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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

MINISTÉRIO NEGOCIA RECOMPOSIÇÃO DO ORÇAMENTO DO MINHA CASA, MINHA VIDA




O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, disse hoje (26) que a pasta está negociando com o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão a recomposição do orçamento do Programa Minha Casa, Minha Vida para 2018, que teve um corte de R$ 1,5 bilhão. Ele não revelou, entretanto, qual valor está sendo negociado.

“Estamos sensibilizando o Ministério do Planejamento, porque é uma determinação do presidente Michel Temer de levar mais moradia às pessoas e melhorar a economia, gerando emprego e distribuindo renda. E o Minha Casa, Minha Vida é um dos programas mais importante para que essas diretrizes sejam alcançadas”, disse.

Baldy participou ter-feira (26/12), do Programa Por Dentro do Governo, da TV NBR.

Segundo ele, o Minha Casa Minha Vida terá todos os recursos necessários para atender a faixa mais importante, das pessoas de baixa renda. Baldy explicou que as contratações de moradias da faixa 1 do programa, para famílias com renda até R$ 1,8 mil, ficaram suspensas em 2015 e 2016, mas foram retomadas neste ano.

“Neste ano já foram disponibilizadas 100 mil unidades habitacionais e, no início de 2018, outras serão disponibilizadas em todas as faixas para que se consiga chegar a todos que precisam”, disse. (ABr)

Terça-feira, 26 de dezembro, 2017 ás 11hs00

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

FORMALIZAÇÃO DO CONSÓRCIO DE TRANSPORTE COM O GDF




Durante esta semana o secretário de transportes e mobilidade do município de Águas Lindas Vicente Manoel se reuniu com o secretário de mobilidade do Distrito Federal com o objetivo de avançar na concretização do Consórcio entre as duas entidades para a integração dos sistemas de transporte de passageiros entre Águas Lindas de Goiás e o Distrito Federal tendo o aval da ANTT.

“Estamos dando segmento à determinação do prefeito Hildo do Candango que listou como prioridade a formalização do Consórcio. Esta é uma luta do prefeito que visa à integração dos sistemas entre o município de Águas Lindas e o Distrito Federal trazendo mais benefício para a nossa população que usa diariamente o sistema rumo a Brasília para trabalhar. A ANTT já disponibilizou o instrumento jurídico para isto e estamos finalizando os detalhes para que não aja nenhum empecilho”, disse Vicente Manoel.

O encontro contou com a presença do deputado distrital Juarezão que será o interlocutor na Câmara Distrital no momento em que o projeto seguir para CDL/DF, “è uma forma de promover a justiça e melhorar a qualidade dos serviços prestados à população da Região Metropolitana de Brasília, que prestam serviços diariamente em solo candango. Eu estarei pronto para conseguir o apoio dos meus colegas de Câmara Distrital para aprovação do Consórcio”, falou o deputado.

Como presidente da Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília (Amab) e prefeito de Águas Lindas, Hildo do Candango, entregou ao governador Rodrigo Rollemberg proposta de criação do consórcio que possibilite a integração do Entorno ao Bilhete Único do transporte coletivo do Distrito Federal.

O evento aconteceu no Palácio do Buriti, onde foi apresentado a Rollemberg um documento de manifestação de interesse assinado por dez municípios integrantes da Amab. A proposta é que a gestão do transporte público entre o DF e os municípios do Entorno deixe de ser da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) e passe para um consórcio entre os governos de Brasília e de Goiás.

O governador Rollemberg encaminhou o documento ao secretário de mobilidade, Fábio Damasceno, que também participou da reunião. O secretário fará a análise da proposta. No encontro, Rollemberg deu exemplos de como o Bilhete Único diminuiu o custo de transporte público para moradores de Brasília. 

Segunda-feira, 25 de dezembro, 2017 ás 07hs00

domingo, 24 de dezembro de 2017

Limite para crédito rotativo reduz spread ao menor nível em dois anos




Beneficiado pela limitação para o crédito rotativo, o spread bancário encerrou novembro no menor nível em dois anos. Segundo dados do Banco Central (BC), divulgados esta semana, o spread médio dos créditos com recursos livres (que excluem os créditos subsidiados) caiu 8,1 pontos percentuais entre outubro do ano passado e novembro deste ano, de 42,4% para 34,3%. Esse é o menor nível registrado desde dezembro de 2015.

