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segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Em Goiás, membros do Patriotas estão apreensivos com possível filiação de Bolsonaro



Pelo menos em Goiás, integrantes do Patriotas demonstram preocupação com uma possível filiação do presidente da República, Jair Bolsonaro, à legenda. O presidente está em litígio com o PSL e avalia mudar novamente de legenda – o Patriotas seria fundido ao Avante com a criação do Conservadores.

Ouvidos pelo Poder Goiás, membros da legenda apontaram problemas que seriam acarretados com a chegada de Bolsonaro à nova sigla. Nenhum deles faz oposição ao governo do presidente, o problema principal é a adesão do grupo bolsonarista no Estado.

Um exemplo específico ocorre em Goiânia. O partido integra a base do prefeito Iris Rezende na Câmara Municipal e dispõe de cargos no Paço. “Como receber a turma do Bolsonaro se lá, na turma dele no PSL, o candidato a prefeito de Goiânia é Major Araújo e não Iris Rezende? ”, questionou um integrante do Patriotas que é vereador.

O Patriotas possui uma bancada com cinco vereadores em Goiânia, incluindo o presidente da Câmara Municipal Romário Policarpo. Além dele, integram o partido Alfredo Bambu, Cabo Senna, Milton Mercêz e Zander Fábio.

(Por Eduardo Horácio/Poder Goiás)

Segunda-feira, 14 de outubro ás 18:00

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Lineu Olímpio diz que momento ‘é de crescimento do PTB’



O presidente do PTB em Goiás, Lineu Olímpio, que assumiu a direção da sigla após decisão nacional de retirá-la do comando do ex-deputado federal Jovair Arantes (MDB), disse que o momento é propício para o crescimento do partido.

Ele sustenta sua afirmação com o argumento de que várias lideranças de diversos partidos que não faziam parte da coligação, mas que tiveram posicionamento favorável ao governador Ronaldo Caiado (DEM), durante a campanha, já estão procurando o partido para se filiar.  “E nós também estamos os procurando. Sem dúvida, o que veremos é o fortalecimento do PTB”.

Ele afirma também que prefeitos e vereadores do PSDB, que foi derrotado na última eleição para o governo do estado, e que também manifestaram apoio a Caiado à época, procuraram a direção do partido para se filiar. Além de lideranças importantes do MDB e de outros partidos, principalmente os que estavam em uma das coligações que enfrentaram Caiado e que, atualmente, não têm aproximação com o governo.

Além disso, segundo Olimpio, o PTB tem buscado lideranças que tiveram manifestação contraria à direção do partido na última eleição e não apoiaram os candidatos definidos por ela para que permaneçam na sigla. Quanto a membros de partidos que não apoiaram o grupo de Caiado em 2018, o presidente diz que a atual executiva já os procurou para se filiarem ao PTB.

Desses, segundo ele, estão bem encaminhadas conversas com os que conseguiram se eleger, principalmente vereadores, que não apoiaram candidatos do PTB a deputado estadual e federal. “Esses, quando tiver a janela, em março, com certeza, vão deixar o partido”.

Sobre as baixas que o PTB sofreu com a saída do grupo de Jovair Arantes, Olimpio diz ver com naturalidade. “Essas lideranças já consolidaram a saída junto com o ex-presidente Jovair Arantes e membros da então executiva, como o deputado estadual Henrique Arantes (MDB) e prefeitos. Alguns prefeitos ainda devem acompanha-los, por agora, já que prefeito não tem necessidade da janela. Mas sabemos que muitos vão ficar. Em relação a outras lideranças, temos mais de 140 vereadores em Goiás, a maioria foi eleita pelo PTB, mas não seguia a liderança do partido, tinha vida própria. Não apoiaram o PTB para deputado federal e estadual e, agora, com o partido na base, devem permanecer”, diz Olímpio.

“Eles querem permanecer para construirmos um novo caminho. Muitos apoiaram o governador Caído, estiveram na campanha dele”, finaliza ele.

