorrentes da investigação de organizações criminais.

Em resposta, o promotor Giordane Alves, coordenador do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do MP-GO, explicou que deu início neste mês ao cronograma de visitas do projeto Promotoria Segura, iniciativa que visa realizar a análise de risco e vulnerabilidade da sede das promotorias no Estado e ministrar instruções de cultura de segurança para membros da instituição, servidores, estagiários, terceirizados da limpeza e vigilantes.

Lembrou também que foi desenvolvido um aplicativo que poderá ser acionado pelo promotor em qualquer situação de risco, acelerando a resposta policial onde o incidente estiver ocorrendo, além de cursos que serão destinados a membros e servidores.

Catep
A agilização do atendimento às demandas relacionadas a perícias solicitadas à Coordenação de Apoio Técnico Pericial (Catep) foi abordado nas falas dos promotores Carlos Luiz Wolff de Pina, Márcia Cristina Peres e Sandra Garbelini, que relataram demora no atendimento aos pedidos de laudo e demais demandas.

De acordo com Alice Freire, subcoordenadora do GGI, órgão ao qual a Catep é subordinada, já foi solicitado à Catep um diagnóstico da situação em relação às demandas existentes em diversas áreas, já apresentando soluções para que a Catep seja mais proativa e com atuação preventiva.

Ela explicou que já foram materializados os resultados e as primeiras ações já foram realizadas, com a criação de cursos a serem realizados em apoio aos promotores. Informou ainda que foi levantado o passivo das áreas de baixa, média e alta complexidades, com o encaminhamento à Subprocuradoria Administrativa, para realizar um chamamento público com valor fixo para atender aos serviços e desafogar esse passivo.

Atena Gerencial, Projudi e prazos
O Atena Gerencial foi apontado em diversas intervenções de vários promotores, como Lucas César Costa Ferreira; Márcia Cristina Peres, que sugeriu que no Atena conste a complexidade dos processos; Cristiane Marquez de Souza, Carlos Wolff de Pina. Foram muitos os elogios e também sugestões e solicitações, como a atuação maior do MP junto ao Poder Judiciário para agilizar os processos do Projudi, principalmente em relação aos prazos. Alguns promotores, como Daniel Parreira Godoi e Márcia Cristina Peres, solicitaram também maior prazo para movimentação de autos judiciais, que hoje é de 30 dias, para 100 dias, que é o prazo do Poder Judiciário.

O GGI trouxe aos presentes, pelo seu coordenador, José Augusto Falcão, notícias sobre o remodelamento do sistema Atena, que entrou no ar no último dia 15 de setembro, para que o promotor possa gerenciar e ter o controle do seu trabalho. Explicou também que o Atena Gerencial irá passar por constante atualização e que a cada seis meses apresentará mais novidades.

Em relação ao PJD (Projudi), Falcão explicou que o que tem sido trabalhado pela administração superior são medidas para garantir a interoperabilidade do sistema do Judiciário com o Atena, de forma a respeitar as peculiaridades da atuação do Ministério Público. Sobre o aumento do prazo, o coordenador explicou que o prazo é determinado pelo CNMP e que a administração superior iria levar a solicitação para ser discutida no órgão.

Meio ambiente
Os problemas em relação ao meio ambiente foram tema das falas de Lucas César Costa Ferreira e Sandra Garbelini. Ambos afirmaram estarem muito preocupados com a situação hídrica do Estado, em especial com o Rio Meia Ponte, e buscaram saber o que a administração tem de ações na área.

Em resposta, o coordenador do CAO Meio Ambiente, Delson Leone Júnior, apresentou o levantamento da demanda atual das comarcas que integram a Regional de Anápolis, sendo elas relacionadas às outorgas de uso e a captação de água, registrando que um dos maiores problemas da região se refere ao parcelamento do solo. Apresentou ainda o que foi atendido pelo CAO em relação às demandas apresentadas pelas promotorias e os cursos oferecidos aos membros.

Por fim, apresentou o projeto-piloto de recuperação da Bacia do Meia Ponte, com atuação de forma integrada, detalhando seus eixos, respectivos coordenadores e objetivos, que abrangem a solução de problemas relativos à qualidade da água, a partir das nascentes; a poluição por esgoto; a instalação de PCHs, entre outros. Lembrou que a primeira audiência pública do projeto será realizada nesta terça-feira (26/9), às margens do rio em Itauçu.

Saúde
Dentre as demandas apresentadas na área, a promotora Márcia Cristina Peres, de Goianésia, sugeriu que a administração trabalhe para cobrar do governo estadual a instalação da Defensoria Pública visando atender às demandas individuais da área de saúde no interior, para que o MP permaneça com ações coletivas. O promotor Paulo Henrique Martorini sugeriu que o Vapt-Vupt realize o atendimento primário do pedido de medicamentos junto à Câmara de Avaliação Técnica em Saúde (CATS) e que repasse a solicitação ao MP-GO. Ele também requereu a ampliação de promotorias na área da Saúde em Anápolis, pois há apenas uma na área.