O recuo, no entanto, deve-se quase exclusivamente ao rotativo do cartão de crédito. Os juros médios da maior parte dos tipos de linhas de crédito caíram menos que os 6,75 pontos percentuais de queda acumulada da taxa Selic (juros básicos da economia) no mesmo período. De outubro do ano passado a novembro deste ano, a Selic caiu de 14,25% para 7,5% ao ano. Em dezembro, o BC reduziu a Selic para 7% ao ano, no menor nível da história.

O spread bancário é a diferença entre as taxas que os bancos pagam para captar recursos de clientes (ao vender aplicações financeiras) e as taxas cobradas do tomador final de empréstimos e financiamentos. A queda na Selic costuma ser repassada aos juros finais pelas instituições financeiras, mas só resulta em redução do spread se os bancos reduzirem as taxas cobradas em ritmo maior que a diminuição dos juros básicos.

Se uma instituição reduz a taxa de uma linha de crédito em 6 pontos percentuais, contra uma queda de 6,75 pontos na Selic, o spread aumenta. Isso porque as taxas de captação pagas pelas instituições financeiras são apenas um pouco maiores que os juros básicos da economia.

O Banco Central separa o spread bancário conforme o tipo de tomador de crédito. Para pessoas físicas, o spread caiu 13,2 pontos percentuais de outubro de 2016 a novembro de 2017 – de 62,3% para 49,1% ao ano. Para pessoas jurídicas, que tradicionalmente pagam juros menores, o recuo chegou a 3,7 pontos percentuais – de 18,8% para 15,1% ao ano.

Rotativo

Nos dois casos, a queda do spread foi puxada pelos cartões de crédito, cujas taxas tiveram queda significativa após a regra que restringiu a 30 dias o período em que os consumidores que não conseguirem pagar integralmente a fatura do cartão de crédito podem ficar no crédito rotativo. A retração, porém, não chegou a todos os tipos de linha de crédito.

De acordo com o BC, os juros do rotativo do cartão de crédito caíram 69,9 pontos percentuais para pessoas jurídicas (de 355,4% para 285,5% ao ano) e 150,2 pontos percentuais para pessoas físicas (de 484% ao ano para 333,8% ao ano) nos últimos 13 meses. No entanto, outras linhas de crédito não registraram trajetória semelhante. As taxas do cheque especial para pessoas físicas passaram de 328,5% para 323,7% ao ano no mesmo período, retração de apenas 4,8 pontos percentuais, menos que a queda da taxa Selic.

As taxas médias do crédito pessoal, consignado e não consignado, caíram de 29,6% para 26,1% ao ano de outubro do ano passado a novembro deste ano (-3,5 pontos). Em relação às empresas, os juros do arrendamento mercantil (leasing) recuaram 4,2 pontos para os veículos e 3,1 pontos para outros bens. Os juros médios dos financiamentos de importações tiveram retração de 7,3 pontos (um pouco superior à queda da taxa Selic) e os juros dos financiamentos de exportações caíram 5,9 pontos. Nas linhas de financiamento de capital de giro, as taxas médias recuaram 6,2 pontos.

Justificativas

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), existem diversos motivos pelos quais a redução da Selic não é totalmente repassada para os tomadores finais. Num estudo lançado em outubro, a entidade informou que os custos para operar um banco representam 77% da composição do spread bancário, dos quais os principais são a inadimplência e o volume de tributos.

Segundo a entidade, cinco fatores contribuiem para a manutenção do spread bancário: acesso limitado às informações sobre a situação de crédito da população, a falta de leis claras que garantam a retomada dos bens de devedores, altos depósitos compulsórios (volume de recursos que os bancos são obrigados a depositar no BC), custos trabalhistas e carga tributária elevada.

Há dez dias, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que os bancos públicos estão fazendo a sua parte e reduzindo os spreads bancários. Ele disse esperar que os demais bancos repitam o movimento. (ABr)

Domingo, 24 de dezembro, 2017 ás 00hs05