Mensagem

"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

Ja temos 2 membro, seja o terceiro do

domingo, 5 de agosto de 2012

A ÉTICA EMPRESARIAL E A EVOLUÇÃO SOCIAL


Celso Afonso Brum Sagastume =

A maioria dos textos e estudos que existem em relação à ética empresarial e profissional são destinados a empresários e profissionais. Neste texto, vou partir do ponto-de-vista de quem deve exigir este tipo de ética: A SOCIEDADE.

Muitos empresários ainda pensam que o único, ou maior, objetivo de uma empresa é o lucro; e, para atingir este objetivo, parece não haver limites...

O fato é que em sociedades mais inteligentes e evoluídas a falta de ética pode acabar com uma empresa. Também é fato que a nossa sociedade ainda precisa evoluir para não mais aceitar empresas, entidades, autoridades e até mesmo pessoas que não estejam pautadas por um mínimo de ética e responsabilidade socioambiental – ou seja: que suas atividades não sejam prejudiciais a quem querer que seja; nem a pessoas e nem ao meio ambiente. Na verdade, o que se espera de pessoas éticas, principalmente empresários e autoridades, é que assumam a sua responsabilidade quanto a busca de um mundo melhor para todos. Lembrando que quanto maior é a empresa, maior é a sua responsabilidade social – e isso precisa ser cobrado pela sociedade.

Os maiores empresários sabem que a imagem de suas empresas, perante a sociedade, pode ser até mais importante do que o próprio marketing – e muitos não medem esforços para promover e demonstrar isso.

Mas falta, por parte da sociedade organizada, uma fiscalização mais efetiva em relação à ética, ou falta dela, nas empresas. Temos os órgãos de defesa do consumidor que cobram quando as empresas deixam a desejar com seus serviços; mas ainda não temos um mecanismo mais eficiente que possa medir o quanto as empresas se preocupam com os problemas, e soluções, dos quais elas mesmas fazem parte, ou são causadoras... E por quê ainda não temos este tipo de mecanismo? Talvez os próprios órgãos de defesa do consumidor possam se encarregar de fazer um ranking de empresas que não só prestam serviços ruins mas também de empresas que se dedicam a fazer coisas boas em prol da sociedade em que estão inseridas.

Para que fique mais fácil de se identificar o quanto uma empresa é útil para a sociedade como um todo, e não apenas para seus clientes, podemos sugerir uma lista de regras básicas que toda a empresa deve seguir, se quiser alcançar um padrão ético mais elevado. A nossa sociedade deveria ter um código de ética empresarial que sirva para ser cobrado de todas as empresas; pois, quanto mais cobrarmos ações positivas das empresas, melhor será a nossa sociedade – se nos omitirmos, quanto a isso, não podemos esperar que apenas a ‘boa-vontade’ seja suficiente para que cada um assuma a sua responsabilidade social.

Domingo 5 de julho

Postada Pela Redação

Nenhum comentário:

Postar um comentário