A
confiança do consumidor subiu 1,4 ponto em setembro ante agosto, na série com
ajuste sazonal, informou na manhã desta sexta (22), a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 82,3
pontos.
A
alta interrompe a sequência de três quedas consecutivas, puxadas pelo
agravamento da crise política em maio, com a divulgação da delação do
empresário Joesley Batista, um dos sócios do grupo de proteína animal JBS,
envolvendo o presidente Michel Temer.
"O
resultado parece estar relacionado a uma ligeira melhora na percepção sobre o
mercado de trabalho e no gradual afastamento do risco de crise política. Isso,
no entanto, não parece ter sido suficiente para alterar o perfil ainda
cauteloso do consumidor", afirmou Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora
da Sondagem do Consumidor, em nota oficial.
Em
setembro, a satisfação dos consumidores com a situação atual ficou estável,
enquanto as expectativas para os meses seguintes mostraram recuperação após
três meses de quedas. O Índice de Situação Atual (ISA) teve ligeira alta de 0,2
ponto, para 70,9 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,2
pontos, para 91,1 pontos.
O
subitem que mede a satisfação dos consumidores com a situação econômica atual
teve alta de 0,7 ponto em setembro, recuperando 70% das perdas acumuladas nos
últimos três meses. Já o indicador que mede o otimismo em relação à economia
nos próximos seis meses avançou 5,9 pontos, para 110,9 pontos.
Em
setembro, a confiança avançou em três das quatro faixas de renda pesquisadas. A
maior alta foi registrada nas famílias com renda mais elevada, acima de R$
9.600,00 mensais. A Sondagem do Consumidor coletou informações de 1.830
domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1º e 19 de setembro.
(AE)
Sexta-feira
22 de setembro, 2017 ás 00hs05
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