A demanda individual também tem chegado ao próprio CAO Saúde, explicou o coordenador Eduardo Prego, que afirmou que o CAO tem trabalhando para propor uma atuação coletiva mais enérgica e com CAOs parceiros, como o do patrimônio público, para melhorar o serviço de Saúde do Estado. O procurador-geral de Justiça, Benedito Torres Neto, afirmou que gostou da sugestão da parceria com o Vapt-Vupt e, o subprocurador de Assuntos Institucionais, Aylton Vechi, afirmou que já há um estudo da implantação de mais uma promotoria na área da Saúde em Anápolis.

Mais demandas
Outras demandas foram lembradas, como a solicitação para que o MP identifique, de alguma forma, as denúncias anônimas que chegam ao órgão. A proposta foi feita pelo promotor Daniel Parreira e foi apoiada por diversos pares. A administração superior afirmou que buscaria uma solução para o caso, como a identificação com o CPF do denunciante, por exemplo.

Uma maior interação entre os integrantes do MP também foi solicitada por alguns membros, como as promotoras Sandra Garbelini e Melissa Sanchez Ita. Ao mesmo tempo, muitos membros fizeram elogios ao trabalho realizado pela administração superior do MP na realização do PGJ Presente e na busca por uma maior integração entre os membros da instituição.

O promotor José Antônio Corrêa Trevisan, de Taquaral, mencionou uma situação específica, que é a falta de treinamento e de preparo para realizar investigações por parte dos promotores. O PGJ se comprometeu a buscar soluções de cursos no âmbito da Escola Superior do MP-GO.

PGA
A explicação sobre a metodologia de definição do tema do PGA 2018-2019 foi feita pelos promotores José Augusto Falcão, coordenador do GGI, e Liana Antunes Tormin, coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Educação. O Plano Geral é uma ferramenta de planejamento prevista na Lei Orgânica. A intenção é que a prioridade a ser eleita seja um assunto que possibilite integrar e mobilizar toda a instituição.
Coube a Liana Antunes apresentar os principais assuntos levantados como possibilidade de tema do PGA, para orientar a votação. O assunto escolhido no encontro em Anápolis e nas demais reuniões não será divulgado, por enquanto, para não influenciar os demais debates.

 (Texto: Fagner Pinho – Fotos: João Sérgio/Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)

Domingo 24 de setembro, 2017 ás 00hs05

sábado, 23 de setembro de 2017

"SEM REFORMA DA PREVIDÊNCIA, OS ESTADOS VÃO FALIR"


Uma ampla reforma da Previdência, como meio de se salvar os Estados e a própria União do colapso financeiro e fiscal, foi defendida pelo governador Marconi Perillo durante palestra que realizou na abertura do Painel Especial sobre a Crise Financeira Estadual realizado ontem e hoje (22) na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. Ao lado do governador anfitrião, Pezão e do economista, Raul Velloso, Marconi iniciou suas explanações tecendo críticas às imposições feitas pelo Congresso Nacional e a União. "Se não fizermos a reforma da Previdência, os Estados vão falir", disse.

“Muitas vezes os governadores e prefeitos são acusados de incompetentes, pouco resolutivos, omissos ou de pouca coragem para enfrentar desafios graves", afirmou Marconi. "Na verdade, grande parte dos problemas que os estados vivem hoje está diretamente ligada a decisões que são tomadas no Congresso Nacional, ou a partir de iniciativas do governo federal que são compulsórias", disse ele. "Nós somos obrigados a cumpri-las. Nós não temos mais o que fazer do ponto de vista de programas de austeridade, teto de gastos. Tudo o que tinha de ser feito, foi feito”, afirmou.

O governador declarou que o percentual de cobrança previdenciária feito em Goiás, de 14,25%, ainda é insuficiente para fechar a conta do pagamento dos benefícios. "Nós precisaríamos de 40%, mais a parte do Estado se quisermos fazer o equilíbrio”. Por esta razão, Marconi entende que se o Brasil não fizer uma reforma da previdência que resolva pelo menos a questão da idade, os estados estão fadados a falência. “Não há dúvidas sobre isso”, reafirma. "Sem a reforma, todo esforço que fazemos em vista de uma gestão moderna e eficiente, austera, responsável, será em vão se nós não tivermos algo que realmente resolva a questão previdenciária no Brasil”, completou.

Outro aspecto apresentado pelo governador diz respeito a relação entre o número de ativos e inativos na administração do Estado. “Em Goiás nós tivemos um recuo no número de servidores ativos, menos de 17%, mas uma explosão no número de inativos, mais 58%. Há dez anos, nós tínhamos um déficit previdenciário de R$ 400 milhões. Neste ano chegamos a R$ 1,96 bilhão. Em condições normais nós teríamos esse ano um déficit de menos de R$ 1 bilhão", afirmou o governador. "Só o déficit previdenciário é quase o dobro disso. Não fosse o problema previdenciário nós teríamos mais de R$ 1 bilhão por ano para investimentos", afirmou.

