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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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quarta-feira, 24 de novembro de 2021

LUCIANO HANG CRITICA BOLSONARO E PODE APOIAR MORO

 

   Empresário Luciano Hang e ex- Juis Sergio Moro

O empresário Luciano Hang confirmou que está cogitando uma candidatura em 2022.

Em entrevista ao site da Jovem Pan, o dono das lojas Havan e até então apoiador do governo Bolsonaro, afirmou que decidirá até abril.

 

"Vejo tantos candidatos ruins que penso como essas pessoas se candidatam. Nunca tocaram uma birosca, uma máquina de fazer suco de cana, um carrinho de pipoca e são candidatos a presidente, senadores, governadores. Por isso que o nosso país está do jeito que está, são candidatos ruins que não acreditam no capitalismo, no trabalho, na meritocracia como forma de crescimento, e eu fico triste. Pensando nisso, às vezes me dá a vontade de me candidatar e colocar meu nome à disposição dos catarinenses ou dos brasileiros", afirmou.

 

Ele aproveitou para negar ser chapa-branca e criticou a atuação de Bolsonaro junto ao Congresso. "O presidente não é o salvador da pátria. Ele pode ter todos os interesses possíveis para querer mudar o país, colocou um grupo de ministros fantásticos, mas não foi muito bem com o Congresso", disse ele.

 

Diante do quadro atual, ele não descartou, inclusive, apoiar Sergio Moro.

 

"Moro fez um grande trabalho no Brasil. Sem a operação Lava Jato, talvez o PT estivesse no poder até hoje. A Lava Jato mostrou as entranhas do poder, das estatais brasileiras, o quanto nós somos roubados diariamente. Sobre o candidato que vou escolher o ano que vem, ainda está cedo. Se antecipou muito as eleições no país, devíamos ter trabalhado e, a partir do segundo trimestre de 2022, falar em eleições. Podíamos ter trabalhado as reformas que mais precisávamos. Como fiz em 2018, lá na frente vou escolher o candidato para apoiar", apontou.

*iG Último Segundo

Quarta-feira, 24 de novembro 2021 às 8:49


 

domingo, 21 de novembro de 2021

FILHO ACIONA GABINETE DO ÓDIO PARA TENTAR ABATER SÉRGIO MORO

Filho 03 do presidente Jair Bolsonaro e responsável pelas redes sociais do pai, o vereador carioca Carlos Bolsonaro acionou o Gabinete do Ódio para tentar abater a candidatura do ex-juiz Sergio Moro (Podemos) à Presidência da República “antes que seja tarde demais “.

 

A missão dada por Carluxo ao Gabinete do Ódio é criar uma rede de disseminação de fake news para desconstruir o discurso de Moro de que ele é o candidato de centro-direita que retomará o combate à corrupção abandonado por Bolsonaro, que se associou ao Centrão, o grupo de partidos mais fisiológicos do Congresso.

 

O ataque direcionado a Moro neste momento está baseado em pesquisas internas do Palácio do Planalto apontando que o ex-juiz e ex-ministro da Justiça já começou a tirar votos de Bolsonaro. A migração de apoio está se dando entre eleitores que estão insatisfeitos com o governo, mas não querem ver o PT de volta ao poder.

 

Carluxo e auxiliares acreditam que é possível desconstruir Moro antes que ele ganhe musculatura para tirar Bolsonaro do segundo turno das eleições de 2022.

 

O ex-juiz está se articulando com parte dos militares que apoiaram o presidente em 2018, com integrantes do mercado financeiro e empresários reacionários, que não querem a reeleição de Bolsonaro nem a volta de Lula.

 

Ao priorizar os ataques a Moro neste momento, o Gabinete do Ódio não vai, porém, se descuidar de Lula, que tem fortes chances de vencer as eleições no primeiro turno se mantidas as atuais tendências das pesquisas de intenção de votos. Nos bastidores, Carluxo admite que boa parte dos votos do petista estão consolidados. E esses eleitores não votam, de jeito nenhum, nem em Bolsonaro nem em Moro.

 

Resta saber se o Gabinete do Ódio terá força para levar sua campanha de difamação adiante, pois, ao contrário de 2018, os adversários de Bolsonaro aprenderam a lidar com as redes sociais. O presidente não estará mais sozinho nessa seara. É importante ressaltar, ainda, que o presidente vem perdendo terreno nas redes e as menções negativas em relação a ele vêm batendo recordes.

*Correio Braziliense

Domingo, 21 de novembro 2021 às 11:41


 

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

LULA DEFENDE REGULAMENTAÇÃO DA INTERNET E TRIBUTAÇÃO DE PLATAFORMAS DIGITAIS

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que é preciso regulamentar a internet, criticou a "manipulação de algoritmos" por parte das redes sociais, que segundo ele representa uma ameaça à democracia, e defendeu a tributação de plataformas digitais. As declarações foram dadas em entrevista ao grupo S&D, em Bruxelas, durante sua viagem pela Europa.

 

"Nós vamos ter que regulamentar as redes sociais. Vamos ter regulamentar a internet, colocar um parâmetro", disse o petista.

 

Lula criticou a circulação de fake news e conteúdos nocivos em redes sociais, que teriam favorecido a ascensão de políticos de extrema direita como Donald Trump e Jair Bolsonaro. Ele afirmou que o presidente brasileiro "conta cinco metiras por dia através das redes sociais" e defendeu que os donos dos aplicativos devam ser responsabilizados por usos das tecnologias que promovam prejuízo a sociedade.

 

"Não quero ser teleguiado, quero decidir o que eu faço, o que eu compro, o que eu voto. E por isso precisamos regulamentar. Pra que alguns espertos e maldosos não tentem virar donos da humanidade através da manipulação de algoritmos", afirmou.

 

No Brasil, atualmente está em análise na Câmara dos Deputados um substitutivo ao projeto de lei das fake news, aprovado no Senado, de autoria do deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP). O texto prevê criar mecanismos de responsabilidade e transparência na internet. Entre alguns pontos do relatório estão a proibição de disparos de mensagens em massa em aplicativos, regras para perfis de agentes públicos nas redes, e a tipificação de crime para quem disseminar conteúdos nocivos.

 

Na entrevista ao S&D, Lula defendeu ainda que é necessário que os países passem a tributar as plataformas digitais.

 

"Hoje, por exemplo, os donos dos aplicativos no mundo inteiro não pagam nem impostos, estão quase todos em paraísos fiscais. Ganham uma fortuna e não pagam sequem imposto em nenhum estado", declarou na entrevista.

 

*Agência O Globo

Sexta-feira, 19 de novembro 2021 às 16:53