Mensagem

"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

Ja temos 2 membro, seja o terceiro do

domingo, 3 de dezembro de 2017

'CONTE CONOSCO', DIZ ALCKMIN A TEMER DURANTE EVENTO EM SÃO PAULO




O governador de São Paulo Geraldo Alckmin disse, na manhã de sábado (02/12), que o governo de Michel Temer pode contar "conosco na boa política para buscar entendimento". A declaração do tucano foi dada durante evento de entrega de 900 unidades do programa Minha Casa Minha Vida, em Limeira (SP).

"Quero dizer ao presidente Temer que conte conosco na boa política para buscar entendimento para resolver os problemas do País e melhorar a vida das pessoas. Fazer casa é emprego, emprego na veia, direto. Cada apartamento 3 empregos, entre diretos e indiretos", afirmou Alckmin. A última vez que o presidente veio para um evento de entrega de moradias no Estado foi em março deste ano.

A participação de Temer foi ideia do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, na última terça-feira, 28, dia em que Alckmin aceitou comandar a presidência do partido. Moreira também esteve presente no evento, ao lado do ministro da Fazenda (e também pré-candidato do PSD à República), Henrique Meirelles, o ministro de Cidades, Alexandre Baldy, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, além de um grupo de deputados. (AE)

Domingo, 3 de dezembro, 2017 ás 10hs45

sábado, 2 de dezembro de 2017

ALCKMIN AFIRMA QUE REFORMA DA PREVIDÊNCIA TERÁ APOIO DO PSDB





O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira, 1, que a reforma da Previdência proposta pelo governo de Michel Temer terá o apoio de seu partido, o PSDB. Sem dizer quantos dos 43 deputados tucanos votarão a favor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) - que altera, entre outras coisas, a idade mínima para o brasileiro se aposentar -, nem se vai interferir nessa decisão, Alckmin passou a defender com mais ênfase o projeto, citando os valores médios pagos hoje pelos sistemas público e privado como estratégia para explicar que é preciso combater privilégios.

"A Previdência precisa ser reformada porque há dois sistemas e os dois têm déficit. Só que o do INSS (Instituto Nacional do Serviço Social), que tem déficit de R$ 160 bilhões a R$ 170 bilhões para 32 milhões de aposentados, tem distribuição de renda. Ninguém ganha mais de R$ 5 mil e a média é 1 salário mínimo e meio. Mas o déficit do setor público é preocupante. Tem déficit de mais de R$ 80 milhões para menos de 1 milhão de aposentados e pensionistas, com salários muito elevados. É o Robin Hood às avessas e, por isso, tem que ser corrigido," disse o governador à Rádio Capital.

Alckmin citou todos os valores médios pagos ano passado em aposentadorias: R$ 1.191 para o aposentado do INSS, R$ 8 mil para o servidor do Poder Executivo público, R$ 16 mil para representantes do Judiciário e R$ 24 mil para o Legislativo. "Não pode ter um sistema desses. Sempre defendi um regime geral de Previdência e vou lutar por isso, como já foi feito em São Paulo. Aqui, tanto o Legislativo, o Judiciário, o Executivo recebe teto do INSS e tem a opção de aderir à previdência complementar."

O tucano, no entanto, ressaltou que a PEC não será facilmente aprovada pelo Congresso, já que, por ser emenda constitucional, precisa de 308 votos. "Mas a proposta terá o apoio do PSDB. Nós vamos apoiá-la." Na quarta-feira (29), o governador já havia afirmado que o PSDB iria apoiar a reforma da Previdência sob qualquer circunstância, em referência a uma eventual saída da sigla da base governista.

À rádio, Alckmin não quis falar como presidente do PSDB. "Se assumirmos será só no dia 9. Antes disso não tem conversa, como presidente do partido, com o presidente Temer," completou. Amanhã os dois se encontrarão no interior paulista em dois eventos de entrega de moradias populares construídas com recursos do Minha Casa Minha Vida (programa federal) e Casa Paulista (programa estadual).

Ao fim da entrevista, o governador afirmou que quer ser candidato à Presidência da República ano que vem por se considerar preparado para o cargo. (AE)

Sábado, 2 de dezembro, 2017 ás 07hs00

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

DESEMPREGO LEVARÁ DOIS ANOS PARA VOLTAR A TAXA DE APENAS UM DÍGITO




O Brasil ainda vai levar pelo menos dois anos para voltar a ter uma taxa de desemprego de um dígito, segundo estimam economistas. No trimestre encerrado em outubro, a desocupação no país ficou em 12,2%, pelos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta (30). O resultado é melhor que o do mês anterior, mas ainda está distante do patamar anterior à crise.

O índice de desocupação, medido pela Pnad Contínua, está em dois dígitos desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2016, quanto atingiu 10,2%. Em janeiro, a taxa era de 9,5%. Um estudo feito pela consultoria Schwartsman e Associados mostra que, para cada crescimento de um ponto porcentual acima do PIB potencial (o quanto o País pode crescer com as condições já existentes na economia), o desemprego medido pela Pnad Contínua responde caindo 0,5 ponto. O PIB potencial do País é estimado pela consultoria em 2% por ano.

O estudo aponta que seria preciso o país crescer 7% no ano que vem para que a taxa de desocupação ficasse abaixo de 10% já em 2018. A previsão mais otimista, porém, é ele crescer 3,5%. “A sensação térmica da economia é medida pelo emprego. O país voltou a crescer, mas isso não significa que esteja tudo bem”, diz o economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central. “O impacto dos últimos anos é catastrófico. Ainda não temos certeza de quanto o país vai crescer daqui para frente, mas o desemprego só deve ficar abaixo de 10% se a evolução do PIB for parruda. Se o Brasil crescer só razoavelmente, na casa dos 3%, o desemprego só voltará a um dígito em 2020”, diz.

Luiz Castelli, da consultoria GO Associados, concorda que, apesar da evolução mais favorável do mercado de trabalho e das perspectivas positivas para a economia brasileira, a taxa de desemprego pode descer a um dígito somente em dois ou três anos. Segundo ele, o movimento de geração de vagas é consistente com a recuperação gradual da economia, mas ainda há riscos de que a retomada seja prejudicada por incertezas políticas no ano que vem.

“O último trimestre do ano que vem será mais difícil de prever, pois teremos os efeitos da eleição. Não sabemos se haverá algum estresse. Ou seja, as dúvidas no campo político podem limitar o número de novas contratações”, alertou Castelli. O economista José Roberto Mendonça de Barros, sócio da MB Associados, diz que a resistência do desemprego em um patamar elevado deve interferir nos discursos eleitorais. “Por mais que a inflação esteja controlada e que o País tenha saído da recessão, esses conceitos são difusos para a população. As discussões de política econômica de 2018 devem ter a geração de emprego como mensagem subliminar.” (AE)

Sexta-feira, 1º de novembro, 2017 ás 09hs30