(Jornal Opção)

Sexta-feira, 11 de outubro ás 7:30

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Estudo mostra possíveis ganhos com reformas no setor público



Mudanças na gestão de recursos humanos no serviço público podem melhorar o planejamento estratégico da força de trabalho, ampliar a produtividade e identificar os servidores com melhor desempenho. Esta é a conclusão do levantamento Gestão de Pessoas e Folha de Pagamentos no Setor Público Brasileiro, elaborado pelo Banco Mundial e divulgado na quarta-feira (9/10).

Segundo o relatório, as reformas administrativas podem trazer ganhos fiscais significativos tanto no governo federal quanto nos estaduais. Para isso, o estudo considera necessária a melhoria da gestão de recursos humanos para o crescimento da produtividade. “Se, no setor privado, os recursos humanos são um elemento de diferenciação e obtenção de vantagens competitivas sustentáveis, no setor público, faz-se urgente uma gestão mais racional, adequada à realidade. São necessárias reformas que proporcionem economia fiscal e que tragam ganhos de eficiência na estrutura das carreiras dos servidores”, diz o levantamento.

De acordo com a análise do Banco Mundial, é preciso melhorar o planejamento estratégico da força de trabalho, ampliar a produtividade e identificar os servidores públicos com melhor desempenho. No Poder Executivo federal, constatou-se a existência de carreiras com atribuições muito específicas. “Com mais de 300 variações, é comum a existência de carreiras com atribuições semelhantes, mas orientadas especificamente a um órgão ou entidade, favorecendo a fragmentação e a desigualdade de tratamento entre setores. ”

Os dados mostram que, no setor público brasileiro, os salários são altos, quando comparados a outros países. Em uma comparação com 53 países, os servidores públicos brasileiros estão pouco abaixo da média da amostra, com ganho 19% maior do que o dos trabalhadores do setor privado.

O governo federal emprega cerca de 12% dos servidores públicos brasileiros e despende com salários e vencimentos cerca de 25% do gasto total com o funcionalismo público. Esse valor cresceu a uma taxa média de 2,9% ao ano de 2008 a 2018, representando 22% de suas despesas primárias. “Apesar desses valores serem estáveis como proporção do PIB [Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas no país], lidar com o problema das finanças públicas envolve necessariamente racionalizar tais despesas nos próximos anos, já que é a segunda maior despesa do governo federal, atrás apenas da Previdência. ”

Segundo o levantamento, os servidores do governo federal são bem qualificados e geralmente mais bem remunerados que os empregados da iniciativa privada. Em 2019, 44% recebem mais de R$ 10 mil por mês; 22% recebem mais de R$ 15mil; e 11% recebem mais de R$ 20 mil. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015, os servidores públicos federais têm renda particularmente alta: dois terços encontram-se entre os 10% com maior renda no país, 83% estão entre os 20% mais ricos e quase todos (94%), entre os 40% mais ricos.

Segundo projeções do Banco Mundial, até 2022, cerca de 26% dos servidores federais terão se aposentado. “Isso possibilita a implementação de uma reforma administrativa e de recursos humanos que gere ganhos de produtividade e que tenha grande impacto fiscal”, diz o estudo.

O relatório destaca ainda que a criação de um novo sistema de carreira garantiria efeitos de curto e médio prazos ao não associar ganhos salariais futuros de servidores da ativa com aumentos salariais de funcionários públicos aposentados, uma vez que se estima que, em 2030, cerca de 25% da folha de pagamentos do governo federal será destinada a servidores que ainda serão contratados.

“Estima-se que, reduzindo todos os salários iniciais a, no máximo, R$ 5.000,006 e aumentando o tempo necessário para chegar ao fim da carreira, seria possível obter uma economia acumulada, até 2030, de R$ 104 bilhões. Como alternativa, reduzir os atuais salários iniciais em 10% geraria uma economia acumulada de R$ 26,35 bilhões. Tal conjunto de políticas afetaria apenas novos servidores”, mostra o levantamento.

*Com informações do Banco Mundial

Quarta-feira, 09 de outubro ás 12:00