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domingo, 11 de julho de 2021

EX-PRESIDENTE DA ÁFRICA DO SUL É PRESO POR CORRUPÇÃO, ENQUANTO LULA TENTA SE ELEGER

 

Vejam a contradição – Lula, o mais depravado ladrão da história, é solto pelo Supremo Tribunal Federal, que o libera para ser candidato a presidente da República, enquanto na África do Sul o ex-presidente Jacob Zuma é preso, acusado de chefiar um esquema que desviou ‘dezenas de bilhões de dólares’ dos cofres públicos.

 

Que dupla medonha! Assim como Lula, Zuma reuniu apoiadores para evitar ser preso. Mas não conseguiu e se entregou à polícia para começar a cumprir sua pena de 15 meses de prisão. Zuma foi afastado do poder acusado de corrupção em larga escala dentro do Partido Nacional do Congresso Africano.

 

Diz a revista Oeste que Jacob Zuma tinha um status de herói nacional por ter lutado contra a política de apartheid ao lado de Nelson Mandela. Mas, segundo o New York Times, já era acusado de corrupção antes mesmo de ser eleito.

 

Segundo o atual presidente, Cyril Ramaphosa, no mandato de Zuma “dezenas de bilhões de dólares” foram desviados dos cofres públicos. Além disso, seu governo deixou a economia estagnada e altos índices de desemprego.

 

Numa situação parecida com a acontecida com o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva em 2018, Jacob Zuma reuniu seus admiradores no domingo na cidade de Nklanda para tentar resistir à prisão. Em seu comício, disse que exigia “a terra que foi roubada há 573 anos” e que se “recusava a ser governado por espiões do apartheid”.

 

Diz a Revista Oeste que as autoridades deram até a meia-noite de quarta-feira, (07/7), para que Zuma se entregasse, o que ele fez quarenta minutos antes do prazo. Uma longa caravana de carros policiais o escoltou até o centro penitenciário de Escourt. “Estamos lidando com um infrator da lei repetitivo e recalcitrante na forma do Sr. Zuma”, declarou um dos responsáveis pela pena aplicada, o jurista Tembeka Ngcukaitobi.

 

O ministro da Justiça sul-africano, Ronald Lamola, declarou ao jornal britânico The Guardian que Jacob Zuma pode ser solto em apenas quatro meses, alegando problemas de saúde.

 

Em tempo: comparado a Lula, Zuma não passa de um trombadinha de periferia. O petista desvairado é a alma mais corrupta da face da terra. Leia-se, da história da humanidade.

 

*Publicado em 11 de julho de 2021 por Tribuna da Internet

Domingo, 11 de julho, 2021 ás 12:10

domingo, 23 de maio de 2021

14,5 MILHÕES DE FAMÍLIAS BRASILEIRAS VIVEM NA EXTREMA POBREZA

Em abril deste ano, 14,5 milhões de famílias registradas no CadÚnico (Cadastro Único do governo federal) viviam em extrema pobreza. Esse é o maior patamar da miséria no Brasil desde o início dos registros disponíveis do Ministério da Cidadania, agosto de 2012, e representa mais de 40 milhões de pessoas. Antes da pandemia, em fevereiro de 2020, havia 1 milhão a menos: 13,4 milhões.

 

Segundo o Governo Federal, é considerada família vivendo em extrema pobreza aquela com renda per capita de até R$ 89 mensais. No geral, são pessoas que vivem nas ruas ou em barracos de favelas.

 

Além desse expressivo grupo, 2,8 milhões de famílias vivem em pobreza, com renda entre R$ 90 e 178 per capita mensais.

Para o professor de economia popular da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Cícero Péricles de Carvalho, o aumento do número de famílias na extrema pobreza pode ser explicado pela recessão e baixo crescimento da economia, além dos limites das políticas sociais do governo.

 

"A situação atual do mercado de trabalho explica parte desse crescimento: são 14 milhões de desempregados, 6 milhões de desalentados [trabalhadores que desistiram de procurar emprego] e mais 7 milhões de subocupados, num total de 27 milhões de brasileiros sem renda ou com renda parcial do trabalho. Esse conjunto tem quase o mesmo número das famílias inscritas no CadÚnico [29,6 milhões]", comenta Péricles de Carvalho.