"Esse, como se vê, é um gravíssimo problema que enfrentamos atualmente. O mais grave do País. Ou a gente faz a reforma da previdência ou os Estados vão falir. O Brasil não tem saída”, afirmou Marconi. Ainda na análise do tema, o governador alertou que se nada for feito, “daqui a dois anos não haverá mágica e nem governador que consiga governar com um déficit como esse". "Os Estados não irão sobreviver. Não é possível mais que algumas pessoas se aposentem com 45 anos de idade com salário superior a R$ 30 mil. Nós temos 67% dos nossos aposentados, ou seja, 64 mil do total recebendo acima de R$ 5 mil. Os demais recebem acima disso e até mais de R$ 30 mil. Não há país e nem estado que suporte isso”, disse.

Economia goiana

O governador informou ainda que Goiás, no último trimestre, registrou crescimento de mais de 4,5 vezes em relação ao PIB nacional. “No acumulado do semestre nós tivemos um crescimento maior do que o Brasil de 1%. Mas nesse segundo trimestres nós crescemos 4,6 vezes mais do que o Brasil no PIB. Isso com base no salto de 22% da agroindústria", afirmou. "Nossa balança comercial já alcançou 44 meses seguidos de superávit. Só em agosto o superávit foi de 344 milhões de dólares", disse o governador.

Marconi também citou os números do emprego. "Pelo oitavo mês seguido tivemos saldo positivo no emprego. Perdemos apenas para os estados de São Paulo e Minas Gerais, os dois mais populosos do Brasil”, acrescentou. O governador disse que fez o dever de casa ao destacar ter reduzido a estrutura do Estado a dez secretarias; aprovado a PEC dos gastos (que significa limite na variação de inflação ou da receita corrente líquida, o que for menor) e ter conseguida que as receitas primárias sejam superiores às despesas.

Receitas e despesas

“Neste ano, nós já temos um comprometimento de 105% da nossa receita com quatro despesas básicas absolutamente necessárias: folha, dívida, previdência e vinculações orçamentárias. Nós teremos de conseguir 5% a mais de receita extraordinária se quisermos chegar ao final do ano com a situação financeira equilibrada. Isso, apesar de todo o esforço que fizemos”, disse.

Marconi apresentou os números dos investimentos do Programa Goiás na Frente para 2017 e 2018, que prevê a execução de obras e ações que chegam a R$ 9 bilhões. “Não temos um centavo do Tesouro para investimento. Tudo o que nós conseguimos foi através de outras fontes, de outras variáveis”, afirmou.

O governador também falou do Goiás Mais Competitivo e Inovador. “Trabalhamos o governo baseado em evidências: onde estamos, metas, onde queremos chegar. Temos desafios prioritários como educação, saúde, segurança etc. e todos os principais indicadores de competitividade. Ainda não conseguimos alcançar os níveis de competitividade que queremos porque os dados divulgados agora se baseiam em números de 2012 a 2015. Nesse último ranking de competitividade, apenas um Item é de 2016. Mas temos certeza que no próximo ano vamos dar um grande salto em relação a competitividade no ranking nacional”.

Sábado 23 de setembro, 2017 ás 00hs05

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

CONFIANÇA DO CONSUMIDOR SOBE 1,4 PONTO EM SETEMBRO ANTE AGOSTO




A confiança do consumidor subiu 1,4 ponto em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, informou na manhã desta sexta (22), a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 82,3 pontos.

A alta interrompe a sequência de três quedas consecutivas, puxadas pelo agravamento da crise política em maio, com a divulgação da delação do empresário Joesley Batista, um dos sócios do grupo de proteína animal JBS, envolvendo o presidente Michel Temer.

"O resultado parece estar relacionado a uma ligeira melhora na percepção sobre o mercado de trabalho e no gradual afastamento do risco de crise política. Isso, no entanto, não parece ter sido suficiente para alterar o perfil ainda cauteloso do consumidor", afirmou Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor, em nota oficial.

Em setembro, a satisfação dos consumidores com a situação atual ficou estável, enquanto as expectativas para os meses seguintes mostraram recuperação após três meses de quedas. O Índice de Situação Atual (ISA) teve ligeira alta de 0,2 ponto, para 70,9 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,2 pontos, para 91,1 pontos.

O subitem que mede a satisfação dos consumidores com a situação econômica atual teve alta de 0,7 ponto em setembro, recuperando 70% das perdas acumuladas nos últimos três meses. Já o indicador que mede o otimismo em relação à economia nos próximos seis meses avançou 5,9 pontos, para 110,9 pontos.

Em setembro, a confiança avançou em três das quatro faixas de renda pesquisadas. A maior alta foi registrada nas famílias com renda mais elevada, acima de R$ 9.600,00 mensais. A Sondagem do Consumidor coletou informações de 1.830 domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1º e 19 de setembro. (AE)

Sexta-feira 22 de setembro, 2017 ás 00hs05