 

Segundo professor, o aumento da extrema pobreza também amplia a desigualdade social do Brasil. "Temos ainda mais 2,8 milhões de famílias pobres, ou seja, mais 8,5 milhões de brasileiros com uma renda entre R$ 89 e R$ 178. Parece algo incompreensível, no sentido econômico, para um país que é a oitava economia mundial", diz.

 

O professor acredita que uma possível melhora nos números de mortes e infectados da pandemia poderia aliviar a situação.

 

"Espera-se que, na economia da pós-pandemia, ocorra um período de crescimento das atividades que sejam grandes empregadoras, como a construção civil, agricultura familiar, comércio, serviços e indústrias intensivas de mão de obra. E espera-se também o crescimento dos negócios das micro e pequenas empresas, geradores da maioria dos empregos no Brasil, e não apenas os microempreendedores, na sua ampla maioria trabalhadores penalizados pelo desemprego", Péricles de Carvalho.

 

* Com informações do UOL.

Domingo,23 de maio, 2021 ás 12:27


 

domingo, 18 de abril de 2021

'BRASIL NÃO ESTÁ NEM PERTO DA QUEDA DE CASOS' DA COVID-19

 

A aceleração de casos de covid-19 no Brasil é como um "foguete subindo a 10 mil quilômetros por hora até a estratosfera", compara o cientista de dados Isaac Schrarstzhaupt.

 

Depois do cenário catastrófico do início do ano, com explosão das transmissões pelo vírus e lotação de UTIs no país, alguns Estados já passaram a flexibilizar as restrições que tentam diminuir a circulação do coronavírus. As medidas, contudo, estão sendo abandonadas de forma "bastante precipitada", avalia o cientista. A situação ainda é crítica, com alta ocupação hospitalar e alta de mortes diárias.

 

"O Brasil não está nem perto de ter queda de casos de covid-19", diz Schrarstzhaupt, um dos coordenadores da Rede Análise Covid-19. Com o afrouxamento, o cientista observa que alguns Estados já perigam voltar a acelerar o número de casos. "Estamos flexibilizando cedo demais e revertendo a desaceleração."

 

Com média de novos casos nos últimos sete dias em 65 mil diários e a de óbitos quase chegando a 3 mil mortes nos últimos dias, "flexibilizar agora vai criar uma explosão muito maior de casos", opina ele. "O Brasil só deu uma respirada, encheu pulmão de ar e já vai voltar a mergulhar de novo. Não deixou cair o número de casos para valer."

 

Mais de 371 mil pessoas já perderam a vida pela covid-19 no Brasil.

 

Especialistas em todo o Brasil têm pedido um "lockdown nacional", com medidas mais restritivas que as adotadas até agora e durante três semanas para sair da crise sanitária.

 

Em um lockdown, ou confinamento, as pessoas ficam dentro de casa para diminuir a circulação em ambientes com outras pessoas e, assim, quebrar cadeias de transmissão. A medida foi adotada em diversos países e se mostrou eficaz para conter o vírus e, como consequência, hospitalizações e mortes. Normalmente, essas medidas vêm associadas de auxílio financeiro do governo para quem não pode trabalhar de casa.

 

Mas mesmo as restrições mais brandas adotadas por Estados brasileiros estão sendo abandonadas agora, enquanto o país segue com um patamar bastante alto de casos. Essa situação pode resultar em dois cenários, prevê Schrarstzhaupt:

 

- O número de casos vai estabilizar, mas em um nível muito alto, transformando a "recém conquistada desaceleração em um platô de muitos óbitos";

 

- O número alto de pessoas doentes circulando será um "combustível" para novas infecções, gerando um novo aumento do número de casos, hospitalizações e mortes no Brasil

 

A vacinação, por enquanto, está muito incipiente para ser vista como um "escudo", diz ele. "Se eu fosse apostar, hoje estou enxergando um platô altíssimo. Os casos não vão cair, teremos uma ocupação enorme nos hospitais, aquela coisa ultra estressante para o sistema."

 

Em seu dia a dia, Schrarstzhaupt faz análise de riscos para empresas. Na pandemia, passou a analisar dados de mobilidade da população e do número de casos de covid-19, fazendo previsões acertadas. Tornou-se um dos coordenadores da Rede Análise Covid-19, formada por pesquisadores voluntários dedicados a divulgar informações científicas sobre a pandemia no Brasil.

 

O cientista analisa dados de mobilidade fornecidos pelo Google. São dados anônimos de quem usa serviços de localização do celular, e mostram o deslocamento das pessoas em cidades e Estados para locais de trabalho, mercado, farmácias, residências, transporte público. Em suma, revelam a dinâmica da sociedade: se a população está ficando mais em casa ou se está saindo para realizar atividades em outros lugares.

 

Outra métrica que ele usa é a da média móvel de casos positivos por dia. Comparando quantos casos foram notificados a cada dia, Schrarstzhaupt consegue enxergar a aceleração. Ele explica: "A aceleração é a velocidade do crescimento. Está crescendo a quanto? É isso que eu procuro saber."

 

Ele então compara a mobilidade das pessoas com a aceleração - em tese, quanto maior o deslocamento das pessoas, maior é a possibilidade de contágio. Os dados não demonstram causa e efeito, mas correlação, embora desde o início da pandemia a correlação entre estes dados tenha sido bastante sólida, diz ele. O cruzamento desses dados o ajuda a prever a direção da pandemia no Brasil.

 

Para continuarmos na metáfora do início da reportagem, é como se a curva de casos de covid-19 no Brasil fosse um foguete, propõe o pesquisador. Quando o deslocamento das pessoas foi restringido nos últimos meses, o foguete desacelerou. Em outras palavras, continuou subindo, mas cada vez mais devagar.

 

"Estávamos explodindo sem freio. Fizemos restrições em vários Estados e conseguimos desacelerar. Não é queda, é a velocidade de subida que reduziu."

 

Foi um leve pé no freio, porque ainda estamos acelerando. O foguete "continua lá em cima na estratosfera", diz Schrarstzhaupt, "com muitos casos, internações e óbitos".

 

Para que mude de direção e comece a cair, é preciso fazer a mesma força para empurrá-lo para baixo. Essa força são as medidas de contenção do vírus, de restrição de mobilidade.

 

A explosão de casos de covid-19 no início do ano se deu de forma quase que sincronizada no Brasil todo, explica Schrarstzhaupt, e foi seguida de medidas restritivas ao deslocamento nos Estados.

 

Agora, a flexibilização dessas medidas já tem causado um impacto na desaceleração dos casos de covid-19 e indica um caminho perigoso para todos os Estados brasileiros. Segundo suas análises, todos devem tomar cuidado, mas há alguns que já mostram "reversão de tendência", ou seja, quando a desaceleração diminui e caminha novamente para uma aceleração.

 

No Amazonas, por exemplo, depois das restrições da fase roxa, houve queda de casos. Schrarstzhaupt lembra que ajuda também o "isolamento 'endógeno", de pessoas que ficam em casa por medo, mesmo sem restrições". Mas no dia 20 de março, o Estado passou da fase vermelha para a laranja, e agora o que se vê é que a velocidade de queda está freando.

 

Os dados mostram isso: levando em consideração a média móvel de casos no Amazonas e analisando sua velocidade, Schrarstzhaupt viu, no dia 11 de abril, que a variação naqueles últimos 30 dias havia sido de -36.84% (ou seja, queda). Nos últimos 10 dias, de -20%. Em outras palavras, diminuiu a velocidade da queda.

 

A Bahia é outro exemplo. "Vinha em aceleração, restringiu a mobilidade, desacelerou. Agora reabriu e já mostra reversão", diz. Em Salvador, os shoppings reabriram no dia 6/4.

 

Outros Estados que vinham desacelerando agora "rumam para uma estabilização da queda". Algo perigoso em um patamar tão alto, diz, pois há casos ativos demais transmitindo o vírus.

 

O governo de Alagoas anunciou a liberação do funcionamento de bares e restaurantes com atendimento presencial e, à noite, pague e leve, a partir do dia 6/4. Os dados mostram que os casos ali pararam de cair e "estabilizaram em um patamar altíssimo", diz o cientista.

 

O Rio ainda nem teve desaceleração - ali, os casos seguem aumentando. Na capital, a prefeitura retomou horários ampliados de funcionamento para o comércio - bares, restaurantes, lanchonetes e quiosques da orla do município. Escolas foram reabertas, assim como em São Paulo.

 

O governo do Rio Grande do Sul ampliou o horário em mercados, restaurantes e bares. Se nos últimos 30 dias antes de 11 de abril os casos estavam caindo a uma velocidade de -56%, nos últimos dez dias passaram a cair em uma velocidade de -19%. Ou seja, diminuiu a velocidade da queda. Ainda é uma queda, mas mais lenta, diz o cientista de dados.

 

O perigo para os Estados brasileiros é que o afrouxamento das medidas de proteção reverta a desaceleração e os casos voltem a subir.

 

Como muitos especialistas, Schrarstzhaupt defende um lockdown nacional para cortar pela raiz a disseminação dos casos, associado a um auxílio financeiro para a população passar por isso. "Quanto mais esperarmos para fazer, mais caro vai ficar. Teremos mais doentes, e levará mais tempo para o foguete descer", afirma.

*BBC NEWS

Domingo,18 de abril, 2021 ás 9:55

segunda-feira, 22 de março de 2021

GOVERNO TEM OBRIGAÇÃO DE VACINAR TODOS OS INFORMAIS EM 4 MESES

 

O governo tem a obrigação de vacinar, nos próximos quatro meses, todos os 38 milhões de brasileiros que receberão a nova rodada do auxílio emergencial, disse segunda-feira (22/3) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo Guedes, essas pessoas precisam sair de casa para trabalhar, mesmo recebendo o benefício.

 

"Quero dar ênfase para a necessidade de vacinação em massa. Está muito claro hoje que o desemprego, a recessão de hoje, teve uma focalização muito grande particularmente nos mais vulneráveis, os 38 milhões de brasileiros que ganham seu pão, seu dia a dia, literalmente a cada dia", disse o ministro, ao comentar o resultado da arrecadação de fevereiro.

 

Na avaliação de Guedes, a vacinação em massa precisa ser acelerada ao máximo para assegurar o retorno seguro ao trabalho, principalmente dos informais, que constituem a população mais vulnerável.

 

“Particularmente, esses mais vulneráveis não podem ficar em casa, no isolamento social, tendo sua sobrevivência garantida. Mesmo a gente fornecendo auxílio emergencial, são as famílias mais frágeis. Eles têm às vezes 8, 9, 10 pessoas em habitações muitas vezes de só um cômodo, e são pessoas que querem trabalhar e precisam trabalhar, eles pedem para trabalhar”, declarou.

 

Nas palavras do ministro, há uma “assimetria de informação” entre a população de alta, média e baixa renda. Segundo Guedes, enquanto as pessoas de maior renda toleram melhor o distanciamento social, as pessoas de classes mais baixas “têm um desejo desesperado pelo trabalho”, daí a necessidade de vacinar em massa os trabalhadores informais e os demais beneficiários do auxílio emergencial.

 

“Mesmo com a cobertura que vamos estender, mais do que nunca, temos que evitar a crueldade do dilema que é: ou fica em casa com dificuldades para manutenção da sua sobrevivência pessoal, ou vão sair arriscado a perder a vida pela covid. Então, a vacinação em massa tem que ser acelerada ao máximo para garantir a chance de sobrevivência e o retorno seguro ao trabalho, principalmente para as camadas mais vulneráveis”, justificou o ministro.

 

Guedes comemorou o resultado da arrecadação em fevereiro, um recorde de R$ 127,74 bilhões. “Foi não só o melhor desempenho em toda a série histórica, mas também em todo o bimestre. A arrecadação é um recorde histórico desde o ano 2000, quando teve início a série", disse o ministro ao apresentar os números.

 

O ministro, no entanto, admitiu que, após os resultados positivos de fevereiro, a arrecadação federal deve cair, nos próximos meses, em decorrência das novas medidas de restrição social em diversas regiões do país. “Com o recrudescimento da pandemia, nós devemos sofrer algum impacto no mês de abril”, declarou Guedes.

 

Em valores corrigidos pela inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a arrecadação federal registrou crescimento de 4,3% em fevereiro sobre o mesmo mês do ano passado. Nos dois primeiros meses do ano, a arrecadação avançou 0,81% acima da inflação, somando R$ 307,96 bilhões. (ABr)

Segunda-feira,22 de março, 2021 ás 17:00